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Inventário nacional para a rede «Natura
2000» em Espanha
Quando foi adotada a Diretiva Habitats, as autoridades espanholas responsáveis pela conservação da natureza decidiram proceder a estudos sistemáticos à escala nacional de todas as espécies e tipos de habitats enumerados na diretiva e que estão presentes no seu território.
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Mais de 200 cientistas e cerca de 30 instituições espanholas foram mobilizados para trabalhar no inventário ao longo de um período de quatro anos, com um custo total de cerca de 5 milhões de euros, para os quais o programa LIFE da UE contribuiu com 75%. Foram efetuados levantamentos no terreno sobre cada um dos tipos de espécies e habitats e foram elaborados mapas digitais pormenorizados da sua distribuição em todo o país. Este trabalho conduziu à seleção de cerca de 1450 sítios para a rede «Natura 2000», abrangendo atualmente mais de um quarto da superfície terrestre total da Espanha.
Graças a este amplo trabalho de preparação, a Espanha pôde assim melhorar de modo significativo o seu conhecimento das espécies e habitats raros e ameaçados presentes no seu território. Este conhecimento não só permite que os esforços de conservação sejam melhores e mais orientados, mas fornece também uma base importante para aferir no futuro qualquer melhoria ou degradação do seu estado de conservação.
Recolha de dados para a gestão de sítios «Natura 2000» na Bulgária
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Tendo designado 332 sítios designados para a rede «Natura 2000», que abrangem mais de um terço do país, a Bulgária está agora apostada em assegurar esses sítios sejam geridos em benefício das espécies e dos habitats em causa. Isto exige uma avaliação mais pormenorizada das exigências ecológicas e das necessidades de conservação nos diferentes sítios. Com o financiamento da UE, o Governo contratou cerca de 400 peritos e voluntários para recolher dados no terreno sobre 87 tipos de habitats e 119 espécies enumerados na Diretiva Habitats. Estão também em curso estudos para a cartografia das rotas de migração de 40 espécies de aves. Depois de recolhidas, as informações serão utilizadas para elaborar e pôr em prática planos de gestão pormenorizados para cada sítio da rede «Natura 2000», em estreita consulta com os intervenientes locais.
Conservação de aves marinhas em Portugal
As aves pelágicas europeias passam a maior parte do tempo no alto mar, só vindo normalmente a terra para se reproduzirem. Muito pouco se sabe sobre a sua vida. Trata-se, contudo, de informações vitais para assegurar a sua sobrevivência a longo prazo. Com o financiamento do programa LIFE da UE, foi efetuada uma série de estudos marinhos, envolvendo extensos exames por meio aéreo e por navios, nos mares em torno de Portugal.
O trabalho realizado melhorou consideravelmente a nossa compreensão destas aves marinhas pouco conhecidas e ajudou a identificar as principais zonas marinhas que devem ser protegidas de forma a assegurar a conservação a longo prazo destas aves. As técnicas e metodologias de estudo inovadoras estão também a ser reproduzidas noutros países, como Espanha e Malta, com vista a melhorar a conservação de aves marinhas raras e ameaçadas noutros locais da UE.
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Com a Diretiva Habitats:
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