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EDIÇÃO 153 | Junho de 2021
VERSÃO IMPRESSA E
DIGITAL
SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO VOLKSWAGEN UP! TSI Como atua o fluido de arrefecimento e o processo de substituição
GNV E O CÂMBIO AUTOMÁTICO
As vantagens e desvantagens ao converter um veículo com transmissão automática
VOLKSWAGEN NIVUS
As condições de reparabilidade SUV global desenvolvido do Brasil
DICAS PARA NÃO ERRAR
A importância de estabelecer metas para a empresa crescer
OFICINA MAIS LUCRATIVA
Deixar para depois as tarefas burocráticas pode trazer prejuízo
ELÉTRICA
Atritos mecânicos que geram conflitos elétricos no carro
E MAIS: OFICINA PRODUTIVA - AGENDAMENTO UM ITEM OBRIGATÓRIO/ POR DENTRO DA REPOSIÇÃO
Edição 153 | Junho 2021 Consultores de Gestão | Dicas Técnicas | Notícias de Mercado | Reparação Pesados | Motos
Editorial Editada pela IBR Editora e Marketing Digital, de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor. Tiragem 30 mil exemplares. Enviada para 60 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br
Falta de semicondutores fortalece os negócios da reparação Equipe Revista Reparação Automotiva
Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br Editor Responsável Edison Ragassi (MTB 38.204) redacao@ibreditora.com.br
Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br
Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br Impressão Gráfica Oceano
Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.
Apoios e Parceiras
este mês de junho encerramos o primeiro semestre de um ano que começou com muitas incertezas causadas pela pandemia da Covid-19. Aos poucos, as vacinas são aplicadas, a população se adapta e segue no trabalho que faz a roda da economia girar. No setor automotivo, um fato provocado pela paralisação mundial das indústrias, tem como consequência o fortalecimento das oficinas reparadoras de veículos. No inicio do ano passado, quando praticamente o mundo entrou em quarentena, as produtoras de semicondutores também pararam as atividades. Quando retornaram obviamente não conseguiram cumprir os prazos anteriormente acordados. O regime de quarentena provocou o trabalho em casa, o chamado home office. Por causa disso, os consumidores sentiram a necessidade de trocar celulares e outros equipamentos eletrônicos, os quais utilizam semicondutores, o que provocou aumento da demanda. Como são poucos os fornecedores, o produto que também é utilizado em automóveis, está em falta e obriga as fabricantes de veículos a reduzir ou até mesmo parar as linhas de montagem.
Design Gráfico Marcos Bravo criacao1@ibreditora.com.br
Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br
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SUMÁRIO
Assim, o segmento que se fortaleceu foi o das vendas de automóveis usados ou seminovos, o qual está ligado ao da reparação de veículos. Já é sabido que quando um modelo usado ou seminovo troca de mãos, ele passa por uma oficina para, pelo menos, uma revisão básica. E para aproveitar estas oportunidades, o empresário da reparação automotiva, precisa estar atento, treinar a equipe, incentivar a participar de cursos e principalmente acompanhar todas as tendências do mercado.
04. ARTIGO RODIMAR Estabelecer metas é fundamental para o futuro do negócio
Nosso objetivo é ser uma ferramenta que amplie estes conhecimentos e auxilie o leitor no dia a dia de trabalho, assim, todos os meses mostramos em nossas reportagens e artigos estas variações e tendências para que o reparador possa planejar o futuro de seu negócio.
06. ARTIGO KARINE Em uma corrida o piloto procrastina a troca de pneus?
Nesta edição nossos consultores tratam o tema ‘planejamento’ com extrema primazia. Além disso, o conteúdo técnico destaca os temas como o sistema de arrefecimento do motor turbo TSI da VW, os efeitos do GNV em carros com transmissão automática, atritos mecânicos que geram problemas na parte elétrica e ainda as condições de reparabilidade do VW Nivus, um dos veículos globais que é fabricado no Brasil e em breve chegará nas oficinas independentes.
08. ARTIGO ALEXANDRE Como a oficina sobrevive sem agendar serviços? 10. CAPA Sistema de arrefecimento VW up! Como atua o liquido de arrefecimento e o procedimento de substituição no motor turbo
Nossa equipe está atenta e trabalha para levar o melhor conteúdo aos reparadores independentes do Brasil. Uma ótima leitura e até o próximo mês!
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14. PERFIL TÉCNICO As condições de reparabilidade do SUV VW Nivus 20.TRANSMISSÃO Os efeitos do GNV nos modelos com transmissão automática 24. ELÉTRICA Atritos mecânicos que geram conflitos elétricos
Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090, São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 contato@ibreditora.com.br
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28. POR DENTRO DA REPOSIÇÃO As novidades do mercado, produtos e serviços
REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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ARTIGO / DICAS PRA NÃO ERRAR
Quarta dica
COMO BLINDAR SUA OFICINA PARA TEMPOS DE CRISE
por RODIMAR MARCHIORI - Diretor da Marchiori Consultoria
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lá pessoal, na edição passada falamos sobre a importância da separação das finanças pessoais e da empresa, quando ocorre a mistura dos gastos compromete a análise crítica dos números e distorce resultados. Nas consultorias conheci muitos empresários insatisfeitos que, afirmavam ter salário menor que seus funcionários e empresa sem lucratividade, porém as despesas da casa de forma descontrolada eram pagas pela empresa, então fique ligado para não se perder na conta. A quarta dica está relacionada a Metas, é muito importante você ter metas na sua empresa, a meta tem uma simbologia que faz toda a diferença para o futuro do seu negócio, ela transmite a mensagem que você quer chegar a algum lugar, alcançar algum objetivo, ela direciona suas ações, determina um foco e assim otimiza a utilização de tempo e recursos. Uma empresa sem metas é um barco à deriva, é levado pelo vento ou fluxo das águas, sem uma rota definida, e com a perspectiva de chegar a “qualquer lugar”, o grande problema é que qualquer lugar pode ser muito distante do que você precisa para seu negócio, e muitos empresários descobrem isso tarde mais. Quando começam a remar, percebem quanto tempo e recursos gastaram navegando para o lado errado e talvez demorem anos para se reestruturar. A ausência de objetivos e metas, permite que você tome decisões de qualquer forma, sem critério específico, por exemplo descontos de acordo com a cara do cliente, cobrança de serviços sem padrão de acordo com cada cliente ou momento, gastos não planejados em compras por impulso, investimentos que geram endividamentos de longo prazo sem uma análise critica de retorno e definição de prioridade entre os investimentos necessários. Perceba que não estamos falando apenas sobre uma meta de vendas, estamos falando sobre objetivos e metas de maneira ampla, posso sugerir aqui alguns objetivos e metas mínimos para sua oficina iniciar, e isso irá lhe ajudar a dar o primeiro 04 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
passo da caminhada, mas preciso que você se comprometa em continuar caminhando. Primeiro é preciso conhecer três conceitos: Objetivo, Meta e Indicador. Objetivo: É o propósito de realizar algo, é definir onde se quer chegar, o que se quer conquistar. Através dos objetivos você começa a determinar o seu foco nas tomadas de decisões, ele te dá parâmetros para o pensamento crítico antes de agir, por exemplo: se seu objetivo é ter lucratividade na venda de peças, você não pode vender a peça no mesmo valor que compra do seu fornecedor, então, o parâmetro é acrescentar uma margem de lucro em cima do valor das peças. Meta: É o objetivo de forma quantificada, que determina por exemplo, o quanto, quando e onde. No caso do objetivo ter lucratividade na venda de peças, a meta pode ser quanto de lucratividade você deseja e depois determinar uma margem sobre o preço que você pagou (10%,20%,30%...). Indicador: É uma unidade que permite medir o alcance de um objetivo/meta. Por exemplo: Você determinou que seu objetivo é obter lucratividade na venda de peças, para ter lucratividade desejada você deverá aplicar a margem de 60% em cima do valor que paga nas peças para formar o preço de venda, então um indicador é o % que é aplicado. Sugestão de objetivos e metas: Faturamento, Custos, Margem sobre venda de peças, quantidade de horas vendidas por mês, Lucratividade, número de atendimento mensal e ticket médio. Para receber mais dicas de gestão, siga nas redes sociais Instagram, Facebook e no Youtube Rodimar Marchiori, e participe do Grupo no Telegram envie seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733.
ARTIGO / OFICINA MAIS LUCRATIVA
EM UMA CORRIDA, O PILOTO PROCRASTINA A TROCA DE PNEUS? por KARINE QUINJALMO, mãe do Enzo, mentora de soluções em sistemas para a reparação automotiva, especialista em processos e custos, mentora e consultora empresarial e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br
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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Para quem me acompanha aqui, sabe que eu escrevo sobre o meu dia a dia. Tudo o que acontece comigo, com nossos clientes e com as mais diversas pessoas do segmento automotivo é o que me inspira a traduzir em palavras e compartilhá-las aqui com vocês. Chegamos ao mês de junho, e sim... fechando o primeiro semestre! E muita gente me procurando neste último mês, talvez porque se deram conta que um semestre já se passou, e estão pedindo respostas e auxílio que justifique tanto trabalho e o resultado insatisfatório. Inicio com a etapa do diagnóstico onde analiso o todo da empresa, bem como a rotina e o que acontece ao longo do dia da oficina e logo detecto que na maioria dos casos as tarefas de registrar as informações que são dados básicos como: dados do cliente, forma de pagamento, contas a pagar e a receber, são deixadas para quando “der um tempinho”. E aí, acabam não acontecendo. Então, lembrei de compartilhar aqui com vocês as anotações que fiz sobre um livro do Christian Barbosa que explica quais as tarefas que as pessoas costumam procrastinar, ou seja, transferir para outro dia ou deixar para depois. Do grupo estudado, praticamente 89% procrastinam tarefas chatas, as que não gostam de fazer. E isto responde muito para o nosso segmento. Nós, “oficineiros”, gostamos mesmo é da “mão na graxa”. Infelizmente, na vida e na oficina, nem sempre teremos apenas coisas interessantes para fazer. É preciso aceitar isso. Em segundo lugar, com empate técnico de 49%, vêm as tarefas muito longas e as que nos deixam desconfortáveis ou com medo. Quanto a tarefas longas, logo me veio a lembrança aqueles veículos que a gente pega para uma reforma geral, uma adaptação, aquelas acordadas 06 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
com o cliente que eu faço quando o movimento estiver fraco. Bem como fazer a conferência de um extrato bancário, ou da relação de contas para pagar. Nas tarefas que nos deixam desconfortáveis ou com medo, fica bem evidente: fazer o fechamento do mês, realizar uma análise sobre o quanto conseguimos gerar de venda, o quanto gastamos pessoalmente, em investimentos como equipamentos, melhoria da oficina no geral. Por que será que a conta não fecha? Todos aqui concordam que realmente não são nada agradáveis! Em seguida relatadas as que são procrastinadas porque que geram conflitos e discussões, como analisar junto ao cônjuge os resultados, sócio, ou até mesmo a equipe. As complexas, difíceis e as que eu desconheço como fazer. As tarefas que levam a metas pessoais desafiadoras; tarefas enviadas por uma determinada pessoa. Nossa! Lembrei dos planos de ação acordados após qualquer trabalho de consultoria. Realmente, se eu não ficar cobrando os prazos, em grande parte das empresas, não são executados. E, finaliza com 14% as tarefas que podem trazer benefícios. Sim, algumas pessoas pensam não serem dignas de bons resultados! Enfim, desejo que com estas informações, você faça uma reflexão sobre o porquê você não faz a gestão que deva ser feita na sua oficina. Se não for você, alguém terá que fazer! Pense numa corrida, se não for avaliado qual a velocidade de cada volta, o quanto o pneu deve durar, em qual volta será trocado, informar a equipe sobre o pit stop, sobre a colocação no ranking; não sabemos onde teremos que melhorar para chegar ao pódio! E assim acontece com o mês na sua oficina. Pense nisto! Esta é minha dica, para a sua oficina ainda mais lucrativa!
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ARTIGO / OFICINA PRODUTIVA
NÃO SEI COMO SUA OFICINA CHEGOU ATÉ AQUI SEM AGENDAR SERVIÇOS? por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo
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ico aqui refletindo sobre o título desse artigo. Para mim, enquanto consultor, me parece muito contraproducente, um empresário que se presta a oferecer serviços, não contar, ao menos com uma agenda de atendimento. Minha estranheza é ainda maior quando vejo que em outros segmentos econômicos, também voltados a prestação de serviços trabalharem basicamente com algum tipo de agendamento ou horário marcado. Clinicas médicas e salões de cabelereiro, são só dois exemplos simples que posso listar aqui como comparação. O que levaria então um empresário do setor de reparação automotiva a não adotar esse procedimento, que é algo tão simples, quanto vital? Me pergunto sempre isso! O que poderia levar uma oficina a depender, única e exclusivamente, de clientes passantes, que são tão imprevisíveis, quanto sazonais? Como é possível manter um negócio sem qualquer possibilidade de previsão de receita, visto que dessa forma a demanda é sempre inesperada e difícil de estimar. Talvez o que afaste alguns empresários seja o fato de que, para se ter um processo de agenda08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
mento é necessário, no mínimo, a implementação de um modelo de trabalho que defina ordem e priorização, o que para alguns pode ser um grande desafio.
6:00 OFICINA
Além do mais, outro ponto que me chama particularmente atenção é o fato do “não agendar” ser uma regra e não uma exceção. Algo que meio que se tornou uma cultura em nosso setor de reparação. Cultura distorcida, mas ainda assim, uma cultura.
Há, ainda, em meio a tantos, aqueles que defendem a bandeira de que “agendar é burocratizar”, reforçado pelo discurso de que o que cliente quer é “atendimento rápido e não burocracia”. Para esses empresários que nos dias atuais ainda não enxergam valor no agendamento, ou que desconhecem seus benefícios, preparei um artigo, que será publicado em minha próxima coluna, onde derrubo por terra décadas de conceitos desvirtuados, e trago à tona as evidências que tornam o processo de agendamento item obrigatório em qualquer oficina mecânica. Te aguardo no próximo artigo!
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CAPA / ARREFECIMENTO VW UP! Por: Edison Ragassi/ Fotos: Saulo Mazzoni
SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO VOLKSWAGEN UP! TSI
O fluido de arrefecimento é um importante item para preservar a vida útil do motor. Ele deve ser verificado constantemente e substituído no período recomendado
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s automóveis com motor a combustão interna utilizam o sistema de arrefecimento para refrigerar as partes internas e manter a temperatura ideal de trabalho. Este sistema é composto por bomba de água, sensor de temperatura, válvula termostática, reservatório, radiador, ventoinha e o fluido (água + aditivo).
Este liquido é desenvolvido não só para controlar a temperatura do motor, mas também para, “aumentar o ponto de ebulição, reduzir o ponto de congelamento, evitar corrosão, cavitação, ou seja, as bolhas que se formam no sistema com o aumento da temperatura e ainda faz a proteção contra os efeitos causados pela condutividade elétrica, da água, pelo uso inadequado a qual pode afetar os sistemas eletrônicos do carro”, esclarece André Moura de Oliveira, engenheiro químico e supervisor técnico da Promax Bardahl. Para o perfeito funcionamento, os motores não podem ter oxidação. “Quando aumenta a oxidação, ocorre a perda da eficiência do radiador e de todo o sistema de troca de calor, isso porque o óxido de alumínio é um isolante. Sendo assim é necessário manter todo o sistema em perfeitas condições de uso, pois ele trabalha muito próximo do limite. Não pode haver descuido para não comprometer todo o processo de arrefecimento e a consequência
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CAPA / ARREFECIMENTO VW UP! pode chegar a ser a perda do motor do veículo”, explica o engenheiro Alexander Pelegrino Staff, diretor da Staff Motors, localizada em São Bernardo do Campo (SP).
Em um motor como o TSI do VW up!, que foi desenvolvido com o conceito de downsizing, ou seja, teve a quantidade de cilindros reduzida, porém, manteve a potência e torque e ainda recebeu o turbo, o liquido de arrefecimento passou a ser mais exigido e ter mais funções. “O liquido também reduz a temperatura do ar admitido, pois no coletor há um watercooler, e se ocorrer perda de eficiência, irá comprometer a performance, entre outros problemas, por isso é necessário que o sistema de arrefecimento funcione perfeitamente para que ele trabalhe sempre numa temperatura ideal.
Assista o vídeo deste passo a passo no canal TV Reparação Automotiva
Não só no motor VW TSI, mas em qualquer motor a combustão, o líquido de arrefecimento deve ser verificado periodicamente e substituído sempre que necessário. Nos motores de alumínio não é possível identificar a alteração na cor do fluido, nem o desgaste visualmente, pois diferente dos propulsores com bloco de ferro, a cor do produto químico não muda. “Ao olhar a coloração do fluido o profissional pode ser iludido acreditando que ainda está em boas condições pois a cor não muda. Assim é importantíssimo manter a concentração adequada do líquido de arrefecimento, realizar a troca no período correto, seguindo as recomendações da fabricante do veículo. Cada montadora tem um prazo, o período de troca está especificado no manual de serviço”, explica André de Oliveira, engenheiro químico da Promax Bardahl. PROCEDIMENTO DA TROCA DO FLUIDO DE ARREFECIMENTO NO MOTOR 1.0 TSI DO VW UP!
Ao escolher o fluido verificar a especificação correta. “No mercado há produtos que são comercializados com a especificação adequada e outros concentrados que exigem misturar uma proporção de água. O mais adequado é utilizar água desmineralizada. Evite usar a água não tratada, pois contem minerais que podem reagir com os aditivos, sendo prejudiciais”, orienta Oliveira da Promax Bardahl. Nesta reportagem o produto utilizado foi o Bardahl Rad Cool Long Life 50, o qual já é pronto para uso. 1. Abrir a tampa do reservatório para garantir que não irá formar vácuo e escoar o máximo possível de liquido
Já no turbo há uma entrada e uma saída para o óleo. “O fluido atua para manter a temperatura do óleo mais baixa e não ocorrer degradação do óleo. O turbo não necessita do fluido, porém, estudos mostraram que, quando o turbo é desligado, a temperatura é alta e isso diminui a vida útil do componente. Com o líquido para auxiliar no arrefecimento, mesmo quando o motor é desligado, ele continua a circular e resfria o turbo”, explica o engenheiro da Staff Motors. 12 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
2. Levantar o carro, colocar um recipiente embaixo na direção da mangueira e soltar a trava do water
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CAPA / ARREFECIMENTO VW UP! cooler e do radiador, localizadas no lado esquerdo
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o processo é feito sem o uso da máquina, o mais provável é não conseguir o esgotamento total do liquido. Assim é aconselhado realizar o procedimento em duas etapas. Na primeira etapa é feito o esgotamento de todo o fluido. Depois disso completar com água desmineralizada, o que irá realizar mais uma lavagem. E na sequência esgotar novamente o sistema. Feito isso, completar com o aditivo correto”, recomenda Alex, da Staff Motors.
3. Retirar a mangueira e deixar todo o liquido escoar
6. Após completar com o liquido de arrefecimento, ligar o veículo e observar o nível do fluído. Caso ele baixe completar com o aditivo e realizar o teste de rodagem. Após o teste, verificar novamente o nível e completar se necessário
4. Após escoar todo o liquido, instalar a mangueira, recolocar as travas e verificar se está conectada corretamente
5. Abaixar o carro e colocar o fluido no reservatório de expansão até atingir o nível marcado no recipiente. Obs: O volume total do liquido de arrefecimento do motor utilizado no VW up! é de 5,5 litros. “Quando 14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Obs: Ao realizar o teste de rodagem, caso tenha ar no sistema, o sensor de temperatura não irá realizar a leitura correta. “Quando isso ocorre, geralmente o sensor envia para o painel a informação de temperatura maior que a correta. Depois de testar, desligar o carro, aguardar alguns minutos e completar o reservatório até o nível máximo”, finaliza o diretor da Staff Motors.
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PERFIL TÉCNICO / VW NIVUS
Por: Edison Ragassi/ Fotos: IBR Editora
VOLKSWAGEN NIVUS Conheça as tecnologias e condições de reparabilidade do SUV desenvolvido no Brasil como veículo global
A
filial brasileira da Volkswagen é uma importante unidade produtiva do Grupo. Ela foi a primeira fora da Alemanha que recebeu autorização para desenvolver veículos locais. O primeiro deles foi o esportivo SP2 e depois disso surgiram sucessos de mercado nacional como o VW Brasília e VW Gol.
até a Safecar, em São Caetano do Sul (SP), onde o engenheiro Yago Cunha, responsável técnico da oficina, avaliou as condições de reparabilidade deste modelo. Fabricado na plataforma MQB, a mesma do Polo, Virtus e T-Cross, só é oferecido só com uma opção de motor o 200 TSI, um dos mais modernos do mundo.
Graças a essa experiência, a Matriz alemã designou a equipe brasileira para desenvolver e produzir o denominado SUV cupê como veículo global. Este produto recebeu o nome de VW Nivus, o qual chegou ao mercado brasileiro em junho de 2020 e provocou fila de espera.
Este propulsor é fabricado em São Carlos (SP), tem o bloco e o cabeçote em alumínio. Com três cilindros, Flexfuel turbo e injeção direta de combustível. Sua potência é de 128 cv (E)/ 116 cv (G) e 20,4 kgfm de torque.
A reportagem da Revista Reparação Automotiva levou o SUV cupê
Neste motor está acoplado o câmbio automático (AQ250) de 6 mar-
16 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
chas com o conversor de torque, ele é fornecido pela fabricante japonesa Aisin. “Os carros modernos exigem conhecimento técnico, algumas ferramentas específicas, como por exemplo, ao trocar a correia dentada e o equipamento de diagnóstico, o scanner, atualizado para a leitura dos sistemas eletrônicos. Não é um carro difícil, mas exige técnica ao realizar diagnósticos e reparos”, observa o engenheiro.
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YAGO CUNHA Para trocar as velas, por exemplo, é necessário retirar a caixa do filtro do ar. “Com um alicate de abraçadeiras, solta-se as abraçadeiras principais e com uma chave torx solta-se um parafuso que prende a caixa. Há travas de pressão, neste caso é só puxar com cuidado a caixa sai. Assim, temos acesso as bobinas individuais. No caso das bobinas é aconselhado substituir todas, caso uma ou duas apresente falha. Isso porque são itens que trabalham em sincronismo e quando uma falha, provavelmente as outras irão apresentar problemas em um curto espaço de tempo”, avalia ele.
A linha de combustível utiliza duas bombas, uma de baixa colocada no tanque e outra de alta, bem próxima aos bicos, o que exige conhecimento técnico. “É um sistema muito bem projetado e eficiente, com fácil acesso para os reparos, porém, a pressão da bomba de alta é grande, exige cuidados específicos e conhecimento técnico para realizar intervenções”, alerta ele. UNDERCAR VW NIVUS
No undercar do SUV VW, o reparador encontra os freios a discos nas 18 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
Engenheiro responsável da oficina Safe Car
quatro rodas, sendo que os dianteiros são ventilados e os traseiros sólidos. “São sistemas conhecidos nas oficinas, não há dificuldades para diagnósticos ou substituição dos itens”, fala Yago.
A suspensão dianteira é independente tipo McPherson, semelhante a utilizada na maioria dos modelos do mercado nacional. E na traseira, o eixo é interdependente. “Os sistemas de suspensões são robustos, também conhecidos nas oficinas. A dica é sobre as bandejas e pivôs, apesar de serem separados, também são peças que trabalham em conjunto, o ideal é substituir todos os itens nos dois lados”, comenta o engenheiro da Safecar. O VW Nivus já é vendido na Argentina e também será produzido na Europa, com o nome de VW Taigo.
FICHA
TÉCNICA
VW NIVUS COMFORTILINE Motor: 1.0L TSI Tipo: 3 cilindros em linha, transversal Cilindrada: 999 cm³ Injeção de combustível: Direta na câmara de combustão Potência: 128 cv (E) / 116 cv (G) 5.500 rpm Torque: 20,4 kgfm (E/G) 2.000/3.500 rpm Tração: Dianteira Câmbio: Automático, 6 marchas com conversor de torque Direção: Assistência elétrica progressiva
SUSPENSÃO
Dianteira: Independente McPherson Traseira: Eixo interdependente
FREIOS
Dianteiros: Disco ventilado Traseiros: Disco sólido Rodas: Liga leve 16” Pneus: 205/60 R16
DIMENSÕES
Comprimento: 4.266 mm Distância entre-eixos: 2.566 mm Largura: 1.757 mm Altura: 1.493 mm Porta-malas: 415 litros Tanque de combustível: 52 litros
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TRANSMISSÃO / GNV E O CÂMBIO AUTOMÁTICO
O GNV CAUSA PREJUÍZOS NO CÂMBIO OAUTOMÁTICO?
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ma das discussões mais comuns entre proprietários e reparadores ocorre sobre os veículos equipados com a transmissão automática que são convertidos para o ouso de GNV (Gás Natural Veicular), se este combustível pode prejudicar de alguma forma o veículo. De maneira geral, podemos afirmar que a utilização de GNV mais prejudica do que traz benefícios para o proprietário, como é mostrado a seguir: Na coluna benefícios, computamos em primeiro lugar, o custo do combustível GNV, que está em média 40% a 50% mais barato do que a gasolina, levando-se em conta o quilômetro rodado. Podemos listar também o fato de que o gás natural veicular é um combustível mais “limpo” do que 20 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
a gasolina, uma vez que emite muito menos poluentes e particulados para a atmosfera (em torno de 30% menos, no geral) o que em termos ambientais é um grande benefício. Porém, do ponto de vista técnico, e agora começa a coluna “desvantagens”, o gás é um combustível com maior poder calórico e com menor poder lubrificante comparado com a gasolina, e os motores que o utilizam apresentam uma temperatura mais elevada na câmara de combustão, diminuindo a vida útil de seus componentes. O investimento inicial para a instalação do GNV também deve ser levado em conta, algo em torno de R$3.000,00 a R$3.500,00 em média, o que somente se justifica se o proprietário roda bastante, em média 100 km por dia, durante 1 ano aproximadamente para amortizar este valor. Será que compensa?
Outra consideração é o fato de que o espaço útil do veículo fica prejudicado com a diminuição da área de bagagem ocupada pelo cilindro de gás. A suspensão também se desgasta mais rapidamente, uma vez que é projetada para um peso específico e tem seus fatores de carga modificados. Como exemplo, citamos o fato de que um simples item planejado de fábrica, como o ar-condicionado, leva molas e amortecedores recalibrados, portanto, diferentes dos veículos que saem de fábrica sem ele. (O peso deste item nem de perto se assemelha ao do sistema de Gás Veicular). O sistema de freios também sofre mais com o peso extra, sem contar a alteração do Centro de Gravidade do veículo, alterando o comportamento nas freadas. Tratando-se especificamente do efeito nocivo
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TRANSMISSÃO / GNV E O CÂMBIO AUTOMÁTICO que os veículos transformados para GNV enfrentam no sistema de injeção de combustível e no gerenciamento do câmbio automático, sabemos que uma das etapas da transformação exige a instalação de um “emulador” ou simulador de condições de funcionamento dos sensores e atuadores com un sa os dois sistemas e, portanto, tanto o sistema de injeção quanto o sistema de gerenciamento do câmbio automático são completamente alterados em seus padrões de fábrica, fazendo com que os dois sistemas trabalhem fora dos parâmetros para os quais foram projetados. Os momentos de troca de marchas e reduções ficam completamente diferentes também, pois a curva de torque do motor, que fornece a
diretriz para as mudanças, foi alterada em razão do combustível diferente utilizado. O resultado é que o câmbio trabalha fora de seus parâmetros normais, gerando uma tempera-
tura mais alta, com seu comportamento ficando”estranho” para o proprietário, que às vezes nem se dá conta de que o motivo é a troca do combustível e a “invasão”do sistema de gerenciamento do motor/transmissão.
Como”desvantagens”, considera-se também, sem desmerecer os técnicos em geral, que nem sempre a intervenção nos chicotes e fiação bem como a qualidade das emendas são levadas em conta.
CARLOS NAPOLETANO Diretor Técnico da Aptta Brasil www.apttabrasil.com
Nos veículos modernos, equipados com linhas de dados de computadores super sensíveis, isto tem sido um agravante e tanto. Alguns veículos que sofrem a transformação, não chegam a sair da oficina instaladora por seus próprios meios.
veículo, quatro anos para serem afinados, atendendo aos limites de emissões de poluentes, condições de dirigibilidade, máximo desempenho dos componentes, indicadores de segurança, etc.
a garantia de fábrica após terem modificado para GNV e tiveram seus motores e transmissões danificados pelas condições de utilização geradas pelo novo combustível.
Somos partidários do lema “Original acima de tudo”, pois os parâmetros de fábrica são gerados a partir de estudos de engenharia que demoram, dependendo do sistema, em média para cada
Sempre que um veículo é modificado depois que sai de fábrica, isto só poderá comprometer o bom desempenho do mesmo. Que o digam os infelizes proprietários de veículos que perderam
Quem duvidar, que verifique as condições de garantia expressas no manual do proprietário, emitido pelo fabricante. Na dúvida, recomendamos não alterar seu veículo, pois”o barato sai caro”.
ELÉTRICA / ATRITOS MECÂNICOS
ATRITOS MECÂNICOS GERANDO CONFLITOS ELÉTRICOS
O
lá amigo reparador, tudo bem? Vamos para mais uma edição da Revista Reparação Automotiva. Nosso tema é os Atritos mecânicos gerando conflitos elétricos. A bola da vez, um SsangYong Kyron 2012, turbo diesel. Para quem ainda não atendeu a marca, os veículos SsangYong chegaram ao Brasil em 1995, trazendo conforto e a confiabilidade da mecânica Mercedes-Benz, alguns veículos tinham na tampa do porta-malas a inscrição Powered by Mercedes-Benz.
CASO REAL O SsangYong Kyron, chegou a nossa oficina com uma reclamação e um diagnóstico já passado ao cliente por outras oficinas: CÂMBIO AUTOMÁTICO DANIFICADO!
Como em todo atendimento, primeiramente ouvimos o cliente, anotamos suas informações e reclamações, e assim propomos um diagnóstico a ser executado pela nossa equipe, após a realização de uma inspeção técnica e check-list de entrada. RECLAMAÇÃO DO CLIENTE 1. Veículo apresenta trancos na mudança da alavanca de marchas da posição P (Parking), para R (Ré), do R para N (Neutro) e de N para D (Drive), e condição inversa.
Estes modelos como tantos outros asiáticos, não eram conhecidos do público brasileiro, principalmente dos reparadores, o que dificultava a entrada no mercado brasileiro com aceitação baixa, pois, como nós mineiros dizemos: “Ficamos com um pé atrás”. 24 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
2. Mantém luz de anomalia acesa constante do check engine.
3. Luz do controle de tração acesa constante.
Após ouvir os relatos seguimos para o Diagnóstico Avançado, o qual normalmente aplicamos no atendimento para todos os clientes da oficina. SCANNER AUTOMOTIVO Ao acessar o sistema de eletrônica embarcada com Scanner Autel 908S Pro, identificamos inúmeros defeitos eletrônicos, indicando falhas de comunicação entre as unidades eletrônicas do motor, câmbio, ABS e air bag.
LEANDRO MARCO Professor de manutenção automotiva, graduado em Produção Mecânica Industrial, Mecatrônica Automotiva, Pós Graduado em Engenharia de Manutenção Automotiva, atua na reparação automotiva há 34 anos, proprietário da General Tech, Oficina de linha Premium em Uberaba MG.
Após a substituição dos coxins danificados, reset dos parâmetros das unidades eletrônicas, o atendimento foi encerrado e o veículo devolvido ao proprietário em condições ideais de uso. MAS, AFINAL, QUAL ERA O PROBLEMA? Com os coxins quebrados, o veículo torcia o motor para a direita ao engatar a marcha ré, e para esquerda ao engatar ao engatar D. Por isso ocorria o tranco no eixo traseiro, causado pelo movimento do coxim inferior danificado.
Ao identificar estas falhas, partimos para inspeção técnica, onde foi checada a mecânica e elétrica do sistema.
Os coxins de ambos os lados e o inferior no câmbio estavam estourados.
Ao realizar a inspeção mecânica identificamos que os coxins do motor estavam danificados, isso causa o movimento brusco nas mudanças de marchas pela alavanca.
TRANSPARÊNCIA Em todo e qualquer serviço a ser prestado, o reparador deve zelar pela transparência no diagnóstico e na postura ética. Caso não tenha qualificação para realizar certos atendimentos, seja transparente com o cliente, pois ‘não saber’ ou ‘não conhecer’, não irá manchar a imagem do profissional, porém, ao realizar um diagnóstico errado e indicar um reparo de alto custo, que depois venha ser comprovada a falha no diagnóstico, isso irá comprometer a imagem da oficina e do profissional que realizou o serviço.
Com estes movimentos bruscos da parte mecânica, o chicote elétrico do veículo sofria um estiramento, causando mau contato nas ligações dos conectores do corpo de válvulas do câmbio, afetando a comunicação via Rede CAN entre as Unidades. Após toda a inspeção elétrica e mecânica, aplica-se limpa contato nos terminais, ajustes de fixação do chicote elétrico e reset com scanner automotivo AUTEL 908S Pro. Até próxima, e fique ligado, na Revista Reparação Automotiva, sempre com temas novos para o aperfeiçoamento profissional dos reparadores. Não se esqueça que dicas, são úteis, mas a participação em treinamentos, é primordial para o bom desenvolvimento profissional. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |
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NOVAS TECNOLOGIAS PARA OFICINAS O Sindirepa-SP firmou parceria com a SWK, empresa especializada em soluções automotivas, na área de projetos de softwares e aplicativos. Ela nasceu em 2016 na cidade de Ribeirão Preto (SP). Assim, os associados da entidade têm condições especiais na negociação com a marca. A proposta é a de levar para as oficinas reparadoras de automóveis e concessionárias, treinamentos, produtos e serviços capazes de alavancar os negócios dessas empresas.
PROGRAMA AMIGO BOM DE PEÇA DA ZF AFTERMARKET, COMPLETA QUATRO ANOS O Programa Amigo Bom de Peça da ZF Aftermarket comemora quatro anos de atividades com 19.000 inscritos no Brasil e 100.000 certificados. Neste período foram 2.9 milhões de visualizações, isso ao considerar apenas dados do YouTube, uma das plataformas onde estão disponíveis os vídeos de treinamento. Desde 2019 o programa ganhou versão em espanhol e passou a ser oferecido aos mercados de reparação da Argentina, Colômbia, Equador, Uruguai, Chile, Bolívia, Peru e Venezuela.
MAHLE LANÇA A LINHA DE MÁSCARAS FACIAIS Tradicional empresa do setor automotivo, a MAHLE Metal Leve lança a linha de máscaras faciais de uso não profissional. Elas atendem a todos os requisitos da norma ABNT PR 1002. Além disso, a empresa está em processo de certificação junto a ANVISA para iniciar a produção de máscaras de uso profissional. E ainda, no segmento de uso não profissional, a multinacional promete para breve as máscaras com biocida. Elas contam com a tecnologia de nanopartículas de prata, a qual inativa o vírus em até 2 minutos. Esse tipo de máscara pode ser utilizado por até 12h00 e suporta até 10 lavagens sem perder a eficiência, o que evita a contaminação cruzada.
SEMIEIXO PARA FIAT FREEMONT E KIA SORENTO
NOVO CEO NA TAKAO
A Marelli Cofap Aftermarket lança quatro novos códigos de semieixo, com a marca Cofap. Eles atendem os veículos Fiat Freemont 2.4 2011/2016 (códigos SEC03015 – lado esquerdo e SEC03014 – lado direito) e KIA Sorento 3.5 2010/2015 (SEC33003 – lado esquerdo e SEC33002 – lado direito). A ampliação do portfólio integra a estratégia da empresa de lançar mais de 1.500 códigos de produtos no aftermarket nacional em 2021, dos quais 880 com a marca Cofap e 360 com a marca Magneti Marelli.
André Niero passa a responder como CEO da Takao, empresa que atualmente possui 23 famílias de produtos, como anéis, bronzinas, pistões, juntas, bombas de água, bombas de óleo, correias, comando e válvulas. Formado em Administração na Universidade Estadual de Londrina, com pós em Marketing pela ESPM e Gestão de Negócios pelo INSEAD (França). Niero ingressou na Takao do Brasil em 2019, como diretor comercial.
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TECFIL MODERNIZA SITE PARA ATENDER PESSOAS COM DEFICIÊNCIA A Tecfil ampliou suas ações de inclusão e adotou o software Hand Talk, cujas ferramentas tornam o site da companhia acessível para mais de 22 milhões de brasileiros, os quais possuem alguma deficiência auditiva ou visual. No caso dos deficientes auditivos, um tradutor automático é capaz de reconhecer textos e interpretá-los, em tempo real, para Libras, a Língua Brasileira de Sinais. O serviço traduz o conteúdo por meio de uma avatar chamada Maya. Já para os deficientes visuais, o leitor de site - disponível para computadores desktop - realiza a conversão de textos em áudio, o que permiti ao usuário ouvir os conteúdos da página.
NOVA PLATAFORMA VEICULAR STELLANTIS A Fiat está prestes de lançar seu novo SUV. O veículo será montado na nova arquitetura, a MLA (Modular Architecture). Ela foi toda desenvolvida pelo time de Engenharia América do Sul, no caso deste novo modelo da Fiat, traz novas suspensões dianteira e traseira, sistema de direção específico para o modelo, opção de motores turbo e aspirado, novas transmissões, além de uma exclusiva arquitetura elétrica.
BANDEJAS DE SUSPENSÃO PARA LINHA LEVE E PICAPES A Nakata lança no mercado de reposição bandejas de suspensão com e sem pivô. Elas são indicadas para veículos leves e picapes das marcas Citroën, Fiat, Ford, General Motors, Nissan, Renault, Toyota e Volkswagen. Entre os veículos que elas atendem estão os da linha VW Fox, Chevrolet Onix, Citroën C3, entre outros.
BORGWARNER FORNECE MÓDULO PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS HYUNDAI O módulo de acionamento integrado (iDM) da BorgWarner foi selecionado pela Hyundai Motor Group para seu sistema de potência elétrico. O módulo é composto por motor elétrico de última geração, caixa de câmbio e eletrônica de potência integrada. Ele será usado na próxima produção de veículos elétricos Hyundai do segmento A, planejada para começar em meados de 2023.
TOTAL MUDA PARA TOTALENERGIES A empresa francesa de combustíveis e lubrificantes Total realizou uma Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de Acionistas, os quais aprovaram a mudança de nome para TotalEnergies. Esta alteração consolida sua estratégia de transformação em uma empresa ampla de energia. A companhia também passa a adotar uma nova identidade visual.
REPARAÇÃO PESADOS/ MERCEDES CLUB
MERCEDES CLUB OFERECE DESCONTO NO EXAME TOXICOLOGICO Parceria entre a fabricante de caminhões e ônibus com um laboratório tem como meta auxiliar os motoristas profissionais na renovação da licença para dirigir
Por: Edison Ragassi/ Foto: Divulgação
Jaqueline Neves, Gerente Sênior de Inteligência, Customer Experience & Operações Brasil da Mercedes-Benz
A
o renovar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) o motorista profissional deve, além do exame médico convencional, fazer também o exame toxicológico de larga janela de detecção, que identifica o uso de drogas ilícitas, consumidas nos últimos 90 dias. Este teste deve ser feito antes dos exames comuns, para que o médico consiga examinar o laudo. A sequência do processo de renovação só ocorre com o laudo do exame negativo. No caso do laudo ser positivo, o motorista precisará aguardar três meses para fazer um novo exame toxicológico, o qual custa em média R$ 150,00. Para auxiliar o profissional a reduzir os custos desta renovação, o Mercedes Club, programa de fidelidade e recompensas firmou parceria com a rede Sodré Laboratórios e oferece 10% de desconto para os participantes do programa. Sendo assim, o custo do exame passa a ser de R$ 135,00. O integrante do programa recebe um vale-exame sem data de vencimento, e pode realizar o teste na data de sua preferência, a cobertura é nacional, e as localidades conveniadas podem ser verificadas no site do laboratório. 30 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA
COMO FUNCIONA O MERCEDES CLUB Criado em abril de 2018, o Mercedes Club possui atualmente 66 parcerias. E, para participar, é só se inscrever e consumir peças na rede de concessionárias autorizadas.“O Mercedes Club é o primeiro programa de fidelidade e recompensas do setor automotivo no segmento de veículos comerciais. A cada R$ 1,00 gasto o cliente acumula 1 ponto, esses pontos podem ser trocados por peças e serviços, obter descontos ou trocar por mercadorias ou serviços oferecidos pelos parceiros”, explica Jaqueline Neves, Gerente Sênior de Inteligência, Customer Experience & Operações Brasil da Mercedes-Benz. O programa de fidelidade também auxilia os caminhoneiros independentes e frotistas a realizar as manutenções periódicas dos veículos. “Temos vários casos de clientes que compraram um motor compacto, ou remanufaturado e com os pontos conquistados não pagaram o serviço de instalação na oficina do concessionário. Com este programa promovemos a retenção na rede autorizada, incentivamos os clientes a realizarem as manutenções com peças genuínas, remanufaturadas ou da linha Alliance, o que é um beneficio para o cliente
já que valoriza o veículo quando ele for revendido”, avalia Jaqueline. O programa de fidelidade também tem parcerias com lojas de departamentos, locadora de veículos, plano dentário, loja de ferramentas, entre outros. “Os participantes conseguem descontos maiores nos parceiros, ao comprar online, nas lojas participantes, também há descontos para locação de implementos na Mesquita Locações e muitos parceiros para o seu negócio e sua família utilizar. Atualmente temos aproximadamente 97.000 clientes cadastrados, entre empresas com CNPJ e pessoa física cadastradas com CPF. Há também a participação de motoristas, que não consomem peças e serviços, porém, eles ganham estrelas, as quais oferecem uma série de vantagens”, fala ela. Desde quando foi lançado, o programa de fidelidade Mercedes Club tem cadastrado na sua plataforma mais da metade da frota circulante de veículos Mercedes-Benz com idade entre 0 a 15 anos, o que a empresa considera um resultado expressivo. Mas não para por ai, a equipe trabalha constantemente com o objetivo de melhorar e trazer novos parceiros para oferecer ainda mais benefícios.