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Empresas na linha da frente do combate à Covid-19

FARMI: EQUIPAMENTO COM GARANTIA DE PROTEÇÃO E DE CONFORTO

O desenvolvimento de um produto que desse resposta às necessidades de proteção evidenciadas pela Covid-19, mas que assegurasse algum conforto aos seus utilizadores. Foi com este desígnio que a Farmi criou uma viseira de Proteção Individual, conta Ana Oliveira. Foram oferecidas cerca de duas mil a várias instituições, adianta. “Fomos contactados por várias instituições que conhecíamos e que começaram a perguntar se conseguiríamos avançar com um produto desse tipo”, recorda. A resposta foi ‘sim’ e a empresa começou a desenvolver o projeto.

“Começamos com a impressão 3D, de forma a testar o produto que iríamos fazer, antes de avançar com o molde”, explica, adiantando que uma das preocupações foi “testar o conforto da viseira e de que forma se ajustava à cabeça”. Testes feitos, a empresa avançou para a produção de um molde de três cavidades, desenvolvido em uma semana. E começaram a injetar as peças. Para ser possível o desenvolvimento neste tempo recorde, considera, valeu à empresa o conhecimento e experiência que tem nos materiais destinados à indústria médica.

Ana Oliveira salienta que, ainda antes de avançar com a produção industrial, a viseira foi usada por vários colaboradores, durante algum tempo, para garantir que possuía as características que ambicionavam, entre as quais, se o produto era, efetivamente, inquebrável e flexível. “Estes eram os principais requisitos que, segundo nos disseram, escasseavam no mercado”, conta.

Comprovada a qualidade, avançou-se com a produção. Nesse momento, a empresa juntou-se a uma outra, que produzia as fitas para ajustar as viseiras à cabeça. “O nosso objetivo foi fazer um produto que não fosse muito caro, que tivesse um preço competitivo mas que, ao mesmo tempo, fosse um produto confortável”, salienta.

No meio do processo, acabaram por sentir um contratempo: a viseira era fabricada em PET e esse material sofreu uma ruptura no mercado. “Não havia em lado nenhum; tivemos muita dificuldade”, lembra.

“Sem o total apoio dos nossos colaboradores, nada seria possível. Eles foram incansáveis e super disponíveis para respondermos de forma rápida à crescente de solicitações e ao que o mercado nos oferecia”, destaca Ana Oliveira.

Helena Silva** Revista “O Molde”

Leia o artigo completo na versão digital da revista O MOLDE, disponível em www.cefamol.pt.

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