De início, não era um livro de poesia como foi o “No Calor das Emoções”. No entanto, durante o processo ela surgiu, gritando em meu peito para sair da mente e descansar no leito de uma folha em branco.
1, 2, 3 eu não podia mais parar, ela domina meus sentidos com força tamanha que se tornou inviável não ser poeta.
Ela me escolheu, e foi de menina...
Vem contudo, pronta, na ponta da língua para calar alguém com boca de beijo.
Ela me escolheu e serei eternamente grata a cada uma que vem em mente e em coração surgindo sempre em dias que a emoção transcende a capacidade humana de viver banalmente um cotidiano preto e branco.
Ela me escolheu colorindo meus dias com sua musicalidade.
E eu escolhi permanecer fiel à minha essência poeta de ser, portanto “Contos de Ana” são poemas, histórias e contos: tudo de várias Ana(s) que não sei ao certo se existem ou não.
Dei voz a elas, na ficção. E sigo assim, sempre em frente, permitindo e agradecendo cada voz que fala através de mim.