EDIÇÃO 316 | AGOSTO DE 2020 | 13
Prazer organizado
Empresária do segmento erótico comemora os resultados positivos após auxílio do Sebrae-SP Rogério Lagos
Q
uando ingressou no mercado de produtos eróticos e sensuais, Miriam Rossi era revendedora porta a porta. Comprava e vendia sem muito conhecimento de gestão, mas com a certeza de que faria daquele negócio seu objetivo de vida. Dez anos depois, a hoje empresária e sexóloga formada em 2019 é dona do e-commerce Sexy Home, onde acumula anos de aprendizado e um propósito claro: não quer apenas vender produtos, mas retirar o rótulo pejorativo do segmento e oferecer saúde sexual aos seus clientes. “O projeto Sexy Home sempre existiu, mas a princípio eu não pensava em site. Queria representar a marca e seguir levando produtos à casa dos clientes. Mas analisando as mudanças de comportamento do consumidor, com as vendas online aumentando, por que não um site para facilitar?”, comenta Miriam, que buscou no Sebrae-SP auxílio tanto em gestão quanto no acesso a linhas de crédito para tirar a ideia do papel. “O Sebrae pegou na minha mão e me ajudou a conseguir uma linha de crédito a juro zero em 2018. Com os R$ 15 mil que consegui, comprei computador, impressora, escrivaninha, produtos para o estoque e, claro, o site como um todo”, explica. O e-commerce Sexy Home foi lançado oficialmente em fevereiro de 2019, mas ganhou nova roupagem em maio de 2020. A empresária fez diversos cursos com o Sebrae-SP, de finanças a marketing digital, que foram fundamentais para ajustar seu negócio e torná-lo
Miriam Rossi, da Sexy Home: “O Sebrae pegou na minha mão e me ajudou a conseguir crédito com juro zero”
mais rentável. “Eu tinha menos de mil visualizações por dia, mas hoje passam de 17 mil!”, comemora. O aumento de tráfego ao site teve reflexos no faturamento. No comparativo entre o primeiro semestre de 2019 com o mesmo período de 2020, por exemplo, cresceu 80% – inclusive durante a crise. “Mas não adianta fazer cursos e achar que as coisas vão fluir como mágica. É preciso fazer a lição de casa, se dedicar sempre 100% àquilo que se propõe”, destaca. Miriam é hoje uma das referências no segmento, inclusive em meio aos projetos estruturados do Sebrae-SP. A instituição, por meio de seu escritório regional do Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, já capacitou mais de 500 profissionais da área entre projetos presenciais antes da pandemia e oficinas virtuais. Miriam não só participou do primeiro projeto como incentiva
EXPEDIENTE Publicação mensal do Sebrae‑SP Edição impressa CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Tirso Meirelles ACSP, ANPEI, Banco do Brasil, Faesp, FecomercioSP, Fiesp, Fundação ParqTec, IPT, Desenvolve SP, SEBRAE, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Sindibancos‑SP, Superintendência Estadual da Caixa Econômica Federal.
outras pessoas a participar. Para a consultora de negócios do Sebrae-SP Luana Polastri, muitas pessoas trabalham com o segmento sem fazer dele seu carro-chefe. “Poucos vivem de vender produtos eróticos e sensuais, tratando o serviço como um bico. Mas quando percebem o potencial do mercado querem viver disso. E é nesse momento que a capacitação se faz necessária, da mesma forma que a Miriam fez e hoje vem colhendo bons frutos.”
CONCENTRAÇÃO? Desde meados de março, Miriam aproveitou o “confinamento” do combate ao coronavírus para um período de concentração e criou um novo produto para sua marca. “Tive ideia de criar uma caixa com diversos produtos, para homens e mulheres. A intenção é comercializá-la no formato de
assinaturas”, explica. A Sexy Box, assim batizada, tem três categorias: basic, classic e premium. “É mais um item que crio com propósito na Sexy Home. Podemos usar esse período de distanciamento social para nos concentrarmos em nossos negócios”, incentiva Miriam. “Hoje existe assinatura de um monte de coisa, mas não existia nada erótico. O produto chega discretamente à casa dos clientes, com novidades e sem a necessidade de ir até uma loja”, destaca a consultora Luana. Na visão da especialista, Miriam possui qualidades essenciais para o sucesso de qualquer empreendedor. “Ela é muito bem relacionada, dedicada, organizada, extremamente comprometida e ousada. Não quer só ganhar dinheiro, mas sim ajudar as pessoas a ter uma saúde sexual melhor. Para isso ela foi buscar tanto o conhecimento técnico como sexóloga, como o de gestão empresarial com o Sebrae-SP”, comenta. A empresária agora se dedica às próximas etapas do e-commerce. Uma delas é alimentar o site com conteúdo de educação sexual. “Até o fim do ano vai ficar redondinho! Agradeço ao Sebrae por me deixar preparada para todos os próximos desafios”, finaliza Miriam.
CAPACITAÇÃO Para quem tem uma sex shop ou trabalha com produtos eróticos e sensuais e quer se capacitar em gestão empresarial, o Sebrae-SP tem projetos estruturados focados no segmento para ajudar. Para detalhes, ligue gratuitamente no 0800 570 0800.
DIRETORIA EXECUTIVA Diretor‑superintendente: Wilson Poit Diretor técnico: Ivan Hussni Diretor de administração e finanças: Guilherme Campos
Diagramação: Daniel Augusto de Resende Neves, Douglas da Rocha Yoshida, Gisele Resende Costa e Letícia Durães. Fotos: Ricardo Yoithi Matsukawa – ME e Carlos Raphael do Valle – ME para o Sebrae‑SP. Apoio comercial: Unidade Relacionamento: (11) 3177‑4784
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