“Nenhum país do mundo registrou um aumento no número de casos com as escolas abertas. Entendi o fechamento pelo medo, mas hoje vejo a criança não como uma transmissora do vírus, mas como propagadora de comportamentos responsáveis” Rubens Cat
uma rotina saudável com refeições e atividades em família, como cinema em casa e momentos de brincadeira. Até mesmo caminhadas em locais abertos – sempre usando máscaras de proteção – são recomendadas, vez que o distanciamento social também afeta o físico. Ainda, é necessário montar um plano de estudos intercalado com horários para recreação e descanso. Linguagens positivas, de afeto e mo-
tivação, é claro, são sempre bem-vindas. Além disso, promover a interação da criança com amigos da escola, mesmo que por meios remotos, como celular, chamadas de vídeo e as boas e velhas cartinhas, é interessante. O crucial é manter o bom humor e a criatividade. Se necessário, porém, deve-se considerar um acompanhamento profissional – psicológico ou psicopedagógico. “É muito importante procurar ajuda especializada em casos nos quais a criança não quer sair do quarto ou fazer as refeições com a família, por exemplo. Se demonstra tristeza constante, pensamentos negativos, medo excessivo, terror noturno, enurese noturna [incontinência urinária], compulsão alimentar, ansiedade, sinais de rebaixamento de autoestima, sono constante... Enfim, comportamentos alterados”, diz Rocimar.
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