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5. A DIVISÃO DO REINO

HISTÓRIA DE ISRAEL

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A DIVISÃO DO REINO

Após a morte de Salomão ocorreu o inevitável: o reino foi dividido. Dez tribos do norte separaram-se das duas tribos do sul. O norte, com dez tribos, denominou-se Israel, tendo como capital a cidade de Samaria e seu primeiro rei foi Jeroboão. O sul ficou conhecido como Judá, tendo como capital Jerusalém e teve como governante Roboão, filho de Salomão.

Está registrado nas Sagradas Escrituras, o Reino do Norte muito cedo apostatou do Senhor, passando a servir a Baal e a outros deuses, sendo completamente dominado pela idolatria. Sob o governo de Acabe, filho de Onri, o culto a Yahweh foi praticamente abolido do país, principalmente devido às instigações de sua mulher Jezabel. Foi neste período que surgiu o profeta Elias, o qual também fundou escolas de profetas e deixou Eliseu como seu sucessor. Mas Israel nunca se emendou de seus maus caminhos, portanto era inevitável sua destruição. Foi o que ocorreu no ano de 722 a.C., quando a Assíria, sob o governo de Salmaneser V cercou Samaria e retirou o povo da terra levando-os para o exílio (2 Reis 17).

O Reino do Sul, embora algumas vezes tenha falhado e desviado da Lei devido a impiedade de algum de seus monarcas, subsistiu em meio a muitas guerras por mais tempo. Por ocasião do ataque de Senaqueribe sobre a capital Jerusalém, Judá foi poupada devido à fidelidade e fé do rei Ezequias (2 Reis 18). Mesmo assim não tardaria haver novas apostasias dentro das portas de Judá, como foi o caso do rei Manassés.

Por fim então, Judá sofre ataques do rei da Babilônia, na pessoa de Nabucodonosor, por volta de 605 a.C., quando levou cativo uma parte da população, dentre

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os quais se encontrava o profeta Daniel. Posteriormente, por volta de 596 a.C. ele invade novamente a terra de Judá e leva novamente mais uma parte de seus habitantes, dentre os quais se encontrava o profeta Ezequiel. Por fim, no ano 586 a.C., ele ataca Jerusalém com uma fúria indomável, destruindo e devastando a cidade e tudo que vê pela frente até se deparar com suntuoso Templo, que não é poupado, ficando totalmente destruído. Os objetos sagrados do Templo são levados para a Babilônia juntamente com seus habitantes, onde permanecera durante 70 anos.

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