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6. PERÍODO DO CATIVEIRO
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HISTÓRIA DE ISRAEL
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PERÍODO DO CATIVEIRO BABILÔNICO
Embora tenha sido um período de apenas 70 anos (de 607 a 538 a.C. aproximadamente) foi determinante para a história e o caráter de Israel. Por volta do ano 605 a.C., Nabucodonosor, rei do Império Babilônico, ataca Jerusalém e leva cativo alguns habitantes de Judá para a cidade de Babilônia, entre eles, Daniel e seus amigo. Em 586 a.C., ele torna atacar Judá, sitiando Jerusalém, destruindo o Templo e levando embora os vasos sagrados, juntamente com a população da terra. Neste período de exílio surgem profetas como Daniel e Ezequiel, enquanto em Jerusalém Jeremias continua também exercendo seu ministério profético.
O cativeiro está baseado na Lei do descanso da terra, conforme predisse o profeta Jeremias (Jeremias 25.11). Pela Lei, os judeus deveriam deixar a terra em descanso a cada 7 anos. Todavia, passaram-se 490 anos e eles não obedeceram. Como conseqüência, os 70 anos foram uma forma de impor esse descanso.
Em 539 a.C., Daniel compreendeu pela leitura do livro do profeta Jeremias que o tempo do cativeiro estava chegando ao fim, assim passou a buscar Deus em oração, que lhe revelou os eventos futuros que estavam por vir.
Daniel escreve suas revelações em um livro. Ele falou sobre a queda da cidade de Babilônia e dos impérios que ainda iriam surgir. Tudo conforme havia predito esse servo de Deus, se cumpre literalmente.
Conta o historiador Heródoto que eles estavam em grande festa, seguros, pois os muros da cidade eram inexpugnáveis. Ciro, rei dos persas, usa então de um artifício e desvia as águas do rio Eufrates para um lago artificial. Com isto foi possí-
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vel entrar na cidade por baixo dos muros, com água pelos joelhos. Os persas já se encontravam dentro de Babilônia e Belsazar nem sequer tinha recebido a notícia. Ciro então deixa Dario em seu lugar.
Em torno do ano de 538 a.C., Ciro, rei da Pérsia e novo soberano do Oriente Próximo, autoriza o retorno de Zorobabel para a reconstrução do Templo. Sua política religiosa, diferente dos Babilônios e Assírios, era mais pacífica, permitindo a cada povo continuar adorando os seus deuses, pelo que ele mesmo ajudou a financiar a reconstrução do Templo de Jerusalém.
O livro de Ester representa um parêntese na História de Israel. Não ocorre dentro dos limites geográficos da nação, mas no exílio, a partir da capital do Império Persa, Susã. O rei Assuero, conhecido na história como Xerxes, reinou de 485 a 465 a.C. E dentro deste período que se insere, que foi escrito o livro e a história de Ester. Foi escrito para contar a origem da Festa do Purim e mostrar como os judeus foram salvos nesta época, de serem completamente destruídos pelas maquinações de Hamã. Foi a primeira tentativa de genocídio judaico.