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Empresas na linha da frente do combate à Covid-19

GLN: VISEIRAS E ÓCULOS DE PROTEÇÃO DOADOS NA REGIÃO CENTRO

Foi pouco o espaço de tempo que mediou a chegada da pandemia a Portugal e a determinação do Grupo GLN em integrar o apoio ao seu combate.

“No início da pandemia, o grupo adaptou o seu negócio com a produção de equipamentos de proteção individual (EPI´S), e deu o seu contributo na ajuda ao combate da disseminação do vírus”, conta Catarina Faustino. Assim, a GLN produziu viseiras e óculos de proteção. Os equipamentos, revela, “foram desenvolvidos internamente e, graças ao empenho da equipa envolvida neste projeto, foi possível tirar as primeiras peças ao fim de uma semana e meia”.

Adianta que “todos os colaboradores do Grupo GLN foram convidados a participar nesta ação de responsabilidade social, com a identificação e entrega a 53 instituições carenciadas, nos concelhos de Leiria, Marinha Grande, Batalha, Ourém, Caldas da Rainha, Pombal e Guarda. Ao fazê-lo, este grupo empresarial deu cumprimento à sua política “de responsabilidade social”. Por isso, “e com vista a atenuar os efeitos negativos da pandemia, foram doados EPI´S a várias instituições de saúde, corporações de bombeiros, lares de idosos, segurança pública e instituições de reabilitação e integração de jovens”, sublinha.

E por que razão o grupo decidiu avançar com esta produção? Porque, face ao que estava a acontecer no país, não podia ficar indiferente. “O grupo está inserido numa comunidade e faz parte dos seus valores participar na melhoria de vida dessa comunidade. Assim, não podia deixar de estar envolvido no combate à Covid-19 e assumir a sua responsabilidade social perante a comunidade num momento de pandemia, marcado pela carência de equipamentos de proteção individual”, salienta Catarina Faustino.

MUDANÇAS EM TEMPO RECORDE

A Diretora de Recursos Humanos considera também que a demonstração da capacidade de adaptação da empresa foi um dos aspetos que a pandemia deixou patente. “A pandemia revelou-nos várias coisas: que somos capazes de fazer mudanças importantes em tempo recorde, que produzimos aquilo que nunca pensamos vir a produzir, que temos um nível elevado de entreajuda e a que nossa capacidade de mobilização veio reforçar a ideia de que juntos somos mais fortes”, defende.

Por isso, entende que o grupo, com esta experiência, atingiu “um nível de resiliência que nos vai tornar mais capazes para os desafios do futuro”. Catarina Faustino considera que ficou ainda demonstrado que “adaptamonos muito rapidamente, e verificamos que as nossas equipas são capazes e estão envolvidas”. Como exemplo, refere a questão do teletrabalho. Tratou-se, afirma, de “uma modalidade que não estava explorada no Grupo GLN. Tornou-nos mais próximos e vamos considerar a permanência desta modalidade”.

No futuro, destaca ainda, o grupo pretende continuar “a dar resposta à política de responsabilidade social, participando ativamente nas necessidades da comunidade”. Adianta que, “paralelamente, seguiremos na procura de soluções comuns e inovadoras que, num curto prazo, garantam a retoma da nossa atividade e deem resposta às necessidades futuras”.

Helena Silva** Revista “O Molde”

Leia o artigo completo na versão digital da revista O MOLDE, disponível em www.cefamol.pt.

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