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novos modelos Suzuki Ignis SHVS
from BlueAuto#31
by Blueauto
SUZUKI IGNIS Pronto para o futuro
Com uma gama de automóveis virada primariamente para uso citadino a preços acessíveis, a Suzuki tem optado por usar uma forma mais simples de eletrificação, usando uma bateria para gerar força adicional em andamento apenas quando é necessário. O sistema semi-híbrido revelou ser um sucesso para a marca japone sa, tendo o Suzuki Ignis sido um dos primeiros a receber esta tecnologia. E agora é hora de evoluir este sistema, tornando-o ainda mais eficiente, ao mesmo tempo que o pequeno SUV urbano ganha também pequenas altera ções ao visual. Na base do sistema semi-híbrido, que a Suzuki chama SHVS (“híbrido inteligente”), está o motor 1.2 Dualjet a gasolina, com a potência reduzida de 90 para 83 cv, mas agora com um binário mais utilizável a rotações médias, atingindo o valor máximo às 2800 rpm em vez das 4400, graças a um novo controlo de abertura das válvulas. A bateria é melhorada, passando dos 3 Ah para os 10 Ah, pelo que pode acumular e libertar mais energia. Nestas circunstâncias, a Suzuki consegue reduzir os consumos do motor 1.2 para 5,1 l/100 km na variante de tração dianteira e caixa manual. Como é habitual, o Suzuki Ignis também vai estar disponível numa variante com caixa au tomática de variação contínua e noutra com tração às quatro rodas, que pela primeira vez usam o sistema semi-híbrido. O “restyling” do Ignis é discreto, mas coloca-o em linha com os outros SUV da marca, o Vita ra e o S-Cross, com uma nova grelha dianteira e para-choques dianteiro e traseiro. No interior, ganha novos elementos decorativos e um painel de instrumentos redesenhado. n À medida que estende a sua gama elétrica, a Suzuki também começa a atualizar a sua tecnologia, prometendo uma versão semi-híbrida ainda mais eficiente para o seu “brinquedo” citadino, o Ignis.
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Peugeot VLV: a eletrificação nos anos 40
A Peugeot está a apostar fortemente na eletrificação de toda a sua gama, como demonstram as mais recentes propostas 100% elétricas da marca francesa: o e-208, recém-proclamado “Carro do Ano” na Europa; e o SUV compacto e-2008. Esses dois modelos podem estar hoje na vanguarda da tecnologia 100% elétrica, mas na realidade este é um sis tema de propulsão no qual a Peugeot trabalha há décadas e para o qual tem contribuído com avanços que aumentaram a sua competitividade como alternativa aos combustíveis tradicionais. Exemplo dessa longa e intensa relação da Peugeot com a mobilidade elétrica é um automóvel muito diferente, do qual os atuais e-208 e e-2008 são herdeiros: o Peugeot VLV (“Véhicule Léger de Ville”), o primeiro veículo elétrico comercializado pela Peu geot, em 1941, e agora relembrado pelo seu fabricante. O VLV era um mini-cabriolet de 2 lugares e com 80 quilómetros de autonomia, projetado para garantir serviços essenciais, como distribuição de cor
reio ou prestação de assistência médica, num contexto de escassez de combustível decorrente da Segunda Guerra Mundial, tendo o seu processo de desenvolvimen to assentado em estudos realizados por engenheiros da marca duas décadas antes, utilizando na altura um Peugeot 201. Dotado de um design original, este modelo contava com 4 baterias de 12 V, que
geravam uma potência de 3,3 cv, podendo ser recarregadas em qualquer tomada. O Peugeot VLV tinha uma autonomia entre os 75 e 80 km e uma velocidade máxima de 36 km/h, fatores que o tornavam num veículo eminentemente urbano. Hoje, o e-208 e o e-2008 dão continuidade a essa longa e intensa relação da Peugeot com a mobilidade elétrica.
Mercedes-Benz: 20 modelos híbridos plug-in até ao final do ano
A Mercedes-Benz confirmou que vai implementar a tecnologia EQ Power de veículos híbridos plug-in em todo o seu portfolio de modelos: do Classe A ao Classe S, do GLA ao GLE, todos os motores de combustão vão poder re ceber apoios elétricos, que extraem a sua energia de baterias que podem ser carregadas – diz a marca – de forma conveniente e rápida em casa, ou em es tações de carregamento no trabalho ou na rede pública. “No caminho para a mobilidade totalmente elétrica, os híbridos plug-in representam o que talvez seja a principal tecnologia de transição, marcando mais um passo em direção à mobili dade neutra em CO 2”, explica a Mercedes, cuja tecnologia EQ Power vai já na 3.ª geração. “Num híbrido plug-in, as caracte
rísticas positivas do motor elétrico e do motor de combustão complementam-se, compensando praticamente todas as limitações dos respetivos sistemas”, promove ainda a marca alemã, relembrando que a principal vantagem da tecnologia híbrida é a possibilidade de se conduzir localmen te sem emissões (quando possível), em combinação com a autonomia do veícu lo convencional, além das baterias de iões de lítio garantirem períodos de condução puramente elétricos que, em grande parte dos casos, são suficientes para as viagens do dia a dia. Apostando nos híbridos plug-in, a Mercedes antecipa agora que até final de 2020 os seus clientes vão poder experimentar as vantagens desta tec nologia em mais de 20 variantes de diferentes modelos.