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ensino de ciências e fisiologia humana em sala de
ENSINO DE CIÊNCIAS E FISIOLOGIA HUMANA EM SALA DE RECURSOS ASSISTIVA
Iony Olivieri Cristina Maria Carvalho Delou
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Introdução
A inclusão escolar de pessoas com deficiência originou-se nos movimentos sociais do século XX, tendo como marco a Declaração de Salamanca 94, bem como a LDB (nº 9.394/96) entre outros. Após estes importantes debates, a política de Educação Inclusiva vem encontrando espaço e aplicação. Dentro desse contexto o programa de implantação das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) de Atendimento Educacional Especializado (AEE), desenvolvido pelo Ministério da Educação do Brasil (MEC). Surgem como o veículo para efetivar a inclusão escolar dos indivíduos com necessidades especiais. Já temos um caminho percorrido desde a implantação dos espaços de (SRM), e vemos a importância de analisar se existem materiais didáticos para o ensino de Ciências, adaptados ou com proposta assistiva. Se estes vem sendo utilizados e/ou desenvolvidos pelo professor AEE de Sala de Recursos, ou fornecidos pela unidade escolar. Diante dessa visão, foi feito um recorte para o ensino de fisiologia humana, buscando verificar se existem materiais específicos sobre sistema reprodutor com ou sem adaptações, se vem sendo aplicados em Salas de Recursos Multifuncionais, na construção de uma aprendizagem significativa para estudantes incluídos.
Desenvolvimento
As Salas de Recursos Multifuncionais na rede pública de ensino, devem ter seus equipamentos fornecidos pelo programa do Ministério da Educação do Brasil (MEC). Atendendo a todo e qualquer estudante incluído na rede regular de ensino, desde a creche se estendendo a toda a sua formação acadêmica. Neste contexto são desenvolvidos pelos professores do AEE que em geral, são pedagogos (na sua maioria, não graduados na área de exatas como física, química, matemática etc) e/ou especialistas em Educação Especial e Inclusiva. As estratégias de estudo, ensino e aprendizagem, que atendam as demandas de tais estudantes, de acordo com conteúdos curriculares ensinados na classe regular. Serão desenvolvidas pelo AEE, estratégias e adaptadas às disciplinas pedagógicas, em parceria com o professor do ensino regular. No Brasil, temos como bases estruturais da proposta inclusiva a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que reivindica maior igualdade entre todos os cidadãos e a superação de qualquer tipo de discriminação e a conhecida (Declaração de Salamanca 1994) que propõe. Todos têm o direito fundamental à educação, a despeito de suas características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem e que o atendimento especializado de alunos com necessidades educativas especiais deve ocorrer, preferencialmente, em salas de aula regulares. Segundo Coll et al. (2004) "Os poderes públicos têm por obrigação garantir um ensino não-segregador, que se prolongue, gerando posteriormente a inserção social do educando, sejam quais forem suas condições sociais, culturais ou físicas". Para atender a esta demanda surgiram as Salas de Recursos S.R.M. Que devem ser estruturadas com materiais diferenciados e profissionais preparados especificamente para o atendimento às necessidades pedagógicas dos educandos incluídos. O decreto nº 7.611/2011 versa sobre as normas e funções das (SRM) no processo de inclusão das Pessoas com Deficiências (PCD), Transtornos do Espectro Autista (TEA) e Altas Habilidades/ Superdotação e diz: § 2º O atendimento educacional especializado deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família para garantir pleno acesso e participação dos estudantes, atender às necessidades específicas das pessoas público-alvo da educação especial, e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas.
Neste sentido, Fernandes (1998) comenta que a inclusão se relaciona mais a uma proposta de ordem social, cuja meta é trazer para o ensino regular, desde as séries iniciais, uma parcela da população historicamente excluída, a inclusão trata de uma mudança de paradigma sócio educacional. Glat (1989), destaca a mudança de papel social do indivíduo incluído, "a nossa identidade pessoal é basicamente determinada pelo papel que ocupamos no mundo; ou, em outras palavras, pela maneira como somos percebidos e tratados pelos outros" e a Educação Inclusiva busca mudar a autoimagem, especialmente a maneira como esses indivíduos são percebidos e tratados no contexto em que circulam. Com a incorporação dessas ideias ao ensino regular busca-se não mais uma escola que atenda somente aos alunos especiais e ratifica-se a premissa, de garantir uma educação de qualidade para todos. Coll et al. (2004), coloca ainda que, deve-se buscar a educabilidade de todo individuo; sejam quais forem suas deficiências, toda pessoa é capaz de aprender e adquirir a educação acadêmica propriamente dita. Mesmo diante do avanço na Educação Especial e Inclusiva e da Ciência e Tecnologia, percebemos a importância de investir na qualidade do ensino através da participação criativa do estudante investindo num olhar diferenciado, tanto na classe regular como e na SRM. O uso de material concreto, atividades práticas, jogos lúdicos ou pedagógicos no processo de ensino e aprendizagem se faz notar desde a antiguidade greco-romana. Aguair (2004), destaca que Platão e Aristóteles já utilizavam tais recursos no processo de ensino e aprendizagem. Embora essas ideias tenham sido reprimidas na Idade Média, foram retomadas no período do Renascimento e se consolidam com o Romantismo nas contribuições de Rousseau, ganham força em Pestalozzi e Froebel, onde se ratifica a ideia de uma aprendizagem prazerosa e posteriormente, com Dewey a necessidade de sentir e vivenciar a aprendizagem para internaliza-la. Embora tenhamos atividades e técnicas valiosas, utilizadas pelos professores em sala de aula. Jann e Leite (2010), comentam que, é desejável, entretanto, que se assegure uma dinâmica de aula capaz de estimular o interesse dos estudantes, para isso é necessário desenvolver técnicas e atividades consoantes aos conteúdos e as habilidades que se pretendam desenvolver. Aproveitando a ludicidade como forma de afetar os educandos.
Destacamos a importância das atividades práticas com uso de material concreto, lúdico ou áudio visual, como apoio ao conteúdo teórico da aula expositiva. Buscando vinculação dos conteúdos ao cotidiano dos estudantes e sua problematização, estimulando o raciocínio esperado na busca de soluções. Vindo a corroborar para o aprendizado. Sobre isso, destacamos o comentário de Lima et al. (2015) As atividades práticas são, seguramente, um dos melhores recursos metodológicos para a facilitação do processo de ensinoaprendizagem, pois, além de despertarem o interesse pelo mundo científico, permitem a formação do conhecimento e do posicionamento crítico do aluno sobre o mundo que o cerca.
Um aprendizado que se baseia na aquisição de informações multissensoriais, é muito mais eficiente na consolidação da memória e no desenvolvimento cognitivo de um indivíduo do que uma aula teórica tradicional. Para Lambros (2004), a disciplina de Ciências, desde os primeiros cursos escolares até os níveis médios e superiores, está focada exclusivamente numa perspectiva meramente visual, o que dificulta a compreensão sobre a mesma, por indivíduos com necessidades educativas especiais. Ao buscarmos contemplar nesta analise o ensino de Ciências no ensino Inclusivo, percebemos que existe uma carência de instrumentos modelos ou jogos pedagógicos, especialmente na área de Ciências reprodução e fisiologia humana. Em quatorze anos de experiências com a inclusão essa certeza foi se instalando. Interessados nessa realidade, saímos do papel de ator/ observador das demandas, para melhor compreende-las, buscamos analisar e quantificar, as ações e soluções propostas para tal problema. Aplicamos questionário com uma amostragem de professores de AEE. Objetivando o reconhecimento de materiais didáticos de Ciências para ensino de fisiologia humana, adaptados para o atendimento AEE1 .
1 Materiais adaptados ou de apoio para o atendimento AEE: São aqueles desenvolvidos visando atender ao ensino de pessoas com necessidades especiais, e ou super dotação, como: materiais ampliados, com legenda em Braille, ou com orientação para LIBRAS; Utilização de texturas diferenciadas ou produtos de reconhecimento tátil; Tecnologia assistiva tais como: Pranchas de comunicação elucidando um tema; Uso de software e outros materiais para estabelecer comunicação onde, a linguagem está sendo construída (ou inexiste); Materiais de acesso para, escrita desenho e modelagem, diminuindo déficit de mobilidade; Entre outros.
Pesquisa de materiais de sala de recursos para o ensino de ciências
Aplicada com 12 Professores de AEE dentro do Estado do Rio de Janeiro.
PERGUNTA
1) Em alguma das salas de recursos em que você trabalha, (caso trabalhe em mais de uma) existe algum material específico, adaptado para o ensino de Ciências? 2) Em alguma das salas de recursos em que você trabalha, existe algum material específico, adaptado para o ensino de Ciências e corpo humano? 3) Mais especificamente algo sobre: Os sistemas; respiratório, digestório, circulatório, ou reprodutor, para o corpo humano? 4) Na escola (fora da sala de recursos), existe algum material? Como: um modelo de corpo humano, ou torso em que seja possível visualizar a parte interna do corpo humano? 5) Você já produziu algo para uso provisório que não faz mais parte dos materiais que você tem em sala? 6) Você já produziu algum material de Ciências e saúde, ou sobre fisiologia humana para uso permanente em sua sala de recursos?
SIM
0
0
0
3
2
1
NÃO
12
12
12
9
10
11
Resultados obtidos
No grupo amostral consultado, não foram encontrados materiais que tenham sofrido adaptações para o ensino de Ciências naturais, ou Ciências e corpo humano, ou fisiologia humana. Foi construído um jogo pedagógico, digestório de Quebra–cabeça com imagens colhidas pela professora de AEE sobre os sistemas, respiratório e reprodutor, ainda em uso. Analisando os dados obtidos com a pesquisa foi possível gerar o gráfico1, Quantificando a existência ou a inexistência dos materiais pesquisados.
Gráfico 1
Em duas das escolas pesquisadas foram encontrados modelo de corpo humano, ou torso, que pertencem à sala de leitura. Eles podem vir a ser utilizados pelo docente da AEE se devolvidos posteriormente (porém nunca foram usados). Noutra escola o material acima existe, mas fica restrito ao laboratório de Ciências de uso exclusivo do professor dessa disciplina, (não podendo ser acessado pelos demais professores). Em ambos os casos os materiais não sofreram adaptações assistivas para inclusão, foram adquiridos pela Unidade Escolar (EU) e situam-se no Município do Rio de Janeiro. Alguns Professores de AEE produziram adaptações em situações pontuais, para atender demandas especificas, como suporte para aplicação de um conceito, ou prova tais como: A) Pesquisa de vídeos na internet, e uso de materiais impressos sobre saúde, sexualidade e higiene da mulher. Para uma aluna com Deficiência Intelectual DI estudante do PEJA Programa de Educação de Jovens e Adultos, que entrou no período menstrual e demandava orientação especifica.
B) Com uso de vídeos e debates, seminário sobre paternidade consciente e sexualidade com alunos com Surdez DA. Mas, tais materiais não existem mais. C) Quebra cabeças dos sistemas: digestório, respiratório e reprodutor, ainda em uso.
Os professores de AEE consultados especialmente no Município do Rio de Janeiro buscam atender a exigência da realidade do ensino, que está focado na alfabetização dos anos iniciais e Fundamental I. Fisiologia humana fica a encargo do Fundamental II sendo pouco visualizada. Todos os docentes de AEE mesmo os de outros municípios dentro do estado do Rio de Janeiro. Colocam ainda do não recebimento do quite completo dos materiais MEC para a implantação da SRM. Porém os materiais recebidos são em sua maioria pedagógicos voltados para a alfabetização e sem adaptações. Tendo adaptações apenas alguns específicos para estudantes com baixa visão e ou deficiência visual. Para que nosso leitor possa compreender o intuito dessa busca, e do que estamos tratando ao pesquisar materiais inclusivos para o ensino de fisiologia humana. Acreditamos ser relevante apresentar como são originalmente montadas as salas de recursos. Explicação sobre os Materiais das Salas de Recursos, Disponibilizados Pelo MEC. Para Escolas com Salas de Recursos Multifuncionais. Segue a baixo a lista de materiais que cabe ao MEC enviar para as salas de recursos multifuncionais, extraída do “Documento orientador do programa de implantação de salas de recursos multifuncionais, secretaria de educação continuada, alfabetização, diversidade e inclusão”
Figuras 1 e 2 - AEE - SRM
Fonte: arquivo da autora
Programa disponibiliza às escolas públicas de ensino regular, equipamentos de informática, mobiliários, materiais pedagógicos e de acessibilidade para a organização do espaço de Atendimento Educacional Especializado AEE. Abaixo imagens de SRM.
Sala de recursos tipo i
02 Microcomputadores com gravador de CD, leitor de DVD 02 Estabilizadores Scanner Impressora laser Bandinha Rítmica Dominó Material Dourado Esquema Corporal Memória de Numerais Tapete quebra-cabeça Sacolão Criativo Quebra cabeças sobrepostos (sequência lógica) Mesa redonda Cadeiras para computador Cadeiras para mesa redonda Armário de aço Mesa para computador Mesa para impressora Quadro melânico Os materiais acima não apresentam adaptação São materiais pedagógicos ou informatizados (Observação e grifo nosso). Os materiais abaixo, são adaptados, ou seja, pensados para possibilitar o uso inclusivo na educação de estudantes com necessidades especiais (Observação e grifo nosso).
Teclado com colmeia Mouse com entrada para acionador Acionador de pressão Lupa Eletrônica Software para comunicação alternativa Dominó de animais em Língua de Sinais Memória de antônimos em Língua de Sinais Lupa manual, Lupa Conta - Fio Dobrável e Lupa de Régua Dominó com Textura Plano Inclinado – Estante para Leitura
Sala de Recursos Tipo II
Obs: Compostas pelos mesmos materiais que a SRM Tipo I com o acréscimo dos materiais que seguem abaixo. Os materiais abaixo também são adaptados, pensados para o uso inclusivo na educação de estudantes com deficiência visual (Observação e grifo nosso).
Impressora Braille Máquina Braille Reglete de Mesa Punção Soroban Guia de Assinatura Globo Terrestre Adaptado Kit de Desenho Geométrico Adaptado Calculadora Sonora Software para Produção de Desenhos Gráficos e Tátei
Fonte: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/salas_de_recursos.pdf
Discussões
Observamos nesta análise sobre a existência de materiais adaptados ao ensino de Ciências e fisiologia humana na SRM. Que estes não fazem parte da lista de materiais (supracitada) oficialmente enviados pelo MEC, dentre estes o “esquema corporal” se destina a propriocepção o reconhecimento do esquema corporal e lateralidade, direcionado a alfabetização, não servindo a percepção da fisiologia humana. Os materiais listados nem sempre são encontrados na integra na SRM. Estes podem ser desviados, tornando as salas mal equipadas. Os materiais só existirão, se forem disponibilizados pela UE ou se produzidos e pesquisados pelo professor de AEE. Percebemos com a pesquisa que este educador da Inclusão, conta com pouco ou nenhum recurso disponível para essa produção. Em geral se utiliza de material áudio visual disponível na internet que será apresentado e discutido com os estudantes, bem como de imagens impressas de livros ou catálogos e reciclados, na elaboração criativa de materiais concretos ou táteis de baixo custo, ou jogos pedagógicos, que venham estimular a aprendizagem, e estruturar novos conhecimentos. Nesse sentido Jann e Leite (2010) destacam o uso de jogos pedagógicos para o ensino de Ciências e biologia
Faz-se necessário buscar novos recursos didáticos que facilitem o processo de aprendizagem, principalmente, despertando o interesse dos alunos. Neste contexto, os jogos didáticos entram no cenário atual, pois são práticos, fáceis de manipulação nas salas de aulas, tem um custo reduzido e promovem o processo de aprendizagem de uma maneira estimulante, desenvolvendo as relações sociais, a curiosidade e o desejo em adquirir mais conhecimento.
A aula expositiva tradicional baseada no livro didático com imagem nem sempre claras, pode fazer parte se um universo ininteligível para o estudante incluído, o modelo de ensino de Ciências. Lambros (2004), vem tratando o educando, como um agente passivo sem a possibilidade de elaborar seu conhecimento através de uma aprendizagem experimental, na qual ele seria parte integrante e, consequentemente, construtora deste processo. Na busca de soluções que ultrapassem os recursos e métodos hodiernos, de memorização. Ficou clara a urgência de materiais adaptados para o ensino de Ciências e fisiologia humana que, podem vir a ser discutidos com o professor do ensino regular desta cátedra junto ao de SRM, gerando entrosamento com as produções adaptadas e inclusivas, num diálogo que irá construir novas possibilidades para o trabalho de ambos e construção de uma parceria pedagógica inclusiva.
Conclusões
Na educação inclusiva desenvolvida pelo AEE, Torna-se clara a urgência do investimento em um ensino criativo, com materiais diferenciados construindo uma aprendizagem significativa para estudantes incluídos. Diante da pesquisa hora apresentada. Mostra-se uma clara carência de material destes recursos. Materiais tridimensionais aplicados em processos assistivos de ensino se fazem necessários para atender as demandas da educação que pretende incluir em todos os níveis acadêmicos. Na melhoria da percepção cognitiva e aprimoramento dos conhecimentos de saúde humana, para a Pessoa com Necessidades Educacionais Especiais (PNEE). Esse olhar nos convida a aprofundar a pesquisa ou criar novas perguntas. Foi possível concluir de forma clara que produzir aplicar e desenvolver o uso de materiais adaptados, multissensoriais e lúdico pedagógicos, para o ensino de Ciências e fisiologia humana, será de grande valia para o atual panorama da educação inclusiva e seus desdobramentos futuros.
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