OS AVANÇOS E AS TENDÊNCIAS DA TECNOLOGIA ELETROELETRÔNICA
SUMÁRIO CAPA Foto: Depositphotos.
PESQUISA DE MERCADO
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Os Produtos do Ano 2021 Com base em informações coletadas junto às revendas de materiais elétricos do Brasil, o levantamento mostra o desempenho das marcas de diversos produtos para instalações elétricas e de iluminação.
GUIA – 1
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Barramentos blindados (linhas elétricas pré-fabricadas) Veja as características das linhas pré-fabricadas oferecidas por 14 empresas do mercado nacional, com dados como tensão e corrente nominais, materiais de barras e invólucro, acabamento, configurações, normas e outros.
LUMINOTÉCNICA
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Iluminação no entorno de um shopping center Stratford-upon-Avon é uma pequena cidade no condado inglês de Warwickshire, famosa principalmente por ser a terra natal de William Shakespeare. Os mais de dois milhões de turistas que a visitam anualmente encontram, ao lado de muitas atrações, um pitoresco centro urbano com intenso comércio. Um dos mais vibrantes shopping centers é o Bell Court, cuja praça frontal recebeu recentemente um novo projeto luminotécnico.
AR CONDICIONADO
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Vantagens dos sistemas de fluxo de refrigerante variável para edifícios O sistema de fluxo refrigerante variável (variable refrigerant flow – VRF), já bastante empregado na refrigeração de edificações, garante menor consumo de energia elétrica e melhor conforto térmico, ainda que sua implementação seja mais onerosa. A partir de medições elétricas, o artigo analisa o investimento e aspectos relacionados à qualidade de energia quando da utilização do sistema, exemplificando com um caso real.
Seções Carta ao Leitor No Circuito EM Sintonia EM Ex EM Aterramento Produtos Agenda Publicações Índice de Anunciantes Momento
ATMOSFERAS EXPLOSIVAS 6 8 16 60 61 62 64 65 65 66
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Fundamentos de proteção por segurança intrínseca - Ex i O tipo de proteção segurança intrínseca abrange uma ampla paleta de aplicações e estende-se atualmente de um simples cabeamento ponto-a-ponto até a automação digital em ambiente de Indústria 4.0. Soluções de proteção intrinsecamente seguras possibilitam aquisição de dados diretamente em áreas classificadas, reduzem o volume de instalações, e permitem intervenções para teste ou manutenção com o equipamento em operação.
GUIA – 2
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Revendedores e distribuidores de materiais elétricos As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as adotadas por EM podendo mesmo ser contrárias a estas.
Instaladas em 17 Estados do Brasil, 186 lojas apresentam sua oferta de dispositivos de manobra e proteção BT, componentes para linhas elétricas e distribuição terminal, produtos para comando e controle, lâmpadas e luminárias, sistemas de para-raios, ferramentas, UPS, instrumentos, produtos para sistemas fotovoltaicos, etc. As de São Paulo estão divididas em dois grupos: Grande São Paulo (SP-G) e Interior (SP-I).
Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves e José Rubens Alves de Souza (in memoriam) REDAÇÃO Editor: Mauro Sérgio Crestani (jornalista responsável – Reg. MTb. 19225) Redatora: Jucele Menezes dos Reis
OS AVANÇOS E AS TENDÊNCIAS DA TECNOLOGIA ELETROELETRÔNICA
CARTA AO LEITOR
Otimismo moderado, por que não? MAURO SÉRGIO CRESTANI, Editor
N
a edição de EM em que figuram dois levantamentos anuais de relevância para o setor de material de instalação ― a pesquisa “Os Produtos do Ano”, que aponta as marcas indicadas como mais vendidas pelas lojas de material elétrico, e o “Guia de Revendedores e Distribuidores de Material Elétrico”, o qual detalha para o leitor-consumidor a oferta de quase duas centenas de estabelecimentos comerciais ―, e além disso sendo esta a última edição de 2021, vale um olhar sobre o momento atual dessa indústria no País. Com a carência de estatísticas detalhadas, principalmente sobre o segmento de revenda de material elétrico (um mal crônico do Brasil), lança-se mão dos números de produção industrial emitidos pelo IBGE, que indicam 9,2% de aumento no ramo de “máquinas, aparelhos e materiais elétricos” (assim, pesquisados em conjunto) de janeiro a outubro, em comparação com igual período do ano anterior. Outro indicador importante para o setor é o do PIB da construção civil do País, que fechou o terceiro trimestre de 2021 com aumento de 3,9%, em contraposição à queda de 0,1% no PIB Brasil e à estagnação da indústria em geral. Consumidor intensivo de material elétrico de instalação, o setor de construção civil vem acumulando crescimento há cinco trimestres consecutivos. Segundo análise da Câmara Brasileira da Construção Civil, esse “descolamento” entre o PIB setorial e o PIB nacional deve manter-se nos próximos meses. Além disso, os dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho mostram que o saldo de vagas (admissões menos demissões) nessa indústria nos 10 primeiros meses de 2021 foi de 284,5 mil, isto é, no final de outubro havia 13% mais trabalhadores formais na construção do que em dezembro de 2020, sendo que só a construção de edifícios, na qual prepondera o material de baixa tensão, absorveu mais de 115 mil trabalhadores. E isto mesmo com a perda de alcance do “Casa Verde e Amarela”, programa de habitação popular do governo, cuja participação nas vendas e lançamentos do mercado imobiliário caiu de 75% em 2019, quando era chamado de “Minha Casa Minha Vida”, para 40% em 2021. Ou seja, verifica-se um outro descolamento aqui, o que não contribui para reduzir o déficit de moradias para a baixa renda no País. Ainda pelos dados do Novo Caged, o próprio setor eletroeletrônico teve incremento de 19,3 mil vagas (já descontadas as demissões) até outubro, sobre dezembro de 2020. Tudo isso não significa que os indicadores do setor de material elétrico acompanharão esses números, até porque há outros segmentos importantes de consumo a considerar, como o de autoconstrução, que vinha aumentando sua contribuição no faturamento do setor e deve registrar perda de fôlego este ano, dada a piora das condições econômicas e, com elas, da renda familiar. No momento em que se redigia esta “Carta ao Leitor”, a Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica ainda não tinha divulgado seu balanço anual de 2021, mas vale lembrar que a entidade anunciou há pouco um avanço de 5% na produção industrial setorial de janeiro a outubro, em comparação com o mesmo período do ano passado. No mesmo cotejo, a produção da área elétrica, sozinha, cresceu 9,2%, embora seja preciso ressaltar que a de lâmpadas e outros aparelhos de iluminação caiu 3,9%. Mesmo ainda sem os números da Abinee, que estarão disponíveis em 9 de dezembro, as estatísticas até aqui divulgadas apontam que este ano deve registrar desempenho bastante aceitável do segmento de material elétrico de instalação, embora distante do verificado nos melhores dias dessa indústria. Por mais que as previsões macroeconômicas sejam no geral sombrias, a conjuntura tende a atuar favoravelmente, por exemplo no caso dos programas habitacionais, que costumam ser turbinados em ano eleitoral e, assim, beneficiar as vendas em 2022. Mesmo moderadamente, podemos ser otimistas.
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NO CIRCUITO ISA CTEEP IMPLEMENTARÁ BATERIAS NA REDE
A
ISA CTEEP conseguiu aprovação da Aneel para o primeiro projeto de armazenamento de energia em baterias em larga escala conectado à rede de transmissão do País. O sistema será instalado na subestação de Registro (SP), uma das responsáveis pelo suprimento de energia no litoral sul paulista. As baterias de lítio serão instaladas em uma área de aproximadamente 4 mil m², com porte equivalente a cerca de 30 contêineres, e terão 30 MW de potência instalada, o que garante
Como vantagem, o sistema de armazenamento em baterias poderá ser utilizado em várias aplicações no alívio de pontos de congestão do sistema elétrico, em serviços ancilares. Entre eles, atuará no controle de tensão e frequência e na compensação da variabilidade de geração de energia eólica e solar, possibilitando maior integração das fontes renováveis ao SIN. Além disso, o sistema evitará aplicação de geradores a diesel, que no caso de Registro equivaleria a 350 mil litros do combustível.
EMBRAER: AERONAVES COM PROPULSÃO RENOVÁVEL
A
Transmissora recebeu aprovação da Aneel para projeto a ser instalado em Registro (SP)
o atendimento da demanda máxima do litoral sul, de aproximadamente 400 MW, e beneficia por volta de dois milhões de consumidores. A tecnologia vai atuar nos momentos de pico de consumo, como um reforço à rede, assegurando energia adicional por até duas horas, totalizando 60 MWh. Isso evitará interrupção no fornecimento de energia devido ao excesso de demanda no período. O investimento autorizado pela Aneel é de R$ 146 milhões e a previsão de entrega da obra é novembro de 2022. Com esse prazo, a ideia é atender à demanda do verão a partir do próximo ano. A Receita Anual Permitida (RAP) devido à implantação do empreendimento será de aproximadamente R$ 27 milhões. 8
EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
Embraer apresentou recentemente uma família de aeronaves, em modelo conceitual, movidas a vários tipos de energia renovável. Batizada de Energia Family, a linha de pesquisa é resultado de parceria com um consórcio internacional de universidades de engenharia, institutos de pesquisas aeronáuticas e pequenas e médias empresas. A Energia Family conta com quatro aeronaves de tamanhos variados que incorporam diferentes tecnologias de propulsão: eletricidade, célula de combustível de hidrogênio, turbina a gás de duplo combustível e híbridoelétrico. Cada aeronave está sendo analisada conforme sua viabilidade técnica e comercial. Na versão 100% elétrica, o modelo E9-FE, com nove assentos, tem zero emissão de carbono, assim como no modelo de célula de combustível de hidrogênio (E19-H2FC), também de pequeno porte, para 19 assentos. Já o híbrido (E9-HE), com nove assentos, tem 90% de redução de emissão e o de turbina a gás de duplo combustível (hidrogênio e SAF, combustível sustentável de aviação), para até 50 assen-
Quatro linhas fazem parte da pesquisa de viabilidade, com versões elétrica, híbrida, com turbina a gás e a células de hidrogênio
tos, pode chegar a 100% de redução. A Embraer trabalha como prazos para disponibilidade comercial os anos de 2030 (híbrido-elétrico), 2035 (elétrico e célula de combustível) e 2040 (turbina a gás). Além do trabalho conceitual com os aviões, a Embraer também testou combustível sustentável de aviação (SAF), misturas de cana de açúcar e combustível derivado da planta de camelina e combustível fóssil, na sua família de E-Jets. A meta da empresa é ter todos os aviões da Embraer compatíveis com SAF até 2030. Em agosto, a Embraer fez voos com seu demonstrador elétrico, um monomotor EMB-203 Ipanema, 100% movido a eletricidade. Já um demonstrador de célula de combustível de hidrogênio está planejado para 2025 e o eVTOL, um veículo de decolagem e pouso vertical totalmente elétrico e com zero emissão, está sendo desenvolvido para entrar em operação em 2026.
MOURA INTEGRA ESTUDO DE MOBILIDADE ELÉTRICA
O
Grupo Moura está integrando um estudo inédito da SAE Brasil para colaborar no fomento de políticas e desenvolvimento de soluções para a mobilidade no País. A iniciativa busca levantar diferentes realidades percorrendo as regiões mais remotas do
Brasil em um veículo especialmente adaptado para a dinâmica da pesquisa, utilizando as baterias Moura na autonomia elétrica. Iniciado em outubro, o projeto terá duração de 10 meses, e percorrerá mais de 40 cidades, 24 estados e quase 30 mil km. Em nota divulgada à imprensa, a entidade afirma que o Observatório da Mobilidade SAE Brasil pretende identificar diferentes cenários e necessidades das regiões brasileiras em mobilidade. As soluções identificadas serão apresentadas aos setores públicos e à indústria. Os pesquisadores estão viajando em um furgão modelo Sprinter que foi transformado em motorhome (casa e escritório móvel). O estudo exigiu o projeto e a adaptação de um sistema elétrico possível de realizar ciclos diários de carga e descarga das baterias. A carga e regeneração será realizada através do próprio movimento do veículo, utilizando o alternador para converter a energia mecânica em energia elétrica. “A bateria tem como principal função armazenar a energia gerada pelo alternador do veículo, que será utilizada para alimentar os equipamentos elétricos da parte casa da van. Para o projeto usaremos as baterias da linha solar série MS, projetada com foco na performance durante o armazenamento de energia solar, mesmo em altas temperaturas”, explica Antônio Júnior, diretor de engenharia da Moura. O projeto pode ser acompanhado através de https://www.instagram. com/observatoriosaebrasil/
MOVIDA AMPLIA FROTA DE VEs PARA ALUGUEL
A
locadora de veículos Movida passou a contar com mais 150 veículos elétricos Nissan LEAF em
sua frota de aluguel que já contava com 72 unidades do modelo. Com isso, a empresa passa a ter 222 unidades, tornando-se a maior frota do tipo no País de carros totalmente elétricos, que estará disponível tanto para o cliente pessoa física quanto jurídica, desde o aluguel eventual até o de longo prazo. As marcas também vão investir conjuntamente na expansão da infraestrutura de recarga. O acordo inclui a instalação de um hub de recarga na loja da Movida localizada na Vila Moreira, em São Paulo, que foi escolhida em função da localização estratégica e do espaço. O local contará com carregadores rápidos e wall boxes, em uma operação estruturada para atender os usuários e que servi-
Empresa adquiriu mais 150 veículos da Nissan, com quem também faz investimento em infraestrutura de recarga
rá também como show room para que as empresas interessadas em eletrificar suas frotas possam ver na prática o funcionamento dos carros. O modelo 100% elétrico da Nissan tem mais de 500 mil unidades vendidas em todo o mundo. A atual geração, a segunda do modelo, é comercializada no Brasil desde 2019. O modelo é vendido em mais de 50 mercados pelo mundo. Com baterias de íon-lítio de 40 kWh, o conjunto entrega potência equivalente a 149 cavalos (110 kW) e torque de 32,6 kgfm. Em estudo comparativo com automóvel a combustão, a redução de custos de recarga/abastecimento do modelo da Nissan pode chegar a 75%.
CEARÁ ATRAI EMPRESAS PARA HUB DE H2
O
governo do Ceará assinou mais quatro protocolos de intenções com indústrias interessadas em produzir hidrogênio verde no hub em planejamento no Complexo do Porto do Pecém. São as empresas brasileiras Eneva, Diferencial, Hytron e H2Hellium. Com elas, já são nove grupos com intenção de produzir o combustível verde a partir da vasta energia renovável do estado, principalmente eólicas e solares. As australianas Energix Energy e Fortscue, a francesa Qair, a White Martins e a Neoenergia já haviam assinado protocolos entre os meses de fevereiro e setembro. A EDP anunciou em outubro a primeira usina de H2V do Ceará que já deve iniciar operação em 2022, em escala piloto. O hub foi anunciado em fevereiro, quando também foi criado, por meio de decreto estadual, um grupo de trabalho com representantes de secretarias de estado, do Complexo do Pecém (CIPP S/A), Federação das Indústrias do Ceará e Universidade Federal do Ceará. A Diferencial Energia opera com comercialização de energia, projetos de geração e consultoria. Além da venda de energia de novos projetos no ACL, a empresa tem 1,1 GW próprios. A Eneva é empresa integrada de energia, parque de geração térmica de 2,2 GW, que representa 9% da capacidade de geração térmica do País. A capacidade total instalada atingirá 2,8 GW até 2024, com a entrada em
Com as novas assinaturas de protocolos, nove grupos já têm planos de produzir o combustível verde no Pecém
NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021 EM
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NO CIRCUITO Fundo de 1,5 bi de euros vai financiar hidrogênio verde
A
s empresas Air Liquide, Total Energies e Vinci Concessions se uniram para patrocinar a criação do maior fundo do mundo dedicado a soluções de infraestrutura de hidrogênio verde (H2V), produzido a partir de energia renovável. O fundo pretende atingir 1,5 bilhão de euros e já garantiu compromissos iniciais de 800 milhões de euros. O objetivo é acelerar o crescimento do ecossistema do H2V, investindo em grandes projetos estratégicos e alavancando a aliança de players industriais e financeiros. O fundo investirá em toda a cadeia de valor do hidrogênio renovável e de baixo carbono, nas regiões mais promissoras das Américas, Ásia e Europa, e contará com a participação de mais empresas. As três engajadas recentemente servem
operação de três novas usinas, sendo considerada a maior operadora privada de gás natural do Brasil, com uma capacidade de produção de 8,4 milhões de m³ por dia. Já a H2helium desenvolve projetos e presta consultoria em energia de baixo carbono e conta com consultores internacionais em mercados e economia do hidrogênio verde, além de modelagem econômico-financeira de projetos de hidrogênio e amônia verde. A Hytron iniciou suas atividades em 2003 como spin off da Unicamp, tendo desenvolvido tecnologia própria para a produção de H2
10 EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
como patrocinadores-âncora e cada uma se comprometeu a investir 100 milhões de euros. O fundo será administrado pela Hy24, uma nova joint venture 50/50 entre a Ardian, uma casa de investimento privada líder mundial, e a FiveT Hydrogen, uma plataforma de investimento que promove o H2V. A Air Liquide é uma das maiores produtoras de gases industriais do mundo, entre eles o hidrogênio. A ideia com o fundo, segundo comunicado conjunto das empresas, é desbloquear projetos de grande escala em desenvolvimento e acelerar a expansão dos mercados. Com o anunciado apoio de políticas públicas e alguma utilização de financiamento de dívida, o fundo deverá promover projetos de hidrogênio com um valor total de cerca de 15 bilhões de euros.
verde, e em 2020 foi adquirida pelo grupo alemão Neuman & Esser.
BIOGÁS DEVE CRESCER 30% EM 2021
U
ma estimativa da ABiogás - Associação Brasileira do Biogás prevê que o segmento deve fechar 2021 com
crescimento de 30% em novos projetos. Até 2030, a entidade prevê uma produção de 30 milhões m³/dia de biometano, e 3 GW de capacidade instalada em geração elétrica a partir do biogás. Para o presidente da ABiogás, Alessandro Gardemann, atingir a meta estipulada para 2030 será importante para ofertar ao País uma fonte alternativa de geração de energia renovável, necessária em meio à crise no setor energético, e com grande poder de redução nas emissões de gases do efeito estufa. “O biogás tem este potencial gigantesco, não explorado e que está sendo desperdiçado. Trata-se de um combustível avançado, carbono neutro, e que pode ajudar a descarbonizar as emissões de metano da agropecuária, em geral, e de tudo aquilo que é difícil de descarbonizar com uma simples eletrificação, como a indústria de aço, de cimento e química, por exemplo. O biogás é uma energia firme e despachável, que se encontra em fase inicial de desenvolvimento, e deverá crescer tanto quanto a solar e a eólica no Brasil”, argumenta. Para o presidente da ABiogás, o Brasil tem o maior potencial do mundo para a produção de biogás. “Se todos os resíduos produzidos hoje pela agropecuária e pelo saneamento tivessem aproveitamento energético, poderíamos suprir 35% da
demanda de energia elétrica e 70% do consumo de diesel no país”, afirmou. Segundo o estudo da ABiogás, o potencial total do Brasil – que ultrapassa a projeção para 2030 –, é de 120 milhões de m³ por dia. O setor sucroenergético representa quase 50% do potencial, seguido da cadeia de proteína animal, com 32%. Contudo, o setor de saneamento, que tem 6% do potencial, é o que deve se reverter em projetos de forma mais acelerada nos próximos anos, segundo a entidade. para a gerente executiva da ABiogás, Tamar Roitman, apesar de novas tecnologias estarem impulsionando o biogás, o segmento enfrenta desafios como a falta de políticas públicas e de valorização dos atributos associados ao biogás, como a transformação de resíduos em novos insumos e produtos. Segundo ela, veículos pesados movidos a gás ou biometano, que entraram recentemente no mercado brasileiro, também estão ajudando a fomentar o mercado de biogás. “O Brasil já tem produção nacional de veículos pesados a gás, e em breve teremos tam-
Até 2030, ABiogás prevê 3 GW de capacidade instalada em geração elétrica a partir do biogás
bém tratores, colheitadeiras e outros equipamentos movidos a gás, que poderão ser abastecidos com o biometano produzido no próprio local de consumo”, comentou.
EDP RENOVÁVEIS VAI INVESTIR R$ 99,9 BI EM EÓLICAS
A
EDp Renováveis vai investir 12,86 bilhões de libras esterlinas (R$
99,9 bilhões) no Reino Unido até 2030. O investimento é adicional ao já realizado pela Ocean Winds, joint venture formada pela EDp e pela Engie dedicada à energia eólica offshore no Reino Unido, nos projetos offshore de Moray East e Moray West, que chegaram a 2,65 bilhões de libras (R$ 20,6 bilhões). O mercado britânico é considerado estratégico para o grupo português. A nova fase de investimento marca a entrada em renováveis onshore. Em julho deste ano, a empresa anunciou a aquisição de duas carteiras de projetos de energias renováveis, tanto eólica como solar, com uma capacidade prevista de 544 MW. A aquisição reforça a presença da empresa no Reino Unido, diversificando e complementando as suas operações offshore já estabelecidas, onde atualmente há 1 GW de capacidade bruta em construção e 900 MW em desenvolvimento, através da Ocean Winds. A empresa procura novas oportunidades em aquisição de projetos eólicos onshore e no momento nego-
NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021 EM
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NO CIRCUITO HUAWEI FECHA PARCERIA COM WDC NETWORKS Grupo português considera mercado estratégico e amplia aportes para usinas onshore, depois de ter investido em eólicas offshore
cia 200 MW com parceiros locais. Já em offshore, com uma capacidade de 950 MW e 100 turbinas, o complexo Moray East é o maior parque eólico da Escócia e se encontra atualmente na última fase de construção. A última turbina foi recentemente instalada e a preparação e o início das operações estão previstos para abril de 2022. Já a eólica offshore Moray West é um projeto de aproximadamente 900 MW, que será o foco de uma proposta agendada para o início de 2022. O empreendimento está em fase de negociação de contratos de cadeia de fornecimento e a Ocean Winds já conseguiu assegurar um acordo de proposta preferencial com um fornecedor de turbinas. O início da construção está previsto para 2022.
12 EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
A
multinacional Huawei, através de sua nova subsidiária, a Huawei Digital Power, fechou uma parceria estratégica com a WDC Networks, empresa focada no aluguel de tecnologia (Technology as a Service), nos setores de telecomunicações, TI, energia solar e áudio e vídeo profissional, com o objetivo de oferecer no Brasil locação das soluções em infraestrutura de datacenters (Edge e Central) e armazenamento de energia (ESS - Energy Storage System). Essas soluções incluem equipamentos como controle inteligente de temperatura e energia, baterias de lítio, e sistemas híbridos de energia que suportarão a infraestrutura de 5G. As duas empresas já haviam fechado uma parceria em junho deste ano, para trazer ao mercado de energia solar fotovoltaica novas soluções tecnológicas para os segmentos de alta-potência e sistemas híbridos (on-grid e off-grid), com uso de baterias de lítio para expandir sua atuação dentro dos segmentos de residências
mais sofisticadas, comércios e indústrias de médio e grande porte. A expectativa é de que a tecnologia de Digital Power tenha um faturamento de US$ 20 bilhões no mundo todo em 2025. As soluções visam ajudar as operadoras de telecomunicações a simplificar as implantações, aprimorar a confiabilidade de energia, aumentar a eficiência energética e tornar O&M (Operation & Maintenance) inteligente, permitindo que as redes TIC evoluam para 5G em nuvem mais facilmente. “Essa novidade tem como objetivo potencializar ainda mais a parceria entre a WDC e a Huawei. Agora, além da parceria no Solar, fazemos parte do segmento de toda a infraestrutura de datacenters, especialmente para atender uma demanda crescente de ‘Edge Datacenters’, totalmente alinhado com as necessidades de criar infraestrutura necessária para o 5G e IoT”, declarou em nota divulgada à imprensa o CEO e fundador da WDC Networks, Vanderlei Regatieri. Regatieri afirmou ainda que cada nova geração das tecnologias de telefonia móvel normalmente dobra o consumo de energia em função do aumento da necessidade de redes em geral. Segundo ele, as operadoras de celular no Brasil gastam mais de R$ 2 bilhões por ano só com
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B E N E F Í C I O S
Opções de montagem: Estrutura ou compartimento
ATUALIZAÇÃO DO SISTEMA sem substituir equipamentos sub-avaliados, como disjuntores, religadores, interruptores ou barramento
BARRAMENTO FECHADO as correntes nominais dos equipamentos não são excedidas
PROTEÇÃO DO TRANSFORMADOR para minimizar os danos, reduzindo a energia de falha
MENORES CORRENTES NOMINAIS DO DISJUNTOR para reduzir o custo do equipamento totalmente classificado em novas instalações, melhorando a proteção
PROTEÇÃO DE ARCO VOLTAICO a energia que passa desde um CLIP normalmente é de menos de 1% da energia de um disjuntor.
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NO CIRCUITO energia. “As soluções da nova subsidiária da Huawei podem reduzir drasticamente o consumo de energia, em alguns casos com até 30% de economia. Além de telecom, acredi tamos que outros setores, como o agronegócio e indústrias, serão beneficiados por essas soluções”, comentou. “Acredi tamos na sinergia das nossas unidades de negócio (Solar, Telecom e Enterprise) e essa visão também é compartilhada pela Huawei, que abraça ainda mais a cooperação de todas as áreas para um movimento sem retorno, de consumo inte ligente e soluções para o futuro”, conclui o executivo.
ANGRA PARTNERS ENTRA NO CONTROLE DA RENOVA
A
Renova Energia assinou contrato para o ingresso de um Fundo de Investimento em Participação (FIP), administrado pela Angra Partners, no bloco de controle da companhia. A entrada do FIP se dará pela aquisição das ações pertencentes à Cemig GT, subsidiária da Cemig. A transação visa a captação de recursos para desenvol vimento de projetos futuros nos segmentos de energia eólica e solar, áreas de atividade da Renova, que está em processo de recuperação judicial. Além das ações, o fundo adquiriu também os créditos detidos pela Cemig GT contra a Renova. Com fechamento previsto da operação para os próxi mos meses, com a transação a Angra Partners passa a deter 30,3% do capital votante da companhia e compartilhará o controle da companhia com os demais acionistas do bloco de controle. A Angra Partners já era acionista da Renova, via FIPs, e seu ingresso no controle da companhia é visto como importante para consolidar o processo de recuperação judicial aprovado em dezembro de 2020. A transação ocorre no momento em que a Renova se pre para para iniciar as operações do Parque Eólico Alto Sertão III, fase A, principal projeto da companhia, com 437 MW de capacidade instalada, localizado em seis municípios da Bahia (Caetité, Igaporã, Pindaí, Licínio de Almeida, Riacho de Santana e Guanambi). Além do parque Alto Sertão III, fase A, a Re nova tem em seu pipeline projetos com poten cial de geração de 6 GW em toda região Nordeste e já tem licença ambien tal para parques eólicos Negociação faz parte de processo de com potencial de gera recuperação judicial da Renova e garante 30,3% do capital votante ção de 1,5 GW. 14 EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
NOTAS Evolução – A CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica superou em outubro de 2021 a marca de 12 mil agentes. O volume cresceu 14,6% na comparação com o mesmo mês em 2020, quando somava 10.507 associados. O crescimento deve-se sobretudo pela ampliação do mercado livre. Também houve crescimento no número de comercializadoras habilitadas para atuação na Câmara: de 389, em outubro de 2020, para 451, em 2021. O total de geradoras saltou de 1692 para 1786. Atualmente, a CCEE conta ainda com a participação de 52 distribuidoras de energia. Ônibus elétrico – A Enel X Brasil iniciou recentemente a operação dos seus primeiros ônibus elétricos no País. Por meio de uma parceria com a Prefeitura do Rio no programa Verão Verde, a empresa vai oferecer três ônibus elétricos, que farão passeios turísticos gratuitos nas principais atrações culturais do bairro de Madureira. O tour cultural percorre 10km em aproximadamente 60 minutos. A Enel X também é responsável pela instalação da infraestrutura de recarga para os ônibus, além da seleção e treinamento dos condutores dos veículos. Expansão – A Tramontina ampliou sua fábrica de materiais elétricos, localizada no município de Carlos Barbosa, no Rio Grande do Sul. Foi realizada a incorporação de um novo pavilhão industrial de 7438 mil m², aumentando a área construída para 42,9 mil m². A expansão, segundo a empresa, foi motivada pelo crescimento da unidade, que vem ampliando continuamente o seu mix de produtos destinados às instalações elétricas. O projeto do novo pavilhão conta com soluções que priorizam a eficiência energética, como luminárias LED e placas prismáticas. Geração eólica – Em geração eólica, a Neoenergia contabilizou 748 GWh no terceiro trimestre de 2021, um aumento de 12,48% em comparação ao mesmo período de 2020, impulsionado pelos ventos além da expectativa no ano. Adicionalmente, o período foi marcado pelo início antecipado da operação comercial das 53 primeiras turbinas do Complexo Chafariz (PB), acrescentando capacidade instalada de 184 MW à companhia, que chegou a 700 MW. Com a conclusão de Chafariz, serão somados 471 MW, totalizando um incremento de 987 MW de energia eólica. Além disso, a Neoenergia concluirá o complexo eólico Oitis (PI/BA), que adicionará 566,5 MW à capacidade instalada da empresa. NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021 EM
15
EM SINTONIA FUSÃO NUCLEAR M
uitas das 35 companhias britânicas e norte-americanas candidatas a fornecedoras de bens e de serviços ao processo de fusão nuclear para produção de energia elétrica acreditam em operações comerciais a partir de 2030. Assim predizem a Fusion Industry Association (FIA) e a UK Atomic Energy Authority (UKEA). Nada menos do que 23 dessas empresas dizem operar há cinco anos; outras doze permanecem silenciosas.
TARIFA DE ITAIPU N
ão se sabe o quanto a tarifa de energia elétrica cobrada pela Itaipu Binacional poderá cair até 2023, mas pode-se dizer que o potencial de queda é substantivo. Um modelo indica redução virtual de US$ 22/MW para cerca de US$ 10/ MW. O processo passa pela revisão do tratado internacional que rege a vida da empresa (e que é debatido nos parlamentos de Brasil e Paraguai).
RECUPERAÇÃO DE RESÍDUOS A
produção de energia elétrica a partir da reciclagem cresce no mundo. A capacidade média por planta gira em torno de 534 t/dia, na Europa, EUA e Ásia, variando de 119 t/ dia no Japão a 1900 t/dia na Holanda. Observe-se que 93% das empresas aqui pesquisadas se servem de grelhas de combustão; 5% de leito fluidizado; e 2% de gaseificação e outros sistemas. A incineração acusa alta eficiência em recuperação de calor e eletricidade, baixas emissões, reutilização de diferentes subprodutos, recuperação de escória da indústria da construção e evitação de aterramentos, com baixa quantidade de 16 EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
rejeitos. Essas assertivas são sustentadas por Flavio Matos, conselheiro da Abren - Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos.
SOLAR/ TRANSMISSÃO O
segundo maior parque de geração de energia elétrica de origem fotovoltaica (Sol do Sertão) começou a operar em Oliveiras do Brejinho, na Bahia. Com capacidade de 475 MWp, a 485 km de Salvador, custou R$ 1,4 bilhão (pertence à Pátria Investimento/Essentia Energia). A proliferação de usinas solares e eólicas, mormente nas condições favoráveis e atrativas do Nordeste do Brasil, esbarram desde logo na necessidade de harmonização da transmissão que deve servi-la. Se nada mudar no processo de licenciamento prévio, de construção e de operação das linhas indispensáveis de entrega dos kWh novos, o transporte da energia intermitente em pauta pode atrasar entre dois e três anos depois de prontas as geradoras.
ENERGIA TERMELÉTRICA A
francesa Engie conseguiu vender sua termelétrica a carvão de 857 MW de capacidade, Jorge Lacerda, em Capivari do Baixo, no sul do Brasil, por R$ 325 milhões, para a Fram Capital, que levou a opção de compra do projeto da futura térmica a gás de Santa Catarina. O vendedor está alinhado com a Comunidade Europeia de descarbonizar a atmosfera, desfazendo-se de ativos movidos a combustíveis fósseis, com reaplicações em insumos renováveis. Mas o comprador certamente aposta que a crise mundial que assola a escassez de
carvão mineral combustível lhe dará com folga retorno sobre o investimento. Por ora, vê-se que os investimentos mundiais na produção de petróleo mal chegam à metade para preservar a produção dos próximos anos nos atuais 100 milhões de barris diários.
BATERIAS E RENOVÁVEIS A
rmazenar é o futuro da produção de energia intermitente solar e eólica. Há estudos para nova bateria de ferro (em vez de vanádio e zinco), sal e água. Se vierem a alcançar viabilidade técnica, serão competitivamente baratas. Hoje as de manganês se candidatam a durar até 20 anos.
QUESTÕES JURÍDICAS N
o simpósio jurídico da ABCE - Associação Brasilei ra de Companhias de Energia Elétrica, a modernização do setor é tema perene; a novidade foi a abordagem de riscos e obrigações da contratação de energia de reserva (recém leiloada e comprada pelo governo). A geração distribuída ainda está sendo metabolizada pelas distribuidoras que passam a ser operadoras de entrega de energia aos prosumidores (novo formato de consumidores-geradores proativos no sistema). Outra abordagem foram dos “invasores”: Estados, ANA - Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e outras num papel interveniente na regulação da energia elétrica. Questões de barragens, licenciamento ambiental e reforma tributária no Congresso não ficaram ao largo dos debates. NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021 EM
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PESQUISA DE MERCADO
Os Produtos do Ano Com base em informações coletadas junto as revendas de materiais elétricos do Brasil, o levantamento mostra o desempenho das marcas de diversos produtos para instalações elétricas e de iluminação da Redação de EM
A
par tir de respostas for necidas por diversos revendedores de materiais elétricos, que são o elo entre os fabricantes e os consumidores f inais, a pesquisa “Os Produtos do Ano”, publicada há mais de 40 anos pela revist a Eletricidade Moderna, mostra o desempenho relativo das marcas no mercado, apontando as marcas mais vendidas de diversos itens comercializados nesses estabelecimentos. Os produtos pesquisados são de uso cor rente em instalações elétricas, como lâmpadas LED, luminárias e equipamentos auxiliares de iluminação, proteção contra descargas atmosféricas, caixas, quadros, contatores e vários outros itens. Nesta edição, a pesquisa é composta por 36 produtos. O número menor em relação às edições anteriores ref lete a preocupação da pesquisa em destacar os produtos mais comercializados pelos pesquisados e, consequentemente, os mais encontrados em um maior número de revendas. No total, 173 revendedores e distribuidores de materiais elétricos de todas as regiões do território nacional participaram do levantamento. A lista com os nomes dessas empresas e onde estão sediadas está disponível na página de EM na Internet, no endereço https://www.arandanet.com.br/assets/pdfs/ PA_2021_consultados.pdf. Por sua vez, o gráfico ao lado informa, percentualmente, em que Estados ou regiões do Brasil estão localizados esses revendedores que responderam ao levantamento. Os resultados de desempenho das marcas, ou seja, a proporção de revendedores que apontaram 18
EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
deter minada marca como a mais vendida, são publicados na for ma de tabelas, uma para cada produto pesquisado. Além disso, para per mitir aos leitores avaliar a evolução de uma marca de um ano para outro, são divulgados os dados da pesquisa de 2021 e 2020. Um resumo das marcas vencedoras em cada um dos 36 produtos pesquisados pode ser conferido na tabela ao lado. Vale destacar que cada tabela tem seu universo específ ico, pois nem todos os revendedores comercializam todos os itens que compõem a pesquisa. Ou seja, o universo específ ico corresponde ao número de revendedores pesquisados que declararam comercializar o produto em questão, e não ao universo total, que seria o número total de respostas recebidas. Outro ponto importante é que as tabelas não trazem todas as marcas citadas pelos revendedores, tendo sido excluídas da apresentação as que não atingiram pelo menos 2% de indicações, considerando o universo de cada produto. Além das marcas mais vendidas em cada um dos produtos, as respostas dos par ticipantes de “Os Produtos do Ano” for necem outras infor mações sobre o mercado de material elétrico. Uma delas é quais são os produtos mais presentes nas lojas, independentemente de marcas, levando em conta o universo total da pesquisa. Essa infor mação pode ser conferida na tabela I. Por sua vez, a tabela II mostra as dez marcas indicadas como as mais vendidas pelos revendedores, em relação ao universo total da pesquisa, com os produtos associados a tais indicações.
As marcas vencedoras de “Os Produtos do Ano 2021” Produto
Marca
Abraçadeiras e identificadores para fios e cabos
Hellermanntyton
Blocos autônomos para iluminação de emergência
Segurimax
Bornes/conectores para trilhos
Weidmüller/Conexel e WEG
Botões, botoeiras e sinalizadores
WEG e Schneider Electric
Cabos MT
Corfio e SIL
Caixas de ligação (caixas de derivação)
Tramontina, Legrand e Wetzel
Caixas para medidores
TAF
Canaletas para instalação aparente
Schneider Electric
Chaves seccionadoras de baixa tensão (ação rápida)
WEG
Comutadores (chaves rotativas)
WEG
Conduletes
Tramontina
Conectores e terminais BT
Intelli
Contatores
WEG
Distribuição geográfica dos revendedores que responderam à pesquisa Tabela I – Os produtos mais presentes nas revendas Revendedores pesquisados que o comercializam
Produto
No
% de 173
Abraçadeiras e identificadores para fios e cabos
147
85,0
Minidisjuntores (disjuntores modulares)
147
85,0
145
83,8
Dimmers (variadores de luminosidade)
Legrand
Dispositivos DR (Proteção Diferencial-Residual)
Disjuntores industriais em caixa moldada
WEG e Soprano
Fios e cabos BT
145
83,8
Plugues e tomadas industriais
145
83,8
Dispositivos de proteção contra surtos (DPS)
Clamper
Dispositivos DR (proteção diferencial-residual)
WEG, Steck e Schneider Electric
Eletrocalhas, perfilados e acessórios
Perfil Líder, Dispan, Real Perfil, Eletropoll e Inecel
Eletrodutos isolantes e acessórios
Dispositivos de proteção contra surtos (DPS)
144
83,2
Lâmpadas LED
143
82,6
Disjuntores industriais em caixa moldada
142
82,1
Tigre
Interruptores e tomadas para instalação predial
142
82,1
Eletrodutos metálicos e acessórios
Elecon
Quadros de distribuição para instalação predial
140
80,9
Ferragens para redes de distribuição
Romagnole
Fios e cabos BT
Corfio e SIL
Fusíveis tipo D e NH
WEG
Hastes de aterramento
Intelli
Interruptores e tomadas para instalação predial
Legrand
Lâmpadas LED
Avant
Leitos para cabos
Eletropoll, Perfil Líder, Dispan e Real Perfil
Tabela II – As marcas mais vendidas
Marca
Produto
Revendedores que apontaram a marca como a mais vendida No
% de 173
Intelli
Hastes de aterramento
92
53,2
Intelli
Conectores e terminais BT
72
41,6
HellermannTyton
Abraçadeiras e identificadores para fios e cabos
63
36,4
Luminárias, projetores e refletores
Olivo
Material elétrico blindado
Wetzel
Minidisjuntores (disjuntores modulares)
WEG
Steck
Plugues e tomadas industriais
63
36,4
Minuterias
Exatron
Tramontina
Conduletes
60
34,7
Plugues e tomadas industriais
Steck
Clamper
Dispositivos de proteção contra surtos (DPS)
49
28,3
Quadros de distribuição para instalação predial
Legrand
Exatron
Relés fotoelétricos
44
25,4
Relés fotoelétricos
Exatron
WEG
Contatores
43
24,9
Sensores/detectores de presença
Exatron
Segurimax
Blocos autônomos para iluminação de emergência
42
24,3
Sistemas de para-raios prediais (sistema completo)
Paratec
Exatron
Sensores/detectores de presença
41
23,7
NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021 EM
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PESQUISA DE MERCADO
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EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
Motores |
Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
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PESQUISA DE MERCADO
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EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
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PESQUISA DE MERCADO
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EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
SERVIÇO
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PESQUISA DE MERCADO
EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
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120 60 44
-20 a 50 -5 a 8 40 -10 a 12 40 10 a 1 40 10
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31 a 55
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42 a 54
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55 a 65
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54 a 55
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120
61439-2/6
61439-2/6
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60439-1/2
61439-1/6
240
61439-6
61439-6
61439-1, 61439-6
61439-1, 61439-6 60439-1/2
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31 a 55
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160 a 10 a 150 3 6.000 40 160 a -5 a 120 150 20.000 60 250 a -15 a 87 8 6.000 50 160 a 6.300 630 a -5 a 65 170 6.300 40 250 a 12 a -5 a 8 5.000 120 40
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31 a 65
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120
61439-6
61439-6
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31 a 65
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31 a 55
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90
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61439-6
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31 a 66
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61439
61439
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60439-1
60439-1
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31 a 55
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120
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12 a 110
• • • • • • •
12 5 a 50
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31 31 a 55
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Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 33 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Eletricidade Moderna, novembro/dezembro de 2021. Este e outros guias EM estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.
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Configuração
EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
60439-1/2 e 61439-1/6 61439-1/6, 60539, 60947-2 60439-2 e 61439-6
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LUMINOTÉCNICA
Iluminação no entorno de um shopping center
Katrin Labus (Holanda)
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urante o ano inteiro, afluem turistas de toda parte para conhecer Stratford-upon-Avon e assistir à obra do grande poeta num dos melhores palcos do mundo, o da prestigiosa Royal Shakespeare Company, que tem sede nessa cidade. O turismo fomenta o comércio local. No centro da cidade histórica, o Bell Court
oferece múltiplas opções de compra. Construído com um orçamento de £30 milhões, o shopping center dispõe de elegantes butiques, restaurantes e cinemas. Entretanto, apesar da moderna infraestrutura, a antiga iluminação da área de acesso às lojas, de concepção técnica modesta, não propiciava uma experiência de compra positiva.
Stratford-upon-Avon é uma pequena cidade no condado inglês de Warwickshire, famosa principalmente por ser a terra natal de William Shakespeare. Os mais de dois milhões de turistas que a visitam anualmente encontram, ao lado de muitas atrações, um pitoresco centro urbano com intenso comércio. Um dos mais vibrantes shopping centers é o Bell Court, cuja praça frontal recebeu recentemente um novo projeto luminotécnico.
Identidade e atmosfera Graças a um moderno projeto de iluminação, a praça do shopping, antes monótona e sem vida, foi transformada num agradável espaço para passeio cercado de um pitoresco ambiente. Uma combinação de diversas fontes de luz precisamente coordenadas assume a iluminação funcional, ao mesmo
Fig. 1 – As paredes de tijolo aparente são iluminadas por uplights e downlights. Projetores nas árvores encenam o brilho do luar no chão. A interação das fontes de luz produz um caráter mágico – quase como no “Sonho de uma noite de verão”, de Shakespeare
30
EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
LUMINOTÉCNICA
Fig. 2 – A iluminação indireta dos bancos compõe ilhas de luz, que servem de ponto de encontro e convidam a permanecer. As luminárias a LED são do tipo VarioLED Flex Venus (LED Linear)
tempo que proporciona um toque de criatividade. Luminárias embutidas no teto com óptica wallwasher iluminam suavemente a área de acesso ao Bell Court e recebem os visitantes numa atmosfera acolhedora. No entorno do prédio, o revestimento de tijolos vermelhos, parcialmente realçado por uplights e downligths, compõe a fachada a intervalos verticais simétricos. Do
alto, a iluminação é realizada por sistemas suspensos imperceptíveis, equipados em quase toda a sua extensão por luminárias downlight. Como elementos de composição, guirlandas de LEDs com óptica halógena compartilham a iluminação do alto, complementada por pequenas uplights integradas no piso, que simulam cintilações de luz na superfície de um rio.
Fig. 3 – A artista plástica Louisa Forbes criou um pequeno Puck, elfo do “Sonho de uma noite de verão”, de Shakespeare. Seu posto, no exuberante jardim do estacionamento, foi bem escolhido e faz a ligação com a floresta mágica
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EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
clara e não ofuscante das áreas de acesso proporciona uma discreta orientação. A harmonia da concepção luminotécnica aumenta não apenas a impressão de segurança, mas principalmente a sensação de bem-estar. O espaço outrora sem vida transformou-se ao escurecer num movimentado calçadāo, onde os visitantes podem desfrutar do charme do Bell Court. Ficha técnica
Fig. 4 – Pequenas uplights integradas ao piso, da série MayaR da Aldabra, cintilam em certos pontos, emulando reflexos na superfície de um rio
Uma ilha de luz para relaxar No centro da praça, bancos redondos iluminados indiretamente convidam a uma pausa. Nas árvores, luminárias Gobo projetam no chão uma luz brilhante como o luar, e a interação harmoniosa de todas essas fontes de luz produz um cará-
ter mágico. De fato, um pequeno Puck de bronze recepciona os visitantes e guarda nesse posto a herança do famoso poeta. [Nota da Redação: Puck = elfo personagem da peça “Sonho de uma noite de verão”, de Shakespeare.] A arquitetura das lojas é convidativa e a iluminação
Projeto luminotécnico : Lighting Design International, Londres, w w w.lightingdesigninternational.com Fabricantes das luminárias : ACDC Lighting, w w w.acdclighting.co.uk; Aldabra, w w w.aldabra.it ; Derksen Licht technik GmbH, w w w.derksen.de ; iGuz zini, w w w.iguz zini.com ; LED Linear, w w w.led-linear.de ; Orluna, w w w.orluna.com ; Tokistar, w w w.lightprojects.com.uk. Fotos : Gavriil Papadiotis Photography, w w w.gavriilux.com
Artigo publicado originalmente na revista alemã “Licht”, edição 09/2019. Copyright Richard Pflaum Verlag, München. Publicado por EM sob licença dos editores. Tradução da Redação de EM.
NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021 EM
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AR CONDICIONADO
Vantagens dos sistemas de fluxo de refrigerante variável para edifícios Heitor B. Silva Bezerra. José Luiz da Silva Junior e Lorena K. Agra Fernandes - Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
O
sistema VRF oferece, além de outros recursos, possibilidades de gerenciamento remoto das instalações, maior resistência a situações adversas, conforto térmico e economia considerável de energia elétrica, apesar de requerer um maior investimento inicial. Atualmente, o VRF está sendo amplamente empregado em
ambientes comerciais, industriais, hospitalares e em serviços públicos. Ademais, esse sistema vem sendo exaustivamente pesquisado por fabricantes visando a aumentar a eficiência energética, mas também para assegurar a qualidade da energia elétrica, seja pela mitigação de harmônicos, pela compensação de energia reativa JPzoom – Shutterstock
Avaliação considera os aspectos de eficiência energética e de qualidade da energia (técnico realiza diagnóstico em unidades condensadoras instaladas em telhado)
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EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
O sistema de fluxo refrigerante variável (variable refrigerant flow – VRF), largamente usado na refrigeração de edificações, garante menor consumo de energia elétrica e melhor conforto térmico, ainda que sua implementação seja mais onerosa. A partir de medições elétricas, o artigo analisa o investimento e aspectos relacionados à qualidade de energia quando da utilização do sistema, exemplificando com um caso real.
ou pela redução dos desequilíbrios de tensão. O emprego de controladores e filtros em um sistema VRF assegura a elevação da eficiência energética e a maximização do desempenho dos motores elétricos dos compressores, permitindo o ajuste da velocidade e do torque, para operação em máximo desempenho. A fim de comprovar essa eficiência energética, foram realizadas medições em dois edifícios de grande porte na Universidade Federal do Rio Grande do Norte ― um utilizando sistema VRF e o outro com sistema convencional de climatização ―, levando em consideração as diferentes tecnologias de climatização e as capacidades instaladas. Descrição do sistema VRF Segundo Goetzler [1], o sistema VRF é caraterizado por sua capacidade de controlar a quantidade do fluido refrigerante remetido para uma ou várias unidades internas (evaporadoras), instaladas em apenas um ou em vários ambientes, através da utilização de uma única unidade externa (condensadora) ou um conjunto dessas unidades interligadas. O controle do fluido refrigerante constitui o núcleo do sistema VRF, com diversas inovações significativas, apresentadas aqui
mais adiante. Ainda de acordo com [1], o VRF oferece inúmeras vantagens com relação às demais tecnologias de climatização, como menor espaço necessário para a instalação e possibilidade de ser instalado em módulos e de expansão da capacidade. O VRF proporciona também maior conforto térmico e ambiental, de vez que há a variação do fluxo refrigerante, fazendo com que a temperatura do ambiente permaneça praticamente constante. Entretanto, sua principal vantagem encontra-se na eficiência energética mais elevada, alcançada devido à ação de diversos conversores estáticos usados para controlar as partidas dos motores dos compressores. Recursos do sistema VRF Filtros de potência – Os filtros de um sistema VRF têm a função de realizar as compensações de energia reativa, visando a elevação do fator de potência, a compensação de desequilíbrios de tensões e a mitigação das distorções harmônicas, através do ajuste da banda passante. Normalmente esses filtros são híbridos, uma combinação de filtros passivos e filtros ativos. Os filtros passivos fazem os ajustes das frequências de corte, visando à mitigação das componentes harmônicas, além de apresentarem as seguintes vantagens: boa confiabilidade, baixos custos de manutenção e de implementação, perdas reduzidas, suporte às grandes correntes e tensões, poucos ruídos gerados, entre outros. Já os filtros ativos apresentam outras vantagens, como as compensações das quedas de tensão e o auxílio na seleção das bandas passantes, por suas características adaptativas (autoajuste), embora seja essa seleção uma propriedade dos filtros passivos (Leão et al. 2014). Resumidamente, os filtros híbridos unem as propriedades dos filtros ativos e passivos, fazendo com que eles atuem coordenadamente. Controle de desempenho dos motores elétricos – O sistema VRF possui compressores acionados por motores de corrente contínua sem escovas, os quais necessitam de conversores de potência (retificadores e inverso-
Fig. 1 – Comparativo de velocidade vs. eficiência, com perdas incluídas, das máquinas c.c. inverter e c.a. (adaptado de [2])
res) para o seu funcionamento. Para que haja a comutação de potência de forma satisfatória, faz-se necessário o uso de controladores e filtros nos conversores, que são úteis para o controle de desempenho dos motores, para promover a variação do fluido refrigerante em máximo desempenho nesses compressores e garantir a manutenção dos índices da qualidade da energia elétrica A comparação das tecnologias empregadas nos motores dos compressores nos aparelhos de ar condicionado pode ser visualizada na figura 1 [2]. No gráfico à esquerda são apresentados os comparativos da eficiência percentual total do motor de acordo com as tecnologias de motores de corrente contínua (c.c.) de neodímio, de c.c. com rotor de aço inoxidável e de corrente alternada (c.a.). À direita, são apresentados os comparativos da eficiência total dos compressores ― motores c.c. e c.a. ― considerando que ambos os compressores são do tipo duplo-rotativo. Os motores c.c. são, como se verifica, mais vantajosos. Aspectos econômicos Mercado de climatização e avanços tecnológicos – Em face da evolução tecnológica, o sistema VRF vem apresentando menores custos, tanto de produção quanto de instalação, o que valida a viabilidade econômica dessa tecnologia. Além disso, a cada novo modelo de sisTab. I – Despesas de consumo de energia da instalação de climatização no edifício da ECT Modalidade tarifária
Consumo (GWh/ano)
Despesa anual (R$)
Horária Azul
1,05
383 653,53
tema VRF lançado, as exigências de manutenção corretiva são menores, assim como a tendência de consumir menos energia, aspecto importante vis-à-vis as constantes elevações nos preços da eletricidade. O VRF é, portanto, uma boa solução tanto para novos projetos quanto para a substituição de sistemas de refrigeração mais antigos. Retorno do investimento – A fim de verificar a viabilidade econômica do sistema VRF, em [3] os autores afirmam a necessidade de considerar diversos fatores para realizar um estudo preliminar sobre a viabilidade inicial do projeto. Para Rebelatto [4], o projeto de investimento leva em consideração, entre outros elementos, o desempenho do equipamento ou sistema, a durabilidade e a necessidade de manutenção e, principalmente, o consumo de energia elétrica. Para a análise da viabilidade econômica, foi aqui aplicado o Método do Período do Retorno de Capital [4] utilizado por Bezerra [5]. Qualidade de energia elétrica A qualidade da energia elétrica pode ser definida como a caracterização de fenômenos referentes à qualidade do produto, através do estabelecimento de limites ou valores de referência relativos aos níveis de tensão em regime permanente e às perturbações das formas de ondas de tensão, nos termos do Módulo 8 do Prodist [6]. Esse módulo leva em consideração as variações das formas de onda de tensão, durante a alimentação da carga, e são fontes de perturbações dos sistemas elétricos. Daí reside a necessidade de impor valores limites a esses fatores. Os parâmetros de qualidade de energia discutidos são o fator NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021 EM
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AR CONDICIONADO Tab. II – Despesas referentes ao consumo da instalação do sistema VRF no edifício do IIF, para a modalidade tarifária Azul Modalidade tarifária Horária Azul
Fator de carregamento (%)
Consumo anual (kWh)
Despesa anual (R$)
12
46 707,90
17 807,39
100 (nominal)
389 232,48
148 394,88
Tab. III – Fatores de potência medidos nos edifícios do Campus Central da UFRN Edifício
Tipo de Climatização
Fator de potência
Carregamento (%)
IIF
VRF
0,936
12
ECT
Exp. direta
0,936
51
de potência, o fator de desequilíbrio da tensão e a taxa de distorção harmônica. Para a análise das taxas de distorção harmônica, foram utilizados analisadores de grandezas elétricas do modelo ESB-SAGA 4500. A taxa de distorção harmônica (TDH) é calculada a partir dos valores de potências medidos, usando o método de Budeanu [7], que é um método contestado por alguns autores, incluindo Leão et al. [8].
to Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) [10], que regulamentam a Lei no 10.295/2001, a qual dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia. Considerações sobre despesas de energia elétrica O Campus Central da UFRN é alimentado em 69 kV. Com isso, de acordo com a Resolução 414/2010 da Aneel [11], a modalidade tarifária obrigatória é a horária azul e a classe tarifária é a A4. O horário de ponta estabelecido compreende o período entre 17h30 às 20h29. As tarifas praticadas no período em que foi realizado o estudo eram: • consumo ativo na ponta = 0,551 R$/kWh; e • consumo ativo fora de ponta = 0,357 R$/kWh. Salienta-se que apenas os consumos de energia elétrica foram levados em consideração para a análise econômica nesses edifícios, excluindo-se os custos de demanda.
Avaliação das medições elétricas do estudo de caso – Edifícios da UFRN Para realizar uma comparação entre o sistema convencional e o VRF, foram realizadas medições em dois edifícios do Campus Central da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O primeiro edifício, da Escola de Ciência e Tecnologia – ECT, é refrigerado por um sistema convencional. O segundo edifício, do Instituto Internacional de Física – IIF, é equipado com sistema VRF. Ambos possuem áreas superiores a 3000 m2. O medidor de grandezas elétricas ESB-SAGA 4500 utilizado mede tensões, potências, correntes e o consumo de energia elétrica, além dos índices da qualidade de energia elétrica como fator de potência e TDH. Foram avaliadas ainda a eficiência energética dos sistemas de ar condicionado, com base na Portaria Interministerial no 323/2011 [9] e no 410/2013 do Institu-
Medições na Escola de Ciências e Tecnologia – ECT O sistema convencional de refrigeração, nesse edifício, é predominantemente de expansão direta. Para realizar as medições nas instalações de refrigeração, foram utilizados dois analisadores de grandezas, devido ao grande número de circuitos de climatização.
Tab. IV – Fatores de desequilíbrio de tensão medidos nos edifícios do Campus Central da UFRN Edifício
Tipo de climatização
IIF
VRF
Fator de desequilibrio (%) 0,4
ECT
Exp. direta
0,72
Tab. V – Despesas de consumo de energia elétrica em climatização dos edifícios Edifício
Tecnologia
∑ Pelet-med (pu)
IIF
Exp. direta
1,0
260 809,95
ECT
VRF
0,621
383 653,33
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Despesa anual (R$)
As medidas com os valores nominais mostram que a média da potência elétrica de todos os circuitos analisados é 54,247 kW, a média de potência térmica é de 458 kW e a taxa nominal de eficiência energética (EER, de electrical efficiency ratio), de 2,43. Os desvios padrão das medidas são 17,62 para potência elétrica, 167,12 para potência térmica e 0,23 para EER. Os aparelhos de ar condicionado instalados na ECT apresentaram fator de carregamento de 50,72% em relação à potência nominal, em razão do sobredimensionamento da climatização em alguns ambientes. Outro dado a ser considerado é a sobrecarga de 1,2% sobre a potência nominal da climatização em um dos circuitos do edifício, fato explicado pela alta concentração de equipamentos de rede e computadores (laboratórios de informáticas) naquele ambiente específico, demandando maior necessidade da refrigeração. Além do mais, a EER dessa instalação foi de 2,47, coeficiente que não está classificado em nenhuma faixa
Tab. VI – Resumo da projeção para a instalação do sistema VRF na ECT Itens
Qtd.
∑ P term (BTU/h)
∑ Peletr (kW)
Investimento (R$)
Condensad.
36
4 861 300,00
367,45
1 042 951,49
163
4 815 500,00
21,69
Evaporad. Peças
35% do custo total dos equipamentos Total
do Inmetro, o que a caracteriza como instalação energeticamente ineficaz ― segundo a Portaria Interministerial no 323/2011 [9], o coeficiente mínimo da eficiência energética para instalações de climatização é de 2,6 W/W. Os valores de consumo e despesa referentes a essa instalação estão na tabela I. Medições no Instituto Internacional de Física – IIF O prédio do IIF possui 12 unidades condensadoras do tipo VRF modelo Midea MDV-4 Plus, sendo duas unidades de 25,2 kW, três de 33,5 kW, duas de 40 kW e cinco de 45 kW, perfazendo carga térmica total instalada de 455,9 kW.
389,14
488 065,87 535 856,08 2 066 873,44
Nesse edifício, para fins de análise, foram medidos dois circuitos. De acordo com os dados coletados, os valores nominais do primeiro circuito analisado, que alimenta oito condensadoras, foram: média de 78,736 kW de potência elétrica, média de 272,6 kW de potência térmica e EER de 3,462. Já o segundo circuito, que possui quatro condensadoras ligadas, apresentou média de 46,018 kW de potência elétrica, média de 163,5 kW de potência térmica e média de 3,553 de EER. Salienta-se que todos esses valores de medições possuem desvio padrão igual a zero. O fator de potência médio medido foi 0,936 indutivo, portanto superior ao fator
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AR CONDICIONADO Tab. VII – Custo da substituição do sistema convencional por sistema VRF no edifício da ECT, mantendo inalterada a potência térmica instalada Tecnologia Capacidade térmica instalada (BTU/h)
Expansão direta
VRF
5 667 000
6 099 900
1 070 716,40
2 514 783,55
Horas de operação/ano
3 117,65
3 117,65
Potência nominal (kW)
663,60
492,58
Investimento (R$)
Fator de carregamento (%) Consumo anual (kWh)
mínimo exigido de 0,92 (Aneel, Resolução Normativa no 414/2010 [11]). O fator médio de desequilíbrio é de 0,39%, abaixo do máximo recomendado (Prodist [6]). O fator de carregamento de potência do sistema VRF foi, em média, de 12% em relação à potência nominal, sendo o valor máximo registrado de 22,61%. O consumo médio diário foi de 121,47 kWh. A taxa de distorção harmônica média, verificada pelo ESB-SAGA 4500, foi de 27%. E, por último, o EER nominal para essa instalação foi de 3,51 e sua classificação da eficiência energética é “A” (Portaria no 410/2013, Inmetro [10]). Os valores de consumo e despesas referentes à instalação do VRF para esse edifício são apresentados na tabela II. Os dados referentes ao fator de carregamento percentual correspondem a valores percentuais das potências de carga absorvidas. Avaliação das medições elétricas Discutem-se aqui os resultados das medições realizadas, como também projeções de substituições de climatização em edifícios que não possuem os sistemas VRF instalados.
50,72
40
1 049 273,00
614 281,84
Tab. VIII – Análise do investimento com a instalação do sistema VRF na ECT para potências térmicas próximas Diferença de investimento (R$) Retorno anual (R$) Tempo de retorno (anos)
1 444 067,15 159 049,07 9,08
Com relação ao fator de carregamento, o do edifício com instalação de climatização com sistema VRF foi inferior a 40%, indicando que os motores elétricos funcionam com potência muito aquém da nominal, fato que conduz à redução considerável do fator de potência. No entanto, essa energia reativa gerada no caso de funcionamento com pouca carga seria compensada pelos filtros híbridos, no caso de sistemas VFR, o que conduz à elevação dos fatores de potência para esse sistema de climatização. Desequilíbrios de tensão Os fatores de desequilíbrio de tensão, medidos em cada edificação, são apresentados na tabela IV. Ambos os edifícios têm fator de desequilíbrio inferior a 3%, que é o fator máximo recomendado pelo Prodist. Mesmo assim, o maior fator ocorreu na ECT, pois a maioria dos aparelhos de ar condicionado instalados é monofásica, contribuindo, desse modo, para o desbalanceamento da instalação elétrica. Ademais, a aplicação de filtros híbridos em sistemas VRF também compensa desequilíbrios de tensão, visto que o fator de desequilíbrio na instalação do IFF foi inferior a 0,5%. Este fato também contribui
Fator de potência Os fatores de potência e os tipos de climatização dos edifícios analisados são apresentados na tabela III. Pode-se observar que ambos os edifícios apresentam fator de potência superior ao mínimo exigido pela Resolução Normativa no 414/2010 da Aneel Tab. IX – Projeção para substituição da climatização na ECT para VRF, [11], que é 0,92. Isto com adequação da potência instalada se deve ao correto Tecnologia Expansão direta VRF dimensionamento do Capacidade térmica instalada (BTU/h) 5 667 000 4 861 300 banco de capacitores, 1 070 716,40 2 066 873,44 de modo que, em si- Investimento (R$) Horas de operação/ano 3 117,65 3 117,65 tuações de carga míPotência nominal (kW) 663,60 389,14 nima, a energia reaFator de carregamento (%) 50,72 40 tiva é compensada Consumo anual (kWh) 1 049 273,00 485 867,46 satisfatoriamente. 38
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AR CONDICIONADO para o adequado desempenho dos motores elétricos e para a manutenção da qualidade de energia elétrica nas instalações. Taxas de distorção harmônica As taxas de distorção harmônica verificadas foram 27,53% no IIF e 12,01% na ECT, superiores aos valores recomendados pelo Módulo 8 do Prodist [6], que é de 10% para harmônicos de tensão. Os valores supracitados foram resultantes dos cálculos de distorção harmônica (TDH%) realizados via software do analisador ESB-SAGA 4500. Além disso, segundo Correia [12], a presença de harmônicos em uma instalação conduz à redução do fator de potência, afetando demasiadamente o desempenho dos motores elétricos e as demais cargas da instalação. Esses efeitos deveriam ocorrer, principalmente, no edifício do IIF, caso o sistema instalado estivesse tão harmonicamente distorcido. Mas não ocorrem, visto que as cargas ali instaladas
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Tab. X – Análise do investimento com a instalação do sistema VRF na ECT para potências térmicas próximas Diferença de investimento (R$)
996 157,04
Retorno anual (R$)
206 215,71
Tempo de retorno (anos)
4,83
estão em pleno funcionamento há anos e são constantemente utilizadas. Verificação de eficiência do sistema VRF A partir da análise “por unidade” (ou p.u.), é possível verificar se os edifícios com sistemas VRF instalados são energeticamente mais eficazes em comparação com os demais edifícios situados no Campus Central. O edifício escolhido para atribuir a potência de base foi o da ECT, por apresentar a maior capacidade de refrigeração nominal. Observando-se a tabela V, que mostra as despesas anuais de consumo de energia elétrica, nota-se que, na hipótese em que a potência medida seja a mesma para todos os edifícios, aquele que possui o
sistema VRF apresenta despesa de energia elétrica menor que o edifício com sistema de expansão direta. Esse fato atesta que o sistema VRF utiliza energia de forma mais eficiente. Projeção para substituição das instalações de climatização na ECT A tabela VI apresenta o resumo do custo de substituição da atual instalação de climatização no edifício da ECT pelo sistema VRF, tendo por base as despesas de consumo de energia elétrica e os investimentos necessários. A tabela VII estabelece comparações entre as instalações do sistema atual e o custo de substituição por um sistema VRF, na hipótese de que não haja alteração significativa da capacidade térmica atualmente instalada. A viabilidade econômica da instalação do sistema VRF na ECT foi analisada levando em consideração as diferenças de capital investido, o retorno
do investimento e o tempo de retorno, conforme a tabela VIII [5]. Observese que a potência térmica instalada é praticamente a existente no sistema convencional. Ainda que o tempo retorno seja longo, de até nove anos, a carga de climatização seria reduzida preservando-se o conforto térmico, o que conduz a uma compensação financeira mais célere. Na hipótese de adequação para a potência térmica requerida pelo sistema VRF, ocorre uma significativa redução das potências térmica e elétrica requeridas, conforme tabela IX, além da redução também muito importante do custo da energia elétrica consumida. O tempo de retorno do investimento neste caso está apresentado na tabela X, onde se verifica considerável redução em relação à tabela VIII.
da energia com a aplicação do sistema VRF são muito superiores aos do sistema convencional, o que torna o primeiro muito mais atrativo. Já a análise econômica apresentou um quadro de redução significativa das despesas anuais com energia elétrica quando usado o sistema VRF. No processo de substituição do sistema convencional pelo sistema VRF, mesmo considerando o custo inicial mais elevado, o tempo de retorno do investimento adicional é baixo, seja mantendo-se a energia térmica do edifício, seja reduzindo-se essa potência pela maior eficiência dos sistemas VRF. Convém considerar, portanto, a possibilidade de utilização inicial de sistemas VRF ou mesmo seu emprego em substituição a sistemas convencionais já em operação.
Conclusões Conclui-se que, do ponto de vista técnico, todos os indicadores de qualidade
Agradecimentos – Os autores agradecem à Comissão Interna de Conservação de Energia - CICE da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Referências [1] Goet zler, W. (2007) : Variable Refrigerant Flow System. Ashrae Journal, 49 (4) , 24-31. [2] Futani, T. and Shida, Y. (1994) : Study on High-Ef ficiency Brushle s s DC Motor for Compre s sor. International Compre s sor Engine ering Conferenc e. P a p er 10 6 2. Disponível em ht tp :// docs.lib.purdue.edu /icec /1062. [3] Costa, TC.C., Costa, T.C., Auroca, L.B.P., Almeida, A.G.S., and Carneiro, M.C. (2012) : Análise técnica e econômica de um sistem a de ar condicionado com flu xo de refrigerante variável. In VII CONNEPI – Congresso Nor te Nordeste de Pesquisa e Inovação. [4] Rebelat to, D. (200 4) : Projeto de Investimento. Editora Manole Ltda. [5] Bezerra, H.B.S. (2018) : Levantamento e Diagnóstico de Sistema s de Refriger aç ão A mbient al e Propost a de Melhoria de Eficiência para Edificios do Campus Central da UFRN. Disser tação, Mestrado Profissional em Energia Elétrica, UFRN, Brasil. [6] ANEEL. (2018) : Módulo 8 PRODIST Revisão 8. Brasília : Agência Nacional de Energia Elétrica. [7] Budeanu, C. (1927) : Puissances réactives et fictives. Institut Nacional Roumain. Bucharest. Romania. [8] Leão, R. et al. (2014) : Harmônicos em sistemas elétricos. 1 a Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, Ed. Campos. [9] Por taria Interministerial n°323 (2011) : Programas de metas para condicionadores de ar. Ministério de Minas e Energia. [10] Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro (agosto de 2013) – Por taria n o 410. [11] ANEEL, R.N. 414 / 2010. Brasília : Agência Nacional de Energia Elétrica. [12] Correia, P.J.F. (20 07) : O Impacto dos Problemas de Qualidade de Energia em Instalações Elétricas - O caso Par ticular das Per turbações Harmônicas. Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade de Coimbra.
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ATMOSFERAS EXPLOSIVAS
Fundamentos de proteção por segurança intrínseca - Ex i
Stephan Schultz, da R. Stahl (Alemanha)
J
á se passaram cerca de 50 anos desde a introdução dos primeiros dispositivos de segurança intrínseca e das respectivas barreiras de segurança. A tecnologia evoluiu, mas características típicas como o sinal analógico 4–20 mA permanecem em uso (figura 1). A multiplicidade e a diversidade das aplicações expandiram-se continuamente. O tipo de proteção por
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segurança intrínseca (Ex i) está amplamente disseminado. Manuseio durante a operação O princípio de proteção da segurança intrínseca consiste em limitar a energia de um circuito a um valor abaixo do limite inferior de ignição, de modo que centelhas ou efeitos térmicos deixem de representar uma
O tipo de proteção segurança intrínseca abrange uma ampla paleta de aplicações e estende-se atualmente de um simples cabeamento ponto-a-ponto até a automação digital em ambiente de Indústria 4.0. Soluções de proteção intrinsecamente seguras possibilitam aquisição de dados diretamente em áreas classificadas, reduzem o volume de instalações, e permitem intervenções para teste ou manutenção com o equipamento em operação.
fonte de ignição. Portanto, este princípio abrange sempre uma combinação de fonte de tensão e de corrente, equipamento e cabo. Desta forma é alcançado um alto nível de segurança que, desde que adequadamente dimensionado, permite a aplicação até mesmo em áreas de zona 0 com alto risco de explosão. Outra facilidade do tipo de proteção por segurança intrínseca é que ele não requer encapsulamento especial, como é exigido, por exemplo, nos tipos de proteção Ex d e Ex p. Os invólucros devem satisfazer, porém, aos requisitos do ambiente, que na realidade coincidem com os do tipo de proteção Ex e. Para circuitos intrinsecamente seguros, podem ser utilizados geralmente prensa-cabos e conectores de encaixe industriais, o que se mostra vantajoso, por exemplo, nas aplicações de Ethernet ou comunicação sem fio. Em particular, é prático o manuseio de equipamentos com proteção Ex i durante a operação. Ampliações ou reparos podem ser executados sob tensão (hot work) em áreas potencialmente explosivas, bem como pode-se inserir ou extrair tais equipamentos sem o desligamento completo das instalações ou parte delas
(hot swap). Esta característica é muito útil para localização de defeitos ou troca de componentes. Fundamentos da segurança intrínseca Para circuitos intrinsecamente seguros, valem os requisitos das normas DIN EN IEC 60079-11 [1] e DIN EN IEC 60079-25 [2] para a proteção de equipamentos, bem como para a montagem e ensaios de equipamentos elétricos intrinsecamente seguros. Os valores máximos admissíveis de tensão e intensidade de corrente para garantir segurança intrínseca são determinados por meio de curvas limite de ignição. Há uma curva para cada grupo de explosão. Um circuito é tido como intrinsecamente seguro quando os pares de valores de tensão e corrente localizam-se abaixo da curva limite de ignição da atmosfera explosiva pertinente. Para aplicação em zona 1 ou 0, o valor admissível deve ser reduzido por um fator de segurança 1,5. Por exem-
Fig.1 – Circuito típico Ex i para uma aplicação 4–20 mA
plo, um dispositivo elétrico intrinsecamente seguro com uma fonte de tensão de 30 V, destinado à instalação em atmosfera do grupo IIC, zona 1, pode ser alimentado com no máximo 102 mA (figura 2). Para aplicação em zona 0, estes valores de corrente e de tensão de um equipamento com circuitos de segurança intrínseca ainda devem ser mantidos perante a ocorrência de duas faltas. Para circuitos em zona 1, é necessário mantê-los perante uma falta, e para zona 2 é suficiente mantê-los em operação normal.
De acordo com o local de instalação (zona 0, 1 ou 2), a designação Ex i é complementada por um sufixo a, b ou c. Tal complemento especifica também o nível de proteção do equipamento (Equipment Protection Level – EPL) para aplicação em zona 0, 1 ou 2 (tabela I). O referido EPL, classificado como Ga, Gb ou Gc, é indicado no certificado de ensaio de tipo e na placa de características do equipamento. Seleção dos equipamentos Na fase de projeto, o equipamento é selecionado com base na classificação da zona e nas características previstas da atmosfera explosiva (classe de temperatura, grupo de explosão). Esta etapa não se diferencia muito do procedimento para aplicação de componentes que apresentam outros tipos de proteção Ex. Contudo, uma particularidade é que a ligação elétrica entre um equipamento de campo intrinsecamente seguro e o sistema de auto-
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ATMOSFERAS EXPLOSIVAS mação geralmente requer um dispositivo que separa o circuito intrinsecamente seguro do circuito “normal”. Isto implica a necessidade de compatibilizar dois dispositivos.
dem ser executadas por empresas especializadas.) Variantes de instalação Entre os requisitos de instalação centrais formulados pela DIN EN IEC 60079-14 [3] para circuitos com segurança intrínseca, figura a proteção contra penetração de energia adicional, por exemplo, por indução de tensões de chaveamento ou outros acoplamentos eletromagnéticos. Portanto, além da correta identificação e instalação dos cabos, devem ser contempladas as distâncias de separação entre partes elétricas condutoras de circuitos de segurança intrínseca e outros sem segurança intrínseca.
Comprovação da segurança intrínseca Antes da colocação em serviço de um circuito intrinsecamente seguro é necessário comprovar a segurança intrínseca de acordo com a norma DIN EN IEC 60079-14 [3], a fim de assegurar que a fonte, o cabo e o equipamento atendam às prescrições da norma no quesito interconexão. Para tanto, os valores de tensão e Fig. 2 – Curvas limite de ignição conforme DIN EN IEC corrente, bem como a bate60079-11 [1]. Para 30 V resulta uma corrente máxima de 102 mA para o grupo IIC na zona 1. ria, são avaliados com suas capacitâncias e indutânFibras ópticas cias. Desde que a tensão, a corrente Exceção: e a potência (U 0, I0 e P0) não supe- equipamentos simples inerentemente seguras Para o tipo de proteção seguranPara transmissão de sinais direm os valores de entrada do equipamento conectado (Ui, Ii e Pi), e as ça intrínseca, determinados equipa- gitais a longa distância, cabos de capacitâncias e indutâncias da carga mentos considerados “simples” po- fibra óptica constituem uma alter(C i, Li) e do cabo (C C, L C) não ultra- dem ser instalados sem o certificado nativa aos cabos de cobre. Depenpassem os limites de C 0 e L 0, a com- de ensaio de tipo da União Europeia dendo da fibra de vidro utilizada é provação da segurança intrínseca é (EU). No entanto, esta opção exige possível cobrir distâncias de até 30 cautela, porque pressupõe uma ava- km livre de perturbações. Para aplisimples. Esta comprovação deve ser docu- liação própria completa desses dis- cação em ambientes Ex, há diversos mentada (figura 3), sendo que os va- positivos, tais como chaves, LEDs, tipos de proteção disponíveis. Os lores comprobatórios se encontram termopares, ou termômetros de re- fundamentos da radiação inerennos manuais de operação do respec- sistência Pt100, de acordo com DIN temente segura (Ex op is) guardam tivo equipamento. Para os cabos po- EN IEC 60079-0 [4] e DIN EN IEC muitas similaridades com a segudem ser adotados os parâmetros da 60079-11 [1]. Conforme o tipo, de- rança intrínseca. Este tipo de profolha de dados, ou valores típicos vem ser avaliados fatores como o teção limita a energia óptica com da norma. O valor final depende do desempenho térmico, isolamento risco potencial de ignição, mesmo comprimento do cabo. contra terra, grau de proteção IP, e sob condições de falha, a um nível Algo mais complexa é a compro- diversos outros. O resultado desta sem risco de ignição. Consideranvação de equipamentos sob inf luên- avaliação deve ser registrado por do que fibras ópticas com proteção cia simultânea da capacitância e da escrito. (Perícias desta natureza po- Ex podem ser ligadas ou separadas indutância (C i, Li). Nestas circunstâncias, o usuário pode recorrer aos Tab. I – Requisitos específicos para o nível de segurança e seleção da segurança intrínseca valores da fonte para esta aplicação, do circuito conforme a zona ou dividir os valores limite para C 0 e Local de Nível de Segurança EPL Ignição não ocorre aplicação segurança intrínseca L 0 conforme a regra dos 50%. Casos singulares de maior complexidade — Zona 2 Gc Normal Em operação livre de falha ic por exemplo, circuitos alimentados Em operação livre de falha e Zona 1 Gb Alto ib com uma falha por múltiplas fontes — demandam Em operação livre de falha e um cálculo detalhado, que deve ser Zona 0 Ga Muito alto ia com duas falhas executado por especialistas. 44
EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
podem converter sinais de rádio em sinais intrinsecamente seguros, capazes de operar em ambiente Ex com qualquer antena padrão industrial. Referências normativas [1]
DIN EN IEC
ABNT correspondente
DIN EN IEC 60079-11
ABNT NBR IEC 6007911:2013 Versão corrigida:2017 Atmosferas explosivas Parte 11: Proteção de equipamento por segurança intrínseca “i”
[2] DIN EN IEC 60079-25
ABNT NBR IEC 6007925:2021 - Atmosferas explosivas - Parte 25: Sistemas elétricos intrinsecamente seguros
[3] DIN EN IEC 60079-14
ABNT NBR IEC 6007914:2016 Versão corrigida:2018 Atmosferas explosivas Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas
[4] DIN EN IEC 60079-0
ABNT NBR IEC 600790:2020 - Atmosferas explosivas - Parte 0: Equipamentos Requisitos gerais
Fig. 3 – A comprovação da segurança intrínseca deve ser documentada
durante a operação, os serviços de instalação, reforma e manutenção podem ser realizados de modo descomplicado e econômico. Sistemas sem fio em áreas Ex Principalmente em instalações temporárias, ou em reformas de redes, e para intercâmbio de dados
com dispositivos móveis, a comunicação por rádio é uma solução aprovada. Entre outras possibilidades, há no mercado uma opção que permite atualizar o desempenho de pontos de acesso WLAN convencionais, e outros componentes de rede, para aplicação em áreas classificadas. Além disso, isoladores de alta frequência
Artigo publicado originalmente na revista alemã de – das Elektrohandwerk, edição 22/2020. Copyright Hüthig GmbH, Heidelberg e München. www.elektro. net. Publicado por EM sob licença dos editores. Tradução e adaptação de Celso Mendes.
NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021 EM
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GUIA – 2
Revendedores e distribuidores de material elétrico
Da Redação de EM
Distribuição terminal
Iluminação
Comando, controle
Outros
Interruptor (8) Botão, sinalizador Relé fotoelétrico Minuteria (9) Dimmer Sensor presença (10) Contator, relé (11) Chave partida (12) Lâmpada fluorescente Lâmpada halógena Lâmpada LED Luminária (13) Luminária LED (13) Reator Iluminação emergência Pára-raio predial (SPDA) Capacitor (14) Ferramentas elétricas Instrumentos (15) UPS (16) Produtos p/ gerenciamento de energia Produtos fotovoltaicos (17)
Linhas elétricas
Painel e quadro BT Minidisjuntor Disjuntor caixa moldada Dispositivos DR (1) DPS (2) Fusível Seccionador (3) Fio/cabo isolado BT Conector, terminal Abraçadeira (4) Eletroduto (5) Canaleta, perfilado Outras linhas (6) Caixas (7) Predial Plugue e tomada Industrial
Componentes BT
Instaladas em 17 Estados do Brasil, 186 lojas apresentam aqui sua oferta de dispositivos de manobra e proteção BT, componentes para linhas elétricas e distribuição terminal, produtos para comando e controle, lâmpadas e luminárias, sistemas de para-raios, ferramentas, UPS, instrumentos, produtos para sistemas fotovoltaicos, etc. As de São Paulo estão divididas em dois grupos: Grande São Paulo (SP-G) e Interior (SP-I).
Empresa Telefone E-mail
UF
Plug Eletricidade – (82) 98836-8081 plugeletricidade@uol.com.br
AL
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BA Elétrica – (92) 9997-4023 sac@baeletrica.com.br
AM
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Conecta – (75) 3623-1738 conecta.mat.eletrico@hotmail.com
BA
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Costa Bahia – (71) 99125-5701 costabahia@costabahianet.com.br
BA
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Enetel – (71) 98131-4025 comercial@enetel.com.br
BA
Geração Elétrica – (77) 98845-8667 jorge.timbo@gmail.com
BA
Novamat – (75) 3603-5750 novamat@fsonline.com.br
BA
Elétrica 109 – (61) 98667-1162 eletrica109@gmail .com
DF
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W.L. – (61) 98292-0063 vendas@wlatacadista.com.br
DF
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Alonso Materiais (28) 99985-9351 constrularmf@hotmail.com
ES
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Eletro Life – (27) 3322-1358 eletrolife.es@gmail.com
ES
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Eletromix – (27) 98823-9788 compras@eletromixeletrico.com.br
ES
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Ematel – (27) 99316-5526 ematelcompras@gmail.com
ES
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UF
Distribuição terminal
Comando, controle
Iluminação
Outros
Interruptor (8) Botão, sinalizador Relé fotoelétrico Minuteria (9) Dimmer Sensor presença (10) Contator, relé (11) Chave partida (12) Lâmpada fluorescente Lâmpada halógena Lâmpada LED Luminária (13) Luminária LED (13) Reator Iluminação emergência Pára-raio predial (SPDA) Capacitor (14) Ferramentas elétricas Instrumentos (15) UPS (16) Produtos p/ gerenciamento de energia Produtos fotovoltaicos (17)
Empresa Telefone E-mail
Linhas elétricas
Painel e quadro BT Minidisjuntor Disjuntor caixa moldada Dispositivos DR (1) DPS (2) Fusível Seccionador (3) Fio/cabo isolado BT Conector, terminal Abraçadeira (4) Eletroduto (5) Canaleta, perfilado Outras linhas (6) Caixas (7) Predial Plugue e tomada Industrial
Componentes BT
Evil-Eletro – (27) 3336-3003 evileletrovitoria@gmail.com
ES
Adeel – (62) 99103-7479 felipe.adorno@adeel.com.br
GO
Conexão Elétrico (62) 99968-4675 vendas@conexaoline.net
GO
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Dmais – (62) 8153-5145 dmais.multisolucoes@gmail.com
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Eletroutil – (64) 99902-6585 candeialamp@mail.com
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Mega Electric – (62) 98565-3289 contato@megaelectric.com.br
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Tecnovolt – (64) 99992-5000 tecnovolt@tecnovolt.com
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Casa Elétrica Bambuí (37) 98831-1401 casaeletricabambui@yahoo.com.br
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Comercial Comag – (31) 3025-4250 amfp@comercialcomag.com.br
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Comercial Elétrica – (38) 99957-5125 financeiro.contas@hmmateriais. com.br
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Delcoluz – (31) 99139-3751 fralan1@uol.com.br
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Diskmatel – (31) 3742-2503 diskmat@uol.com.br
MG
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Edilson Elétrica – (32) 3217-7712 vendas@edilsoneletrica.com.br
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Elétrica Cidade – (34) 3256-4944 eletricacidade@eletricacidade.com.br
MG
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Elétrica Jomana – (34) 99927-3178 eletricajomana@terra.com.br
MG
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Elétrica Minas – (37) 98813-0844 vendas@eletricaminas.com.br
MG
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Eletro Braga – (32) 3371-5926 eletrobragavendas@gmail.com
MG
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Eletro Guimarães (32) 98453-1690 vendas@eletroguimaraesjf.com.br
MG
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Eletroferragens Lucas (31) 98618-5982 vendas@grupolucas.com.br
MG
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Eletromac – (34) 99992-3363 atendimento@eletromac.com.br
MG
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Eletromuniz – (37) 98826-2320 vendas@eletromuniz.com.br
MG
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EletroVesp – (31) 99846-0951 eletrovesp.vendas@gmail.com
MG
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Eletrovidros – (35) 99979-0359 eletrovidros@yahoo.com.br
MG
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GUIA – 2
UF
Distribuição terminal
Painel e quadro BT Minidisjuntor Disjuntor caixa moldada Dispositivos DR (1) DPS (2) Fusível Seccionador (3) Fio/cabo isolado BT Conector, terminal Abraçadeira (4) Eletroduto (5) Canaleta, perfilado Outras linhas (6) Caixas (7) Predial Plugue e tomada Industrial
Empresa Telefone E-mail
Linhas elétricas
Iluminação
Comando, controle
Outros
Interruptor (8) Botão, sinalizador Relé fotoelétrico Minuteria (9) Dimmer Sensor presença (10) Contator, relé (11) Chave partida (12) Lâmpada fluorescente Lâmpada halógena Lâmpada LED Luminária (13) Luminária LED (13) Reator Iluminação emergência Pára-raio predial (SPDA) Capacitor (14) Ferramentas elétricas Instrumentos (15) UPS (16) Produtos p/ gerenciamento de energia Produtos fotovoltaicos (17)
Componentes BT
Eletrowatts – (34) 3312-1482 eletrowattsltda@hotmail.com
MG
Exponencial – (31) 3317-5150 vendas@exponencialmg.com.br
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Itaú Materiais Elétricos (31) 98652-2473 vendas5@itaueletrica.com.br
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Loja Elétrica – (31) 3218-8000 lojaeletrica@lojaeletrica.com.br
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Othon de Carvalho (31) 2103-3000 vendas@othondecarvalho.com.br
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Projelmig – (33) 99907-4031 compras@projelmig.com.br
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Rei Materiais – (32) 99902-1326 wenceslau@reimatel.com.br
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Sistel – (35) 98853-5221 vendas@sistelmaterialeletrico.com.br
MG
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Sulminas – (35) 99198-2193 ademir@sulminasfiosecabos.com.br
MG
Universo Elétrico (31) 99958-1336 universo@universoeletrico.com.br
MG
Arpoador – (67) 99981-1846 arpoador.msi@terra.com.br
MS
Elétrica Zan – (67) 99675-1107 gerencia1@eletricazan.com.br
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Marques e Borba (67) 99981-9256 vendas@marqueseborba.com.br
MS
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Dambros – (65) 99983-9534 vendas3@dambroseletrica.com.br
MT
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Eletro Fios – (65) 3618-2500 vendas@eletrofios.com.br
MT
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Eletro Tartari – (65) 3637-8000 vendastartari@hotmail.com
MT
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Casa do Eletricista (93) 99192-4664 pg.c@hotmail.com
PA
Eletroshopping – (91) 98115-8836 contato@eletroshopping-pa.com
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Eletro Transol – (91) 3204-7700 vendasbelem@eletrotransol.com.br
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Fácil Construir –
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Reluz – (91) 99983-5837 reluzcapanema@hotmail.com
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Elétrica Lumens (81) 99521-1413 eletricalumens@gmail.com
PE
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Eletroflash – (81) 99411-9503 eletroflash@eletroflash.com.br
PE
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(91) 99208-6171
• •
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UF
Distribuição terminal
Iluminação
Comando, controle
Outros
Interruptor (8) Botão, sinalizador Relé fotoelétrico Minuteria (9) Dimmer Sensor presença (10) Contator, relé (11) Chave partida (12) Lâmpada fluorescente Lâmpada halógena Lâmpada LED Luminária (13) Luminária LED (13) Reator Iluminação emergência Pára-raio predial (SPDA) Capacitor (14) Ferramentas elétricas Instrumentos (15) UPS (16) Produtos p/ gerenciamento de energia Produtos fotovoltaicos (17)
Empresa Telefone E-mail
Linhas elétricas
Painel e quadro BT Minidisjuntor Disjuntor caixa moldada Dispositivos DR (1) DPS (2) Fusível Seccionador (3) Fio/cabo isolado BT Conector, terminal Abraçadeira (4) Eletroduto (5) Canaleta, perfilado Outras linhas (6) Caixas (7) Predial Plugue e tomada Industrial
Componentes BT
Lukma Recife – (81) 99963 -7045 vendas@lukmarecife.com
PE
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Portela Distribuidora (81) 3447-7004 supervisor.eletrica@portelanet.com.br
PE
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Matec – (86) 3229-5565 matecteresina@gmail.com
PI
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RS Elétrico e Solar (86) 99982-1209 vendas@rsinstalacoes.com
PI
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Arandela – (41) 99153-2225 arandela@netpar.com.br
PR
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Ceigon – (47) 3023-4466 vendas@ceigon.com.br
PR
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Comag – (43) 99618-4262 comercial@comagcondutores.com.br
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Coprosid – (44) 99996-4302 coprosid@coprosid.com.br
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Dínamo – (45) 98404-4884 vendas@dinamo.eng.br
PR
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Elétrica Dínamo – (41) 99924-2114 vendas@eletricadinamo.com.br
PR
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Eletro Painel – (44) 99949-2397 eletropainel@eletropainel.com.br
PR
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Eletro São Marcos (41) 9714-0075 eletrosaomarcos@yahoo.com.br
PR
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Eletrotrafo – (43) 3520-5000 vendas@eletrotrafo.com.br
PR
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GHG Materiais – (42) 99978-0165 vendas@eletricaghg.com.br
PR
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Loja Thoms – (42) 99827-2611 atendimento@thoms.com.br
PR
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Onix – (44) 3233-8500 comercial@onixcd.com.br
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Patoeste – (42) 3621-3366 roberto@patoeste.com.br
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Polilux – (41) 99107-7703 polilux@hotmail.com
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Promercado – (41) 98409-5401 vendas@promercado.com.br
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Rede Compacta – (41) 3083-1700 redecompacta@redecompacta. com.br
PR
Arbeit – (21) 99783-6762 siebra@arbeiteletrica.com.br
RJ
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Eletro Ferragens Souza Claudio (21) 2710-2233 – ajms777@gmail.com
RJ
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Eletrofor Conecta – (21) 96486-3328 eletroforconecta@hotmail.com
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GUIA – 2
UF
Distribuição terminal
Comando, controle
Iluminação
Outros
Interruptor (8) Botão, sinalizador Relé fotoelétrico Minuteria (9) Dimmer Sensor presença (10) Contator, relé (11) Chave partida (12) Lâmpada fluorescente Lâmpada halógena Lâmpada LED Luminária (13) Luminária LED (13) Reator Iluminação emergência Pára-raio predial (SPDA) Capacitor (14) Ferramentas elétricas Instrumentos (15) UPS (16) Produtos p/ gerenciamento de energia Produtos fotovoltaicos (17)
Empresa Telefone E-mail
Linhas elétricas
Painel e quadro BT Minidisjuntor Disjuntor caixa moldada Dispositivos DR (1) DPS (2) Fusível Seccionador (3) Fio/cabo isolado BT Conector, terminal Abraçadeira (4) Eletroduto (5) Canaleta, perfilado Outras linhas (6) Caixas (7) Predial Plugue e tomada Industrial
Componentes BT
Ledlight – (21) 96423-7293 ledlight@uol.com.br
RJ
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Loufan – (21) 99536-6728 vendas@loufan.com.br
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Lumina – (21) 99599-1958 vendas@luminagroup.com.br
RJ
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Polar Componentes (22) 99205-1539 vendas@polarb2b.com
RJ
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Prime Elétrica – (21) 97205-8066 primemro@primemro.com.br
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Ivanlux – (84) 99928-0213 vendas@ivanlux.com.br
RN
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Sol Comercial – (84) 9623-3838 sol.ilumina@uol.com.br
RN
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CBM – (51) 3714-2122 cbm@cbmlajeado.com.br
RS
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CCM Automação (53) 99972-9233 vendas@ccmautomacao.com.br
RS
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Celetro – (54) 99154-8708 celetro@celetrocaxias.com.br
RS
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Cigame – (51) 3356-5555 vitor.ledur@cigame.com.br
RS
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DT Telecom – (51) 3429-3654 comercial@dttelecom.com.br
RS
Elétrica Porto Alegre (51) 98311-9382 r.treichel@terra.com.br
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GUIA – 2
UF
Distribuição terminal
Painel e quadro BT Minidisjuntor Disjuntor caixa moldada Dispositivos DR (1) DPS (2) Fusível Seccionador (3) Fio/cabo isolado BT Conector, terminal Abraçadeira (4) Eletroduto (5) Canaleta, perfilado Outras linhas (6) Caixas (7) Predial Plugue e tomada Industrial
Empresa Telefone E-mail
Linhas elétricas
Iluminação
Comando, controle
Outros
Interruptor (8) Botão, sinalizador Relé fotoelétrico Minuteria (9) Dimmer Sensor presença (10) Contator, relé (11) Chave partida (12) Lâmpada fluorescente Lâmpada halógena Lâmpada LED Luminária (13) Luminária LED (13) Reator Iluminação emergência Pára-raio predial (SPDA) Capacitor (14) Ferramentas elétricas Instrumentos (15) UPS (16) Produtos p/ gerenciamento de energia Produtos fotovoltaicos (17)
Componentes BT
Eletro-Star – (51) 99839-6876 eletrostar1982@terra.com.br
RS
Eletrofar – (54) 3401-3000 eletrofar@eletrofar.com.br
RS
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Eletronor – (54) 98148-3800 suporte.comercial@eletronor.com
RS
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Esprex – (51) 99977-5977 mozar@ciadaslampadas.com.br
RS
Gasima – (51) 99859-4350 contato@gasima.com.br
RS
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Instalbento – (54) 99918-0878 instalbento@terra.com.br
RS
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JR Eletro – (51) 3496-1025 jr@jreletrors.com.br
RS
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Magnani & Cia – (54) 4009-5255 contato@magnani.com.br
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Plenobrás – (51) 2101-6800 vendas@plenobras.com.br
RS
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Precimech – (51) 99894-6381 vendas@precimech.com.br
RS
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Real Center – (51) 99953-5916 realcenternh@realcenter.com.br
RS
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SOS Iluminação – (51) 99991-5278 sosiluminacao@outlook.com
RS
•
Teutoluz – (51) 98441-8772 cristiano@teutoluz.com.br
RS
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Thobe – (51) 98444-6839 thobeltda@terra.com.br
RS
Trento – (54) 99112-1604 comercial@trentocomercial.com.br
RS
Zini – (51) 98202-1111 zinieletro@yahoo.com.br
RS
Chapecó – (49) 99911-4176 chapecocme@chapecocme.com.br
SC
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Coisarada – (49) 3251-9000 coisarada@coisarada.net
SC
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Elétrica Neuber – (47) 98464-6946 eletricaneuber@netuno.com.br
SC
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Elétrica TF – (47) 3622-8615 eletricatf@hotmail.com
SC
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Eletrogêneo – (48) 99133-8173 carlos.contessi@terra.com.br
SC
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Hiletrolar – (47) 9848-2544 hiletrolar@hiletrolar.com.br
SC
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Ilumisul – (47) 3368-5202 vendas.it@ilumisul.com.br
SC
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Luminus – (49) 3321-3810 luminus@luminusnet.com.br
SC
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GUIA – 2 Distribuição terminal
Painel e quadro BT Minidisjuntor Disjuntor caixa moldada Dispositivos DR (1) DPS (2) Fusível Seccionador (3) Fio/cabo isolado BT Conector, terminal Abraçadeira (4) Eletroduto (5) Canaleta, perfilado Outras linhas (6) Caixas (7) Predial Plugue e tomada Industrial
Linhas elétricas
Iluminação
Comando, controle
Outros
Interruptor (8) Botão, sinalizador Relé fotoelétrico Minuteria (9) Dimmer Sensor presença (10) Contator, relé (11) Chave partida (12) Lâmpada fluorescente Lâmpada halógena Lâmpada LED Luminária (13) Luminária LED (13) Reator Iluminação emergência Pára-raio predial (SPDA) Capacitor (14) Ferramentas elétricas Instrumentos (15) UPS (16) Produtos p/ gerenciamento de energia Produtos fotovoltaicos (17)
Componentes BT
Empresa Telefone E-mail
UF
P&R Automação – (47) 99148-5148 vendas@perautomacao.com.br
SC
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Rossi Materiais – (47) 98807-7338 gerencia@rossimateriaiseletricos. com.br
SC
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Solar Materiais – (49) 98818-4821 solar.concordia@hotmail.com
SC
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Tecnoeletro – (48) 3525-0441 comercial@tecnoeletro.com
SC
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Womatel – (47) 98431-8566 vendas@womatel.com.br
SC
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Accesso – (11) 98890-2938 atendimento@accessoinfra.com.br
SP-G
Andra – (11) 95270-7000 andra@andra.com.br
SP-G
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Brás Distribuidora (11) 99404-5515 vendas@brasdistribuidora.com.br
SP-G
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Casa Ferreira – (11) 94834-5141 contato@casaferreira.com.br
SP-G
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Coeme – (11) 99894-6694 coemeengenharia@yahoo.com.br
SP-G
• •
Comercial Elétrica – (11) 2723-8233 vendas@aricanduva.com
SP-G
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Comercial Panuncio (11) 98458-9960 cpanuncio@terra.com.br
SP-G
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Dimensional Centelha (11) 95540-7990 jorge.anjos@dimensional.com.br
SP-G
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Elbran – (11) 98420-8810 contato@elbran.com.br
SP-G
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Elétrica Osnil – (11) 94764-5551 osfeld@osnil.com.br
SP-G
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Elétrica Paulista – (11) 97174-0850 andre@paulistalampadas.com.br
SP-G
Elétrica Zona Norte (11) 94763-5676 eletricazonanorte@gmail.com
SP-G
Eletro Terrível – (11) 3959-6872 atendimento@eletroterrivel.com.br
SP-G
Etelmaster – (11) 95671-6336 vendas@etelmaster.com.br
SP-G
Façanha Eletrônica (11) 97236-7230 facanha@facanhaeletronica.com.br
SP-G
Giamar Iluminação (11) 95050-8584 contato@giamar.com.br
SP-G
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Glolani – (11) 2294-1133 glolani@glolani.com.br
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GUIA – 2
UF
Distribuição terminal
Painel e quadro BT Minidisjuntor Disjuntor caixa moldada Dispositivos DR (1) DPS (2) Fusível Seccionador (3) Fio/cabo isolado BT Conector, terminal Abraçadeira (4) Eletroduto (5) Canaleta, perfilado Outras linhas (6) Caixas (7) Predial Plugue e tomada Industrial
Empresa Telefone E-mail
Linhas elétricas
Comando, controle
Iluminação
Outros
Interruptor (8) Botão, sinalizador Relé fotoelétrico Minuteria (9) Dimmer Sensor presença (10) Contator, relé (11) Chave partida (12) Lâmpada fluorescente Lâmpada halógena Lâmpada LED Luminária (13) Luminária LED (13) Reator Iluminação emergência Pára-raio predial (SPDA) Capacitor (14) Ferramentas elétricas Instrumentos (15) UPS (16) Produtos p/ gerenciamento de energia Produtos fotovoltaicos (17)
Componentes BT
GP Cabling – (11) 2065-0800 contato@gpcabling.com.br
SP-G
Heilind – (11) 3017-8797 sales@kotek.com.br
SP-G
•
Iluminadora Transmontana (11) 2204-2129 daniel.dgp@hotmail.com
SP-G
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JT Elétrica João Theodoro (11) 3816-5711 e.joaotheodoro@uol.com.br
SP-G
Lugo – (11) 98481-1712 vendas@lugo.com.br
SP-G
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Manutronik – (11) 95628-4217 vendas@manutronik.com.br
SP-G
• • • • • •
Mastercabos – (11) 2341-3686 vendas@mastercabos.com.br
SP-G
•
MD Policabos – (11) 3955-0550 vendas@mdpolicabos.com.br
SP-G
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Média Tensão – (11) 99455-5056 vendas@mediatensao.com.br
SP-G
Netuno – (11) 94076-7455 laerte@netunosp.com.br
SP-G
Nobreak – (11) 96705-6795 contato@nobreakbrasil.com.br
SP-G
Noferco – (11) 3473-3913 orcamento@nofercoex.com.br
SP-G
• • • • •
Panda Materiais – (11) 99133-2310 vendas@pandaeletrica.com.br
SP-G
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Pidegal – (11) 2973-4499 pidegal@pidegal.com.br
SP-G
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Portal – (11) 2067-4700 francisco@portaleletrica.com.br
SP-G
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
PWR – (11) 98181-9810 sergio@pwr.com.br
SP-G
Revimaq – (11) 99989-8242 vendas@revimaq.com.br
SP-G
• • • • • • •
Salto Luz – (11) 4028-6946 danislei@saltoluz.com.br
SP-G
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
• • • • • •
Santil Comercial – (11) 3998-3000 santil@santil.com.br
SP-G
• • • • • • • • • • • •
• • •
Siro Materiais – (11) 3879-6100 luiz@siro.com.br
SP-G
• • • • • • • • • • • • •
Sonepar – (11) 2165-8244 contato@sonepar.com.br
SP-G
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Supereletrica – (11) 99448-0364 supereletrica@supereletrica.com.br
SP-G
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Union Sistemas – (11) 99357-2392 comercial@unionsistemas.com.br
SP-G
UPS Service – (11) 99971-3743 atendimento@upsservice.com.br
SP-G
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EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
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GUIA – 2
UF
Distribuição terminal
Iluminação
Comando, controle
Outros
Interruptor (8) Botão, sinalizador Relé fotoelétrico Minuteria (9) Dimmer Sensor presença (10) Contator, relé (11) Chave partida (12) Lâmpada fluorescente Lâmpada halógena Lâmpada LED Luminária (13) Luminária LED (13) Reator Iluminação emergência Pára-raio predial (SPDA) Capacitor (14) Ferramentas elétricas Instrumentos (15) UPS (16) Produtos p/ gerenciamento de energia Produtos fotovoltaicos (17)
Empresa Telefone E-mail
Linhas elétricas
Painel e quadro BT Minidisjuntor Disjuntor caixa moldada Dispositivos DR (1) DPS (2) Fusível Seccionador (3) Fio/cabo isolado BT Conector, terminal Abraçadeira (4) Eletroduto (5) Canaleta, perfilado Outras linhas (6) Caixas (7) Predial Plugue e tomada Industrial
Componentes BT
Vextrom – (11) 3672-0506 atendimento@vextrom.com.br
SP-G
APE – (14) 99745-6525 vendas@apebauru.com.br
SP-I
• • • • • • •
Contato Group – (16) 99607-0999 contato@contatogroup.com.br
SP-I
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Da Roz – (19) 97161-3612 vendas1@darozeletricidade.com.br
SP-I
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Elétrica Noroeste – (17) 3422-6870 atendimento@eletricanoroeste.com.br
SP-I
• • • • • •
Elétrica Qualicerto (16) 99798-3939 atendimento@qualicerto.com.br
SP-I
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
•
Eletricenter – (13) 99796-4665 eletricenter@eletricenter.com
SP-I
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
• •
Eletro Força – (18) 3271-3977 contato@eletroforca.com.br
SP-I
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Eletrocidade – (17) 99237-6710 vendas@eletrocidade.com.br
SP-I
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Eletrotó – (19) 99481-3355 eletroto@eletroto.com.br
SP-I
• • • • • • • • • • • • • • • • •
Ferlin Gaona – (16) 98170-3339 material@ferlingaona.com.br
SP-I
• • • • •
Galasso – (13) 97417-5469 galasso@galassosantos.com.br
SP-I
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
KVA – (17) 98192-0244 contato@kvamateriaiseletricos.com.br
SP-I
• • • • • •
LigBem – (19) 99659-0994 vendas@ligbem.com.br
SP-I
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Matesa – (19) 97412-6715 matesa@matesa.com.br
SP-I
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Moino – (14) 99741-9769 contato@moino.com.br
SP-I
Nardini – (19) 98877-3562 vendas@nardinieletrica.com.br
SP-I
• • • • • • • •
PWR – (17) 98808-6666 comercial@pwrnet.com.br
SP-I
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Reducom – Energia (17) 99702-0054 reducon@terra.com.br
SP-I
• • • • • • • • • • • • • • • • •
Servmontec – (16) 3961-4260 edson@servmontec.com.br
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Tecaut – (18) 99702-0367 guimaraes@tecaut.com.br
SP-I
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Notas: (1) Dispositivos de proteção diferencial-residual; (2) Dispositivos de proteção contra surtos; (3) Chaves seccionadoras de ação rápida, seccionadores-fusíveis e dispositivos correlatos; (4) Abraçadeiras, marcadores - para amarração e identificação de fios e cabos; (5) Eletrodutos e acessórios; (6) Eletrocalhas, bandejas, leitos; (7) Caixas de ligação, de passagem, conduletes; (8) Interruptores nas suas diferentes versões: simples, paralelo, intermediário; (9) Minuteria e temporizador; (10) Conjugado ou não com luz e/ou minuteria; (11) Relés térmicos e outros relés para proteção de motores; (12) Chaves de partida convencionais (partida direta, estrela-triângulo, compensadoras) e soft-starters; (13) Luminárias convencionais, projetores, spots, etc; (14) Para correção do fator de potência; (15) Amperímetros, multímetros, testadores de continuidade, medidores de isolamento, terrômetros, instrumentos multifunção, etc; (16) Sistemas de energia ininterrupta (no-breaks); (17).Módulos e/ou inversores FV. Obs.: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 1.533 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Eletricidade Moderna, novembro/dezembro de 2021. Este e outros guias EM estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/em e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.
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EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
EM IEC 60079-10-1:2020 (PARTE I) ESTELLITO RANGEL JÚNIOR
e
mitida em dezembro de 2020, esta “norma” voluntária, que aborda a classificação de áreas por atmosferas de gases e vapores inflamáveis, trouxe algumas mudanças interessantes em relação à edição anterior. Algumas des sas alterações são abordadas a seguir. Manutenção das instalações O estudo de classificação de áreas tem como objetivo identificar as pos síveis fontes de liberação ao ambiente de produtos inf lamáveis presentes no processo industrial, e estimar a exten são de uma atmosfera com concentra ção acima do limite inferior de explo sividade, LIE. Na etapa do projeto da unidade indus trial, as premissas adotadas no estudo são para condições “ideais”, como, por exem plo, tubulações e equipamentos com suas resistências mecânicas preservadas. Com o tempo, tanto fatores climáti cos, quanto contaminantes intrínsecos ao próprio processo industrial, podem afetar a integridade dos equipamentos, sendo a corrosão um dos principais “vilões”. Além das edições anteriores terem ressaltado a necessidade de revisões pe riódicas no estudo de classificação de áreas, em especial para analisar o impacto de possíveis mudanças operacionais, esta nova edição destaca a importância da ma nutenção preventiva, pois os termos “ma nutenção”, “inspeção” e “monitoramento” são citados 22 vezes no documento. Gás combustível em
baixa pressão A edição anterior excluía de seu es copo, as “aplicações comerciais e industriais, onde o gás combustível é usado apenas em baixa pressão, por exemplo, para cozinhar alimentos, aquecer água e usos semelhantes, e onde o sistema é 60 EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
Fig. 1 – Diagrama logarítmico para determinação do grau de diluição
construído em conformidade com a regulamentação específica do setor de gás”. Extensões desprezíveis (NE) Na edição anterior, uma área “NE” era definida como um volume em que a atmosfera explosiva devida a gases e vapores inflamáveis teria uma exten são tão pequena, que, se uma explosão acontecesse, traria “consequências in significantes”. A novidade é que o fator de segu rança “k” foi removido nesta edição, e a área “NE” passou a depender do parâ metro característico de emissão Wg*. A figura 1 mostra o diagrama logarítmico para o cálculo da diluição. Agora, para se apontar uma área como NE, além de verificar se ocorre rá uma “alta” diluição dos gases infla máveis e uma “boa” disponibilidade da ventilação, será necessário garantir que: • a formação da atmosfera explosiva não causará danos por sobrepressão; • a ignição da atmosfera explosiva não gerará calor suficiente para causar danos ou incêndios no material circundante; • uma avaliação de risco seja feita para
fontes de emissão de gás distribuído em pressões acima de 10 barg; • não será atribuída como NE fontes de emissão de gás em pressões acima de 20 barg, salvo se embasada por uma avalia ção detalhada do risco. (Continua na próxima edição) Caso você tenha dúvidas sobre ele tricidade estática, envie para o e-mail em@arandaeditora.com.br. Elas pode rão ser abordadas em uma próxima edição. Estellito Rangel Júnior, engenheiro eletricista, primeiro representante brasileiro de Technical Committee 31 da IEC, apresenta e discute nesta coluna temas relativos a instalações elétricas em atmosferas potencialmente explosivas, incluindo normas brasileiras e internacionais, certificação de conformidade, novos produtos em análises de casos. Os leitores podem apresentar dúvidas e sugestões ao especialista pelo e-mail em@arandaeditora.com.br, mencionando em “assunto” EM-Ex.
EM – ATERRAMENTO QUANDO E POR QUE MEDIR A RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO SERGIO ROBERTO SANTOS
U
ma instalação elétrica tem como objetivo conduzir correntes elétricas de uma fonte para uma carga, onde a energia elétrica será transformada em trabalho. Como existem correntes provenientes de faltas ou descargas atmosféricas, a instalação deve estar preparada para dar um destino seguro para essas correntes indesejadas, o que normalmente é feito através do sistema de aterramento. Um sistema de aterramento, composto pelo seu eletrodo, condutores e o solo, não é algo independente da instalação, devendo ser projetado para limitar as tensões de contato causadas por correntes de falta ou descargas atmosféricas. Como a diferença de potencial no sistema de aterramento é o produto da corrente que ele conduz pela sua resistência de aterramento, quanto menor for essa resistência menor será a queda tensão no sistema e mais segura será a instalação. Nesse caso, então, o valor da resistência de aterramento é um parâmetro fundamental para o desempenho do sistema de aterramento. A questão que se coloca é: Qual o valor de resistência de aterramento necessário para que as tensões de contato e o tempo de seccionamento automático da alimentação tenham valores seguros para as pessoas e os equipamentos que estejam na instalação durante um evento perigoso? A construção de um sistema
de aterramento envolve tempo, espaço e capital, recursos escassos em qualquer empreendimento. Por isso o projeto do sistema de aterramento deve ser bem executado, para que a utilização dos recursos citados seja a mais otimizada possível. Definido um valor para a resistência de aterramento, devemos então construir a malha de aterramento e depois validá-la. Sem esse valor pré-definido, qualquer medição nos fornecerá um número, mas sem qualquer aspecto prático, já que uma medição é meio e não um fim em si mesmo. Quando nenhum valor de resistência foi estabelecido em projeto, nenhum valor necessitará ser medido. Os profissionais não estão proibidos de medir a resistência de uma malha de aterramento. Quem quiser que o faça, mas provavelmente sem nenhum proveito prático. As normas técnicas não determinam explicitamente quando medir e quando não medir a resistência de aterramento. Cabe aos profissionais da área elétrica interpretá-las e analisar qual a finalidade do sistema de aterramento naquela norma e se existe algum valor a ser conferido. Mas independentemente da necessidade ou não, toda a medição deverá ser feita através de um método definido em uma norma técnica. Quando necessário, a medição da resistência de aterramento deve ser feita com base na norma técnica ABNT NBR 15749:2009 – Medição de resistência de aterramento e de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento. Publicada em 2009, essa norma estabelece os critérios e métodos para a medição da resistência de sistemas de aterramento e de potenciais na superfície
do solo, além de definir as características gerais dos equipamentos que podem ser utilizados nas medições e os conceitos para avaliação dos resultados. A existência dessa norma evidencia que pode ser necessário medir a resistência de aterramento, mas para objetivos específicos e em condições muito bem definidas. Existem diferentes métodos para medição da resistência de aterramento, cada um adequado para uma situação específica, sendo o mais utilizado o método da queda de potencial. É fundamental para o sucesso da medição, que objetivo, método e instrumento sejam previamente avaliados, para que a medição seja realizada com segurança e os resultados obtidos representem de fato a resistência do sistema de aterramento. Conclusão: só é necessário medir o valor da resistência de aterramento quando este valor foi previamente determinado em um projeto e se deseja conferir se no sistema de aterramento em questão o valor determinado no projeto é o existente.
Engenheiro eletricista da Lambda Consultoria, instrutor da Termotéc nica ParaRaios e mes trando do Instituto de Energia e Ambiente da USP, Sergio Roberto Santos apresenta e analisa nesta coluna aspectos de aterramento e proteção contra des cargas atmosféricas e sobretensões transitórias, temas aos quais se dedica há mais de 20 anos. Os leitores podem apresentar dúvidas e sugestões ao especialista pelo e-mail em_aterramento@arandaeditora.com.br.
NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021 EM
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PRODUTOS QUALIDADE DA ENERGIA A Fluke lançou recentemente a série de analisadores de qualidade de energia trifásicos Fluke 1770. Segundo a empresa, as novas ferramentas oferecem medições automáticas, uma interface de usuário mais amigável e intuitiva, configurações fáceis e plataforma de relatórios simplificada. Os três modelos
da linha, Fluke 1773, 1775 e 1777, possuem duas funcionalidades principais, de acordo com a fabricante: solucionar problemas a partir de uma visão geral da integridade de qualidade, saúde da energia e ponto de medição; e estudos avançados de qualidade, possibilitando registrar todos os parâmetros de energia e comparar com as principais normas mundiais. Os novos modelos alimentam-se diretamente do circuito de medição, eliminando a necessidade de tomada elétrica ou cabo de extensão, destaca a empresa, e possuem memória interna de 8GB, expansível até 128GB, sendo que um dos modelos já possui um cartão incluso com 32Gb. Contam ainda com GPS incluso e conexão remota via VNC (Virtual Network Computing), do celular, tablet ou computador, entre outras características. www.fluke.com ATMOSFERAS EXPLOSIVAS A Tramontina, por meio de sua divisão Ex, fornece o Painel Auto Suportável, especialmen-
te desenvolvido para uso em ambientes onde há a presença de atmosferas explosivas. O equipamento pode ser utilizado em ambientes fechados e ao ar livre, sendo adequado para uso em Zonas 1 e 2 (ambientes sujeitos a gás) e 21 e 22 (áreas com poeiras combustíveis), encontradas em refinarias, plataformas, silos e indústrias alimentícia, química, farmacêutica, entre outros segmentos. É indicado para comando e sinalização, com proteção à prova de explosão (Ex d) e segurança aumentada (Ex e), e pode ser fornecido com acessórios para proteção acidental contra acionamentos, pulsadores (simples e emergência), comutadores, indicadores luminosos, amperímetros e voltímetros. Segundo a empresa, os produtos atendem às normas brasileiras da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas e estão em concordância com as normas internacionais IEC International Electrotechnical Commission. www.tramontina.com.br SOFTWARE A Elipse Software atualizou seus produtos Elipse E3 e Elipse Power. A versão 6.0 das plataformas conta com o componente TrendAnalysis, em que o próprio operador pode definir dinamicamente a análise de dados em tempo de execução. Outras modificações são: a ferramenta de alarmes, que foi otimizada,
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apresentando, segundo a empresa, melhor desempenho junto às aplicações com muitas fontes de alarmes e na utilização de filtros; o gerenciamento da chave dos produtos, onde o usuário é informado sobre eventos relativos à hardkey/softkey diretamente no Elipse Viewer. Além disso, a nova versão permite que a ferramenta WatchWindow do Studio seja utilizada inclusive para editar valores de propriedades das aplicações em runtime. Ainda segundo
a empresa, o Elipse Power 6.0 também apresenta novas funcionalidades que otimizaram o tempo de iniciação do módulo inteligente External Reader e a performance do módulo de Self-Healing em redes de distribuição de energia. www.elipse.com.br QUADROS DE TRANSFERÊNCIA A MWM, fabricante de motores e grupos geradores de energia, fornece uma linha de quadros de transferência automática para geradores (QTAs), que contempla soluções de 110 a 5000 A, incluindo diversas potências e tensões, adequadas tanto para os grupos geradores MWM como aos de outras
marcas disponíveis no mercado. São soluções para aplicações em transferência aberta (sem rampa), com rampa, tripolares, tetrapola-
res, com fixação em parede e piso. Os produtos são fabricados no Brasil e, de acordo com a companhia, possuem projeto exclusivo elaborado pela engenharia da companhia, são robustos, e atendem normas internacionais de qualidade e segurança. A MWM fornece também uma linha de grupos geradores movidos a diesel, com potências de 10 a 1000 kVA em 50 Hz e 12,5 a 1250 kVA em 60 Hz, projetados para aplicações nos regimes ESP, PRP e COP, disponíveis nas versões aberta e carenada, manual ou automática, com ou sem paralelismo. www.mwm.com.br AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL A linha WEG Home, da WEG, contempla produtos que permitem controlar diversos sistemas remotamente ou por comando de voz, como luzes, ar-condicionado e até uma simples luminária de mesa. Dentre a gama de produtos, estão os módulos
de controle para iluminação e energia, sensores de presença e abertura de portas e janelas, câmeras IP e o controle universal. A linha permite conexão com os assistentes de voz Google Assistente e Alexa da Amazon. E os produtos podem ser controlados por meio do aplicativo WEG Home, já disponível para download na Apple Store e na Google Play. Segundo a empresa, o aplicativo é intuitivo, permitindo adicionar dispositivos de maneira simples e, a partir dele, criar rotinas de comando. www.weg.net
AGENDA NO BRASIL Feicon – A Feicon/Batimat acontecerá de 29 de março a 1 de abril de 2022, no SP Expo, em São Paulo, SP. Mais informações: www.feicon.com.br. Intersolar Summit – O Intersolar Summit Brasil Nordeste será realizado em Fortaleza, CE, em 27 e 28 de abril de 2022. Voltado para especialistas brasileiros e internacionais, enfocará a energia solar e renovável na região. O congresso reunirá especialistas para discutir políticas, desafios legislativos e marcos regulatórios, bem como financiamento e soluções de integração de redes, e será realizado em paralelo com o 11o Congresso RTI Provedores de Internet e o 13o Congresso RTI Data Centers. O evento é organizado pela equipe da Intersolar South America, a maior feira e congresso da América Latina para o setor solar. Informações: https:// www.intersolar.net.br/en/home/summitbrasil-nordeste. SNPTEE – A 26a edição do SNPTEE - Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica, promovido pelo Cigre - Brasil, acontecerá de 15 a 18 de maio de 2022, no Riocentro, na cidade do Rio de Janeiro, e será organizado por Furnas. Mais informações sobre o evento estão disponíveis no site https://xxvi snptee.com.br. Ecoenergy/Exposec – A 9a Ecoenergy - Feira e Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia foi adiada em virtude do avanço do Covid-19 e vai acontecer de 7 a 9 de junho de 2022 no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. O evento, organizado pela Cipa Fiera Milano, é constituído por exposição de soluções para energias solar heliotérmica, solar FV, eólica, de biomassa, geotérmica e hidroelétrica; e pelos congressos Ecoenergy e Biomass Day. Paralelamente, é realizada a feira Exposec - Feira Internacional de Segurança. Informações em https://feira ecoenergy.com.br. Sendi – O XXIV Sendi – Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica, organizado pela EDP e promovido pela Abradee - Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, no Pavilhão de Carapina, em Serra, ES, foi postergado 64 EM NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021
para 21 a 24 de junho de 2022, em função do avanço do Covid-19. Com o tema “O futuro do setor - Descarbonização, Descentralização e Digitalização”, o evento abordará as macrotendências de transformação do setor de energia e promoverá o Rodeio Nacional de Eletricistas, uma competição onde eletricistas vindos de todo o País demonstram a realização das suas tarefas diárias, partilhando práticas seguras e inovadoras a todas as concessionárias do Brasil. Mais informações: www.sendi.org.br.
CURSOS Setor elétrico – A Viex promove diversos treinamentos voltados ao setor elétrico. O curso Modelos de negócio em geração distribuída – Aspectos regulatórios, contratuais e viabilidade de projetos de geração distribuída, disponível online, é voltado a empreendedores de projetos de energia solar fotovoltaica de diferentes portes, indústrias de diversos setores, grandes estabelecimentos comerciais, integradores de projetos e a cadeia de equipamentos e serviços. Já o curso Negócios em biogás e créditos de carbono, marcado para 15 a 17 de março, em formato online, tem como objetivo apresentar o histórico, contexto atual e projeções para novos negócios com biogás. Serão abordados temas como: dimensionamento básico do projeto, aspectos regulaórios e de mercado, principais tecnologias de aproveitamento energético, viabilidade financeira, entre outros. Mais informações sobre os cursos estão disponíveis em www.viex-americas.com/cursos. Atmosferas explosivas – A Schmersal oferece o treinamento online Experts Schmersal – Conhecimentos básicos em atmosferas explosivas, que tem o objetivo de difundir os conceitos sobre atmosferas potencialmente explosivas com a presença de gases inflamáveis e poeiras combustíveis. O treinamento é ministrado por Ricardo Zanata, engenheiro especialista de produtos Ex da Schmersal. A iniciativa é destinada aos profissionais de nível profissionalizante, técnico e superior, como engenharia, equipes de instalações, manutenção, projeto e segurança no trabalho, além de outros envolvidos na segurança das instalações elétricas em áreas com potencial risco de explosões. Com duração de três horas, o treinamento apresenta os fundamentos sobre atmosferas explosivas, onde estão presentes as áreas
classificadas, regulamentação e normas vigentes, definição das zonas, passos para uma instalação segura, entre outros. Os participantes têm à disposição materiais de apoio para download e recebem um certificado na conclusão do treinamento. As inscrições devem ser feitas no site https://pts-schmersal.talentlms.com/cata log/info/id:218. Painéis e barramentos – A Cognitor oferece o curso Painéis e barramentos de média e baixa tensões, destinado a quem fabrica, testa, certifica e comercializa tais equipamentos. O treinamento inclui quatro sessões individuais “ao vivo”, acesso a quatro vídeos com durações de 20 a 30 minutos e o recebimento do instalador da versão “para computador” do software SwitchgearDesign. Mais informações sobre os cursos podem ser obtidas em www.cogni tor.com.br/trainingPOR.pdf.
NO EXTERIOR Light + Building – A Light + Building será realizada de 13 a 18 de março de 2022, em Frankfurt, Alemanha. Mais informações: https://light-building.messefrankfurt. com/frankfurt/en.html. IEEE PES T&D – De 25 a 28 de abril de 2022, será realizada a conferência e exposição IEEE PES T&D, em New Orleans, EUA. Realizado a cada dois anos, o evento é patrocinado pela IEEE Power & Energy Society e tem o objetivo de compartilhar os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos da indústria de energia elétrica. Mais informações podem ser obtidas em https:// ieeet-d.org/. Veículos elétricos – A conferência e exposição Electric Vehicles Battery Tech USA 2022, que será realizada em 14 e 15 de março de 2022, em Huntington Beach, Califórnia, vai focar diversos temas, como: perspectivas econômicas e previsões da indústria para veículos elétricos, novas tecnologias de bateria e sistemas de gerenciamento, pesquisas sobre autonomia da bateria para veículos elétricos e híbridos, processos de fabricação e know-how técnico para obter economias de escala, regulamentações e padrões de segurança para o mercado de veículos elétricos, etc. Mais informações em www.usa.battery-techno logy-conference.com/.
PUBLICAÇÕES PUBLICAÇÕES Atmosferas explosivas – A editora Blucher lançou recentemente o livro Aterramento em atmosferas explosivas: práticas recomendadas, de Ricardo Rando, engenheiro eletricista com mestrado em Sistemas Elétricos Industriais
cia de incêndios e explosões em qualquer setor da indústria, seja na área de petróleo e gás, agronegócio, fertilizantes e tantos outros, seja relativamente comum, há conhecimento e técnicas para evitar possíveis desastres por meio do aterramento, destaca o autor. Segundo a editora, o livro preenche uma lacuna de informação sobre protocolos de segurança em atmosferas explosivas para instalações elétricas, eletrônicas e mecânicas. A obra, de 304 páginas, é um desdobramento da dissertação de mestrado do autor, defendida em 2003 na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), e de seus trabalhos como consultor. Um dos protocolos criados por Rando e sua equipe – a norma 2222, que trata do aterramento das plataformas marítimas – passou a ser adotada internacionalmente. www.blucher.com.br/livro/detalhes/ ater ramento-em-atmosferas-explosi vas-1829
e Automação pela Universidade Federal de Itajubá (Efei/Unifei-MG). O guia detalha práticas e parâmetros de segurança em instalações industriais para orientar engenheiros e técnicos que trabalham em ambientes com atmosfera potencialmente explosiva. Além de capítulos sobre o planejamento necessário para evitar explosões, o livro também trata da importância do monitoramento. Embora o risco de ocorrên-
Derivativos de energia – O e-book Derivativos de energia: contabilidade e tributação, elaborado pela Abraceel - Associação Brasileira dos Co mercializadores de Energia e BBCE Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia, aborda noções e reflexões de contabilidade e tributação aplicadas a esse instrumento financeiro. Além de apresentar práticas relativas à contabilidade e à tributação aplicadas
aos derivativos de energia, numa visão macro, a publicação tem o objetivo de contribuir para o esclarecimento de dúvidas dos agentes do mercado livre acerca do assunto. Está dividida em 33 capítulos, abordando temas como: derivativos de energia no Brasil, conceitos contábeis e tributários sobre hedge, documentação contábil, efeitos financeiros versus efeitos contábeis, hedge accounting nas comercializadoras, aspectos tributários da documentação, impostos, entre outros. A obra foi elaborada em parceria com espe-
cialistas no tema. O ebook pode ser baixado em PDF, de forma gratuita, no site das instituições: https://abra ceel.com.br e www.bbce.com.br.
ÍNDICE DE ANUNCIANTES Accesso.............................................................................. 36 Alumi .......................................................................... 3a capa Boreal ..................................................................................31 Calhas Kennedy ......................................................... 2a capa Clamper .......................................................................11 e 41 Corfio ................................................................................. 23 Dutotec ................................................................................14 Embrastec .......................................................................... 25 Exatron ............................................................................... 25 Hellermanntyton ................................................................. 27 Hércules Motores ............................................................... 49 Inpol.....................................................................................10 Kit Acessórios .....................................................................12 Krona .................................................................................. 53 Mopa .....................................................................................7 Novemp .......................................................................... 4 e 5
Olivo ...................................................................................17 Paragam ..............................................................................51 Politerm .............................................................................. 32 Reichenbach ...................................................................... 43 Romagnole ..........................................................................13 Santana Painéis ................................................................. 40 Savani Iluminação ...............................................................14 Takafer ............................................................................... 40 Termotécnica...................................................................... 38 Trael ................................................................................... 39 Treetech ............................................................................. 33 V Grow ................................................................................37 Watt Capital........................................................................ 45 Weg Automação......................................................... 21 e 29 Weg Transmissão ...................................................... 4a capa NOVEMBRO/DEZEMBRO, 2021 EM
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MOMENTO A URGÊNCIA DE REDUZIR O DÉFICIT PÚBLICO PAULO LUDMER
“G
erenciaremos a energia sem ideologias”, prometeu o representante da plata forma de governo do então candidato à presidência da República, Jair Bolso naro. Era um debate com seus pares do PT, PSD, PDT, PFL, em São Paulo, promovido pelos grandes consumidores industriais de energia. Na plateia, de pronto, comentei em voz alta, “isso é um engodo, a ideologia é a dimensão políti ca do ser humano na sociedade, na pro fissão, na família. Não é uma opção. A política é onipresente em tudo o tempo
nacional do gás natural com migalhas para galinhas por tempo curto. O socorro apenas abalará ainda mais a sangria do erário. E, se não subsidiar, explode. Porém, furar o teto de gastos públicos custa bilhões de perdas ao mundo real em funcionamento. Muito além da hipnótica ajuda. Vender a Petrobrás é assunto sério demais para ser aventado nesta crise estrutural de abastecimento de energia da China à Índia, da Coreia do Sul à Austrália, dos Estados Unidos à Alema nha. Mas o presidente acena com uma idiossincrasia desta grandeza para debe lar resistências à sua vontade individual pouco baseada na ciência contábil. Todas essas manifestações equivoca das custam às empresas cotadas em Bolsa de Valores dezenas de bilhões de Reais, muito mais do que quantias a serem despendidas nos auxílios presen teados às custas do déficit público. Para não falar de renúncias e adiamentos de investimentos.
“A pandemia e as mudanças climáticas nos puseram numa guerra em que os ativos não são fisicamente destruídos, mas a miséria é disseminada” todo”. Dito e feito, o plano era fajuto, se é que havia. Auxiliar caminhoneiros com vale die sel é um artifício falso, com perfume de óbolo do Tesouro, que incendeia o futuro. Reduzir impostos federais para atenuar preços finais de combustíveis é outro remendo insignificante diante do que está acontecendo no mundo nesta esfera. Os preços estão aumentando exponencial mente em toda a parte. Subsidiar o gás de cocção para a baixa renda de novo disfarça a grande crise inter Paulo Ludmer é jornalista, engenheiro, professor, consultor e autor de livros como Derriça Elétrica (ArtLiber, 2007), Sertão Elétrico (ArtLiber, 2010), Hemorragias Elétricas (ArtLiber, 2015) e Tosquias Elétricas (ArtLiber, 2020). Website: www.pauloludmer.com.br.
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O caminho indicado por nove em cada dez economistas no País é reduzir o déficit público, evitar os bilhões de Reais mal gastos, mal redirecionados, muitas vezes corrompidos em manobras de toda ordem (vide a CPI da Saúde no Senado Federal). Diminuído e revertido o déficit público, veríamos que a paridade do câmbio (R$ 6 compram US$ 1) tem potencial para cair 40% se os funda mentos da economia fossem reconquis tados. Energia, comida, insumos de toda ordem teriam preço compatíveis com o poder econômico das famílias e das empresas. Juros e inf lação volta riam aos níveis mínimos que haviam recém atingido (governo Temer). Há
gorduras escancaradas e elimináveis nos três Poderes da República. Mas falta poder e vontade política para agir nesta epopeia grudada no interesse nacional. Os amantes das ditaduras, sempre atraídos por esmagar seus contrários, espumam de imaginar que donos de poderes absolutos (à moda da China, Cuba, Coréia do Norte) cumpririam esta tarefa. Ledo engano, as suas próprias faturas conduziriam velozmente o país a novas desgraças (Venezuela, Afegão, Iêmen). O convencimento democrático é o modo mais consistente de mostrar que a Síria, em boa parte, está aqui. Nossos edifícios não amanheceram bombardea dos, ainda temos açougues, jornaleiros, bares e barbearias funcionando. Mas milhares pararam de operar, milhões de empregos e empresas foram destruídos pela pandemia e pela inépcia do desgo verno. Um pacto social federativo precisa romper inércias que nos impedem de melhorar a conjuntura e a estrutura da Nação. Por exemplo, temos 900 MW sem gerar (a no máximo US$ 10/MWh) na Bil lings, na Serra do Mar, SP, com uma queda de 700 metros, numa hora de verdadeira guerra contra a crise hídrica, numa hora em que ligamos térmicas como a W. Arjo na a mais de R$ 2000/MWh. É preciso entender, compreender e aceitar que a pandemia e as mudanças cli máticas nos puseram numa guerra em que os ativos não são fisicamente destruídos, mas a miséria é disseminada. No entanto, prevalece a desumanidade de dirigir o Brasil com vistas primordiais para as elei ções presidenciais de 2022. É iminente novo aumento nas bandas vermelhas dos preços finais da energia elétrica para os consumidores cativos. Tratase de arrecadar recursos para ali viar o caixa das distribuidoras em suas áreas de concessão. Mais inf lação pode ser esperada. O grande beneficiário de curto prazo é o Tesouro, pois a dívida pública é comida na base pela sua depre ciação financeira às custas dos extratos de renda mais desiguais, mais judiados pela crise, sem conta corrente bancária, sem reservas investidas, sem utilidades públicas, ludibriadas por bolsas famí lias, ajudas emergenciais e que tais.
Motores | Automação | Energia |
Transmissão & Distribuição | Tintas
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