de 2019 da Feira do Estudante – Expo CIEE, maior evento da América Latina voltado à capacitação e inclusão profissional de jovens no mercado de trabalho, apontou que 60% dos visitantes ainda apresentavam dúvidas quanto ao futuro profissional. Nesse cenário, a escola deve exercer um papel importante de sensibilização dos estudantes, para que a entrada no Ensino Superior seja o menos angustiante possível. Psicóloga clínica e organizacional, Lorena Munhoz da Costa Alves afirma que a instituição de ensino abre portas para que o jovem conheça as diversas opções de atuação profissional e faça uma reflexão sobre si mesmo, a respeito do que ele gosta de estudar, tenha curiosidade e aptidão. Esse segundo ponto pode ser observado já na grade curricular, uma vez que as disciplinas fornecem referências para os alunos sobre quais tipos de trabalho, pesquisa e estudo existem. O jovem que prefere e se interessa por Matemática e Física pode considerar as engenharias, por exemplo, enquanto o que gosta de Língua Portuguesa pode ir para a área de comunicação. Mas a escola também deve realizar eventos como feiras de profissões e levar profissionais para rodas de conversa, abrindo espaço para debates e perguntas, com as crianças e adolescentes, para que eles compreendam
“A realização de atividades dentro da escola pelos próprios alunos é outra coisa que precisa ser considerada. Os estudantes não devem ser passivos e aproveitar os espaços oferecidos pelo colégio para que se desenvolvam, organizem eventos, realizem ações de pesquisa, ações comunitárias, com feedback dos professores e da comunidade” como as carreiras funcionam na prática. “A realização de atividades dentro da escola pelos próprios alunos é outra coisa que precisa ser considerada. Os estudantes não devem ser passivos e aproveitar os espaços oferecidos pelo colégio para que se desenvolvam, organizem eventos, realizem ações de pesquisa, ações comunitárias, com feedback dos professores e da comunidade. Assim, os perfis de cada estu-
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