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ANA GABRIELA
Quem é a paulista que vem sendo comparada a Cássia Eller — pela atitude, não pelo estilo — e que faz barulho com sua MPB de pegada pop e seus milhões de fãs nas redes sociais
por_ Andrea Menezes | de_ Brasília
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Ela trocou São José dos Campos (SP) por São Paulo, trampolim para um muito próximo estouro nacional. E, apesar da pouca idade (24 anos), sabe bem aonde está indo — e como. Cantora e compositora, Ana Gabriela milita no que chama de “MPB levada para o pop”, investe em composições próprias interpretadas com sua voz grave, exibe uma saudável e libertária atitude sexual e tem nas redes sociais, ambiente que domina e onde coleciona milhões de seguidores, a caixa de ressonância perfeita. Ela acaba de lançar “Ana”, seu álbum de estreia.
Como está sendo esse turbilhão de sucesso nas redes?
É muito doido. Estou isolada em casa, em confinamento, e não tenho podido sentir de perto. Mas vejo a repercussão. Estou louca para poder voltar a fazer shows. Tento manter o foco compondo mais do que nunca. Algumas músicas eu faço em 30 minutos. Outras levam dias. Mas mantenho o processo constante, pelo menos quatro vezes por semana.
O que acha das comparações com Cássia Eller?
São uma honra. Mas não vejo similaridade. Ela era uma rockstar. Eu faço uma MPB sem amarras, levada para o pop, com muito orgulho.
E o que sente ao ser uma referência do movimento LGBTQI+?
Orgulho. Sempre falei sobre a minha sexualidade. Tenho uma voz importante nesse meio e quero usá-la para dar representatividade aos que não ainda podem falar. No Brasil de hoje, uma música de amor cantada por uma mulher para outra mulher é algo libertador.
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