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Colômbia e Chile de olho no intercâmbio tecnológico

A Aquishow reforçou neste ano a vocação de feira internacional, com a participação de mais de 20 nacionalidadesentre os expositores, estavam empresas chilenas e colombianas. O ProChile veio com foco no fornecimento de serviços, soluções e tecnologias orientadas à indústria aquícola, com cinco empresas.

Já no caso da Colômbia, o foco foi no aprendizado dos produtores de tilápia. Concentrados na represa de Betânia, no sudoeste do país, os tilapicultores enfrentam desafios sanitários que ameaçam o protagonismo do país no mercado norte-americano com filés frescos. Cesar Pinzón, diretor executivo da Federação Colombiana de Aquicultores (Fedeacua), confirmou que episódios de mortalidade foram registrados em março e acenderam um alerta. “Estávamos com muito pouca chuva e o nível do reservatório baixou para 50%. Duas semanas depois, choveu e ele foi a 90%. Isso gerou uma troca de água muito grande, alterando os padrões físico-químicos da água.”

O impacto das mortalidades se atenuou com os protocolos de biosseguridade determinados pelas certificações que a indústria local alcançou para atuar no mercado externo - em torno de 17% do que a Colômbia produz de tilápia vai para exportação, o que no ano passado representou 19 mil toneladas. Um dia antes de a feira começar, os colombianos visitaram as instalações do Grupo Ambar Amaral e constataram pequenas diferenças produtivas associadas à topografia e à qualidade de água. “Vocês têm águas límpidas e transparentes, nossa água é mais turva”, disse.

Delegação colombiana: busca por intercâmbio tecnológico entre potências regionais como Chile e Colômbia se consolida na Aquishow

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