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Epílogo

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CapítuloPrimeiro

CapítuloPrimeiro

Epílogo:

“Eu tive uma conversa com o ‘seu artista’. Um tolo!”

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lguns dias depois, MAuro foi lá em casa. Disse

“Aque o professor de teatro pediu para a gente apresentar a performance na reunião que iria ter com o prefeito e deu até uma ficha de ônibus, só que o Giovanni não tinha chegado em casa, mas mesmo assim nós fomos. Chegando lá, não demorou muito, apareceram a Cibele e Giovanni. Nós seguimos para o piso superior da prefeitura para nos arrumar. Quando começamos a nos vestir, começou a confusão: o Mauro colocou a almofada que servia de volumoso traseiro de sua personagem (aliás, uma visão terrível!) Ele estava num canto direito da sala repleta de quadro dos antigos prefeitos ponta poranenses, Cibele no centro da sala, perto de um sofá e, eu, atrás no canto esquerdo. Lembro que Cibele estava quase completa e Mauro pediu para ela o ajudar a colocar a bata. Ela pediu ao Giovanni que abotoasse sua blusa, mas, eu corri no lugar dele e pedi para que Giovanni abotoasse meus seios cênicos (na verdade era um sutiã vermelho com enchimento) e depois arranjasse o lenço sobre minha cabeça. Quando eu já tinha feito a maquiagem e estávamos quase prontos, veio alguém avisando que nós não iríamos mais apresentar. Eu saí correndo para o banheiro pedindo ao Giovanni que desabotoasse os seios e Jacinto correu para o banheiro. Tirei o lenço e o vestido e já vesti a calça por cima da meia-calça e depois a camiseta. Mauro apareceu e começamos a tentar tirar a maquiagem que estava difícil de ser removida. Corremos pela sala catando as peças dos figurinos e enfiando-as em sacolas e por fim, corremos para o piso térreo da prefeitura”, recordou numa carta destinada a mim em 2005, meu irmão mais novo, Gelson Dorival. O relato é sobre um fato ocorrido durante a segunda oficina de teatro ofertada pela prefeitura municipal de Ponta Porã no segundo semestre de 2002. Possivelmente uma das experiências mais marcantes de nossas carreiras de dramaturgos amadores, não apenas pela participação no do 1º Festival Estudantil Municipal de Teatro de Ponta Porã, o FEMTEPP, promovido pela Fundação de Cultura, Desporto e Lazer de Ponta Porã, Fuculdespp, mas pela valorização e superação de adversidades desse trabalho que foi a peça A Negra Casa do Olimpo, de minha autoria. Deveras, poderia se dizer que ao aproveitar as três irmãs da terceira idade, personagens construídas em parceria com Mauro Rocha Matias, Gelson Dorival e Elena Cibele, durante a oficina de teatro que resultou tanto em popularidade de nosso grupo como

em enfretamento de preconceitos, como a homofobia e o machismo, nos situamos no exato ponto em que as artes manifestam sua importância para o desenvolvimento da pessoa humana abordadas no capítulo cinco deste livro. Isto porque, as brincadeiras maliciosas de certos rapazes (adolescentes como nós que tinhámos entre 14 e 18 anos de idade), alunos da oficina sobre o fato de termos em nosso grupo atores que desempenhavam papéis femininos quase levaram a desistência do Gelson, se não fosse a possibilidade de superação pela própria arte, como ele mesmo relata na carta: “... Fomos apresentar com uma arma fatal contra aqueles que zombavam de nós, rapazes, por interpretarmos papéis femininos. Nessa época, eu já havia até pensado em desistir do teatro de tantos comentários machistas e homofóbicos. Foi quando o Giovanni me sugeriu que pensasse numa forma de trazer os nomes dos nossos detratores dentro da cena. Então, tive a ideia da lista de homens que elas (as personagens femininas) iriam beijar. Me disseram que eles saíram correndo quando começamos a dizer em alto e bom som, nomes muito semelhantes ao deles como Rogério Benisses ao invés de Roberto Benites, por exemplo. Ou seja, o recado foi bem elaborado, entregue e recebido”. A lembrança dessa experiência, particularmente me foi bastante util para compreender a questão do Teatro de Resistência trazida muitas vezes nos relatos de Cristina Mato Grosso e de Amirtes Carvalho no contesto da ditadura do antigo Mato Grosso uno, mas não apenas isto, ela se soma a outras tantas experiências vividas desde a escola e que se projetaram como artífices para os questionamentos que deram origem a este livro. Descrevi, anteriormente, como esse projeto tomou forma a partir de um diálogo com Erico Bispo num coletivo após uma aula do curso de Jornalismo. As questões que me moveram a implementar esse trabalho durante a graduação, entretanto, remontam a vivências há muito ocorridas, como o caso da indignação do ator e diretor Eduardo Mirando relatado no sexto capítulo deste livro. Essas indagações ganharam maior relevância nas aulas ministradas pela professora Cristina Moreira no Curso de Artes Cênicas, Teatro e Dança da UEMS. Por exemplo, eu sempre me indagava sobre a formação e a identidade da arte e da cultura do Estado quando estudávamos a História do Teatro brasileiro e sua brasilidade nos livros de Anatol Roosenfeld, Mário Cacciaglia, Edélcio Mostaço, Renata Pallottine, entre outros pesquisadores e críticos da dramaturgia brasileira. Portanto, atribuo a esse período os primeiros questionamentos que me impeliram a esse trabalho. Sua importância, para mim, está no fato de que, os trabalhos desses pesquisadores me imprimiram uma percepção de que a relação com a cultura e com as expressões artísticas foram um dos fatores que fize-

ram do eixo Rio-São Paulo, polos culturais e artísticos conhecidos para além das fronteiras estaduais, situação que também é percebida no Estado de Santa Catarina, embora com menor ênfase. Embora o primeiro trabalho acadêmico dentro do curso de Jornalismo que teve relação com o tema o qual eu me propunha desenvolver no Trabalho de Conclusão de Curso tenha sido a pesquisa sobre mulheres que contribuíram para a formação cultural do Estado na disciplina de Entrevista e Pesquisa Jornalística ministrada pelo professor Edson Silva, acredito que foi nas pesquisas e nas entrevistas gravadas para o radiodocumentário do Laboratório de Radiojornalismo II, ministrado pela professora Daniela Ota, que a formação, as características e os elementos que constituem a identidade do sul-mato-grossense foram revelados. Esse debate trazido pelas diversas personagens entrevistadas do setor cultural local é importante na medida em que apresentam fatos e características da cultura estadual que passam desapercebidos e, algumas vezes, são até ignorados pelo mato-grossense-do-sul em face a carência de ações públicas e institucionais (escolas, imprensa, etc.) que tornem acessíveis, que promovam debates sobre o tema, que suscitem uma consciência sobre a necessidade de ter acesso, usufruir, conhecer e difundir a cultura e arte sul-mato-grossense. Essas expressões, embora remontem a períodos históricos longínquos, parecem ter sido cristalizadas sobretudo no seio da resistência, da luta por direitos fundamentais de livre expressão, de militância perante um regime autoritário que, ironicamente, neste período contemporâneo volta a assombrar o país. A censura e as restrições que no período da ditadura brasileira, cerceou companhias de espetáculos de dança e de teatro, levando os artistas e grupos históricos como o GUTAC/INECON a se inspirar no Teatro de Resistência, no Teatro Popular, no Teatro do Oprimido, no Teatro Escola, no Teatro Brechtiniano, parece ter impulsionado uma sucessão de gerações de grupos contemporâneos que, embora tragam especificidades próprias do tempo e de sua identidade como companhia única, não abrem mão desse lado questionador, promovedor de debates sobre os diversos temas que entremeiam a vida dos diversos setores culturais, étnicos, econômicos e políticos do sul-mato-grossense. Felizmente! Curiosamente, descobri nesse percurso sobre o Belo Sul Mato Grosso, que a arte não é uma expressão de um ou de alguns indivíduos, uma classe. Absolutamente! A arte é essencial ao desenvolvimento humano, um direito universal previsto pela UNESCO e pela própria Constituição vigente do Brasil. É uma pena que impere sobre ela um utilitarismo ideológico por parte dos governantes (especialmente os autoritários como foi denunciado por diversos entrevistados em relação ao governo Bolsonaro) que viabiliza um preconceito estrutural resultando, por um lado em rebaixamento a simples entretenimento e, por outro, incute nas

classes mais pobres uma falsa ideia de que se trate de uma atividade restrita aos mais abastados. Fato esse que perpassa pelo sistema de educação. De fato, os relatos trazidos no capítulo quinto revelaram uma deficiência histórica no ensino de artes que corrobora para a problemática do acesso e da fruição da cultura e das artes por parte das classes menos abastadas financeiramente da população. Essa alienação de direitos é certamente um dos fatores que corroboram os preconceitos e até mesmo um certo desprezo para com elementos constituintes da cultura regional que, aliado a cultura de massa difundido pelas mídias, incute uma maior identificação com o modo de ser e expressões artísticas culturais estrangeiras (isto é, de outras regiões do país e do mundo). Perante esse estado de coisas indiciados no capítulo cinco e seis, penso que as Leis, quando plenamente implementadas junto às políticas públicas, abordas nos capítulos seis e sete, são fundamentais para que haja a democratização necessária das produções e do acesso e fruição da cultura e das artes. Ademais, só por meio da ampliação de acesso e fruição dessas práticas humanas é que se constitui uma identidade, um sentido pleno de pertencimento a um lugar, a um povo, essenciais ao ser humano que, de um ponto de vista populacional, solidificam a identidade de um Estado. Essas ações acima indicadas, entretanto, não podem ser tomadas de uma perspectiva castradora e alienadora como, por exemplo, uma pedagogia que se apropria de elementos da arte para “corrigir personalidades desviantes”, “adequar comportamentos considerados inadequados”, conceito esse muito próprio do nazi-fascismo e sempre rebuscado por governos e agentes autoritários. Herança do Movimento Escola Nova e da Escola Progressista (da qual o grande expoente brasileiro é o patrono da educação do país Paulo Freire), é preciso ter sempre em mente os quatro Pilares da Educação, o que me lembra a. Isso mesmo. Um dos ensinamentos inesquecíveis aprendido durante a minha rápida passagem pela faculdade de Pedagogia, no ano de 2002, em Ponta Porã, é sobre uma explicação que a professora Terezinha Pereira Da Silva nos dera sobre os Quatro Pilares da Educação elaborados pela Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI e definidos pela Unesco no relatório: “Educação: um tesouro a descobrir”, publicado em 1999:

— É preciso aprender a conhecer, porque o conhecimento só é construído em terreno solidificado para recebe-lo e o desenvolver. É preciso saber fazer, porque fazendo descobrimos os caminhos que dão asas ao conhecimento e transformam a vida das pessoas com as tecnologias, as vacinas, os instrumentos de trabalho. É preciso aprender a viver, a conviver, porque a vida

é um mistério que exige preparo para as experiências que ela oferece ao longo da jornada ao lado das outras pessoas nas diversas situações. E, por último, é preciso aprender a ser. É preciso aprender a ser, e isso só acontece quando o conhecimento faz morada e cria raízes dentro da gente. —, dizia ela com seu humor sempre dócil. Poetisa, a professora Teresinha Pereira ocupava a Cadeira 12, cujo patrono é José de Alencar, da Academia Pontaporanense de Letras que ajudou a fundar, e foi. É. Foi muito triste tomar conhecimento de seu falecimento no dia 07 de março de 2020:

— Eu sempre costumo dizer: ser, é essencial. Ter é acidental. Ter aquilo que é merecido pelo esforço, pela nossa capacidade de aprender, de fazer, e de conhecer. A gente só consegue aprender a ter depois que apreende os Quatro Pilares da Educação e se torna, e passa a ser. —, repetia ela, durante as aulas. Vejo como ilustração da importancia dos Quatro Pilares da Educação no ensino de artes as experiências que tive no ano de 2000, ao retornar para Ivinhema, terra onde nasci, e onde deparei-me com um segundo ano do Ensino Médio marcado pela pedagogia tradicional, cujas disciplinas, a rigor, eram dadas por textos e exposições dos professores ou pela transcrição dos textos que estes escreviam no quadro negro (prática pertinente a Escola Tradicional). Vindo de uma modalidade de ensino relativamente diferente, com participação ativa dos alunos na escola Estadual José Barbosa Rodrigues de Campo Grande, passei a questionar os colegas de sala e alguns professores. Interessada nas experiências que eu descrevera da escola anterior, a professora da disciplina de Sociologia, foi a maior incentivadora de mudanças pedagógicas, acordando com a turma em atividades lúdicas como o jogral, o teatro ou até jogos que ajudassem a despertar o interesse dos alunos pelos temas trazidos em cada disciplina. Nessa toada, tive duas oportunidades de continuar usando o teatro como recurso de trabalho escolar (e vice-versa). Uma primeira circunstância oportuna, foi a representação dramática sobre uma matéria jornalística a respeito do suicídio por meio de overdose de um jovem de família abastada, tema que abriu o seminário do texto a respeito da estrutura familiar e das influências sócio econômicas nos valores dessa instituição. A segunda. Ah, sim! Bastante curioso pelo caráter premonitório! penso. Isso porque, na segunda oportunidade, representei um jornalista que entrava ao vivo para dar informações sobre um conflito de terras entre ruralistas e indígenas do Estado — esse enredo tão presente na história de Mato Grosso do Sul! —. Ao longo do segundo e terceiro anos do Ensino Médio, ocorreram também estímulos por parte de outros professores de outras

disciplinas, como o das Artes, da Língua Portuguesa e Literatura, da História e da Sociologia que estimulavam a apresentação de trabalhos referentes aos conteúdos das disciplinas por meio das linguagens artísticas. Particularmente, recordo que, se por um lado, uma parcela dos alunos acostumadas a copiar o conteúdo do quadro negro e decorar as respostas dos exercícios de perguntas e respostas ou da cartilha das disciplinas reclamavam das inovações, por outro, paulatinamente houve um engajamento por parte desses mesmos alunos que vendo a oportunidade de mostrar seus talentos na música, poesia ou outra linguagem artística, tornaram-se mais propensos e críticos aos debates propostos pelos professores. Com passagem marcada para Ponta Porã onde iria cursar Pedagogia, tive ainda uma última experiência em relação as artes quando a professora de Língua Portuguesa e Literatura Elenir Barcelos escolheu realizar a produção de livros como trabalho final da turma. Neste período eu já havia adquirido um gosto pela produção de poemas e obtive estímulos por parte das professoras de Língua Portuguesa e Literatura para continuar a escrevê-los. Por fim, encerro este livro com um sentimento de realização que não se encerra em seu termo. Isto porque vejo que neste trabalho existe o germe para diversas outras empreitadas com relação a constituição e ao valor da cultura artística de Mato Grosso do Sul. Contudo, é inegável que, graças a benevolência e a orientação dos diversos professores citados durante este trabalho e outros que, pela incompletude da própria constituição narrativa deste projeto permanecem anônimos, foi possível que eu levasse a cabo uma investigação que atendesse questões que, sendo originalmente minhas, se revelaram igualmente importantes para a sociedade que, por esse percurso do Belo Sul Mato Grosso encontra importantes fatos e debates para se pensar na identidade cultural e no valor das manifestações artísticas do Estado de Mato Grosso do Sul. Caminho este que — descobri durante o trajeto —, comecei a trilhar muito, muito antes do que imaginava. Deveras. No limiar do atraso para entregar o final deste trabalho, recordo do começo. Mas não o começo do projeto ou do curso de Jornalismo. Recordo de certa vez, quando fui surpreendido entre os alunos da Escola Estadual José Barbosa Rodrigues com uma apresentação de um espetáculo em 1996. Naquela ocasião, eu ficara numa posição muito distante do palco improvisado no meio do corredor da escola com alguns tecidos pretos e algumas falas de personagens que se perderam primeiro pela distância em que me encontrava do espaço de representação cênica, segundo, na poeira do tempo. Contudo, esse pequeno dessabor não me impediu de apreciar as movimentações dos bonecos, dos atores, de ficar curioso com o resultado daquele enredo onde uma dona de casa por meio de um peixe especial buscava realizar suas

ambições. Num primeiro momento, pensei que essa personagem se chamava Inês, porque ao indagar os colegas sobre a trama, me disseram que se chamava Inês Com, o que me causou bastante estranhamento: Inês Com? Mas como assim? Inês Com quêm? Inês Com o quê? E, sem me segurar, perguntei a outro aluno: — Não. Inês Com é o nome do grupo que está apresentando. Falaram antes de começar a apresentação —, respondeu-me. Inês Com. Mas que nome! Pensei. E, como essa questão não se resolvia, o jeito foi buscar entender a peça. Mas aí, quando tudo estava muito interessante, comecei a pensar em. Ué. Por quê não? Talvez eu pudesse, sim. Trabalhar como o povo da Inês Com. Assim, entreguei-me à contemplação do espetáculo. Nos anos seguintes, vieram as oportunidades de ir ao teatro por meio do projeto A Escola Vai ao Teatro e, com ele, os trabalhos das disciplinas de Artes e História onde, enfim, comecei a representar.

Outra coisa que recordo, ainda, é das vezes que fiquei sem dormir, sem alimentação adequada, apenas porque estava envolvido numa produção dramática. Das vezes em que seguia para o local da apresentação carregado de adereços numa sacola quase do meu tamanho, das oportunidades que tive e que á outros foram negadas, das artes e seu valor sempre questionado. Dos artistas do Estado e do quanto suas histórias, suas trajetórias poderiam ter contribuido para a cultura local. Queria saber. Saber mais. Assim nasceu este projeto, dentro de um transporte coletivo onde uma conversa sobre a valorização das artes locais, com o ator Erico Bispo, provocou-me reflexões, inquietações sobre o tema, sobre sua importância. Poderia desenvolver esse plano ao longo do curso, usando os instrumentos das disciplas, as bases do jornalismo? Sim. Pude. A cada semestre, a cada trabalho sobre cultura regional, uma banda da cortina fechada sobre o palco sul-mato-grossense, era desvelado. E eu espiava. Descobria como se a vida toda fosse estrangeiro, que as heranças culturais dos povos primitivos eram mais presentes do que pensava enquanto tomava tereré. Que há milhares de anos, tivemos aqui artistas equivalentes aqueles das pinturas rupestres de Chauvet, Lascaux e Pech Merle. Que das artes indígenas surgiu a obra que respresenta a identidade do sul-mato-grossense alhures. Descobri que não preciso valorizar as artes de resistência apenas em outras regiões, porque no Estado de Mato Grosso do Sul, minha terra natal, também houveram artistas intelectuais que enfrentaram a censura. Que a cultura mato-grossense-do–sul

ainda está sendo construida embora já se apresente de modo plural, inquisitiva, conservadora de um lado, e revolucionária de outro. Aprendi mais sobre as artes, sobre direitos, sobre cultura e. Como não poderia deixar de ser, sobre o jornalismo.

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