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J.-Paulo Durant A importância da liberdade religiosa num Estado nacionalista

Nacionalismo e liberdade religiosa

A Importância da liberdade religiosa num Estado nacionalista

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Jean-Paul Durand *

A liberdade religiosa, ainda chamada liberdade de religião ou de convicção1, tornou-se um valor proclamado pelas mais altas instâncias internacionais2, mesmo se o seu significado permanece controverso –em teologia, especialmente3 – e nem todas as religiões, nações e Estados a respeitem4. O nacionalismo5, conserva uma conotação partidária e acima de tudo pejurativa, de que sofrem menos as noções de patriotismo6, de civismo7, de interesse nacional8 .

No início do século XXI, são intensas as confusões locais9, regionais10, e mundiais11 onde afluem interesses12 e paixões13 – em particular político-religiosas – por vezes bélicas14. Em tais contextos culturais e políticos, religiões, espiritualidades15, Estados e nacionalidades conhecem situações as mais diversas16: seja sendo instrumentalizadas17, seja estando na origem dessas tensões18 ou dando amplificação a essas crises culturais e políticas19; seja sendo preciosos berços20, onde crescem vocações para a justiça21, a paz22, o desenvolvimento, incluindo a sua problemática do desenvolvimento duradouro23 .

Para conhecer melhor o que significa a liberdade religiosa, o nacionalismo e as suas relações mútuas necessita de considerar estas expressões complexas, em função das suas respectivas circunstâncias culturais24. Porque os enraizamentos culturais e geopolíticos são incontornáveis. Mas ainda é necessário que isso não comprometa a tarefa indispensável de comunhão universal do tutos orbis25; e será que isso não exigirá um trabalho de abordagem, fundamental26?

Em todo o caso, não é, sobretudo, o pôr em relação a liberdade religiosa e o nacionalismo que nos importa aqui, neste artigo, e não apenas uma advertência daquilo em se tornariam cada um destes elementos que são a liberdade religiosa de um lado e o nacionalismo por outro? Contudo, é necessário, ainda, interrogar desde logo cada um dos dois pólos desta relação27 .

Gravura datada do século XVI representando Justino, teólogo, filósofo e mártir cristão nascido cerca do ano 100, perto do Siquem, na Palestina, e morto em Roma em 165, sob o reinado do imperador Marco Aurélio. Foto Wikipédia

I. Dois polos a considerar, por si mesmos: a liberdade religiosa e o nacionalismo. A. Um primeiro polo: os estudos

sobre a liberdade religiosa não faltam e fazem com que a investigação recue bem longe nos tempos28: por exemplo, no início do século III cartaginês, o teólogo cristão Tertuliano não reclamou e tentou criar a liberdade religiosa para não ser obrigado a prestar culto a César29? Uma recusa que tinha custado a vida ao primeiro filósofo cristão, o apologista São Justino no século II30. Serão necessários muitos séculos para que a liberdade religiosa se possa apoiar num regime político que a favoreça31, a respeite32, a tolere33 . Para aquilo que é do Magistério da Igreja Católica Romana, foi necessário esperar o Concílio Vaticano II para constatar uma adopção oficial da expressão “liberdade religiosa”: antes de 196534, o vocábulo canónico, ou oficial empregue previligiava as expressões “liberdade da Igreja” no que dizia respeito à Igreja Católica Romana e “tolerância” no que se referia às outras Igrejas e religiões35. Os inícios do Século XXI conheceram, ainda, regimes políticos que não admitem as liberdades individuais, nem a liberdade cívica das próprias religiões36 .

No século XX, a liberdade religiosa esteve, com o ecumenismo37 e com a teologia católica das religiões não cristãs38, no centro de debates muito difíceis no Concílio Vaticano II39. Posteriormente a aplicação das decisões deste Concílio não pára de conhecer afrontamentos, embora muito minoritários40; ainda no início do século XXI, com grupos tradicionalistas e com os integristas católicos que subsistem desde a herança deixada por Msr. Marcel Lefebvre, arcebispo que se tornou cismático em 1988: este conflito, incluído no Direito Canónico litúrgico41, continua ligado a concepções sobre a autoridade da consciência individual e também da autoridade do Estado e da Nação. Mas, não é o estatuto teológico e político da “verdadeira religião” que é central neste conflito e não um nacionalismo particular42?

B. O outro polo: quanto aos

estudos sobre a Nação43 e o nacionallismo, também não faltam.

Um Estado pode unir várias Nações. Como as quatro Nações ro Reino Unido44. A génese das nações

conhece ritmos e condições diferentes45. Apenas na União Europeia, essa génese é diversificada, com duas formas principais e de alguma modo opostas, uma segundo uma bem antiga origem da nação (França, Polónia), enquanto noutros contextos, a nacionalidade é recente (Alemanha, Itália).

II. Remanescência e ruturas do nacional, do simbólico, do religioso. A. Para compreender diferentes graus de modernidade, de nações, de Estados, de religião.

Componentes simbólicos, religiosos e filosóficos exercem um importante papel nestas diferentes géneses da relação muito rica entre o soberano, a soberania, o bem comum, o bem público, o Estado moderno, as competâncias dos Estados contemporâneos, onde as religiões, o povo ou os povos, a nação ou as nações, a sociedade civil e esse nível de religião civil. Importa estar atento aos diferentes níveis de modernidade de cada um dos Estados membros, por exemplo, da União Europeia, como demonstram os três colóquios que pude organizar e publicar em 2003200446. Assim, compreende-se um pouco melhor como a França fala de laicidade, os britânicos de secularismo e os espanhóis de liberdade religiosa.

Quanto aos fenómenos de nacionalismo, podem ter sido mais virulentos, por causa de uma unidade nacional ou de Estado ainda muito recente como a Itália47, ou pela vulnerabilidade de um território difícil de defender como na Polónia48. Em França, o simbolismo da soberania nacional substituiu-se, em 1789 ao Soberano, pessoa física de Direito Divino: a 23 de Setembro de 1798, a Assembleia Constituinte decretou que todo o poder imanente da Nação, que o poder Legislativo pertenciam à Assembleia e o poder executivo ao Rei. E a 10 de Outubro de 1789, a mesma Assembleia Constituinte decretou que Luis XVI já não era Rei de França, mas Rei dos franceses49. A Nação revolucionária estava em perigo face às tentativas de reconquista e de desforra por parte da nobreza que acabava de perder os seus privilégios. E esse perigo nacional exaspera também os galicanos da época até dar origem a uma sitiação sismática decretando a estatização da Igreja Católica Romana em França; Igreja a que é imposto, no cerne, um estatuto de Igreja Constitucional50 . A primeira separação entre o Estado e as religiões, incluindo a Igreja Constitucional, a partir dos anos 1793-1795, foi uma etapa antes da instauração de um novo galicanismo e de um novo regime concordatário por vontade do Primeiro Consul, Napoleão Bonaparte51, e apoiado nos conselhos de Portalis52 .

B. Para um estudo da relação entre a “Igreja Nacional” e a

religião civil53:

Já a propósito da Bíblia hebraica, depois do Novo Testamento, é bem sabido que essas fontes representam já toda uma evolução no que se refere à ordem de divulgar o nome de Deus junto dos povos vizinhos, aos reinos da Terra e a todas

as nações54. Também é sabido que judeus, cristãos, depois muçulmanos decidiram – até hoje – designarse, especialmente, o Povo Eleito, a Nação Santa, a Terra Santa55 . Estudos sobre a ortodoxia, na época contemporânea, expõem que os problemas de autocefalia estão assaz profundamente ligados a diversos tipos de relações entre a liberdade religiosa comunitária e diversos graus de nacionalismo56. As monografias disponíveis para Nação ou para Estado comportam de hoje em diante abordagens jurídicas da noção de “Igreja Nacional”. Devo notar que organizei em Moscovo, no fim de Novembro de 2007, com o Departamento de Relações Exteriores do Patriarcado russo e o Centro Ecuménico Istina de Paris, o 7º Colóquio do programa consagrado à noção de “Igreja Nacional”, programa de pesquisa que tive a honra de dirigir em França desde 1999 no Centro “Droit et Sociétés religieuses”57. Nessa notável ocasião moscovita no fim de 2007, a evocação de conflitos entre territórios ortodoxos, reivindicados por Igrejas patriarcais e autocéfalas diferentes (entre a Rússia e a Roménia), deve uma grande importância no desenrolar efectivo desse colóquio, sem que fossem omitidos os casos polémicos, por fim resolvidos, mas de dolorosa memória, a propósito de formas Católicas Romanas de proselitismo na Rússia, incluindo sob o pontificado do saudoso papa João Paulo II.

Outros estudos anteriores e recentes debruçam-se sobre as relações entre a liberdade religiosa e a justiça58, com o pluralismo moral59, e a política com a democracia60 .

Mais próximas do nosso assunto estão as investigações sobre as relações da liberdade religiosa com diferentes comunitarismos61, com – digo eu – diferentes proselitismos62: estas duas noções estão infelizmente usadas por autores no singular. Ora tal condição comunitarista comporta uma mediação humanizante, ainda que outra trará ainda o confinamento perigoso e nocivo dos indivíduos. Quanto aos proselitismos, há os que são correctos: os que são praticados por missionários respeitadores das

Depois da proclamação, pela Convenção, da Primeira República francesa, em 1792, o rei Luís XVI foi oficialmente destituído das suas funções e guilhotinado em 25 de Janeiro de 1793. Quadro a óleo pintado por Antoine-François Callet cerca de 1780. Museu das Artes de São Paulo, Brasil. Foto Wikipédia.

consciências. Mas subsistem, também, os proselitismos abusivos.

Tratando-se dos comunitarismos: o nacionalismo, sem ser o único perigo, chega por vezes a identificar a nação com uma só das comunidades étnicas, sociais ou religiosas e isso a despeito dos outros componentes da população. Todavia, não pode, uma religião, ou uma comunidade social ser legitimamente privilegiada, se o seu estatuto não descrimina as outras religiões e consciências, no momento em que um Estado de direito chega a oferecer e a garantir um direito comum suficientemente livre e digno63 aos outros grupos de convicções e aos outros cidadãos? Parece que no início do século XXI, o sistema britânico, onde domina tradicionalmente uma cultura comunitarista, procura, a pedido do Governo e do Parlamento de Sua Magestade, ponderar esta cultura anglo-saxónica, depois dos mais graves conflitos familiares, raciais e terroristas.

Quanto ao confessionalismo libanês, é uma forma de comunitarismo que, em princípio, não foi criado sobre um nacionalismo64: este sistema libanês deve reger-se perante o Estado e perante a nação libanesa. Por razões locais, uma população estruturada por comunidades de convicções diferentes, no meio de estatutos jurídicos pessoais de ordem pública constitucionais.

Um nacionalismo, não estando ligado exclusivamente a certos comunitarismos, pode dominar ideologicamente, de qualquer forma, uma situação política, se bem que profundamente oposto ao comunitarismo: se se compara a situação politico-religiosa da França antes e depois da Primeira Guerra Mundial de 1914-1918, as lutas anti-congregacionais foram menos fortes depois desta guerra. Não apenas porque o argumento anticlerical se envolveu na política desde os anos 1910-1914, mas também pelo aparecimento de um sentimento de gratidão, certamente progressivo, expresso por parte dos exércitos da opinião pública da Nação, da República, tanto para com os religosos, religiosas e outros católicos da França metropolitana e das colónias de além-mar pelo seu sacrifício e o seu devotamento patriótico65 .

C. A modernidade não tem sido

actualidade do teológico-político66

Mas esta evolução efectua-se cada vez mais por ocasião de dois confrontos: – Por um lado, com a identificação moderna e contemporânea de uma cultura dos direitos do Homem, se bem que esta cultura moderna se esforce por chegar à universalidade. Uma cultura que outras culturas classificam de ocidentalizante e portanto, relativa. Mas não será uma crítica que infelizmente possa levar, indirectamente, a deixar na impunidade certos atentados muito graves à dignidade humana e aos direitos sociais, políticos e religiosos? Em nome de tal cultura, uma criança será casada à força, uma mulher será privada de direitos fundamentais, uma parte da população será mantida numa descriminação de casta, de gueto racial67 .

Já é interessante trabalhar este assunto das relações entre a liber-

dade religiosa e o nacionalismo, mediando os necessários ajustamentos históricos, para um período que vai do século XIV68 ao século XIX na Europa Ocidental, porque é o período do aparecimento da subjectividade, mas também do Estado moderno. Com a chegada, no século XIV da crítica, especialmente jansenista, do direito divino cristão. Vão querer fazer-se ouvir tantas interpelações humanistas e românticas, quando a segurança e mesmo a verdade não podem mais ser avaliadas senão à dimensão da natureza humana. Ao ler o teólogo e filósofo Grotius, o edifício resultante unicamente do esforço da razão, parece ter início como se Deus não existisse. O protestante Castillion procurou um caminho de liberdade e de tolerância69. Será que as guerras de religião terminaram com os tratados de Westfália, de Munique e de Osnabruque em 1648 quando os principes se apoderaram das consciências dos seus súbditos para homogeneizar a sua soberania política territorial (cujus regio, ejus religio)? A Revolução Francesa de 1798, que ainda nos fascina, acabou por sacrificar os seus próprios fomentadores. Reina, no século XIX um contexto de Direito Internacional que pretende romper com o direito das pessoas dos teólogos do século XIV da Escola de Salamanca70 . Testemunham destas convulsões, místicos, obras artísticas, especialmente literárias71 .

O tema das relações entre a liberdade religiosa e o nacionalismo72 atravessou profundas crises, sobretudo no século XX com o anti-humanismo, os estragos totalitários suscitados por certas utopias políticas, raciais e eugénicas. É verdade que houve processos contra os nazis perante o tribunal militar internacional de Nuremberga em 19451946, depois a “queda do muro de Berlim”, tocando a rebate em 1989 da bipolarização ideológica Leste-Oeste do mundo. Desde a nova situação internacional não se encontraram regulamentações suficientes. Em todo o caso, não será que a sua instauração não corresponde ao ressurgimento de formas de nacionalismo em que a componente religiosa raramente está ausente?

Estas considerações podem contribuir para situar as relações entre a liberdade religiosa e a democracia; mas esta difere de uma relação entre a liberdade religiosa e o nacionalismo. Quanto muito pode ser possível emitir esta hipótese de compreensão: desde o século XVII na Europa Ocidental, depois na América do Norte, a maior parte dos Estados têm favorecido uma certa cooperação73 entre confissões religiosas e religião civil; enquanto em França vai ser proclamada por várias vezes uma ruptura entre a Nação e as religiões. O moderno Estado francês por falta de se satisfazer de um embargo absolutista sobre o Direito divino74, acaba por procurar uma forma de liberdade de consciência e de convicção religiosa, nisso envolvida, opondo-se às tentativas da religião civil75 uma estratégia consensualista da “Vontade geral”76, isto é, sem tutela, nem concorrência divinas e clericais. Entre a Revolução Francesa

de 1798 e a proclamação, em 1946, da República laica é necessário um amadurecimento que abandone o laicismo perseguidor antireligioso preferindo um respeito laico. A partir da nova separação entre o Estado e os cultos (1905) já não se trata de honrar a liberdade de uma Igreja, mas de garantir nada menos que a liberdade de crer, de não crer, de mudar de religião, de abandonar qualquer filiação religiosa, de criticar a convicção da fé (ateísmo). – Outra confrontação para o teológico-político é também o que deriva da querela a propósito do desaparecimento, para uns, permanência para outros, de uma ordem dos objectivos: sem qualquer dúvida. A democracia é o menos mau dos regimes77; mas a lei da maioria – esta realidade volúvel – não chega a convencer completamente, quando entende tornar-se a única fonte da normatividade. A concepção do pensamento de Rousseau da vontade geral não pára de estar em crise. O cardeal Georges Cottier op escrita em 2007: “[…] dois temas maiores de grande preço merecem reter a nossa reflexão e a nossa meditação: a primeira é a do conceito jurídico de coisa. As relações humanas, para serem conformes com a natureza devem ser guiadas pela virtude da justiça que, ela própria, é medida pelo seu objecto. Este objecto, em última análise, não surgiu de sujeitos em inter-relação, mas é dado por uma ordem de fins que não podem, portanto, depender do seu arbítrio”. Tratando-se do segundo tema, a saber, de elaborar uma teologia do Direito, o cardeal relembra que São Tomás trata da Lei Natural no quadro dos princípios da teologia moral. O cardeal acrescenta também: “Este motivo impôs-se à consideração da própria natureza das coisas. É necessário, com efeito, acrescentar o plano ontológico e apoiar-se na relação da criatura com o seu Criador para encontrar a razão de ser e a justificação última dos absolutos do Direito n’Aquele que é o Absoluto”.78 *****

Restam por explorar imensos aspectos da relação entre a liberdade religiosa e o nacionalismo. Também é possível recordar domínios em que é necessário investigações mais intensas, como as que tal religião, tal Nação, tal Estado ainda podem, no século XXI, correr o risco de se atolar em formas paradoxais de naturalismo79 ou de moralismo80, ou ainda de fundamentalismo81. Mas a Nação, apesar das suas raízes antropológicas, fenomenológicas e metafísicas, sofrem das suas próprias incertezas82, porque ela é, também, o fruto parcial e bem decisivo de reais e frágeis vontades humanas: o nacionalismo83 pode ser um meio de combate político, ou o simbólico, o místico84 e as tradições tanto religiosas, filosóficas, morais como jurídicas, são como que avaliadas à escala de uma espécie de utilidade social85, ou em função de uma utopia mais ou menos imperiosa e bem frequentemente devastadora.

* Deão Honorário da Faculdade de Direito Canónico do Instituto Católico de Paris.

Notas

1. “Normes internationales” e “Droit européen” , in Liberté religieuse et régimes des cultes en droit français, col. Droit civil ecclésiastique, Cerf, Paris, 2005, 2ª éd., p. 13 e 83. 2. Emmanuel Decaux, “Les droits fondamentaux en droit international” , in Laurent Richer e Étienne Picard (Dir.), “Les droits fondamentaux, une nouvelle catégorie juridique” (dossier), in L’actualité juridique – droit administratif, número especial, 20 julho – 20 Agôsto 1998, p. 66-74. 3. Philippe Gabriel Renczes, Agir de Dieu et liberté de l’homme, recherches sur l’anthropologie théologique de Saint Maxime le Confesseur, col. Cogitatio fidei, n° 229, Cerf, Paris, 2003, 432 págs; Michel Corbin, La grâce et la liberté chez Saint Bernard de Clairvaux, col. Initiations nu Moyen Age, Cerf, Paris, 2002, 301 págs; Marie-France Renoux-Zagamé, Du droit de Dieu au droit de l’homme, col. Léviathan, PUF, Paris, 2003, 324 págs; Joël-Benoît d’Onorio (Dir.), Droits de Dieu et droits de l’homme, Téqui, Paris, 1988, 215 págs; Guy de Broglie sj, Le droit naturel à la liberte religieuse, Beauchesne, Paris, 1964, 194 págs; Jean-Paul Durand op (Dir.), “Autorité et autonomie de la consciente en christianisme” (dossier), in Revue d’éthique et de théologie morale “Le Supplément”, n° 155, Dezembro 1985, p. 1-93; Pierre Legendre, Sur la question dogmatique en Occident, aspects théoriques, Fayard, Paris, 1999, 369 págs; Marcel Gauchet, La Révolution des droits de 1’homme, col. Bibliothèque des histoires, Gallimard, Paris, 1989, 341 págs. 4. Ver Infra. 5. Justine Lacroix, L’Europe en procès. Quel patriotisme au-delà des nationalismes? col. Humanités, Cerf, Paris, 2004, 205 págs. 6. Henrich Schneider, “Patriotisme et nationalisme “, in John Coleman e Miklos Tomka (dir.), “Nationalisme et religion” (dossier), in Concilium, n° 262, 1995, p. 49-64 (Ver infra). 7. Jean-Pierre Chevènement, Une éducation civique républicaine au XXIe siècle, Fondation Res publica, Paris, 2005, 64 págs. 8. Brigitte Vassort-Rousset, “Couples interétatiques: l’intérêt national revisité” , in Arès, n° 57, vol. XXII, fasc. 2, Novembro 2006, p. 9-18. 9. Jean Baubérot, Séverine Mathieu, Religion, modernité et culture au Royaumne-Uni et en France, 1800-1914, col. Histoire, Seuil, Paris, 2002, 320 págs; Jean-Dominique Durand, L’Église catholique dans la crise de l’Italie (1943-1948), col. da École française de Rome, n° 148, Rome, 1991, 879 págs. 10. Bernard Lewis, Histoire du Moyen-Orient, 2000 ans d’histoire de la naissance du christianisme à nos jours, Paris, Albin Michel, 1997, 487 págs; Jean-Marc Ferry, Europe, la voie kantienne. Essai sur l’identité post-nationale, col. Humanités, Cerf, Paris, 2005, 216 págs. 11. Colectivo, Les droits fondamentaux à l’épreuve de la mondialisation, (Institut catholique d’études supérieures), Cujas, Paris, 2006, 167 págs; colectivo, L’Unité du genre humain, donner une impulsion nouvelle à la vie en société, Annales 2001-2002, Académie d’éducation et d’études sociales, Paris, 2002, 352 págs.

12. Giovanni Barberini, “Les intérêts du Saint-Siège” , in Le Saint-Siège, Sujet souverain de droit internacional, prefácio do Cardinal Jean-Louis Tauran, col. Droit canonique, droit international de la liberté religieuse et de religion, Cerf, Paris, 2003, p. 87-123. 13. Élisabeth Badinter, Les passions intellectuelles (I – Désir de gloire, 1735-1751; II – Exigence de dignité, 1751-1762), Fayard, Paris, 1999, 545 págs e 2002, 461 págs; Patrick Baudry, Une sociologie du tragique, violence au quotidien, col. Ethique et société, Paris, coed. Cerf-Cujas, 1986, 192 págs; Antoine Vergotte, Modernité et christianisme, interrogations critiques réciproques, Cerf, Paris, 1999, 212 págs. 14. Pierre Crépon, Les religions et la guerre, col. Espaces libres, Albin Michel, Paris, 1991, 255 págs. 15. Jacqueline Lalouette, La libre-pensée en France 1848-1940, Prefácio de Maurice Agulhon, Bibliothèque Histoire, Albin Michel, Paris, 1997, 636 págs; Philippe Capelle (éd.), Expérience philosophique et expérience mystique, col. Philosophie et théologie, Paris, Cerf, 2005, 330 págs; Émile Poulat, Critique et mystique, autour de Loisy ou la conscience catholique et l’esprit moderne, Le Centurion, Paris, 1984, 336 págs; Gérard Bessière, Jesus selon Proudhon, la messianose et la naissance du christianisme, col. Histoire, Cerf, Paris, 2007, 484 págs. 16. Éric Voegelin, Les religions potitiques, col. Humanités, Cerf, Paris, 1994, 123 págs; Pierre Viaud (Dir.), Les religions et la guerre: judaïsme, christianisme, islam, col. Recherches morales, Cerf, Paris, 1991, 584 págs; 17. Philippe Chenaux, Entre Mauras et Maritain, une generation intellectuelle catholique (1920-1930), col. Sciences humaines et, religions, Cerf, Paris, 1999, 262 págs. 18. Barthélémy Courmont (Dir.), Washington et les États voyous, une stratégie plurielle?, col. Enjeux stratégiques, coed. IRIS-Dalloz, Paris, 20)7, 304 págs. 19. Daniel Menozzi, Les interprétations politiques de Jesus de l’ancien régime à la Révolution, col. Sciences humaines et religions, Cerf, Paris, 1983, 282 págs. 20.Alberto Bondolfi, Denis Müller, Simone Romagnoli (Dir.), Dietrich Bonhoeffer, autonomie, suivance et responsabilité (dossier), Revue d’éthique et de théologie morale “Le Supplément”, et Cerf, n° 246, Setembro de 2007, 284 págs. 21. Église orthodoxe russe, Les fondements de la doctrine sociale, coed. Cerf-Istina, Paris, 2007, 194 págs. 22. Pontifical council for interreligious dialogue, Resources for peace in traditional religions, Roma, Cidade do Vaticano, 2006, 388 págs. 23. Dominique Larralde et Gabriel Vidalenc (Dir.), Développement durable, un défi pour le droit (dossier), in Petites affiches, n° 81, 22 de Abril de 2008, 119 págs. 24. Daniel Dubuisson, L’Occident et la religion, mythes, science et idéologie, col. Les dieux dans la cité, éd. Complexe, Paris, 1998, 333 págs; Kaspar von Greyerz, Religion et culture, Europe 1500-1800, col. Sciences humaines et religions, Cerf, Paris, 2006, 372 págs. 25. Jean Greisch (Dir.), “Les rationalités de l’action” (dossiers I et II), in Revue d’éthique et de théologie morale “Le Supplément”, n° 193, Junho de 1995, p. 25-128 e n° 194, 1995, p. 97-142; Éric Gaziaux (Dir.), “Enjeux des morales” (dossier), in Revue d’éthique et de théologie morale “Le Supplément”, n° 213, Junho de 2000, p. 5-216. 26. Feng Youlan, Nouveau traité sur l’homme, col. Patrimoines Chine, coed. Institut Ricci et Cerf, 2006, 303 págs; Bernard Meunier (Dir.), La personne humaine et le christianisme ancien, col. Patrimoines-Christianisme, Cerf, Paris, 2006, 360 págs; Anne Fefebvre-Teillard, Introduction historique au droit des personnes et de la famille, col. Droit fondamental /droit

civil, PUF, Paris, 1996, 475 págs; Julien Ries (Dir.), Traité d’anthropologie du sacré, Vol. 1: Les origines et te problême de l’homo religiosus, Desclée, Paris, Tournai, Louvain la Neuve, 1992, 358 págs; Claude Bruaire, “Liberté du philosophe et Révélation”, in Jean-Louis Vieillard-Baron et Francis Kaplan (Dir.), Introduction à la philosophie de la religion, Cerf, Paris, 1989, p. 377-388; François-André Isambert, De la religion à l’éthique, col. Sciences humaines et religion, Cerf, Paris, 1992, 430 págs; Olivier Perru, De Platon à Maritain, l’idéal associatif, col. Histoire de la morale, Cerf, Paris, 2004, 267 págs; André Clair, Kierkegaard et autour, col. Histoire de la morale, Paris, 2005, 141 págs; Jean-Paul Durand op, “Église catholique et nations”, in Gilles Routhier et Laurent Villemin (Dir.), Nouveaux apprentissages pour l’Église, mélanges en l’honneur de Hervé Legrand op, introducção do cardial Carlo Mario Martini, Cerf, Paris, 2006, 545 págs; Blandine Chélini-Pont (Dir), Au nom du Christ, les modalités de l’autorité dans le christianisme historique, col. Droit et religion, Imprensas universitárias de Aix-Marseille, Aix-en-Provence Marseille, 2003, 203 págs; Jean-Baptiste Donnier (Éd.), Philippe André-Vincent, jalons pour une théologie du droit, prefácio do Cardinal Georges Cottier op, col. Croire et savoir, Téqui, Paris, 2007, 356 págs. 27. En sociologie de la religion: cf. John Coleman et Miklos Tomka (Dir.), “Nationalisme et religion, (dossier), in Concilium, n° 262, 1995, 139 págs. Neste interessante dossier que é necessário actualizar, tinham sido escolhidos quatro grandes capítulos: I. O nacionalismo na história profana e a história das Igrejas: Heinrich Schilling, Confissão e identidade política na Europa da modernidade nascente”; Victor Conzemius, “Fé cristã universal e nacionalismo”; Miklos Tomka, “Secularização e nacionalismo”. II. Patriotismo, nacionalismo e cidadania: Heinrich Schneider, “Patriotismo e nacionalismo”; John Coleman, “Uma nação de cidadãos”. III. O papel da religião nos conflitos nacionais, Srdjan Vrcan, “a religião, as Igrejas e a guerra post-jugoslava; David Sedljak, “ Religião, nacionalismo e fractura do “Canada’” Liszlo Aseôdi et Goergius Frater, “De profundis… A religião, apoio das minorias”. IV. Religião e nacionalismo no mundo: Gregory Baum, “ Que espécie de nacionalismo? Distinções éticas”; Ashis Nandy, “O laicismo, o nacionalismo hindu e o medo das pessoas”; Ziauddin Sardar, “Islamismo e nacionalismo”. 28. Joseph Lecler sj et Marious-François Valkhoff (éd.), Les premiers défenseurs de la liberté religieuse, Cerf, Paris, tomo primeiro, 1969, 199 págs. 29. L’apologétique, 33, 1; Jean Gaudemet, Église et cité, histoire du droit canonique, coed. Cerf- Montchrestrien, Paris, 1994, p. 18. 30. Charles Munier, Justin martyr, apologie pour les chrétiens, col. Patrimoine-christianisme, Cerf, Paris, 2006, 390 págs; Pierre de Labriolle, La réaction païenne, étude sur la polémique antichétienne du 1er au VIe siècle, col. Patrimoines, Cerf, Paris, 2005, 519 págs; Philippe Capelle (ed.), Philosophie et apologétique, Maurice Blondel cent ans après, col. Philosophie et théologie, Cerf, Paris, 1999, 320 págs. 31. Colectif, “État et religion en Europe, les systèmes de reconnaissance” (dossier), in Revue de droit canonique, T4/1-2, 2004, 226 págs. 32. Brigitte Basdevant-Gaudemet (Dir.), L’administration des cultes dans les pays de l’Union européenne, Law and religion studies 4, Peeters, Louvain, 2008, 278 págs. 33. Mario Tedeschi (Dir.), La liberta religiosa, Rubbettino Editore, Naples, 2002, 3 vol.; Joseph Doré (Dir.), Perspectives actuelles sur la tolérance, Artel, Namur, 1997, 260 págs. 34. Hélène Carrère d’Encausse et Philippe Levillain (Dir.), Nations et Saint-Siège au XX siècle, Fayard, Paris, 2003; Philippe Chenaux, Pie XII, diplomate et pasteur, col. Histoire. 47

Biographie, Cerf, Paris, 2003, 462 págs. 35. Dominique Gonnet, La liberte religieuse à Vatican II, la contribution de John Courtney Murray, col. Cogitatio fidei, n° 183, Cerf, Paris, 1994, p. 9. 36. Cf. Religioscope, 2004-2008 – versão em inglês (www.religion info) et cf. Le Rapport annuel sur la liberte religieuse dans le monde (USA, 2001.2002: www.stats.gou/g/drl/rls/irf). 37. Jean Laporte, L’œcuménisme et les traditions des Églises, col. Initiations, Cerf, Paris, 2002, 332 págs; Bernard Sesboüé, Pour une théologie œcuménique, col. Cogitatio fidei, n° 160, Cerf, Paris, 1990, 424 págs; André Birmelé, La communion ecclésiale, progrès œcuméniques et enjeux méthodologiques, col. Cogitatio fidei n° 218, Cerf, Paris, 2000, 401 págs; Jean-Paul Durand op, “ La liberté religieuse depuis les apports du Conseil œcuménique des Églises et du Concile Vatican II”, in Consciente et liberté, n°62, 2001, p. 136–148. 38. François Bousquet, “L’engagement sans retour de l’Église catholique dans le dialogue inter-religieux”, in Documents épiscopat, n°7,2005, 15 págs. 39. Dominique Gonnet, La liberté religieuse à Vatican II, la contribution de Joim Courtney Murray, op. cit., 410 págs; Giuseppe Alberifo (Dir.), Histoire du Concile Vatican II (19591965), Louvain, coed. Cerf-Peeters, Paris, 1997–1998–2000–2003–2005, 5 vol. 40. Giuseppe Alberigo e Jean-Pierre Jossua op (ed.), La réception de Vatican II, col. Cogitatio fidei, n° 134, Cerf, Paris, 1985, 465 págs. 41. A liturgia tem como vocação anunciar a fé da Igreja (lex orandi, lex credendi); e a fé da Igreja anuncia, também o que pertence à história da Salvação, as relações do Corpo místico de Cristo e da cidade terrestre; cf. cardial Joseph Ratzinger, L’esprit de la liturgie, Genève, Ad Solem, 2001, 186 págs; Pierre Marie Gy op, “L’esprit de la liturgie du cardinal Ratzinger estil fidèle au Concile ou en réaction contre?”, in Philippe Maxence (Dir.), Enquête sur l’esprit de la liturgie, éd. de l’homme nouveau, Paris, 2002, p. 231-239; cardial Joseph Ratzinger, “Réponse au père Gy”, ibidem, p. 240-247; voir reedição: cardial Alfredo Ottaviani et Antonio Bacci, Bref examen critique du nouvet Ordo Missae et autres documents, prefácio do cardial Stickler, Paris, Éd. Renaissance catholique, 2005, 129 págs. 42. Ver, especialmente, o dossier da crise de 1988, in La documentation catholique; e mais desenvolvido: Joseph Yacoub, Fièvre démocratique et ferveur fondamentaliste, dominantes du XXIe siècle, col. L’histoire à vif, Cerf, Paris, 2008, 212 págs. 43. Colectivo, “La nation” (dossier), in Conflits actuels, n° 1, Outono-Inverno 1997, 176 págs; Jean-Paul Durand op (Dir.), “La notion de nation” (dossier) in L’année canonique, 37, 1995, p. 121-152; Richard Puza et Jean-Paul Durand op (Dir.), “Unité des nations, pluralisme religieux et construction européenne” (dossier), in Revue d’éthique et de théologie morale “Le Supplément”, n° 228, mars 2004, p. 21-229. 44. Suzanne Bray, “Relations Églises et États dans les quatre nations du Royaume-Uni: un modèle pour 1’Europe?”, in Jean-Luc Blaquart, Ceslas-Bernard Bourdin op, Suzanne Bray, Jean-Paul Durand op (Dir.), “Phénomènes religieux et métamorphoses de l’État en Europe: Belgique, Hollande, Royaume-Uni” (dossier), in Revue d’éthique et de théologie morale “Le Supplément”, n° 226, Setembro de 2003, p. 93-112. 45. André Ross, “Esquisse d’une typologie des différentes conceptions de la nation à travers l’espace et le temps”, in Jean-Paul Durand op, La notion de nation, op. cit. 1995, p. 125-128. 46. Jean-Luc Blaquart…, ibidem; Marie-France Rénoux-Zagamé, Ceslas-Bernard Bourdin, Jean-Paul Durand op (Dir.), “Droit divin de l’État, genèse de la modernité politique” (dossier), in Revue d’éthique et de théologie morate “Le Supplément”, n° 227, Dezembro de 2003, p. 121-310; Richard Puza et Jean-Paul Durand op (Dir.), “Unité des nations, pluralisme religieux et construction européenne” (dossier), op. cit.

47. Pierre Milza, Serge Berstein, L’Italie contemporaine des nationalistes aux Européens, A. Colin, Paris, 1997, 423 págs. 48. Jerzy Kloczowski et Iwona Geral (Dir.), La Pologne retigieuse aux XIXe et XXe siècles dans le contexte international, IHPan & IES, Varsóvia, Lublin, 2007, 241 págs. 49. Firmin Didot, Chronologie de l’histoire de France, Mesnil-sur-l’Estrée, 2007, p. 202. 50. Nigel Aston, Religion and Revolution in France, 1780-1804, Londres, 2000. 51. Rodney J. Dean, L’Église constitutionnelle, Napoléon et le Concordat de 1801, prefácio de Jean Tulard, Rodney J. Dean, Paris, 2004, 737 págs. 52. Bruno Oppetit, “Portalis philosophe”, in Recueil Dalloz Sirey, 43° cahier, chronique, 1995, p. 331-334. Os diferentes galicanismos desde o século XIV e o jansenismo tiveram um papel não negligenciável na evolução dos nacionalismos franceses e as relações com a liberdade religiosa. 53. Emilio Gentile, Les religions et la politique, entre démocraties et totalitarismes, col. La couleur des idées, Seuil, Paris, 2005, 304 págs. 54. Camille Focant (Dir.), Quelle maison pour Dieu?, col. Lectio divina, Cerf, Paris, 2003, 470 págs; Jacques Cazeaux, Saül, David, Salomon, La Royauté et le destin d’Israél, col. Lectio divina, Cerf, Paris, 2003, 417 págs; Philippe Bordeyne (Dir.), Bible et morale, col. Lectio divina, Cerf, Paris, 2003, 220 págs; Roland Jacques, Des nations à évangéliser, genèse de la mission catholique pour l’Extrême-Orient, col. Droit canonique et droit civil ecclésiastique, Cerf, Paris, 2003, 715 págs. 55. Jacques Cazeaux, Histoire, utopie, mystique, ouvrir la Bible comme un livre, col. Initiations bibliques, Cerf, Paris, 2003, 244 págs; Roland Maisonneuve, Les mystiques chrétiens et leurs visions de Dieu un et trine, col. Patrimoine-christianisme, Cerf, Paris, 2000, 350 págs; Christian Duquoc, Messianisme de Jésus et discrétion de Dieu, Genève, Labor et Fides, 1984, 257 págs; Ghislain Lafont, Histoire théologique de l’Église catholique, itinéraire et formes de la théologie, col. Cogitatio fidei, n° 179, Cerf, Paris, 1994, 474 págs; Joseph Ratzinger, “Le dialogue interreligieux et la relation judéo-chrétienne”, in Colectivo, “La Papauté: pouvoir temporel, pouvoir spirituel” (dossier), in Géopolitique, n° 58, 1997, p. 46-53. 56. Job Getcha, “Peut-on justifier la notion d”Églises nationales” du point de vue de l’ecclésiologie ortodoxe?”, in L’année canonique, 43, 2001, p. 93-104; Grigorios Papathomas, “Face au concept d’Église nationale”, la réponse canonique orthodoxe: l’Église autocéphale”, in L’année canonique, 45, 2003, p. 149-170; do mesmo autor: “La relation d’opposition entre L’Église établie localement et la ‘diaspora’ ecclésiale. L’unité ecclésiologique face à la “coterritorialité, la multijuridiction”, in L’année canonique, 46, 2004, p. 77-102; K.-G. Papagéorgiou, “Le cadre nomocanonique des relations du patriarcat œcuménique avec l’Église semiautonome de Crète”, in L’année canonique, 46, 2004, p. 159-168; Patriciu Dorin Vlaicu, “L’identité canonique de l’Église orthodoxe de Roumanie à l’aube de l’intégration dans l’Union européene”, in L’année canonique, 47, 2005, p. 227-254; Jean-Yves Calvez et Anatole Krassikov (Dir.) Église et société, un dialogue orthodoxe russe – catholique romain, col. L’histoire à vif, Cerf, Paris, 1998, 166 págs. 57. Centre “Droit et sociétés religieuses”, co-fundada em 1991 pela Faculdade de Direito Canónico do Instituto Católico de Paris e a Faculdade de Direito, Economia, Gestão Jean Monnet da Universidade Paris Sul – ll. É uma equipa de recepção homologada pelo Estado e que pertence à L’École doctoral de la Faculte Jean Monnet. O colóquio n° 7, realizado em Moscovo de 30 de Novembro a 3 de Dezembro de 2007, em princípio será publicado no tomo

49, 2007 de L’année canonique, de 2008. Será seguido de um colóquio n° 8 de síntese doutrinária, que se realizará em Sylvanès no Pentecostes de 2009 e que deverá ser publicado no tomo 50 de L’année canonique. Os seis colóquios precedentes já foram editados em L’année canonique (Éditions Letouzey et Ané, Paris): – colóquio nº 1 de lançamento em Paris, em 2000, cf. vol. 43, 2001; – colóquio n° 2 em Cardiff, com o Pr Norman Doe, em Setembro de 2001, cf. vol. 44, 2002; – colóquio nº 3 Cluj-Napoca com o deão honorário Ioan Vasile Leb e o Dr. Dorin Patriciu Vaiclu em Maio de 2002, cf. vol. 45, 2003, e apareceu já em romeno sob a direcção dos nossos colegas de Cluj. – colóquio n° 4 em Tessalónica com os professores Charalambos Papastathis et Grigorios Papathomas, em Novembro de 2002, cf. vol. 45, 2003, apareceu igualemente em grego e em inglês sob a direcção do Pastor H. Papathomas; – colóquio nº 5 em Beirute, com o Deão Elie Raad, em Novembro de 2003, cf. vol. 46, 2004; – colóquio nº 6 em Höör perto de Lund com o Dr. Lars Friedner, cf. vol. 48, 2006. 58. Gérard Verkindère, La Justice dans l’Ancien Testament, col. Cahiers Évangile, n° 105, 1998, 65 págs; Vincente Fortier, Justice, religions et croyances, col. CNRS Droit, Paris, CNRS Éd., 2000, 191 págs; Roland Minnerath, “La justice”, in Pour une éthique sociale universelle, la proposition catholique, posfácio de Michel Camdessus, Cerf, Paris, 2004, p. 38. 59. Michel Istas, Les morales selon Max Weber, col. Histoire de la morale, Cerf, Paris, 1986, 160 págs. 60. Bernard Plongeron, “L’Église et la Révolution, repères historiques”, in Documents épiscopat, n° 8,Abril de 1988, 10 págs; Claude Bressolettre, Le pouvoir dans l’Église et dans la société, l’ecclésiologie politique de Mons. Maret, dernier doyen de la Faculté de théologie en Sorbonne. Prefácio de Jacques Gadille, coll. Histoire des doctrines ecclésiologiques, Cerf, Paris, 1984, 211 págs; Roland J. Campiche, François Batard, Gilbert Vincent, JeanPaul Willaime, L’exercice du pouvoir dans le protestantisme, les conseillers de paroisse de France et de Suisse romande, col. Histoire et société, n° 19, Labor et Fides, Genève, 1990, 204 págs; Jean-Paul Willaime, “Les Églises protestantes et la démocratie”, in Marcel Metzger (Dir.), “L’Église dans la démocratie” (dossier), Revue de droit canonique, 49/1, 1999, p. 6784; Michael Novak, Démocratie et bien commun, coed. Cerf-Institut La Boétie, Paris, 1991, 190 págs; Jean-François Colosimo, Dieu est américain, de la théodémocratie aux États-Unis, Fayard, Paris, 2006, 222 págs; Marcel Gauchet, La religion dans la démocratie, parcours de la laïcité, col. Essai, Gallimard, Paris, 1998, 178 págs; Claudine Leleux, La démocratie moderne, les grandes théories, col. Textes en main, Cerf, Paris, 1997, 380 págs. 61. Colectivo, “Communautés et communautarisme” (dossier), in Theophilyon, XI-1, Janeiro 2006, pág. 7-122. 62. Philippe Greiner, “Activités d’évangélisation de l’Église catholique et prosélytismes”, in L’année canonique, 47, 2005, p. 119-144. 63. Tal é a posição expressa pelo Concílio Vaticano II (Declaração sobre a liberdade religiosa, 6 § 3): Ver a situação na Índia, onde a União Indiana tenta não se tornar num Estado confessional hindú (Antony-Samy Savarimuthu, “Le statut canonique et civil d’une minorité religieuse en Indi: l’Église catholique et l’affirmation de l’identité nationale”, in Revue d’éthique et de théologie morale “Le Supplément”, n° 228, Março de 2004, p. 195-238) e a situação na Roménia com os cultos reconhecidos e os outros cultos, onde a Igreja Ortodoxa da Roménia, muito maioritária, renunciou, ela própria, a pedir um reconhecimento jurídico de Igreja nacional, mesmo se essa hipótese tivesso sido concebida na ortodoxia romena que assugurou que este estatuto não descriminaria os outros cultos na Roménia: Adrian Lemeni et Florin Frunza (Dir.), Libertea religiosa in context romùcanesc si european, Editura Bizantina, Bucureste,

2005, 397 pág. (em romeno, francês, inglês). 64. Mons. Georges Khodr, “Nation et religions: le Liban”, in Elie Raad et Jean-Paul Durand op Nation et religions: le Liban” (dossier), in L’année canonique, 46, 2004, p. 61-66. 65. Jean-Paul Durand op, Une situation métamorphosée? Droit français des congrégations religieuses et droit canonique de t’état de vie consacrée, (t. 1 de La liberté des congrégations religieuses en France), col. Droit canonique et droit civil ecclésiastique, Cerf, Paris, 1999, 66. Bernard Bourdin op, La genèse théologico-politique de l’État moderne, col. Fondements la politique, Paris, PUF, 2004, 280 págs; Jean-Louis Vieillard-Bron, Hegel, systèmes et structures théotogiques, col. Philosophie et théologie, Cerf, Paris, 2006, 320 págs; Erik Peterson, Le monothéisme: un problème politique, et autres traités, prefácio de Bernard Bourdin op, Paris, Bayard, 2007, 219 págs; Didier Rance, Erik Peterson, un témoin de la vérité, Ad Sole Genève, 2007, 124 págs; Jean-Paul Durand op, “Equilibres politico-religieux dans l’Union européenne” , in Revue d’éthique et de théologie morale “Le Supplément”, n° 195, Dezembro 1995; p. 167-188 ; Joseph Maïla, “Le rayonnement de 1’Europe: la Méditerranée et l’Union européenne”, in Richard Puza et Jean-Paul Durand op (Dir.), Unité des nations, pluralisme religieux et construction européenne, op. cit., n° 228, 2004, p. 129-136. 67. Jean-Marie Donegani, La liberté de choisir, pluralisme religieux et pluralisme politique dans le catholicisme français contemporain, Presses de la Fondation nationale des sciences politiques, Paris, 1993, 485 págs; Paul-Henri Steinauer (Dir.), L’image de l’homme en droit, Ed. universitaires de Friburgo, Friburgo, 1990, 561 págs; François Meyer-Bisch (Dir.), Le noyau intangible des droits de l’homme, collection interdisciplinaire, série droits de l’homme, Ed. universitaires de Friburgo, Friburgo, 1991, 272 pág.; do mesmo directeur, Nouveaux droits l’homme, nouvelles démocraties?, collection interdisciplinaire (19), série Droits de l’homme (7) Ed. universitaires de Friburgo, Friburgo, 1991, 176 págs; Shmuel Trigano (Dir), “Loi et liberté” (dossier), in Pardès, n° 17, 1993, pág. 9-78; Pierre Rosanvallon, “De la valeur d’égalité dans la modernité” , in La crise de l’État-providence, col. Points Politique, Seuil, Paris, 1981, p. 37 68. Louis Vereecke cssr, De Guillaume d’Ockham à Saint Alphonse de Liguori, études d’histoire de la théologie morale moderne 1300-1787 Bibliotheca historica, vol. XII, Collegium S. Alfonsi de Urbe, Rome, 1986, 606 págs. 69. Maria D’Arienzo, “Tolérance et liberté de conscience dans la pensée de Sébastien Castillion”, in L’année canonique, 43, 2001, p. 237-258. 70. Antonio Truyol Serra, “De la notion traditionnelle du droit des gens à la notion moderne de droit international public, concepts clefs de la pensée de Vitoria”, in Jean-Paul Durand op et Philippe I. André-Vincent op (Dir.), “ Las Casas et Vitoria, le droit des gens dans 1’âge moderne” (dossier), in Revue d’éthique et de théologie morale “Le Supplément”, n° 160, Março de 1987, p. 73-91; Pierre Viaud, Une humanité affranchie de Dieu au XIX siécle, recherche d’un ordre universel, col. Histoire de la morale, Cerf, Paris, 1994, 384 págs. 71. Olegario Gonzalez de Cardedal, “Expérience religieuse et création artistique: Millet, Van Gogh, Gauguin” , in Communio, XX, 4 n° 120, Julho–Agosto de 1995, 141-152 (à margem de um dossier: Olivier Boulnois” (Dir.), Dieu et César, p. 8-127. 72. Alain Lebeaupin, “La notion de nation selon la ‘conception’ contemporaine du SaintSiège” in Jean-Paul Durand op (Dir.), La notion de nation, op. cit., 37, 1995, p. 145-152. 73. A “piada” da separação na Alemanha contemporânea totalmente eurística: Joseph Krautscheidt, Heiner Marré, Burkhard Kâmper, Hans-Werner Thönnes (Hg), Die Trennung von Staat und Kirche, Modelle und Wirklichkeit in Europa, Essener Gespräche zum Thema Staat und Kirch 30, Aschendorff Verlag, Münster, 2007, 258 pág. 74. Marie-France Rénoux-Zagamé, “Du droit divin des juges dans la monarchie française”, Marie-France Rénoux-Zagamé, Ceslas-Bernard Bourdin op, Jean-Paul Durand op (Dir.), “Droit divin de l’État, genèse de la modernité politique” (dossier), in Revue d’éthique et de théologie morale “Le Supplément” , n°227, Dezembro de 2003, p. 289-309; Michel Le 51

Guern, “Le jansénism: une réalité politique et un enjeu de pouvoirs” , in Revue des sciences religieuses, 91/3, 2003, pág. 461-488. 75. Giovanni Filoramo, “Religion et démocratie: a-t-on besoin d’une nouvelle religion civile?” in Qu’est-ce que la religion? Thèmes, méthodes, problèmes, Cerf, Paris, 2007, p. 291. 76. Jacques Chevallier, L’État de droit, col. Clefs/Politique, Montchrestien, Paris, 1999, 11 pág. 77. Apesar das críticas: Friedrich Niezsche, “De la démocratie et de la décadence”, Par-delà le bien et le mal (1886), Essais, Folio, Paris, 1971, n° 70, § 188. 78. Prefácio da obra de Jean-Baptiste Donnier, Philippe André-Vincent, jalons pour une théologie du droit, op. cit. pág. 7, 8. 79. Giovanni Filoramo, “Une histoire naturelle des religions”, in Qu’est-ce que la religion? Thèmes, méthodes, problèmes, Cerf, Paris, 2007, p. 42; Jean Greisch, “ La lumière naturelle de la raison comme príncipe herméneutique (J. Bodin, M. Meyer, B. Spinoza)”, in Le buisson argent et les lumières de la raison, l’invention de la philosophie de la religion, Tome III: vers un paradigme herméneutique, col. Philosophie et théologie, Cerf, Paris, 2004, p. 79-109; et ver também, de Jean Greisch, no mesmo volume: “La liberté comme expérience intérieure” (La méthode réflexive et 1’herméneutique des témoignages historiques de l’absolu, Jean Nabert), ibidem, p. 385-386. 80. Jean-Marie Domenach, Une morale sans moralisme, Flammarion, Paris, 1992, 265 págs. 81. Joseph Yacoub, Fièvre démocratique et ferveur fondamentaliste. Dominantes du XXIe siècle, col. L’histoire à vif, Cerf, Paris, 2008, 212 págs. 82. Gilles Curien, “’La bonne nation’. Misères et transfiguration”, in Jean-Paul Durand op (Dir.), La notion de nation, op. cit., 47, 1995, pág. 137-144. 83. Que dizer, inversamente, do nacionalismo, a saber da anarquia? Cf. Bernard Voyenne, Proudhon et Dieu, le combat d’un anarchiste, col. Histoire, Cerf, Paris, 2004, 169 págs. 84. Charles-André Bernard, Le Dieu des mystiques, tome III: Mystique et action, col. Théologies, Cerf, Paris, 2000, 468 págs. 85. Claude Nicolet, La fabrique d’une nation, la France, entre Rome et Germains, 2007, Perrin, Paris, André Clair, Droit, communauté et humanité, col. Recherches morales, positions, Cerf, Paris, 2000, 166 pág.

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