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3. GOVERNO TEOCRÁTICO

HISTÓRIA DE ISRAEL

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GOVERNO TEOCRÁTICO

Este período vai desde a tomada da terra por Josué até o estabelecimento da monarquia com Saul. É o período descrito principalmente no Livro de Juízes, embora durante o tempo de Moisés e Josué, podemos dizer que eles exerceram um governo teocrático. Chamamos de teocrático porque não havia um governo definido. Não havia um homem específico que poderia ser chamado de líder. O governo de Moisés também foi teocrático, todavia, como vimos, não havia uma nação.

Os juízes foram homens e mulheres ungidos em ocasiões especiais e que serviam como autoridade a quem o povo recorria nas dificuldades. Este período durou cerca de 430 anos. O número de governantes apontados no Livro de Juízes foi: Otniel de Judá, que livrou Israel dos reis da Mesopotâmia, Eúde, que expulsou os moabitas e os amonitas; Débora e Baraque contra os cananeus; Gideão que expulsou os midianitas; Tola e Jair; Jefté que subjugou os amonitas; Ibsã, Elom, Abdom; Sansão grande perseguidor dos filisteus.

Este período foi caracterizado pelo caos, cada um fazendo o que bem entendia (Juízes 21.25). A falta de um governo central, forte e definido, fez com que as transgressões se multiplicassem. A vida moral e religiosa da nação era uma derrocada só. O culto a Baal e à Astarote, era atrativo pela sua sensualidade. Os juízes tinham um campo de atuação muito restrito, geográfica e politicamente. Os capítulos finais do Livro de Juízes contam a história de um crime hediondo e da conseqüente guerra civil, que serviu para ilustrar o período.

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