Escola Panamericana de Arte
Escola Padrão
Escola Guignard
Colégio São Domingos
Universidade Cruzeiro de Sul
Universidade Salgado de Oliveira
Escola Panamericana de Arte
Escola Padrão
Escola Guignard
Colégio São Domingos
Universidade Cruzeiro de Sul
Universidade Salgado de Oliveira
Universidade Rural - UPIS
Colégio Rousseau
Universidade Nove de Julho
Complexo Educacional Alphaville
Universidade Paulista: Brasília e Manaus
Faculdade Teológica Sul Americana
Tal como vem acontecendo em outros setores, o processo de industrialização da construção civil está alterando substancialmente a forma de se projetar e construir no Brasil. A arquitetura migra do processo artesanal para um processo industrializado, cujos elementos préfabricados são componentes de uma montagem sequencial. Resultado: melhor qualidade dimensional e menor desperdício de material e de tempo.
Neste cenário, o aço é o material mais versátil e adequado a contribuir de forma decisiva para esta nova etapa da arquitetura e da construção civil brasileira.
Mais do que isso, pode-se dizer que o aço associa quatro questões fundamentais:
1. P ROJETO
. Transparência, esbeltez e leveza;
. Grandes vãos livres, permitindo espaços mais flexíveis;
. Garantia de precisão construtiva.
2. E CONOMIA
. Redução do canteiro de obras;
. Menor peso da estrutura: fundações mais baratas;
. Estruturas esbeltas: menor seção dos pilares e menor altura das vigas;
. Rapidez: obras mais rápidas;
. Flexibilização no projeto de instalações e equipamentos;
. Facilidade de modificações futuras.
3. M EIO AMBIENTE
. Menor desperdício de material de construção;
. Menos barulho e poeira;
. Material 100% reciclável.
4. SEGURANÇA
. Material certificado: confiança na qualidade;
. Conexões visíveis: checagem do comportamento estrutural;
. Capacidade de absorver ações excepcionais: terremotos e colisões.
Assim, estimulando a criatividade dos nossos projetistas, o aço permite associar projetos arquitetônicos arrojados segundo novas formas estéticas. Permite ainda maior racionalidade econômica, menos impacto sobre o meio ambiente e mais segurança para os usuários, oferecendo maior satisfação para clientes, usuários, arquitetos, engenheiros e construtoras e contribuindo de forma definitiva para a melhoria da qualidade e da produtividade da construção civil brasileira.
04. Escola Panamericana de Arte
Siegbert Zanettini
06. Escola Padrão
Siegbert Zanettini
08. Escola Guignard
Gustavo Penna
10. Colégio São Domingos
Samuel Kruchin
12. Universidade Cruzeiro de Sul
Samuel Kruchin
14. Universidade Salgado de Oliveira
Moacir Florido
16. Universidade Rural - UPIS
Antônio Carvalho Neto
18. Colégio Rousseau
Ricardo Barbosa
20. Universidade Nove de Julho
Studio Brasil
22. UNIP - campi Brasília e Manaus
Paulo Sophia
25. Complexo Educacional Alphaville
Paulo Sophia
28. Faculdade Teológica Sul Americana
Rodney Montosa
conselho editorial
Alcino Santos - CST
Catia Mac Cord Simões Coelho - CBCA
Paulo Cesar Arcoverde Lellis - USIMINAS
Roberto Inaba - COSIPA
Ronaldo do Carmo Soares - AÇOMINAS
Sidnei Palatnik - CSN
produção
Núcleo de Excelência em Estruturas Metálicas e Mistas
Universidade Federal do Espírito Santo
coordenação editorial
Tarcísio Bahia
apoio editorial
Mariana Biancucci
projeto gráfico e editoração
Ana Claudia Berwanger
Ricardo Gomes
revisão
Jadir Feliciano dos Santos
Arquitetura & Aço é uma publicação semestral do Centro Brasileiro da Construção em Aço.
Centro Brasileiro da Construção em Aço
Av. Rio Branco 181, 28o andar
20040-007 Rio de Janeiro RJ http://www.cbca-ibs.org.br
e-mail: cbca@ibs.org.br
Arquitetos e engenheiros, empresários e estudantes, sejam bem vindos à Arquitetura & Aço, uma revista dirigida àqueles que tenham interesse na construção em aço, e cujo conteúdo visa apresentar um conjunto da melhor produção arquitetônica brasileira na qual o aço seja um importante protagonista.
Neste sentido, Arquitetura & Aço quer contribuir não só com a divulgação mas principalmente, com a participação no fomento nacional desta cultura. Afinal as taxas de consumo de aço na construção civil teêm se mostrado proporcionais aos índices de desenvolvimento socio-econômico dos países: quanto mais desenvolvido, mais o aço é utilizado na arquitetura. No salto que este país almeja dar em direção ao desenvolvimento e a uma maior justiça social, surgirão novas escolas, novos hospitais, áreas de lazer, estações de transporte coletivo, e também novos shopping centers, hotéis, agências bancárias, residências uni e multifamiliares para todas as faixas de renda, além de equipamento urbano. E o aço estará lá, conquistando cada vez mais espaço no cenário arquitetônico nacional.
Arquitetura & Aço terá uma estrutura temática, na qual cada número será dedicado a um tipo ou programa arquitetônico, oferecendo ao leitor uma amostra representativa da produção nacional. Bastante adequado às pesquisas universitárias, tal recurso também permitirá a contemplação de um diversificado conjunto edificado para aqueles profissionais que buscam se atualizar, incentivando a invenção de novas formas e expressões arquitetônicas.
Era de se esperar, portanto, que o primeiro número de Arquitetura & Aço fosse dedicado aos edifícios educacionais, uma vez que sabemos ser a educação a desejada alavanca para o desenvolvimento. Especialmente neste segmento o aço tem encontrado larga aplicação no Brasil, desde os campi universitários a pequenas escolas.
Finalmente, cabe dizer que na multidiversidade cultural deste mundo globalizado, Arquitetura & Aço está aberta a qualquer tendência arquitetônica, sem assumir qualquer predileção por determinado estilo, apenas defendendo e apresentando o que entendemos ser uma boa arquitetura, mesmo reconhecendo a dificuldade de precisar o que isto significa. Neste sentido, não se fez questão de reconhecer uma imagem própria à construção em aço, podendo apresentar-se de modo expansivo, tímido, ou mesmo escondido sob uma pele arquitetônica. Nosso objetivo é oferecer-lhes um filtro de poros bem abertos, para que deste caldeirão possam emergir novas arquiteturas.
Uma pirâmide, dois túneis-ponte, cores puras, transparências: impressões que saltam aos olhos nessa imponente escola de arte.
A proposta estética, tecnológica e espacial – em que a transparência e o arrojo são elementos fundamentais – se materializa aqui através do aço e do vidro. O projeto inova ao propor um edifício inteiramente transparente, do 3º subsolo ao 4º pavimento, o que propicia a integração tanto entre os ambientes internos quanto entre o edifício e a cidade, bem como o recuo deste em relação aos limites do terreno, que permite a ventilação e iluminação naturais até o 3º subsolo, reduzindo os gastos com energia. Finalmente, a união entre arquitetura e design, em todas as fases do projeto, resulta na criação de um espaço coerente
com o conceito de ensino da Escola.
Se esses são os principais pontos norteadores da nova EPA, o edifício oferece ainda outros aspectos a partir de um contato mais direto. Construída com blocos de concreto celular e revestida com placas de alumínio, a caixa de circulação vertical é o único elemento opaco do prédio, o que além de marcar a esquina também conforma um brise juntamente com a escada externa e o bloco de sanitários. A posição da circulação horizontal e das fachadas envidraçadas (que aproveita os prédios vizinhos como anteparo) também protege os ateliês do sol direto. As janelas permitem ventilação cruzada, reduzindo a necessidade de ar condicionado e iluminação artificial.
Vista geral da EPA, com a caixa opaca marcando a esquina e interpondo-se aos volumes do túnel de acesso, da escada e dos transparentes espaços internos de atividades.
Local: São Paulo - SP
Arquiteto: Siegbert Zanettini
Data do projeto: 1997
Data de conclusão da obra: 1998
Área construída: 5.326,70 m2
Arquitetos colaboradores: Érika Di Giaimo Bataglia
Vanessa Soares Ludescher
Estagiários: Juliana Ting
Sandro Rogério Machado
Projeto de Estrutura: Jorge Zaven Kurkdjian
Fabricação e montagem da estrutura em aço: Pierre Saby S A
Aço empregado: aço estrutural com maior resistência a temperaturas
Construção:
Construtora Dumez
GTM S A
Cliente: Enrique Lipszyc
1- SAÍDA DE VEÍCULOS
2 - RAMPA PARA VEÍCULOS
3 - TERRAÇO DESCOBERTO
4 - ENTRADA DE VEÍCULOS
5 - RAMPA PARA PEDESTRES
Já o acesso se faz por dois túneis-ponte metálicos sobre o fosso perimetral, conduzindo os usuários a um espaço de transparência: as divisórias internas de vidro permitem a quem circula nos vários pavimentos observar o que acontece nos ateliês, contribuindo para uma desejada integração acadêmica.
Quanto aos aspectos técnico-construtivos, a estrutura em aço associada a componentes racionalizados viabilizou a conclusão da obra em 11 meses. Neste sentido, pode-se ainda destacar outras questões, como o contravento externo que, garantindo estabilidade, define as fachadas do volume transparente e viabiliza uma estrutura mais esbelta, com pilares de seção 300 x 300 mm e vigas de 200 x 400 mm. No caso das escadas e túneis de acesso para pedestres, usaram-se chapas de aço de 6,3 e 12,5 mm. A estrutura foi inteiramente executada com um aço com maior resistência ao fogo. Outro destaque é o nível de detalhamento da construção, onde arquitetura e design não só interagem a favor do conjunto espacial, mas tornam-se uma estrutura unívoca na qual os elementos de mobiliário e de comunicação visual foram desenvolvidos conjuntamente com o edifício. Nesse sentido, o aço além de sugerir uma imagem de precisão e eficiência industrial, concilia arte e técnica, forma e expressão.
Por fim, vale a pena fazer menção aos contrastes insinuados pela arquitetura, seja através do cromatismo – vermelho nos túneis-ponte, amarelo nas escadas, azul nos detalhes –, seja pela forma –o tubo horizontal de acesso que se contrapõe à pirâmide metálica verticalizada que conduz o olhar obliquamente ao longo da perspectiva do edifício.
Racionalização da construção com elementos industrializados garatem economia, eficiência e rapidez na execução.
Desenvolvido para atender a diversos programas do ensino público, o projeto desta Escola Padrão adotou um modelo sistêmico que tem como resultado edifícios distintos dentro de um limitado catálogo construtivo. Deste modo, os componentes
industrializados produzidos pela Construtora Sanebrás (RJ), permitem a adaptação e complementação dos vários elementos pré-fabricados. É o caso dos painéis pré-moldados de argamassa armada utilizados como lajes, paredes internas ou externas, com comprimento definido, mas cuja largura pode ser de 720 ou 520 milímetros.
Conforme se vê no detalhe da página seguinte, a forma dos pilares de aço permite a fixação tanto dos painéis como dos caixilhos em todas as suas faces, gerando uma grande flexibilidade projetual. No caso das vigas, estas mantêm-se sempre com a mesma altura, seja nas principais que são maciças, ou nas secundárias, treliçadas.
Com esses componentes construíram-se escolas com 10, 15 ou 20 salas, Casas do Futuro (edifício anexo de algumas escolas que abriga biblioteca, sala de informática e demais salas de apoio) e postos de atendimento médico. Outros elementos como rampas, caixas d´água, brises, escadas, caixilhos, bancadas e portas também foram padronizados seguindo a modulação dos painéis. Todos os edifícios têm um lanternim central, que garante iluminação natural na área de circulação
Local:
São Gonçalo - RJ
Arquiteto: Siegbert Zanettini
Data do projeto: 1998
Área construída: 1.242,70 m2
Estagiários:
Sabrina Lapida
Sandro Rogério Machado Verônica Ferriani
Projetista: Elson Matos Cerqueira
Estrutura Metálica: Ernesto Tarnoczy Jr.
Aço empregado: aço patinável
Construção:
Sanebrás Engenharia Ltda
Cliente:
Prefeitura Municipal de São Gonçalo
Vista geral da escola, em primeiro plano a rampa e as salas protegidas por toldos metálicos.interna e ventilação cruzada, ajudando na manutenção do conforto térmico nos ambientes internos.
As junções entre elementos diferentes foram cuidadosamente detalhadas, evitando improvisações na obra e eventuais problemas daí decorrentes. Os componentes de cada edifício são especificados no projeto e saem da fábrica prontos para serem utilizados. O resultado disso são obras econômicas, limpas e rápidas: cada edifício, montado usualmente sobre fundações do tipo radier, é concluído em aproximadamente 3 meses.
Esse sistema foi utilizado pelas prefeituras municipais de São Gonçalo e Duque de Caxias no Rio de Janeiro.
Singelo, simples. Ao mesmo tempo elegante, harmonioso com o meio, sempre em estado de contemplação com a paisagem: uma justa homenagem ao artista Guignard.
Em constante diálogo com as escalas imediatas e abrangentes da paisagem, o edifício da Escola Guignard buscou conciliar sua natural vocação em estimular a criatividade com as características sensoriais do local. Se por um lado a construção integra-se com a serra do Curral, tornando-se parte da paisagem, por outro abre-se ao ‘belo horizonte’ da cidade que se tem diante de si. Portanto, mais do que a curiosidade que motivava o uso de um material intrínseco e onipresente à realidade mineira, havia ainda uma associação de idéias: aproximar o discurso arquitetônico, através da construção em aço, dos vãos livres, da transparência, à experimentação que se faz no processo de criação artística.
Fisicamente o edifício articula-se em dois blocos concêntricos e em níveis distintos que organizam duas categorias de espaço: um fechado e outro aberto. O primeiro se refere aos ambientes internos, enquanto o segundo atua como praça ou anfiteatro central aberto para as ruas e para a cidade: uma referência a uma arte de caráter público tal qual as aulas que o pintor Guignard proferia nas praças
A forma convexa do edifício conforma uma praça aberta, lugar de convívio e contemplação. PLANTA 1º PAVIMENTO 51020 NMde Belo Horizonte décadas antes. De qualquer modo, mesmo os ambientes fechados que compõem a massa edificada, tampouco são totalmente cerrados, pois vários são os espaços onde o vidro permite uma estreita comunicação visual entre o interior e o exterior.
Se o vidro é um dos materiais que conferem tal imagem ao edifício, não resta dúvida que muito também se deve ao aço patinável utilizado em toda a construção. Neste caso, é interessante notar que sua coloração ferruginosa aproxima a edificação do pano de fundo da montanha mineira, uma vez que a serra do Curral apresenta o mesmo tom cromático mineral. Trata-se de um procedimento tão adequado quanto estratégico: em Minas, o aço assume uma condição emblemática: ‘LIBERTAS QUÆ SERA TAMEN’.
Local:
Belo Horizonte
Projeto:
Gustavo Penna
Data do projeto: 1989 - 1990
Data de conclusão da obra: 1994
Área construída: 7.500 m2
Arquitetos colaboradores:
Adalgisa L. Mesquita
Afonso Walace Oliveira
Délio M. B. Cardoso
João Batista de Assis
Fernando Arruda Guillen
Norberto Bambozzi
Osmar Fonseca Barros
Cálculo da estrutura em aço: Leme Engenharia
Fabricação e montagem da estrutura em aço:
TMIL Tecnologia de Montagem Industrial
Aço empregado: aço patinável
Construção:
Tacplan Engenharia Ltda.
Cliente: Diretoria de Obras Especiais do DEOP MG
Superar a simples ortogonalidade dos perfis I e buscar um desenho expressivo numa estrutura movimentada e ao mesmo tempo racionalizada, são objetivos inquestionáveis da arquitetura.
Esse projeto corresponde a um conjunto de edificações que orbitam em torno de um núcleo central onde se encontra um antigo casarão dos anos 20, local de origem dessa instituição educacional. Nesse sentido tratava-se de estabelecer uma relação particular entre o novo projeto de escola e sua imagem tradicional, construir relações simultâneas de integração e de afirmação da diversidade de momentos históricos.
No caso do aço, sua opção deveu-se, entre
outras razões, ao desejo de se construir uma idéia de contemporaneidade num projeto que apontasse para o futuro. Mais do que isso, buscou-se uma lógica construtiva integralmente industrializada onde todos os elementos construtivos – estrutura, lajes, paredes e esquadrias – daí derivassem. Surgem, portanto, a estrutura de aço, as lajes alveolares e as vedações em isopor com revestimento jateado.
Deixada totalmente à mostra, a estrutura de aço reforça o caráter de uma obra industrializada.
Se, além disso, a rapidez da execução também justificava a solução industrializada, o aspecto mais relevante desta opção, está no próprio desenho da estrutura. Recuperar a expressividade plástica do aço, incorporando movimento, riqueza rítmica, conquistando um caráter mais brasileiro, um desenho que acompanhasse as possibilidades técnicas já dominadas, tornou-se o objetivo do projeto.
Local: São Paulo - SP
Projeto: Samuel Kruchin
Data do projeto: 1994
Data de conclusão da obra: 1996
Área construída: 2.940 m2
Arquitetos colabodores: Baldomero Navarro
Coordenação de projetos: Samuel Kruchin
Cálculo da estrutura em aço: Ernesto Tarnoczy Jr.
Fabricação e montagem da estrutura em aço: Exacta
Aço empregado:
ASTM A36
Cliente:
PUC SP - Associação Cultural São Paulo
Antigo e novo se vêem confrontados numa intervenção que procurou valorizar aspectos educacionais e arquitetônicos.
O edifício art-decó de planta quadrada projetado nos anos 20 para fins educacionais para população pobre de São Paulo, define em seu centro um amplo pátio aberto que articula todos os setores do conjunto: estudo, trabalho e dormitórios. Implantado sobre uma colina voltada para o vale do Rio Imbira, constitui hoje a marca central da identidade do bairro, emprestando-lhe o próprio nome: Anália Franco.
Encontrando-se em precário estado de conservação, dispunha-se a abrigar um vasto programa de usos como prédio inaugural do novo campus universitário: auditórios, laboratórios de pesquisa, salas de aula, praça de alimentação e serviços, entre outros.
Como idéias centrais desta intervenção estão a preservação das relações entre edifício e paisagem, entre arquitetura e identidade local, com ênfase na colina original de implantação e na expressividade dos volumes e dos distintivos espaços internos, buscando a geração de um espaço contemporâneo radical em sua expressividade e técnica. Nesse sentido, a polaridade gera uma tensão construída que acaba valorizando ambos, isto é, o antigo e o novo. Para isso, a opção pela estrutura de aço unindo e enfatizando os dois momentos, e que com sua linguagem limpa e leve permitiu uma qualidade arquitetônica surpreendente.
O Pátio Central ocupa um lugar simbólico que sintetiza a idéia básica de Universidade:
Local: São Paulo - SP
Projeto: Samuel Kruchin
Data do projeto: 1999
Data de conclusão da obra: 2001
Área construída: 7.193 m2
Arquitetos colaboradores:
Flávia Mayumi Matsuoka
Luciana Bertolini
Pier Paolo B. Pizzolato
Coordenação de projetos:
Cristiane Souza Gonçalves
Cálculo da estrutura em aço:
Ernesto Tarnoczy Jr.
Fabricação e montagem da estrutura em aço:
Fortmetal
Aço empregado:
ASTM A36
Coordenação de obra:
Construcap
CCPS Engenharia
Cliente:
Universidade
Cruzeiro do Sul
o lugar eleito do Conhecimento. Daí a decisão de se implantar ali a grande biblioteca em torno da qual distribuem-se todos os espaços que se impregnam de seu significado arquetípico.
Oito pórticos de aço, envolvidos por uma película de vidro em seus 1200m2, abarcam a totalidade do espaço. A eles procurou-se dar um sentido de ritmo e movimento, intrínsecos à idéia do próprio Conhecimento, rompendo o tratamento usual das estruturas metálicas para conquistar uma expressividade contemporânea. A estrutura em aço e seu desenho particular resumem todo o novo significado: são o seu elemento nuclear.
Duas ‘garras’ emergem dos pórticos, definindo a biblioteca suspensa sobre o espaço original permitindo dupla leitura: uma tensão entre o espaço original que se faz reconhecer e o novo espaço que se configura permitindo uma leitura simultânea de sua integridade física original e dos novos sentidos a ele agregados.
A presença natural da luz e do novo piso em mosaico retraduzem a idéia do espaço público, das praças tradicionais da cidade, lugar do encontro e da reflexão.
À direita, visão noturna do Pátio Central, local privilegiado destinado à biblioteca.
À esquerda, montagem dos pórticos de aço, permitindo antever uma honesta relação entre a construção preexistente e uma nova etapa universitária.
Cores primárias/modernidade, grandes vãos/liberdade, estrutura aparente/despojamento, associações que fazem referência ao jovem público que movimenta o complexo universitário da Salgado de Oliveira.
Com aproximadamente 26.000 m2 de área construída, dividida em quatro torres, a unidade de Goiânia da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, buscou no aço uma particularidade que lhe conferisse identidade própria com relação as demais universidades do grupo espalhadas pelo país. Deste modo, se as cores utilizadas na estrutura aparente são marcas do grupo UNIVERSO, o projeto procurou soluções próprias adequadas às necessidades locais.
Os quatro blocos que compõem o conjunto edificado abrigam todo o programa, composto por salas de aulas, laboratórios, além
Local: Goiânia - GO
Projeto: Moacir Florido
Data do projeto: 1996
Data de conclusão da obra: 2001
Área construída: 25.947,21 m2
Coordenação de projetos: M.J. Florido Planejamento e Projetos Cálculo da estrutura em aço: METASA S.A.
Fabricação e montagem da estrutura em aço: METASA S.A.
Aço empregado: aço estrutural resistente à corrosão atmosférica Construção: SOCOL - Salgado de Oliveira Construtora Ltda.
Cliente:
ASOEC - Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura
Vista da torre de elevadores panorâmicos e circulações dos pavimentos, onde se percebe o cromatismo primário valorizando os vários elementos da estrutura de aço.da administração e reitoria. Nesses edifícios utilizou-se pilares e vigas metálicas duplo ‘T’, mantidas aparentes. No pátio resultante do espaço intermediário entre os blocos, estratégico lugar de articulação de uma ampla unidade de ensino, duas torres metálicas garantem a circulação vertical entre os seis níveis dos blocos. Essas torres, compostas por quatro pilares tubulares interligados por treliças em ‘X’, suportam uma cobertura translúcida que protege todo o espaço do pátio.
A agilidade na construção, que justifica a opção pelo aço, associado com a dinâmica dos ambientes projetados e com uma expressividade contemporânea, são, portanto, os aspectos qualitativos configurados na imagem desta unidade da UNIVERSO
Em pleno cerrado brasileiro, projeto integrador garante as relações acadêmicas num extenso campus universitário.
Através de uma linguagem homogênea onde o aço é o elemento comum, a arquitetura do campus da Universidade Rural mantém a unidade do conjunto edificado sem prejuízo da diversidade dos equipamentos autônomos. Além disso, o aspecto tecnicicista da construção em aço busca refletir uma outra importante articulação no meio acadêmico atual: um ensino integrado à atividade empresarial produtiva. Finalmente, mediante a racionalidade construtiva adotada neste extenso programa, consegue-se alcançar um padrão qualitativo que assegura o modelo arquitetônico e urbanístico proposto.
Quatro estruturas são consideradas nucleares e condicionantes da localização das demais estruturas: a Unidade Central de Ensino, o Hotel Fazenda, a Central de Biotecnologia de Reprodução Animal e o Hospital Veterinário. Localizada próxima à entrada principal do campus, a Unidade Central de
Local:
Planaltina - DF
Projeto:
Antônio Carvalho Neto
Data do projeto: 1998
Área construída: 21.000 m2
Arquitetos colaboradores:
Thereza Chistina Couto
Ana Regina Conrado
Estagiários:
Haroldo Ferreira Rates
Raquel Holanda de Queiroz
Laura Etel Bezerra
Bruna de Castro Salgado
Cálculo da estrutura em aço:
Raimundo Calixto Neto (edifícios administrativos e edifícios de ensino)
Francisco Regis de Andrade (edifícios da área rural)
Aço empregado:
aço estrutural resistente à corrosão atmosférica
Cliente:
UPIS - União Pioneira de Integração Social
Ensino compõe-se de salas de aula para 60 alunos, laboratórios temáticos, biblioteca, foyer de exposições, auditório e salas de administração.
Ainda em relação à unidade do complexo universitário, cabe fazer menção a um detalhe bastante pertinente aos condicionantes locais, que são as áreas avarandadas distribuídas por todo o campus. Garantindo conforto térmico, tais espaços também conferem a apreensão das visuais da paisagem circundante que resulta emoldurada pelos pórticos de aço. Outrossim, remete-nos a uma tradicional estrutura arquitetônica brasileira, aqui redesenhada segundo novos padrões, como é o caso da construção metálica.
Conforto e segurança, aliado à total ocupação do terreno, são aspectos do programa que tiveram no aço uma adequada correspondência técnica.
O projeto do Colégio Rousseau é basicamente resultado das dimensões reduzidas do terreno e da racionalização da estrutura visando rapidez na execução da obra. Neste sentido, o aço possibilita soluções adequadas ao programa, sem qualquer comprometimento da qualidade dos espaços, onde conforto e segurança são questões presentes numa unidade de ensino fundamental, cujos usuários são em grande maioria crianças.
Com o aproveitamento máximo do terreno de 1.800 m2, o projeto optou por posicionar as áreas de esportes, social e de recreação na cobertura, liberando os níveis inferiores para as salas de aulas. Tal setorização dos ambientes permitiu a disposição racional dos equipamentos, além de determinar a circulação em eixos longitudinal e transversal. Um outro aspecto programático que vale a
pena destacar é que as instalações do edifício são complementares às do ensino médio, localizadas em edificação vizinha.
Quanto ao aço, além de estar presente em toda a estrutura, com acabamento em pintura betuminosa na cor azul marinho, também é utilizado nos brises das salas de aula, nas telhas tipo ‘sandwich’ da cobertura e nas grades de chapa perfurada dos pátios suspensos.
Local: São Paulo
Projeto: Ricardo Barbosa
Data do projeto: 1997
Data de conclusão da obra: 1998
Área construída: 2.500 m2
Coordenação de projetos: Adriana Frangioni
Arquiteto colaborador: Flávio Ikeda
Cálculo da estrutura em aço: Maurício Nogueira Laredo Fabricação e montagem da estrutura em aço: Laredo Construções Metálicas
Aço empregado: ASTM A36
Coordenação de obra: Francisco Fazenda
Cliente: Colégio Rousseau
Numa região urbana em processo de requalificação, linhas contemporâneas refletem tendência arquitetônica.
Localizado em uma parcela urbana em processo de reurbanização e requalificação, conseguido pela implantação de novas atividades de comércio e serviços, o partido compacto e verticalizado desse projeto buscou não só otimizar custos, aproveitando ao máximo o coeficiente do terreno, como também procurou impor-se diante da dinâmica paisagem circundante. Deste modo, se o grande volume edificado já é capaz de sugerir tal presença no meio urbano, os materiais de revestimento predominantes na fachada – vidros refletivos laminados e painéis de alumínio – acabam contribuindo para a renovação urbana do entorno.
O uso da estrutura metálica que traz consigo materiais industrializados e tecnologia contemporânea possibilitou, portanto, a ocupação do espaço simultaneamente ao andamento da obra, cuja rapidez se deu em grande parte pelos elementos e sistemas construtivos adotados: vigas e pilares em perfis tipo ‘I’ padronizados, estabilidade global através de treliças verticais e forma-laje de aço.
O projeto aproveitou as condições topográficas do terreno para implantar os níveis dos pavimentos e para delinear a forma do edifício com destaque para a fachada principal. A grande lâmina curva desta é seccionada no centro por uma estrutura
Local:
São Paulo - SP
Projeto: Maria Regina Braga
Lagonegro Marcos Paravela
Data do projeto: 2000
Data de conclusão da obra: 2003
Área construída:
82.000 m2 (novo)
6.000 m2 (existente)
Arquitetos colaboradores:
Alessandra Hurtado
Vanessa Junqueira
Consultor de estrutura em aço: Marco Antonio Marine
Fabricação e montagem da estrutura em aço: Pierre Saby
Alufer
Aço empregado: aço estrutural resistente à corrosão atmosférica
Construção: CJW Engenharia
Cliente:
UNINOVE - Associação
Educacional Nove de Julho
metálica que se expõe publicamente. Composta por vigas perfuradas e contraventamentos tubulares, essa estrutura enfatiza a simetria das linhas horizontais da edificação ao mesmo tempo que a fragmenta em dois volumes interconectados.
Outra particularidade do projeto foi conceber amplos espaços de circulação nos andares, deixando de ser simples corredores para se tornarem espaços úteis, usados para eventos acadêmicos, exposições e convivência. Ainda em relação aos ambientes internos e tal como a estrutura central que se deixa visível externamente, cabe mencionar que vigas e lajes de aço são mantidas visíveis em grande parte desses espaços, numa franca integridade entre qualidade arquitetônica e técnica construtiva.
Se a diferente contextualização dos ambientes de Brasília e Manaus insinuam soluções próprias, a imagem de uma unidade institucional associada aos sistemas construtivos disponíveis viabilizou partidos arquitetônicos próximos onde pequenas nuances sinalizam a distinção da localização geográfica entre esses afastados campi de uma universidade que se expande ao longo do país.
Segundo tal premissa, o parentesco entre os primeiros blocos construídos em ambas as cidades configura um partido horizontalizado e simétrico no qual o eixo central
Dialógo entre identidade institucional e diversidade ambiental configuram a imagem de dois distantes campi da UNIP. articula toda a composição através de um espaço monumental organizado como uma praça de chegada, circulação e convivência. E é neste espaço que a estrutura de aço apresenta-se diante do usuário em contraposição aos demais espaços, cujos acabamentos se fazem por outros materiais e sistemas construtivos. Assim, tanto em Brasília quanto em Manaus torres prismáticas de circulação vertical e serviços emolduram o espaço da praça suportando passarelas dos pavimentos superiores e cobertura abobadada, nos quais os elementos de aço são respectivamente perfis tipo ‘I’ e treliça tubular.
Unip Brasília, vista frontal, onde os diversos elementos e materiais impregnam uma imagem de forte dinamismo de cheios, vazios e reflexões.Justapostos longitudinalmente a esse espaço, distribuem-se os ambientes de longa permanência, sejam eles de ensino, administração ou mesmo no caso do teatro, um importante e complexo item do programa, presente em ambos edifícios desses campi.
Se tais aspectos marcam a identidade das unidades de Brasília e Manaus, cabe ainda fazer menção aos que os particularizam. No primeiro caso chama a atenção a fachada em vidro refletivo tipo ‘structural glazing’ superposta por grelha em alumínio composto que exerce papel de brise de sombreamento, além de imprimir forte expressão estética. Tal solução, contudo, não se extende totalmente no bloco que abriga o teatro, que é resolvido através de faixas horizontais também de alumínio composto, agora colocadas como revestimento e não mais como volumes, o que acontecia no caso dos brises.
Já em Manaus adotou-se uma simetria mais homogênea na qual os dois blocos justapostos são bastante semelhantes entre si. Aqui, nos
dois prismas adotou-se revestimento externo cerâmico com faixas horizontais de brises sobrepostos às fachadas. Além disso, e uma vez mais, elementos metálicos aparecem em marquises de proteção aos demais acessos a esses blocos.
Campi Brasília e Manaus
Local:
Brasília - DF
Manaus - AM
Projeto:
Paulo Sophia
Washington Takiishi
Marco Fogaccia
Data do projeto: 2000
Data de conclusão da obra: 2001
Área construída:
8.358 m2 (Brasília)
10.000 m2 (Manaus)
Arquitetos colaboradores:
Carla Marques
Daniella Vian Matavelli
Veridiana Ruzzante
Daniela Gomes
Guilherme Nigro (Brasília)
Daniella Vian Matavelli
Veridiana Ruzzante
Regina Saemi Kikkawa (Manaus)
Estagiários:
Alessandra de Andrade
Claudia Iseri
Cleber da Silva Paschoa
Karla de Souza
Também em Manaus duas torres cerradas de circulação vertical emolduram o hall de acesso, composto por cobertura abobadada, cortina de vidro e estrutura treliçada tubular.
Cálculo da estrutura em aço:
Waldecyr Pereira da Silva
Aço empregado: aço estrutural resisitente à corrosão atmosférica
Fabricação da estrutura: Globsteel (Brasília)
Construção:
Toda do Brasil (Brasília)
MATEC (Brasília)
J. Nasser (Manaus)
Cliente:
Colégio Objetivo
Passarelas do hall central de acesso de Manaus, leveza e transparência através do aço e do vidro.Num campus em constante transformação, dois pequenos edifícios buscam se contextualizar através de um jogo de articulação de formas geométricas.
Resultado de uma progressiva depuração da linguagem técnica da construção metálica somada à vasta experiência na arquitetura educacional dos projetistas, os blocos 16 e 17 do campus Alphaville do Grupo Objetivo oferecem instigantes imagens, pouco freqüentes neste tipo de programa. Neste sentido, torna-se até paradoxal concluir já no início, mas o fato é que através de um domínio de sistemas construtivos disponíveis no mercado local esses projetos conseguem impor uma expressão próxima ao modernismo brasileiro do concreto armado sem abrir mão da eficiência e rapidez do aço, usado aqui de acordo com a lógica construtiva contemporânea.
Se a distinção entre estrutura e vedação e o uso de amplas superfícies envidraçadas são procedimentos projetuais vinculados ao modernismo local, adotados tanto no bloco 16 quanto no 17 e que lhes dá unidade, algumas estratégias são particulares a cada conjunto edificado.
Assim, o bloco 16, destinado a aulas do ensino superior, separa funções distintas em volumes distintos: o prisma principal configurando as salas de aulas, o cilíndro dos sanitários e por último o da escada. Do mesmo modo o modernismo torna-se também visível na liberação do térreo através do descarregamento de cada par das diagonais das vigas treliçadas num
Blocos 16 e 17
único pilar, gerando um espaço de pilotis. Por outro lado, e segundo uma inevitável contemporanização, a cobertura inclinada em duas águas nas salas de aula e o ‘chapéu’ prismático que coroa a torre circular dos sanitários garantem uma linguagem que aproxima a arquitetura aos jovens usuários do edifício.
No caso do bloco 17, do ensino fundamental e médio, sua identidade se faz por meio da cobertura em abóbadas de berço que se apoiam sobre uma estrutura metálica
Local:
Santana do Parnaíba - SP
Projeto:
Paulo Sophia (Bloco 16)
Paulo Sophia
Washington Takiishi (Bloco 17)
Data do projeto: 1997 (Bloco 16)
1998 (Bloco 17)
Data de conclusão da obra:
1998 (Bloco 16) 2000 (Bloco 17)
Área construída:
2.500 m2 (Bloco 16) 1.200 m2 (Bloco 17)
Arquitetos
Colaboradores:
Liliane Ferreira Novo
Cláudia Yumi Inokuti
Fábio Goldfarb (Bloco 16)
Carla Regina Marques Fábio Goldfarb (Bloco 17)
Estagiários:
Claudia Mayumi Iseri Emerson Makuda (Bloco 16)
Emerson Makuda (Bloco 17)
Cálculo da estrutura em aço: Waldecyr Pereira da Silva
Fabricação e montagem da estrutura em aço: Vemont Engenharia e Montagens Industriais (Bloco 16)
MCM Estruturas Metálicas (Bloco 17)
Aço empregado: ASTM A36
Construção: CEA Construção, Engenharia e Administração (Bloco 16)
Estema Construções (Bloco 17)
Cliente:
Colégio Objetivo
Rampa de circulação vertical do bloco 17, diversidade de perfis e desenhos dos elementos de aço organizados harmonicamente. Detalhe de ligação da estrutura das salas de aula do Bloco 16, que foi posicionada externamente.treliçada, formada por perfis ‘I’. Uma composição que traz na sua fachada frontal algo da escola presente no imaginário popular, mas sem renunciar aos aspectos demandados pelas questões pedagógicas atuais.
O aço é efetivamente onipresente em ambos os edifícios, seja nas circulações como nos ambientes didáticos, configurando uma imagem de eficiência, agilidade, precisão, conceitos bastante adequados num ambiente educacional desta natureza, isto é, num campus que abrange desde o ensino fundamental ao superior, num contexto que reproduz quase uma pequena cidade.
Projeto industrializado não abre mão de personalidade própria ao servir a um ambiente de reflexão e estudos religiosos.
Localizado em área nobre da cidade, com baixa densidade habitacional e desenvolvido segundo um extenso e aberto programa, esse projeto composto por sete tipos de edificações, intermediadas por áreas comuns cobertas e descobertas que definem praças, caminhos e estacionamentos, além de uma área esportiva, buscou estabelecer certa harmonia com a natureza circundante. Definidos conforme seus usos, os sete tipos de blocos correspondem ao Centro Administrativo, de Ensino, Biblioteca, Centro de Convivência, Auditório, Apartamentos para solteiros e Apartamentos para casais.
Coração e mente de uma unidade educacional com capacidade para 600 alunos, o Centro de Ensino foi também projetado para abrigar provisoriamente diversas outras funções enquanto não se conclui o restante do campus. Efetivamente, trata-se de uma obra que buscou uma expressividade próxima à linguagem contemporânea internacional conciliada a processos construtivos industrializados. Deste modo, o uso do conceito
Hall de entrada da Faculdade, onde se vê a plasticidade da composiçãodos pilares de aço. Rodney MontosaLocal:
Londrina - PR
Projeto:
Rodney Garcia Montosa
Ricardo Monti
Valdir Humberto Secco
Data do projeto: 1999
Data de conclusão da obra: 2000
Área construída:
3.478,88 m2
Coordenação de projetos:
Rodney Garcia Montosa
Cálculo da estrutura em aço:
Mário Kioshi Fukata
Fernando Tunouti
Fabricação e montagem da estrutura em aço:
Montasa Engenharia, Indústria e Comércio Ltda.
Aço empregado:
ASTM A36
Coordenação de obra:
Rodney Garcia Montosa
Cliente:
ACESA - Associação
Evangélica Sul Americana
Do ponto de vista da composição, a arquitetura se faz por enquadramentos de vários planos, onde o aço é um dos protagonistas.
de uma construção industrializada que utiliza estrutura de aço, lajes treliçadas, eletrocalhas e divisórias em gesso acartonado foi determinante para o resultado, possibilitando inclusive futuras ampliações. Além disso, a estrutura metálica e os componentes industrializados garatem unidade e eficiência construtiva ao conjunto edificado.
De qualquer modo, é importante ainda mencionar a particularidade dos demais blocos do campus que já se encontram concluídos. Projetada em quatro níveis, a Biblioteca tem capacidade para um acervo de 60.000 livros, além de abrigar salas de estudo, espaços de consulta à internet, videoteca, restauro, além de serviços e apoio. O Centro de Convivência é o local da vida comum, contendo salão de uso múltiplo e onde serão feitas as refeições da comunidade acadêmica. Finalmente, o Centro Administrativo onde se encontram a recepção, secretaria, administração, CPD, salas pastorais e para agências missionárias.
Cuidados quanto a insolação: além dos brises, pilares inclinados de aço viabilizam generosos beirais.
Os espaços semi-abertos valorizam a estrutura de aço, deixando-a à vista.
realização:
produção:
www.ufes.br/~nexem/ www.cbca-ibs.org.br
email: cbca@ibs.org.br
apoio:
www.csn.com.br
fotos:
capa: Tarcísio Bahia
(Escola Panamericana de Arte)
p. 4: Marcos Issa
p. 5: Tarcísio Bahia
p. 6: arquivo Sanebrás
p. 7: arquivo Sanebrás
p. 8: Tarcísio Bahia
p. 9: Tarcísio Bahia
p. 10: Samuel Kruchin
p. 11: Samuel Kruchin
p. 12: Antônio Carvalho Neto
p.13: Antônio Carvalho Neto
p. 14: Evanilda Mendes
p. 15: Evanilda Mendes
p. 16: Studio Brasil
p. 17: Studio Brasil
p. 18: Evanilda Mendes
p. 19: Evanilda Mendes
p. 20: Luís Fernando Macian
p. 21: Luís Fernando Macian
p. 22: Kim-Li-Sen
p. 23: Kim-Li-Sen / A.F. de Lima
p. 24: A.F. de Lima
p. 25: Sofia Mattos
p. 26: Paulo Sophia / Sofia Mattos
p. 27: Paulo Sophia
p. 28: Vanessa Goulart
p. 29: Vanessa Goulart
p. 30: Vanessa Goulart
impressão:
Gráfica Santonio
www.cst.com.br www.usiminas.com.br
www.cosipa.com.br
www.acominas.com.br
material para publicação:
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endereço para postagem:
Revista Arquitetura e Aço - CBCA
Av. Rio Branco, 181 - 28º andar 20040-007 Rio de Janeiro RJ
próximo número:
Edifícios de Múltiplos Andares
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