do Itapecuru-Mirim, ainda Município de Itapecuru-Mirim, pertencente à Provincia do Maranhão, em 22 de março de 1812 e faleceu em Lisboa, Portugal, em 26 de abril de 1863. Foi considerado por Capistrano de Abreu como um dos maiores historiadores brasileiros do século XIX, especialmente por ter sido julgado o pioneiro na escrita de uma história “das municipalidades”. Entretanto, isso não foi suficiente para que JOÃO LISBOA se igualasse a grandes historiadores brasileiros da época lembrando algumas das obras e características da escrita da história de JOÃO LISBOA, avaliando também as possibilidades discursivas de observar como escrevia a história do Brasil no século XIX. Era o primeiro filho do casal João Francisco de RAIMUNDO CAMPOS FILHO Melo Lisboa e Gerardes Rita Gonçalves Nina. Descendente de famílias tradicionais ligadas à aristoProfessor, membro Fundador da Academia Ludo- cracia rural instaladas no vale do Itapecuru. vicense de Letras, ocupante da Cadeira n. 5, que Em 20 de novembro de 1834, casou-se com Viotem como patrono JOÃO FRANCISCO LISBOA; Membro do Instituto Histórico e Geográfico do lante Luísa da Cunha, sobrinha de João Inácio da Maranhão, ocupante da Cadeira n. 5, que tem Cunha, visconde de Alcântara. O casal não teve filcomo Patrono o Padre LUIS FIGUEIRA: Dire- hos. Adotou um filha de Olegário José da Cunha. tor-Membro da Sociedade de Cultura Latina do Esta é parenta da esposa. Mas a menina veio a faBrasil; Professor de Direito Civil da Universidade lecer pouco depois. Outra filha de Olegário (Maria Federal do Maranhão, desde 1989; Mestre em José) foi adotada pelo casal e sobreviveu a ambos. Ciências da Educação; Doutorando em Educação; Já, idosa, assistido à inauguração da estátua do pai adotivo, na cidade de São Luís, em 1918. e Doutorando em Direito JOÃO LISBOA Patrono - Biografia Caríssimos Senhores Organizadores, Primeiramente, agradecer o convite para participar deste evento e externar a minha satisfação de integrar o seleto quadro de membros fundadores da Casa de Maria Firmina, que se configura como expoente da intelectualidade maranhense ao qual reputo grande significação e responsabilidade em minha vida, por marcar a minha ocupação na Cadeira de n°. 5, que tem como patrono o ilustre JOÃO FRANCISCO LISBOA.
JOÃO LISBOA, estudou as primeiras letras em São Luís, onde viveu até os onze anos, quando voltou a Pirapemas. Permaneceu no sítio natal até completar quatorze anos. Falecido o pai, foi enviado para a capital da Província, a fim de trabalhar no comércio como caixeiro da loja do negociante Francisco Marques Rodrigues. Permaneceu nesse ramo de atividade de 1827 a 1829. Largando essa ocupação, dedicou-se inteiramente ao estudo, sob a orientação de alguns mestres renomados, entre os quais o professor de Latim, Francisco Sotero dos Reis. Depois, separados por divergências de natureza política, os dois se tornariam adversários ferrenhos. Sotero dos Reis, em seu Curso de Literatura, gabou-se de ter contribuído para a educação de JOÃO LISBOA que, no entanto, fez sérias restrições ao mestre.
JOÃO LISBOA, jornalista, advogado, publicista, biógrafo, crítico, historiador maranhense, orador de largos recursos e político, nasceu no Distrito de Foi político, historiador, jornalista, escritor e tamPirapemas, freguesia de Nossa Senhora das Dores bém deputado provincial e literato, membro do InsRevue Cultive - Genève
97