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Apontamentos de Economia

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Espaço de Lazer

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MApFRE aumenta lucros em portugal para os 15,8 milhões de euros

O grupo MAPFRE Portugal obteve um resultado global de 15,8 milhões de euros no exercício de 2020, com o volume de prémios a atingir os 261,2 milhões de euros, evidenciando uma melhoria de desempenho apesar dos efeitos da pandemia de COVID-19. Atualmente, a MAPFRE marca presença em Portugal com várias seguradoras: MAPFRE Seguros Gerais, MAPFRE Seguros de Vida, Bankinter Vida Portugal (resultante da parceria com o Bankinter) e, mais recentemente, MAPFRE Santander Portugal, em parceria com o Banco Santander. Os resultados das sociedades MAPFRE Seguros Gerais SA e MAPFRE Seguros de Vida SA atingiram o valor de 8,7 milhões de euros. O rácio combinado do negócio Não Vida teve um comportamento excecional e fixou-se em 93,3%. Este valor está em linha com a evolução dos últimos anos e resulta da estratégia de negócio que tem vindo a ser implementada. Os prémios em Portugal destas sociedades atingiram os 138,8 milhões de euros, representando um crescimento de 1,7 por cento em relação ao ano anterior. Segundo Luis Anula, CEO da MAPFRE, “os resultados foram positivos e encorajadores. Conseguimos superar o mercado no crescimento em prémios e a nossa operação foi capaz de responder aos desafios, de se adaptar e mesmo de melhorar alguns aspetos do seu desempenho”. À semelhança do que foi adotado pelo grupo MAPFRE a nível mundial, também em Portugal foi ativado um plano com medidas especificamente orientadas para mitigar os efeitos da pandemia. A companhia colocou até 90% dos colaboradores em regime de teletrabalho e tornou-se a primeira seguradora a obter, em Portugal, a certificação ISO 22301 pela AENOR de “Gestão da Continuidade do Negócio”. Doações diretas à sociedade, nomeadamente material e equipamento médico oferecido aos hospitais centrais de Lisboa e ao Hospital de S. João (Porto), ações de voluntariado corporativo e apoio social através da Fundação MAPFRE foram outras iniciativas que marcaram o exercício de 2020 em Portugal. A nível internaciona,l o grupo MAPFRE manteve em 2020 a solidez financeira, apesar de algumas quebras e provisões extraordinárias nalguns mercados.As receitas globais ascenderam a 25.419 milhões de euros, menos 10,7% do que em 2019, embora se mantivessem as fortes contribuições dos três principais mercados (Espanha, Brasil e Estados Unidos).

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EDp vai investir 24 mil milhões de euros na transição energética com novo plano estratégico

A EDP vai “acelerar” o seu investimento em energias renováveis na Europa e na América do Norte, duplicando a capacidade instalada em energia eólica e solar nos próximos cinco anos. A empresa liderada por Miguel Stilwell de Andrade pretende tornar-se neutra em emissões de carbono até 2030. Para tal, investirá 24 mil milhões de euros, nos próximos quatro anos, com o objetivo de “reforçar a sua posição de líder” na vertente da transição energética. Do total a investir, 80% será aplicado em energias renováveis, através de várias tecnologias – eólica, solar, hidrogénio verde e armazenamento de energia–, com o desenvolvimento de quatro gigawatts (GW) ao ano e duplicando a capacidade solar e eólica da empresa até 2025, de 12 para 25GW, anunciou ao mercado na atualização do seu plano estratégico para 2021-2025. Na geração solar descentralizada, a empresa pretende multiplicar por 10 a sua presença global. A EDP deixará de produzir a partir do carvão em 2025 e será “ totalmente verde” em 2030, “antecipando em 20 anos a metas de ser uma empresa sem impacto nas emissões de carbono”, destaca em comunicado. Refira-se que, a meta anterior, definida pela EDP em março de 2019, previa apenas que mais de 90% da produção da empresa, em 2030, fosse de origem renovável. “Este plano é um compromisso forte e ambicioso da EDP e inclui uma aceleração sem precedentes do nosso crescimento em renováveis, suportado pela nossa história de sucesso. O desafio inédito que as alterações climáticas nos impõem requer uma mudança de mentalidade e de ambição e, acima de tudo, uma ação mensurável. Não se trata apenas de levar energia às comunidades, mas sim de contribuir para que estas comunidades possam ter vidas mais sustentáveis”, destaca Miguel Stilwell. A empresa vai ainda investir dois mil milhões em inovação e na transformação digital, focados em novas soluções em hidrogénio, armazenamento de energia, redes inteligentes, comunidades de energia e mobilidade elétrica, e para reforçar a ligação da sua equipa global.

Santander eleito “Melhor Banco de trade Finance” em portugal

O Santander foi premiado pela revista “Euromoney” como o “Melhor Banco de Trade Finance” em Portugal, vencendo nas categorias de “Líder de Mercado” e de “Melhor Serviço”. Na vertente de “Líder de Mercado”, a “Euromoney” volta a reconhecer o crescimento sólido do Santander na atividade de trade finance nos últimos anos em Portugal, com um crescimento sustentado da sua quota de mercado. Enquanto “Melhor Serviço”, destaca-se “o trabalho prestado pelas equipas do banco na concretização das operações financeiras de apoio à exportação, através de um conhecimento profundo do setor e de uma grande capacidade em executá-las. O Santander conta com ofertas inovadoras, como o Portal Santander Trade, que possibilita a entrada exclusiva das empresas portuguesas no Trade Club Alliance, uma parceria de 14 bancos internacionais, que permite encontrar fornecedores, distribuidores e clientes em todo o mundo”, frisa o grupo bancário.

Asisa reforça aposta no mercado português com lançamento de novo seguro de saúde

A ASISA, terceira maior seguradora de saúde em Espanha, começa agora a comercializar em Portugal um seguro de saúde único, o ASISA Saúde Premium, sem limite de capital e de idade de permanência, uma opção verdadeiramente inclusiva que até agora não estava disponível no mercado. Com o lançamento desta nova apólice, a ASISA pretende acompanhar os portugueses nos seus principais momentos e etapas de vida, independentemente da condição de saúde em que se encontram e dos tratamentos necessários. O ASISA Saúde Premium diferencia-se também por não serem aplicados copagamentos sempre que os cuidados de saúde forem prestados nas unidades de saúde próprias da ASISA, seja em Portugal ou em Espanha, ambas em regime de livre acesso. Além da rede ASISA, os segurados poderão igualmente dirigir-se à Rede Médica AdvanceCare ou utilizar o seu seguro em regime de reembolso. O ASISA Saúde Premium é um produto que abrange as coberturas de hospitalização, parto, ambulatório e estomatologia e que cobre, adicionalmente e de forma gratuita, a assistência médica por vídeo chamada. De acordo com Sandra Moás, country manager da ASISA Portugal, “em concordância com a nossa missão, procurámos desenvolver um produto de qualidade e a um preço acessível, capaz de garantir um acompanhamento sem limites em todas as etapas de vida dos portugueses. Quisémos ultrapassar a barreira do limite de capital, que pode originar em situações de doenças agudas uma falta de proteção/cobertura do seguro. Também é importante para a ASISA poder oferecer sem custos de copagamento para os seus segurados uma assistência sanitária ampla, isto é, cirurgias, consultas, tratamentos, exames de diagnósticos, etc, dentro das unidades do próprio grupo, que têm índices de qualidade bastante elevados”. O desenvolvimento deste projeto contou com a parceria da everis, empresa multinacional de consultoria do grupo NTT DATA, que desenvolveu a solução baseada no SISnet, um produto da empresa Netijam para seguradoras.

Breves

Obra para as novas linhas de metro do Porto podem avançar

O lançamento da primeira pedra das duas novas obras de expansão do metro do Porto - Linha Rosa e prolongamento da Linha Amarela - vai avançar, de acordo com a empresa Metro do Porto, depois da “luz verde” dada pelo Tribunal de Contas. Se assim for, e caso não haja imprevistos no decurso dos trabalhos, a Linha Rosa poderá ficar pronta em setembro de 2023 (a obra tem uma duração de dois anos e meio). Já a Linha Amarela, cujos trabalhos deverão prolongar-se por dois anos, ficará concluída em março do mesmo ano. A nova Linha Rosa terá três quilómetros de extensão e será subterrânea. Terá três novas estações, desde S. Bento até à Casa da Música, ligando o Hospital de Santo António à rede. Vai custar 189 milhões de euros. O prolongamento da Linha Amarela custará 98,9 milhões de euros. O traçado, de três quilómetros, vai prolongar-se de Santo Ovídio até Vila d’Este, em Gaia. Vai servir o Hospital Santos Silva e os mais de 10 mil moradores da Urbanização de Vila d’Este. “A Metro do Porto acaba de receber o visto do Trribunal de Contas aos contratos das empreitadas das novas linhas. Com a homologação destes contratos, proceder-se-á agora à consignação ao consórcio Ferrovial/ACA“, afirma a empresa Metro do Porto. “O investimento global nos dois projetos ronda os 407 milhões de euros – incluindo expropriações, projetos, fiscalização, equipamento e sistemas de apoio à exploração”, refere a Metro do Porto. Ambas as empreitadas são financiadas por fundos europeus, que permanecem válidos até ao final de 2023.

Epson Ibérica recebe certificação de Operador Económico Autorizado

A Epson Ibérica recebeu a certificação de Operador Económico Autorizado (OEA) na modalidade de simplificação aduaneira, posicionando a filial da multinacional japonesa para Espanha e Portugal como operadora económica de confiança em relação à atividade comercial. É mais um passo que vem reforçar o nível de compromisso com a transparência e as boas práticas da Epson, que permitirá a toda sua cadeia de fornecimento contar com uma licença demonstrada de cumprimento de regras em matéria de segurança e consolidar, desta forma, as suas possíveis oportunidades de negócio. Depois da sede da Epson na Europa ter recebido esta certificação em setembro de 2019, assim como o armazém central para toda a região EMEA em novembro de 2020, a Epson Ibérica é a primeira filial a receber e, assim, a consolidar

Breves

a sua aposta nas boas práticas e gestão exemplar. Joan Escoté, Sustainability manager da Epson Ibérica, refere que “esta certificação fortalece ainda mais os nossos princípios de comportamento corporativo, definidos no Código de Conduta da Epson, reforçando ainda mais a confiança na marca e sublinhando o nosso compromisso com as boas práticas e gestão exemplar”.

Coviran eleita como melhor “supermercado de proximidade” em Portugal

A Coviran Portugal é considerada o melhor supermercado de proximidade ao vencer o prémio “A Melhor Loja”, na categoria “Supermercados de Proximidade”. O galardão procura premiar as melhores práticas na área do retalho tanto ao nível das lojas físicas como do comércio digital, numa votação online e realizada pelos consumidores de forma totalmente independente. Acácio Santana, diretor-geral Coviran Portugal, destacou a importância deste prémio para a Coviran Portugal “É um enorme orgulho receber esta distinção por representar o reconhecimento dos consumidores pela nossa atividade e empenho da cooperativa e dos nossos sócios, que todos os dias prestam o melhor serviço aos nossos clientes e que levam até eles os melhores produtos, em todo território nacional. É igualmente um marco importante para os supermercados Coviran, enquanto modelo de empreendedorismo e atendimento ao cliente, cada vez mais presentes na comunidade.” Este prémio, que é considerado o maior prémio europeu dedicado ao retalho, foi trazido para Portugal pela revista “Grande Consumo”, em parceria com a empresa de estudos de mercado Q&A. Para apurar os vencedores, os consumidores são convidados a avaliarem online, as suas lojas de preferência, através de seis critérios.

Portugal contará com novo operador ferroviário de mercadorias durante este ano

A Continental Rail, empresa do grupo Vias (pertencente ao grupo ACS), prevê “começar a operar comboios de mercadorias nas linhas portuguesas no terceiro trimestre deste ano”, de acordo com o jornal “Público”. A filial portuguesa foi constituída em outubro de 2020 e obteve já do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) o certificado de segurança que lhe permite circular na rede ferroviária nacional. A empresa espera começar a operar em Portugal ainda durante o presente ano de 2021, mas, até agora, a dificuldade de compatibilidade de equipamentos ferroviários com o sistema Convel tem condicionado o arranque da operação, adianta a “Revista Cargo”.

“prémio Nacional de Agricultura” premeia casos de sucesso e de resiliência em tempos de pandemia

Os vencedores da “9ª edição do Prémio Nacional de Agricultura” foram apresentados num evento virtual, que distinguiu os casos de sucesso nacionais da agricultura, agroindústria, florestas e pecuária, numa iniciativa organizada em parceria entre o BPI, “CM” e “Jornal de Negócios”, com o patrocínio do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e o apoio da PwC. O evento virtual da entrega dos prémios deste ano, a que se apresentaram 920 candidaturas, contou com um debate subordinado ao tema “Combater o desperdício alimentar em Portugal”, com as participações de Maria do Céu Albuquerque, ministra da Agricultura, e de Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome. A ministra salientou a importância do prémio para o reconhecimento das boas práticas, bem como o “papel determinante“ da agricultrua “nos desafios colocados pelas alterações climáticas, no combate ao desperdício alimentar e como garantia de todo o sistema alimentar”. Os vencedores foram a S. Farming, na categoria “Jovem Agricultor”, Gilberto Pintado, como “Empresário em Nome Individual”, a Symington, nas “Empresas Agrodigitais”, a Mendes Gonçalves, nas “Empresas Exportadoras”, e a Agroaguiar, na categoria de “Empresas sustentáveis”.

Novo Banco distinguido ao nível dos produtos estruturados

O Novo Banco acaba de receber o prémio “Best Performance Distributor, Portugal”, atribuído pela SRP - Structured Retail Products, do grupo Euromoney, vendo assim reconhecidas a nível internacional, quer a solidez e consistência da sua oferta no âmbito dos produtos estruturados, quer o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido neste âmbito, ao longo dos últimos anos. Os “SRP European Awards” são atribuídos às entidades comercializadoras de produtos estruturados, a nível europeu, em diversas categorias e após um processo de seleção que tem em conta o cumprimento de rigorosos critérios quantitativos, nomeadamente de volume e performance. Este prémio é apenas atribuído aos comercializadores de produtos estruturados que cumprem determinados requisitos, sendo um deles a volumetria/ recorrência bem como a capacidade de entregar valor ao cliente medida pela rendibilidade dos produtos lançados, pelo que a distinção do Novo Banco como “Best Performance Distributor, Portugal” assume ainda maior relevo, dada a exigência do contexto económico que vivemos. Considerando precisamente o contexto económico atual, os baixos níveis das taxas de juro e uma maior procura por rendimento, a oferta de produtos estruturados do Novo Banco apresenta-se assim como uma boa alternativa para os seus clientes e para todos os investidores, constituindo igualmente uma possibilidade de diversificação do investimento a considerar, seja na forma de depósitos estruturados, seja na forma de obrigações estruturadas.

Setor do café aumenta exportações em 2020

O setor do café, mesmo em plena pandemia, conseguiu aumentar as suas exportações de 84,1 milhões de euros para 86,2 milhões, segundo dados do INE. Estes são os dados de 2020, que reforçam a aposta da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC), ao lançar o projeto “Portuguese Coffee, a Blend of stories to the world”. O objetivo é reforçar o posicionamento do café português em mercados consolidados e investir na abordagem de novos mercados. Estratégia que vai levar o café português ao Canadá e Reino Unido, ainda este ano. “Atendendo ao potencial de exportação, à abertura à internacionalização e à capacidade de inovação de muitas empresas da fileira do café, a AICC criou a marca Portuguese Coffee, a blend of stories, em 2017, e lançou agora uma nova campanha de internacionalização. O objetivo é promover, difundir e aumentar a notoriedade do café português como um café de alta qualidade, diferenciado com um conjunto de características únicas e uma cultura própria, bem como, apoiar as empresas nacionais e as suas marcas a serem reconhecidas nos diferentes mercados internacionais pelo seu notável produto e processo de torrefação,” refere Cláudia Pimentel, secretária-geral da AICC. O projeto prevê diversas atividades tendo como elemento central a internacionalização, incluindo missões institucionais ao Canadá e Reino Unido, assim como uma missão inversa de compradores, por altura da realização do Lisbon Coffee Fest, evento previsto para outubro de 2021 ou março de 2022, consoante as condições de saúde pública o permitirem. A escolha destes dois mercados prende-se com o facto de “já terem, com Portugal, ligações consistentes de transações e acordos comerciais e serem vistos como potenciais parceiros para alavancar as exportações do setor.

Big e Yunit consulting unem-se para apoiar pME

Com mais de dez anos de experiência a apoiar as PME em Portugal nos seus principais desafios, nomeadamente na venda ou angariação de capital, a Yunit Consulting reforça agora a sua missão, ao efetivar uma parceria com o Banco de Investimento Global (BiG), através do Capitalizer. O Capitalizer é uma solução digital, que liga as PME a investidores profissionais. Através de um processo simples e confidencial, é apresentada a empresa a um conjunto de investidores de forma a angariar o capital necessário para atingir os objetivos. “A pandemia exponenciou um conjunto de fragilidades que as nossas PME já tinham de forma estrutural. O principal objetivo da parceria com o Banco BiG através do Capitalizer foi o de unir esforços e competências, para criar uma ponte segura entre as PME e os investidores profissionais, e apresentar um conjunto de soluções que vão desde processos de fusões e aquisições ou angariações de capital”. Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting, adianta que “o Capitalizer foi concebido pelo BiG para apoiar as PME em processos de venda e na angariação de capital junto de investidores profissionais” e que “a parceria com a Yunit permitirá que esta solução chegue a mais empresas”.

Gestores

em Foco

A Federação de Câmaras Oficiais de Comércio de Es-

panha na Europa, África, Ásia e Oceania (Fedecom)

renovou a sua junta diretiva para os próximos dois anos, mantendo-se Eduardo Barrachina como presidente. José Michel García é o novo vice-presidente para a Europa, enquanto foram renovados os cargos de vice-presidente para África e Médio Oriente Medio de Guillermo Cobelo, e de vice-presidente para a Ásia e Oceania de María José Rodríguez. Pela primeira vez na sua histórica, a Fedecom, da qual a CCILE faz parte, integra três vice-presidências, com o objetivo de “dinamizar a Federação e abordar os desafios a que se propôs a nova junta diretiva” agora eleita, e que reúne 23 câmaras oficiais de promoção do comércio e negócios de Espanha no mundo. Eduardo Barrachina sublinhou ainda a “extraordinária relação que existe entre o Governo” espanhol, através da Secretaria de Estado do Comércio, e a Câmara de Comércio de Espanhaa e o resto de cámaras de comércio no exterior.

Rodolfo Florit (na foto), managing director da SIVA, foi eleito “Personalidade do Ano 2021”, na 38ª edição do “Seguro Directo Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal”. No seu percurso, Rodolfo Florit conta com uma vasta experiência nas áreas financeira e comercial, sobretudo no grupo SEAT, onde assumiu ainda o cargo de diretor-geral da SEAT Portugal, entre 2016 e 2020. Em junho de 2020, assumiu funções na administração da SIVA, em conjunto com Viktoria Kaufmann-Rieger.

A consultora de gestão GlobalWe nomeou Dário Gaspar para liderar a sua nova área de negócio, dedicada à consultoria em sistemas de incentivos. A We Incentivos é a nova marca de apoio aos empresários portugueses nas candidaturas aos novos programas de incentivos financeiros (Portugal 2020-2030) e fiscais (SIFIDE). Dário Gaspar é licenciado em Economia, pelo ISCTE, e o seu percurso profissional tem estado ligado à área da consultoria de incentivos, tendo passado por grandes empresas de tecnologia nacionais. Com a contratação de Dário Gaspar como diretor da We Incentivos pretende-se o reforço de capacidade da equipa e da oferta com a autonomização da nova área de negócios especializada que irá atuar com escritórios em Lisboa e Porto. Segundo o Ministério da Coesão Territorial, estão previstos apoios diretos às empresas, num total de cerca de 14.500 milhões de euros até 2030, no conjunto dos vários envelopes de fundos europeus disponíveis na atual década.

Breves

Cellnex gana el primer gran contrato de conectividad con los ferrocarriles británicos

Network Rail, el propietario y operador de la infraestructura ferroviaria en Reino Unido, ha adjudicado a Cellnex UK el contrato de concesión a 25 años para la prestación de los servicios de conectividad de internet móvil, banda ancha y fibra óptica a lo largo del trazado de la línea ferroviaria que va de Londres a Brighton (Brighton Mainline), al sur de Inglaterra. En un comunicado, el grupo español señala que actuará como operador neutro, proporcionará la infraestructura necesaria para dotar de conectividad móvil las estaciones londinenses de Victoria y London Bridge, pasando por Clapham Junction y East Croydon, así como en todo el recorrido hasta Brighton. El servicio ofrecerá cobertura y capacidad específicas para cada uno de los operadores móviles (MNOs) que operan en Reino Unido, lo que redundará en beneficio de todos los pasajeros, las comunidades locales y los vecinos cercanos al trazado, desde Londres hasta la costa sur inglesa. Cellnex UK trabajará con todos los MNOs para incorporar las últimas tecnologías en el despliegue de estas infraestructuras compartidas.

Endesa compra 11 proyectos solares en Huelva por 350 millones

Endesa, a través de su filial Enel Green Power España (EGPE), ha adquirido a Arena Power una cartera fotovoltaica de 519 megavatios (MW), integrada por once parques solares en desarrollo ubicados en la provincia de Huelva (Andalucía). Endesa espera que la construcción de estos proyectos comience en 2022 y las operaciones en 2024. Los proyectos adquiridos suponen una inversión del entorno de 350 millones de euros, incluido el precio de la adquisición y el coste de su construcción y puesta en marcha, y generarán nuevos 1.250 empleos durante su construcción y 26 durante la posterior fase de operación y mantenimiento, según ha explicado la compañía española. Estas instalaciones se suman al reciente inicio de las obras, por parte de EGPE, de su primer parque solar en Huelva capital, con 30MW de potencia, 18 millones de inversión y 100 empleos durante su periodo de construcción.

El gobierno, SEAt e iberdrola montarán la primera fábrica de baterías de España

El Gobierno español va a crear un consorcio público-privado junto con Seat-Volkswagen e Iberdrola para montar la primera fábrica de baterías para coches eléctricos en España. El proyecto estará abierto a otros socios y formará parte del primer proyecto que se presenta ante Europa para recibir ayudas del fondo de reactivación Next Generation (PERTE) y cuyos recursos a fondo perdido deben utilizarse durante los próximos tres años. El objetivo del Gobierno es “la transición hacia el vehículo eléctrico y conectado”. Permitirá desarrollar las actuaciones que garanticen que existan en España las “infraestructuras, instalaciones y mecanismos necesarios para fabricar de forma autónoma y competitiva un vehículo eléctrico conectado completo”, aseguran desde el ministerio. Con ello, el Gobierno se compromete a que España siga siendo líder en la industria del automóvil apostando por una movilidad sostenible. Es probable que la fábrica se sitúe cerca de la planta de Seat en Martorell (Barcelona), donde muy pronto se comenzará a fabricar un vehículo de la firma totalmente eléctrico.

Acciona y plug power se asocian para crear una plataforma de hidrógeno verde líder en la península ibérica

Acciona y Plug Power, líder mundial en sistemas de pilas de combustible de hidrógeno y soluciones de repostaje, han firmado un principio de acuerdo (MOU) para poner en marcha una joint-venture (JV) al 50% con sede en Madrid que tendrá como objetivo convertirse en una plataforma de referencia en el suministro de hidrógeno verde para clientes en España y Portugal, proporcionando productos y servicios rentables y competitivos. Ambas compañías esperan que la JV desarrolle, opere y mantenga proyectos de hidrógeno verde, atendiendo a la creciente demanda en la Península Ibérica. La nueva empresa también planea proporcionar servicios de almacenamiento, transporte y entrega a sus clientes, centrándose inicialmente en los segmentos de negocio industrial y de movilidad. El objetivo es alcanzar una cuota de mercado del 20% en el negocio del hidrógeno verde en España y Portugal antes de 2030, lo que supondrá una inversión inicialmente prevista de más de €2.000 millones.

Naturgy presenta un plan para instalar 1.100 puntos de recarga

Naturgy ha presentado al Gobierno un plan para construir una red de más de 1.100 puntos de recarga para vehículos eléctricos con el fin de comercializar energía renovable en el ámbito de la movilidad y avanzar así en la transición energética. Según la compañía, evitaría la emisión de 760 kTn de CO2 al año. Naturgy prevé desplegar una infraestructura pública de cargadores rápidos y semirápidos en entornos urbanos, poblaciones de más de 50 mil habitantes con obligación de disponer zonas de baja emisión, e interurbanos en las principales vías de comunicación cada 200 kms. La propuesta se enmarca dentro de los proyectos que Naturgy ha presentado al programa europeo Nest Generation. La empresa aspira a captar un total de 14 mil millones de euros, de los que 200 irían destinados a movilidad sostenible: despliegue de puntos de recarga, hidrogeneras y gasineras.

Repsol compra la comercializadora gana Energía

Repsol ha comunicado la compra de la mayoría accionarial de la comercializadora de electricidad y gas Gana Energía, participada por Juan Roig a través de su vehículo de inversión Angels Capital. Los socios fundadores de la firma, Antonio Picazo y Ricardo Margalejo continuarán con una presencia minoritaria en el capital de la misma, mientras que Angels sale totalmente después de entrar en ella hace apenas tres meses, en diciembre, cuando lideró una ronda de inversión de 500.000 euros. Las partes no han informado del montante de la operación. Gana Energía fue fundada en 2015. Opera de forma online y ofrece energía 100% renovable. En la actualidad factura 25 millones de euros, tiene 55 trabajadores y cuenta con 37.000 clientes. En 2018 pasó por el programa de aceleración de empresas de Roig, Lanzadera. Entonces tenía 12.000 clientes y una facturación bruta de 10,5 millones. Según Antonio Picazo, cofundador y CEO de la empresa, esta operación “es para Gana Energía un paso enorme para consolidarla dentro del mercado energético español”.

Mutua abre la puerta a vender su participación en caixaBank

El presidente de la Mutua, Ignacio Garralda, ha abierto la puerta a que la entidad se desprenda de su participación en el banco, “para buscar otras opciones de inversión”. El Grupo Mutua entró en el accionariado de la entidad catalana en 2016, al desembolsar 280 millones de euros y hacerse con el 2,8% del capital. “Criteria tenía que rebajar su participación en CaixaBank, por imperativo legal, y nos pidieron que si podíamos entrar nosotros como inversor de referencia, a lo que accedimos”, ha explicado el directivo. Tras la fusión con Bankia, la participación de Mutua en el nuevo grupo quedará diluida hasta el 1,6%. “Se trata de una inversión financiera, más si cabe que antes. Así que tendremos que ver si nos hace falta el dinero para otras cosas”, ha afirmado Garrlada. Lo que hagan con la participación en CaixaBank “dependerá mucho de si tenemos que hacer futuras inversiones. Hay que recordar que la inversión en acciones cotizadas consume mucho capital, un 40%”.

Breves

Telefónica y Navantia crean el primer astillero europeo con red privada 5G

Telefónica y Navantia han situado el astillero de Ferrol (A Coruña) en la avanzadilla europea en el desarrollo de la tecnología de 5G. Por primera vez en el continente, una empresa de construcción y reparación de buques ha comenzado a utilizar las nuevas redes móviles de super alta velocidad para modernizar sus procesos y operaciones. Navantia lo pone en marcha con una infraestructura dedicada, lo que garantiza la alta capacidad y bajas latencias de las redes, sin necesidad de compartir los recursos radioeléctricos con los usuarios particulares. En su caso, Telefónica ha desplegado las bandas de 3,5 GHz y las milimétricas de 26 GHz para uso privado. El resultado de esta asociación tecnológica -en la que también participan las empresas Idronia, Cinfo y Ericsson- convierte el astillero de Ferrol en una referencia mundial en la construcción de fragatas de última generación.

SEPIE organiza la I edición de la “Feria Estudiar en España” en Portugal

El pasado 23 de marzo tuvo lugar la primera edición de la feria “Estudiar en España” en Portugal, organizada por el SEPIE y con la colaboración de Consejería de Educación de la Embajada de España en Portugal y el Instituto Cervantes. El objetivo de la iniciativa fue la difusión del potencial de España y de su red de instituciones de Educación Superior como un destino preferente y de calidad para estudiantes de diferentes países. En este sentido, España se ha mantenido como destino educativo preferido para los estudiantes internacionales durante las últimas tres décadas. Esta feria llega por primera vez a Portugal como respuesta al interés mostrado por instituciones y estudiantes lusos sobre la oferta académica en España y con la misión de no solo atraer talento a las comunidades fronterizas, sino a las universidades públicas y privadas de toda España. En el curso académico 2019-2020, fueron 2.800 los estudiantes portugueses que realizaron estudios en nuestro país.

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