Revista O LOJISTA - edição de julho/agosto de 2023

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Mensagem do Presidente

Muito trabalho e novos tempos

Sem feriado e sem festa o comerciante comemorou o seu dia, 16 de julho, trabalhando.

Uma das atividades mais antigas, o comércio se formou por meio das transações dos excedentes de produção entre os povos. Destaca-se pela capacidade de chegar aos locais mais longínquos e serve de ponte entre a agropecuária e a indústria até alcançar o consumidor final, gerando riquezas e disseminando valores.

Os atores comerciais são de micro, pequeno, médio e grande portes. Pela força e participação na economia, as empresas de médio e grande tamanho se sobressaem, por serem referência e mais conhecidas. Mas, também se destacam as micro e pequenas, com maior capilaridade e número.

Se as médias e grandes têm enorme participação no faturamento geral do comércio, as micro e pequenas apresentam-se em maior número e muito mais próximas dos consumidores. Se as maiores são robustas e tecnologicamente mais avançadas, as do último conjunto têm traços singulares, tais como: servem de porta de entrada para o primeiro emprego; constroem relações flexíveis entre capital e trabalho; e, com essa aproximação, formatam laços mais estreitos com os compromissos da empresa.

Se esse cenário normalmente acontece no ambiente de uma loja, quando se amplia a lente de observação para o globo tem-se noção da dimensão da importância do comércio sob os seguintes aspectos: para estreitar relacionamentos entre as nações; promover o desenvolvimento; reduzir diferenças socioeconômicas e estabelecer a paz social. Relações de troca justas produzem condições capazes de levar ao equilíbrio macro dinâmico e à melhoria da qualidade de vida em qualquer região.

Nessa linha, tem-se que com dinamismo empresarial, força empreendedora e liberdade econômica as trocas geradas pela ação do comerciante entre os países movimentaram aproximadamente perto de US$ 25 trilhões no planeta, no ano passado, segundo a ONU.

No Brasil, o comércio se reflete em torno de 7,0% do produto interno, que hoje beira R$ 10 trilhões/ano, se somados os resultados dos quatro trimestres. A participação representa a geração de riqueza da ordem de R$ 700 bilhões. Isso quer dizer que o setor investiu, contratou mão de obra, arcou com impostos e se inseriu na cadeia de valor da produção, gerando lucro e oportunidades de novos negócios e de emprego.

Serve para comemorar neste Dia do Comerciante o fato de que, ao olhar pelo retrovisor, a crise pandêmica não dá mais sinais. E, após mais de um ano, a invasão russa na Ucrânia e seus efeitos danosos sobre as esferas produtivas já não possuem o mesmo fôlego. Em adição ao quadro internacional mais estável, a conjuntura econômica interna dá sinais de relativo alívio e de possíveis benefícios para o comércio, com a tendência de baixa da inflação e as expectativas de que, daqui a pouco, os juros devem cair. Esses dois fatores estimulam as vendas e potencializam novos investimentos para o setor crescer.

Além de muito trabalho atrás do balcão, como sempre, o comerciante se depara agora com mais temas desafiadores, como reforma tributária, 5G, Pix, novas tecnologias e Inteligência Artificial, entre outros, que ensejam a modernização das técnicas gerenciais visando ao fortalecimento empresarial.

Publicado em 17/7/2023 no jornal Monitor Mercantil.

1 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
ALDO GONÇALVES Presidente do CDLRio e do SindilojasRio

ATUAÇÃO INSTITUCIONAL E PARCERIAS

Para esclarecer como devem ser feitas a implementação e a adequação dos procedimentos de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, o SindilojasRio realizou uma palestra gratuita, em parceria com o escritório Terra Rocha, especializado no tema.

Para celebrar o Dia do Comerciante, comemorado em 16 de julho, o SindilojasRio e o CDLRio promoveram a palestra "A economia brasileira: diagnóstico e tendências". O evento reuniu empresários lojistas e profissionais de diferentes segmentos do varejo carioca.

2 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
PESQUISAS POR DENTRO DA ECONOMIA MERCADO E TENDÊNCIAS ARTIGO LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS SERVIÇOS PARA O LOJISTA DE OLHO NA MÍDIA SAÚDE E BEM-ESTAR NOVOS ASSOCIADOS OPINIÃO 10 12 9 26 24 16 17 32 29 7
SUMÁRIO
ESPECIAL 8
DIA
30
LGPD PARA O COMÉRCIO
DO COMERCIANTE

EXPECTATIVAS DE VENDAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE

Diante de um cenário econômico desafiador, lojistas do Rio se preparam para as vendas do período, que reúne datas como o Dia dos Pais, das Crianças, Black Friday e Natal.

expediente

Diretoria do SindilojasRio

Presidente

Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Vice-Presidente:

Roberto Cury

Vice-Presidente de Relações Institucionais:

Julio Moysés Ezagui

Vice-Presidente de Administração:

Salomon Mordokh Dassa

Vice-Presidente de Finanças:

Gilberto de Araújo Motta

Vice-Presidente de Patrimônio:

Joel Georges Elias Mansour

Vice-Presidente de Marketing:

Juedir Viana Teixeira

Vice-Presidente de Associativismo:

Pedro Eugênio Moreira Conti

Vice-Presidente de Produtos e Serviços

Henrique André Real Barboza

Diretoria do CDLRio

Presidente

Aldo Carlos de Moura Gonçalves

O Lojista:

Conselho de Redação

SindilojasRio:

Juedir Teixeira

Andréa Mury

CDLRio:

Jorge Carlos Pereira

Lúcio Ricardo

Rogério Muzy

Editor Responsável: Igor Monteiro Quintaes (MTE nº 31504/RJ)

Redação: Igor Monteiro Quintaes

Andréa Mury

Secretário e Designer Gráfico: Eduardo Farias

Revisão: Andréa Mury

Publicidade: (21) 2217-5000

Ramais 202 e 273

Publicação bimestral do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro – SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio

Versão on-line: www.cdlrio.com.br e www.sindlojas.rio

3 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
CAPA 18

ACRJ tem novo presidente para 2023-2025

Às vésperas de completar 214 anos, a Associação Comercial do Rio de Janeiro reuniu cerca de quinhentos convidados, entre eles o governador Cláudio Castro, o prefeito Eduardo Paes e outras autoridades, além de dirigentes de instituições de classe, como o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, e o presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, na posse do seu novo presidente, o médico e empresário Josier Vilar, eleito em 16 de maio para o biênio 2023-2025. A solenidade, realizada em 30 de junho, foi aberta com um ato ecumênico.

Em seu discurso de posse, Josier Vilar se comprometeu a apoiar o poder público no esforço para recuperar a cidade e o estado. “O governo do estado e a prefeitura encontrarão na ACRJ todo o apoio que necessitarem na construção desse renascer de nossa cidade e estado”, afirmou. Ainda de acordo com ele, associações empresariais sólidas e de reputação reconhecida fomentam a prosperidade e um saudável ambiente de negócios. “São inovadoras no pensamento e na ação, acreditam na capacitação profissional como diferencial de sucesso, oferecem apoio e serviços aos seus associados. Trabalham por oportunidades para o crescimento do empreendedorismo e da inovação por meio da inclusão e da diversidade de lideranças no ecossistema empresarial”, destacou.

O prefeito Eduardo Paes ressaltou a importância da ACRJ. “A classe política precisa dos atores econômicos e sociais e tem que trabalhar em conjunto. Que a ACRJ, pela sua história, identifique essas pautas e nos lidere junto com as demais instituições empresariais para que, assim, a gente possa avançar”, disse.

Já o governador Cláudio Castro chamou a atenção sobre a relação entre os governos nos seus

diversos níveis e a ACRJ. “Quem muda de verdade uma sociedade não é a política, mas sim quem gera emprego e renda, que é o empresário, o empreendedor. A sociedade espera governos servidores, que trabalhem pelas pessoas”, concluiu.

Josier Vilar é formado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com Pós-Graduação em Gestão de Crise e Governança Corporativa pelo Ibmec, MBA pela Coppead-UFRJ e mestrado em Pneumologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Autor de centenas de artigos sobre governança e gestão em saúde, Vilar tem mais de 25 anos de experiência em gestão empresarial e é presidente da Iniciativa FIS (Fórum Inovação e Saúde) – uma organização sem fins lucrativos cujo propósito é consolidar o ecossistema da saúde com foco no acesso a serviços de medicina de qualidade para toda população. É Benemérito e foi vice-presidente e presidente do Conselho Empresarial de Medicina e Saúde da ACRJ.

Entre os novos conselhos empresariais da ACRJ está o de Renovação do Centro do Rio, que terá Maria Izabel Castro e Luis Eduardo Carneiro, lideranças do comércio do Centro, como presidente e vice-presidente, respectivamente.

O vice-presidente de Marketing do SindilojasRio, Juedir Viana Teixeira, Doutor em Administração (Ph.D.) e mestre em Gestão Estratégica de Negócios, tomou posse como vice-presidente de Relacionamento com Associações Comerciais da Região Metropolitana e Sindicatos Patronais e como presidente do Conselho Empresarial de Varejo da ACRJ.

Com informações da ACRJ.

Foto: Raul Moreira

4 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023 ATUAÇÃO INSTITUCIONAL E PARCERIAS

Nota de pesar

O SindilojasRio e o CDLRio, por meio do seu presidente Aldo Gonçalves, diretores e colaboradores, manifestam o seu profundo pesar com o falecimento, no dia 5 de agosto, no Distrito Federal, do grande líder empresarial, presidente de honra da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Antonio Oliveira Santos, aos 97 anos.

Em nota à imprensa, a CNC lamentou o falecimento do seu ex-presidente e atual presidente de honra, destacando que Antonio Oliveira Santos será sempre uma referência, “com uma trajetória que se confunde com a própria trajetória e consolidação do Sistema Comércio”. “Sob seu comando, a CNC teve participação ativa na formulação de políticas públicas e em momentos históricos, como os debates que marcaram a elaboração e a promulgação da Constituição Federal de 1988", ressaltou ainda a nota.

Nascido em Vitória (ES), em 30 de junho de 1926, Antonio Oliveira Santos se formou em engenharia civil e elétrica pela então Universidade do Brasil (hoje UFRJ). Passou pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e pela Companhia de Ferro e Aço de Vitória. Iniciou suas

sicomércio 2023

O Sicomércio 2023, evento que reuniu todos os sindicatos empresariais do setor terciário, foi realizado, entre os dias 12 e 14 de julho, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. O Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro - SindilojasRio foi representado por sua gerente do Núcleo Jurídico, Elizabeth Guimarães, e pelo seu presidente, o empresário Aldo Gonçalves.

A solenidade foi aberta pelo presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC, Roberto Tadros, e contou com a participação de integrantes do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac de diferentes estados, como o do Rio de Janeiro, além de executivos, diretores e profissionais do setor terciário.

Os participantes acompanharam palestras, painéis de discussão e workshops em torno de te -

atividades no comércio atacadista e varejista de materiais de construção em 1956. Presidiu a Federação do Comércio do Espírito Santo (Fecomércio-ES) de 1968 a 1983. Em 1980, tornou-se presidente da CNC, ficando à frente da entidade por quase 40 anos. Atualmente era presidente de honra da CNC, onde trabalhou, diariamente, até meados de julho passado.

mas importantes para o fortalecimento, a inovação e a expansão do setor terciário. O Sicomércio 2023 incluiu exposições de produtos e serviços e rodadas de negócios.

O evento contou com palestrantes como Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Luís Roberto Barroso, ministro do Superior Tribunal Federal (STF); José Pastore, professor e Ph.D. titular da Faculdade de Economia e Administração e da Fundação Instituto de Administração da USP; e o autor e ator Miguel Falabella, além de executivos e especialistas que atuam nos sindicatos empresariais e que apresentaram os mais diversos temas em painéis como Representação, Relações Sindicais, Relações e Comunicação Institucionais; Atuação Gerencial e Desenvolvimento de Negócios.

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Legislação Trabalhista em foco

O SindilojasRio promoveu mais um curso para as empresas que não são obrigadas a constituir a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio), de acordo com o Quadro I da NR 05, mas que devem nomear um representante da organização entre os seus empregados, para auxiliar na execução das ações de prevenção em segurança e saúde no trabalho, conforme subitem 5.4.13 da Norma Regulamentadora 05. Cada estabelecimento deve ter um representante nomeado conforme o subitem 5.4.1 da NR 05.

A Norma Regulamentadora 05 determina os parâmetros da CIPA. O objetivo principal é prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho e promover a saúde do trabalhador, de modo a promover um ambiente laboral sadio e seguro.

Entre as principais atividades do representante nomeado da NR 05 estão: acompanhar o processo de identificação e de avaliação dos riscos e das

medidas de prevenção que serão adotadas pela empresa; ouvir os trabalhadores sobre os riscos e registrar por meio de um mapa de risco ou outra metodologia; fiscalizar as condições do ambiente de trabalho, identificando situações de risco para a segurança dos trabalhadores; e participar do desenvolvimento e da implementação de qualquer programa relacionado à segurança e à saúde do trabalho.

O treinamento para Representante Nomeado da NR 05 foi realizado no fim de junho, no auditório do SindilojasRio, no Centro do Rio. Participaram colaboradores das empresas lojistas associadas e, também, do sindicato. Todos receberam certificados.

Em breve, serão divulgadas as informações sobre novas turmas. Acompanhe as redes sociais do SindilojasRio e fique por dentro da agenda de eventos, cursos e treinamentos.

6 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023 ATUAÇÃO INSTITUCIONAL E PARCERIAS
Sucesso absoluto! Mais de 80 colaboradores de empresas lojistas associadas ao SindilojasRio participaram do treinamento realizado pelo sindicato.

Comércio precisa se adequar à LGPD

Diante da multiplicação dos casos de uso indevido, comercialização e vazamento de dados, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD - Lei nº 13.709/2018), em vigor desde 18 de setembro de 2020, foi um avanço importante para garantir a privacidade dos brasileiros.

Recentemente, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) aplicou a primeira sanção por indícios de infração à LGPD. Uma microempresa de telecomunicações recebeu advertência e multa total de R$ 14,4 mil, acendendo um sinal de alerta sobre a necessidade de adequação à LGPD para evitar penalidades e outros problemas.

Nesse contexto, a utilização dos dados pessoais, de forma correta e respaldada pela LGPD, de clientes, colaboradores e fornecedores, entre outros, tornou-se de vital importância para todas as empresas, especialmente as do comércio, que operam tanto com vendas físicas como virtuais. Afinal, cada vez mais, captar e armazenar as informações dos atuais e de potenciais clientes para mapear a experiência de compra é fundamental para o planejamento estratégico das empresas lojistas.

No entanto, muitos lojistas e consumidores ainda têm muitas dúvidas a respeito do tema. E os empresários encontram dificuldades a respeito de como criar estratégias para alavancar as suas vendas usando informações de seus clientes da maneira correta, ou seja, de acordo com as regras definidas pela LGPD.

Para esclarecer o tema e como devem ser feitas a implementação e a adequação dos procedimentos de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados, o SindilojasRio, em parceria com o escritório Terra Rocha, especializado no tema, realizou uma palestra gratuita, no dia 26 de julho, em seu auditório.

Estiveram presentes lojistas, contabilistas e também profissionais que atuam com a gestão de

dados no comércio. A palestra foi realizada pelos advogados Cândida Terra e William Rocha, especialistas em Proteção de Dados e nas áreas do Direito Empresarial, do Consumidor e Digital. Com larga experiência e atuação reconhecida na área de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais – LGPD, os sócios do escritório Terra Rocha explicaram como as empresas podem prosseguir coletando e utilizando suas bases de dados segundo a nova legislação.

William Rocha explicou os objetivos da implementação da LGPD e as fases contidas no projeto, além de abordar as bases legais para o tratamento de dados, detalhando dados pessoais e sensíveis. Ele enfatizou a importância da função de Encarregado de Dados, também conhecido como DPO, que é responsável por atuar como elo da comunicação entre o Controlador, os titulares e a ANPD. O DPO (sigla em inglês para Data Protection Officer) pode ser tanto um colaborador contratado ou destacado para esta função como uma empresa terceirizada.

A advogada Cândida Terra explicou como funciona a parceria do escritório Terra Rocha com o SindilojasRio, que oferece condições especiais na contratação desses serviços para os associados da entidade.

No encerramento do evento, os palestrantes receberam da gerente do Núcleo Jurídico do SindilojasRio, Elizabeth Guimarães, a medalha comemorativa dos 90 anos do sindicato, como agradecimento pela parceria e pelos esclarecimentos prestados à comunidade lojista do Rio.

Para saber mais sobre os serviços de adequação à LGPD disponibilizados pelo SindilojasRio, em parceria com o escritório Terra Rocha, os lojistas interessados podem entrar em contato pelo WhatsApp 98552-1822 ou pelo telefone 2217-5096.

7 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023 ATUAÇÃO INSTITUCIONAL E PARCERIAS

Dia do Comerciante 2023

Para celebrar o Dia do Comerciante, comemorado em 16 de julho, data de nascimento do economista e político baiano José Maria da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, considerado o Patrono do comércio no Brasil, o SindilojasRio e o CDLRio promoveram a palestra "A economia brasileira: diagnóstico e tendências", com Antonio Everton Jr., mestre em Economia Empresarial, com MBA e especialização em micro e pequenas empresas. Realizado no auditório do SindilojasRio, no dia 20 de julho, o evento reuniu empresários lojistas e profissionais de diferentes segmentos do varejo carioca, além de diretores das duas entidades.

O economista Antonio Everton fez um panorama sobre a conjuntura econômica atual e a importância do comércio nesse contexto, abordando temas como o arcabouço fiscal, o sistema de metas inflacionárias e a futura reforma tributária (veja artigo na página seguinte). Ele também comentou a relevância das micro e pequenas empresas para o desenvolvimento social e econômico do País, comentando seus principais desafios. Durante o encontro, os lojistas presentes trocaram impressões e fizeram perguntas sobre os temas abordados.

Ao abrir o evento, o presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, lembrou que o Dia do Comerciante é uma ocasião especial para reconhecer e valorizar o trabalho desses empreendedores e destacou o seu papel na promoção do cresci-

mento do país, por meio da geração de centenas de milhares de empregos, do estímulo ao empreendedorismo, à inovação e à competitividade, e da geração de impostos e tributos, fonte crucial de receita para o financiamento de serviços públicos e programas sociais. Comentando a atuação das entidades, referências de representatividade na defesa dos interesses empresariais, e os serviços de alto padrão que estas oferecem às empresas lojistas associadas, ele ressaltou a importância de também disponibilizar informações sobre o setor, como tendências, inovações e dados econômicos e de mercado, por meio de pesquisas, palestras e seminários e através dos seus canais de comunicação institucional. Em seguida, deu boas-vindas ao palestrante, o economista e professor Antonio Everton, que passará a atuar nas pesquisas e estudos elaborados em conjunto pelo SindilojasRio e pelo CDLRio.

O Dia do Comerciante foi criado pela Lei nº 2048/1953. Formado em direito canônico e filosofia pela Universidade de Coimbra, o Visconde de Cairu, nascido em Salvador, em 16 de julho de 1756, e falecido no Rio de Janeiro, em 20 de agosto de 1835, exerceu diferentes cargos públicos, escreveu várias obras sobre economia e política, inclusive participando do esboço inicial do Código Comercial, e foi um dos maiores propagadores do liberalismo econômico no Brasil, influenciando na abertura dos Portos, em 1808, e no fim da proibição da instalação de manufaturas no Brasil.

8 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
ESPECIAL

por dentro da economia

Economia em compasso mais lento e Reforma Tributária

Após ter crescido quase 3% em 2022, a economia brasileira deve crescer menos neste ano, assim como em 2024. Pelo menos é o que analistas do mercado financeiro esperam, segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Para este ano, as estimativas chegam até 2,5%, enquanto despencam mais de um ponto percentual no ano seguinte, ficando próximas de 1,3%.

Essas previsões levam em consideração outra combinação de variáveis e de fatores que deverão influenciar o desempenho do produto interno mais para a frente. Por exemplo, a inflação, câmbio e a taxa de juros básica, a Selic. Além disso, também afetam o cenário a dinâmica das possíveis políticas públicas, o que acontece com o mundo, política, reformas, comércio exterior, safra agrícola, dentre outros fatores.

Nesse contexto, espera-se que a inflação siga uma trajetória de queda, ou seja, que cresça menos em relação ao ano anterior. Assim, os especialistas estão esperando que os preços médios evoluam perto de 5,0% no corrente ano; 3,9% no ano que vem; e 3,6% e 3,5% nos dois anos seguintes.

A dinâmica do comportamento dos preços dos bens e serviços poderá ser acompanhada com a sucessiva queda da Selic, panorama tão especulado pelas autoridades para que o crescimento possa ser constituído de maneira sustentável. Isso significa que sendo a inflação mais baixa, estável e controlável, os juros praticados pelo Banco Central poderão decrescer continuamente para os anos vindouros. Eles podem encerrar este ano em 12,0%, mas passar para 9,5% em 2024; e 9,0% e 8,5% em 2025 e em 2026, respectivamente.

Na conjuntura de crescimento econômico menor, em face das perspectivas apontadas pelas estatísti-

cas do mercado, o mundo real apresentou encolhimento das vendas do comércio varejista no mês de maio, -1,0%; ao passo que houve subida do faturamento do setor de serviços no mesmo período, de 0,9%.

Ajudam a explicar a queda do volume de vendas o alto endividamento das famílias, o pesado nível de juros, o crescente comprometimento da renda das pessoas com o pagamento de juros e prestações, mercado de trabalho mais resfriado e a confiança dos consumidores para os gastos com serviços. A contrapartida das compras de bens também pode ser observada no aumento do consumo de serviços em maio.

Enquanto os comerciantes vêm sendo afetados pelas decisões e escolhas dos consumidores, a tão aguardada reforma tributária avança nas casas do Legislativo, com perspectivas de efetividade para até o fim deste ano ou começo do ano que vem.

Sob diversos aspectos, a reforma tributária pode ser considerada positiva e deve merecer apoio na medida em que atende anseios das atividades produtivas, trazendo benefícios e se mostrando moderna. É tema de discussão do Estado Nacional desde a década de 90. Como está concebida hoje, a reforma eliminará a guerra fiscal entre Estados; diminuirá o custo para as operações de pagamento de impostos; permitirá maior eficiência do governo na arrecadação; diminuirá a sonegação; tornará mais transparente o sistema tributário; não haverá acumulação de impostos nas etapas de produção e consumo; será criado o imposto sobre valor agregado, cuja incidência se dará sobre o consumo de bens ou serviços; e irá facilitar o planejamento dos investimentos produtivos, aqueles que fazem a economia crescer.

9 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
POR DENTRO DA ECONOMIA
ANTONIO EVERTON Mestre em Economia Empresarial, com MBA e especialização em Micro e Pequenas Empresas.

Uma das datas mais importantes para o comércio no segundo semestre do ano, o Dia dos Pais está movimentando o comércio carioca. Segundo uma pesquisa realizada pelo Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio e pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro - SindilojasRio, a estimativa é que haja um crescimento de 4% nas vendas referentes ao Dia dos Pais.

Foram entrevistados 250 lojistas de diferentes segmentos, como roupas, calçados (incluindo tênis e sandálias), joias e relógios, livros, eletroeletrônicos, celulares, artigos esportivos, perfumes e acessórios masculinos (cintos e carteiras).

Para 70% dos lojistas, o movimento está melhor do que o do ano passado. Eles estimam que o preço médio dos presentes deve ficar entre R$ 110,00 e R$ 130,00 por pessoa.

De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio, o comércio varejista do Rio de Janeiro tem enfrentado com resiliência as circunstâncias da conjuntura econômica. Esta é uma característica marcante da atividade, inerente ao processo de distribuição de bens junto à sociedade, a despeito do dia, se a data é comemorativa ou não. Para isso, muitos esforços são necessários.

“Ao levantar as portas do seu estabelecimento todos os dias, sobre o negócio incidem inúmeros custos e outras variáveis que exigem do comerciante capacidade de adaptação e tornam a rotina empresarial um esforço hercúleo para manter a estrutura organizacional ativa. Assim, o lojista vai acompanhando a dinâmica das mudanças do mercado em compasso com os acontecimentos que recaem em seu ambiente operacional. No caso particular do Rio de Janeiro existem componentes que indicam um quadro de recuperação tanto em nível municipal quanto estadual. Além disso, regionalmente o nível de emprego vem crescendo, com reflexos sobre o aumento da renda e as expectativas de consumo”, diz ele.

Ainda segundo o presidente das duas entidades, não se espera uma explosão de consumo. "Verificamos expectativas boas porque a confiança de certa forma vem subindo. Por isso a performance esperada de vendas dá ânimo aos lojistas em relação a um início de segundo semestre mais promissor e acréscimos nos ganhos. Para o comerciante, isso tem a ver com o que a economia fluminense tende a oportunizar de investimentos em turismo, startups, energia e nas indústrias de infraestrutura e óleo e gás, e com seus impactos estimados sobre o consumo.” concluiu o presidente.

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PESQUISAS
Comércio do Rio espera aumento de 4% nas vendas do Dia dos Pais

Os juros altos, que tornam o crédito mais caro e restrito, aliados aos elevados índices de inadimplência e de endividamento das famílias, inibiram o consumo, de certa forma afastaram o consumidor das compras e, seguramente, foram as principais causas do baixo desempenho das vendas do comércio carioca no primeiro semestre deste ano.

É o que mostra a pesquisa realizada pelo Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio e pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro – SindilojasRio, junto a 250 lojistas da cidade, a respeito da percepção dos negócios e do faturamento nos primeiros seis meses de 2023.

Não bastassem os aspectos econômicos, para 60% dos entrevistados a violência influenciou e afastou o cliente das lojas, principalmente as de bairro. Já 35% apontaram o comércio ilegal e a desordem urbana como entraves e 15% disseram que a excessiva carga tributária e a burocracia também prejudicaram vendas.

Segundo o presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, para reverter o cenário ainda adverso para o comércio local, o momento exige das entidades representativas da sociedade e do poder público a agregação em torno de um único propósito: a recuperação econômica do Rio de Janeiro.

“Hoje, grande parte dos lojistas do Rio luta contra sucessivos revezes, enfrentando dificuldades para manter seus negócios. Assim, para superar adversidades, o apoio do poder público é fundamental, considerando problemas antigos e recorrentes. Tanto para coibir a violência e a desordem que afastam os consumidores dos estabelecimentos comerciais, como para criar ambiente favorável aos negócios, reduzindo custos. Nesse sentido, um viés poderia ser a redução da carga tributária e a oferta de incentivos que dessem fôlego financeiro às empresas, estimulando novos investimentos e facilidades para ações empreendedoras. Essas condições poderiam ser interessantes para a recuperação do comércio fluminense, diante da conjuntura de consumo meio morna”, destaca Aldo Gonçalves.

Expectativa para o segundo semestre

Em relação às expectativas para a segunda metade deste ano, o presidente do CDLRio e do SindilojasRio afirmou que os lojistas apostam em resultados melhores, ainda que possam vir a ser moderados. Mas não serão fáceis, na medida que dependem de outros fatores, como a queda da inflação e dos juros; da inadimplência e das dívidas das famílias; bem como do maior combate à violência e à desordem urbana; juntamente com a desejada diminuição de impostos e de custos operacionais.

11 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023 PESQUISAS
Inadimplência e os juros altos prejudicaram as vendas do comércio no primeiro semestre

Aposta no Brasil - A H&M, varejista de moda de origem sueca, vai abrir lojas físicas e um e-commerce no Brasil em 2025. A marca de roupas abriu a sua primeira loja na América Latina em 2012, no México. Hoje, já está presente no Peru, Uruguai, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Panamá e Costa Rica. “Com uma população de mais de 210 milhões de pessoas no Brasil e uma grande valorização da moda, vemos um potencial considerável de expansão nesse mercado”, afirmou a empresa em comunicado. A H&M está fazendo uma parceria com o Dorben Group, empresa que opera negócios de varejo em dez países diferentes na América Central e do Sul, para ajudar na sua expansão para o Brasil.

Responsabilidade Social - A Americanas alcançou a marca de 100% de aprovação dos fornecedores nacionais de produtos têxteis, obtendo o status “Pleno” do Programa da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) que combate o trabalho em condições análogas à escravidão, o trabalho infantil e a contratação irregular de estrangeiros na indústria da moda. Para alcançar o objetivo, a Americanas monitorou mais de 40 fornecedores diretos e 280 indiretos. Todos os fornecedores contratados pela marca devem ser aprovados pelo programa e, caso percam o selo, que precisa ser renovado anualmente, são suspensos. O protocolo da auditoria abrange aspectos trabalhistas, legais, ambientais, de saúde e segurança no trabalho.

Loja Container - A Love Gifts, rede de franquias de presente criativos, incluiu o formato de loja container em seu portfólio de unidades. O modelo permite rápida implantação e conta com a mesma arquitetura e design de todas as lojas da marca. “Para viabilizar menores custos e pensando na sustentabilidade, o container nasceu como uma ideia de modelo de negócio enxuto e versátil”, comenta Fábio Farias, sócio-fundador da Love Gifts. O formato compacto permite a montagem em ambientes com grande circulação de pessoas, como condomínios, shopping centers, supermercados e praças, maximizando a lucratividade do franquiado. A Love Gifts possui mais de 70 unidades e oferece mais de dois mil itens, que vão de copos e canecas até bolsas, jogos para casais e almofadas, entre outros. O ticket médio de consumo é de R$100 e a fabricação de um terço dos produtos é feita pela própria rede que, em 2022, ultrapassou a marca de R$ 16 milhões em faturamento. A expectativa é de chegar a 100 lojas até o fim deste ano.

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TENDÊNCIAS
MERCADO E

Reestruturação concluída - A Marisa concluiu o seu processo de reestruturação. A varejista fechou 88 lojas e focou na preservação de pontos nos quais foram implementadas melhorias que deverão resultar em maior eficiência operacional. Agora com 246 unidades, que mantêm a presença da rede em todos os estados, o foco será maximizar a produtividade e o resultado operacional, com suporte do braço digital e inovações no modelo operacional, explicou a varejista em fato relevante. Com a primeira parte do processo de redução de despesas gerais e administrativas concluída, a Marisa projeta uma geração extra de caixa de R$ 35 milhões/ano, após revisão da estrutura organizacional e do ajuste do modelo operacional. No segundo semestre serão otimizados os serviços terceirizados e outras despesas, o que deverá gerar uma economia adicional de pelo menos R$ 10 milhões por ano.

Expansão - A Enjoei anunciou a aquisição da Elo7, plataforma que conecta vendedores de produtos artesanais e personalizados a compradores. Em fato relevante, a empresa informou que as plataformas vão continuar atuando com marcas independentes, aproveitando ganhos de sinergia nas operações e em tecnologia e logística. As operações da Elo7 representam um relevante volume de vendas e base ativa de usuários, com GMV (gross merchandise value) de cerca de R$ 500 milhões em 2022, bem como 3,6 milhões de transações, 1,6 milhão de compradores ativos e mais de 50 mil vendedores profissionais ativos. A aquisição permitirá ampliar a base de vendedores profissionais do Enjoei, acelerando a expansão do negócio. A conclusão da operação está sujeita à aprovação por assembleia de acionistas da companhia.

Barbie - As pequenas empresas esperam que suas estratégias de marketing e de mídia social as ajudem a lucrar com a febre provocada pelo filme recém-lançado. De artigos para decoração até bandanas para cães e coquetéis rosa-choque, passando por roupas e acessórios, muitos donos de pequenos negócios se apegaram a produtos inspirados na boneca para atrair mais atenção para os seus sites e mídia social, aproveitando o lançamento de “Barbie”, filme que já se tornou uma sensação cultural. A marca icônica da Mattel fez parceria com grandes empresas, como Zara, Airbnb e Google, para lançar merchandise e produtos licenciados. Mas, à medida em que o marketing e os produtos licenciados da Barbie inundam as lojas de grandes empresas e as mídias sociais, as pequenas empresas também buscam lucrar com a onda. Até o dia 19 de julho, a hashtag Barbie havia sido usada 14,1 milhões de vezes no Instagram e tinha 50,5 bilhões de visualizações no TikTok, tornando-se o principal alvo de pequenas marcas em busca de mais visibilidade on-line.

13 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
MERCADO E TENDÊNCIAS

Beleza: a indústria que não para de crescer

A indústria da beleza desempenha papel significativo na economia do Rio de Janeiro, cidade conhecida por sua cultura de moda, estilo e de beleza. Movimentando milhões, ela gera empregos, estimula o consumo de produtos e serviços relacionados e contribui para o crescimento econômico como um todo.

Dentro desse universo da beleza, um dos serviços que mais se destaca é a depilação a laser, que tem crescido bastante nos últimos tempos e, segundo especialistas, deve continuar progredindo. E um detalhe que chama a atenção é que os homens, cada vez mais vaidosos, têm contribuído muito para esse crescimento. Os procedimentos estéticos masculinos estão em expansão e, hoje, já representam 40% dos serviços de depilação a laser.

De acordo com a empresária Myriam Campello, com mais de 12 anos na atividade e proprietária de dois centros de depilação a laser da franquia Não+Pelo, localizados em Botafogo e no Flamengo, o setor cresce a cada dia.

A franquia espanhola Não+Pelo é líder mundial e referência no mercado de depilação a laser feminina e masculina, empregando as mais modernas tecnologias e presente em mais de 14 países, com mais de 1.200 unidades por todo o mundo, sendo mais de 200 no Brasil.

A empresária ressalta que, nos dias de hoje, empreender não é uma tarefa fácil, pois a competição é muito acirrada, especialmente nesse segmento. Mesmo assim, com a competição crescendo a cada dia, ela diz que é possível recuperar o capital investido no negócio a médio prazo. Ainda segundo ela, nenhuma outra empresa do ramo pode garantir resultados como os que são oferecidos nas unidades da Não+Pelo.

14 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023 MERCADO E TENDÊNCIAS

O emprego de tecnologias pioneiras no mundo, como o sistema Sun&Safe, sucesso na Europa e exclusivo da Não+Pelo, modificou completamente a técnica de depilação. Permitiu ao cliente realizar o tratamento com a pele bronzeada depois de 48 horas após a última exposição ao sol, e permanecer 48 horas depois do tratamento sem tomar sol, o que não acontecia antes dessa inovação. É a chamada depilação sem sofrimento e ideal para todos os tipos de pele, um sistema refinado que emprega uma tecnologia com filtros especiais e exclusivos que garantem total eficácia na remoção dos pelos.

“No caso específico da depilação masculina, ela tem sido bastante procurada em razão da sua praticidade e durabilidade, o que faz com que cada vez mais homens se tornem adeptos de uma pele lisinha e viçosa. A depilação com o método Sun & Safe é realizada de forma indolor, já que em alguns casos e em algumas regiões, a pele masculina costuma ser um pouquinho mais sensível. E o procedimento é personalizado. Antes da depilação, o pelo do cliente é analisado para definir a frequência ideal do aparelho, visando a um procedimento eficaz e seguro, que preserve a saúde tanto da pele quanto dos pelos”, destaca a empresária.

Myriam Campelo também faz questão de ressaltar alguns pontos que destacam a importância do nicho da depilação a laser na economia carioca: emprega mais profissionais especializados, reduzindo a taxa de desemprego, um dos gargalos da economia carioca; estimula o empreendedorismo, pois a maioria dos centros de depilação são pequenas empresas, inspirando outros empresários a investir no segmento; cria a demanda por produtos e serviços relacionados à atividade, o que cria oportunidades para fornecedores locais, impulsionando a cadeia de suprimentos.

São vários os benefícios dessa tecnologia inovadora, tais como:

Resultados desde a primeira sessão: é possível contemplá-los desde a primeira sessão usando a tecnologia Sun&Safe, que atua de forma progressiva na remoção dos pelos.

100% confortável: além dos equipamentos exclusivos, é utilizado o Gel Não+Pelo, que garante um procedimento totalmente confortável.

Resultados rápidos: a tecnologia Sun&Safe reduz drasticamente a quantidade de sessões necessárias para alcançar o resultado desejado.

Cauteriza a raiz do pelo: diferente de qualquer método de depilação, a depilação Sun&Safe cauteriza a raiz do pelo, tornando-a inativa e incapaz de produzir novos pelos.

Maior conforto: ao contrário de métodos como a depilação com cera ou lâminas, a depilação Sun&Safe não agride a pele, impedindo o surgimento de alergias e qualquer desconforto após a sua aplicação.

Melhor custo-benefício se comparado a outros métodos de depilação, pois não há necessidade de gastar com cremes, ceras, lâminas, aplicadores ou papéis depilatórios.

15 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023 MERCADO E TENDÊNCIAS
Myriam Campello, proprietária de dois centros de depilação a laser da franquia Não+Pelo.

ALDO GONÇALVES

A inflação vem caindo; agora faltam os juros.

Recentemente, o IBGE divulgou o resultado da inflação de junho. A deflação de 0,08% acentuou a tendência observada no comportamento geral dos preços a partir de março deste ano.

Com isso a taxa do primeiro semestre somou 2,86%; enquanto a variação acumulada em doze meses permaneceu declinante ao atingir 3,16%.

O dado de junho reforça o debate para a redução dos juros básicos, hoje em 13,75%. Isso porque o nível de juros reais se apresenta muito elevado, um dos maiores do mundo. Dessa forma, criam-se expectativas para haver um corte de pelo menos 0,25 ponto percentual na Selic já na próxima reunião do Copom.

Quase ao mesmo tempo da divulgação da inflação de junho, o Boletim Focus do último 7 de julho fortaleceu as esperanças para a diminuição dos juros. Primeiramente mostrou que o mercado acredita que a inflação deverá permanecer perdendo fôlego. A inflação esperada para os exercícios de 2023-

2026 poderá chegar a 4,95%; 3,92%; 3,60% e 3,50%, respectivamente.

Em segundo lugar, se a esperança é de que isso venha a acontecer, para o mercado o movimento dos preços abre margens a fim de que a Selic caia: 12,00%; 9,50%; 9,00% e 8,75%. Logo, os analistas estimam juros básicos de um dígito a partir do ano que vem.

O corolário dessas projeções é o de que a economia brasileira possa perpassar por novas condições que impactarão seu crescimento num ambiente de juros menores acompanhados de desinflação. Ambiente propício a negócios, investimentos e vendas.

Assim, o comércio varejista vai beneficiar-se. Menor custo do dinheiro abre perspectivas para o crescimento das vendas, alavancado potencialmente pelo crédito mais barato, de fácil acesso e o consumidor mais confiante.

Publicado no jornal Correio Braziliense em 13 de julho de 2023.

| Julho e Agosto de 2023
Presidente do SindilojasRio e do CDLRio
ARTIGO
O dado de junho reforça o debate para a redução dos juros básicos, hoje em 13,75%. Isso porque o nível de juros reais se apresenta muito elevado, um dos maiores do mundo.

SindilojasRio e CDLRio na mídia

O comércio do Rio no contexto da atual conjuntura política e econômica do Estado e do País foram tema de artigos do empresário Aldo Gonçalves, presidente do SindilojasRio e do CDLRio, publicados em jornais do Rio de Janeiro e de Brasília.

O Dia do Comerciante, comemorado em 16 de julho, também foi tema de artigo publicado na mídia impressa e digital que abordou os desafios diários enfrentados por esta figura fundamental ao desenvolvimento social e econômico de povos e nações.

Palestra promovida pelo SindilojasRio, em parceria com o Escritório Terra Rocha, sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e suas implicações para o comércio varejista, uma iniciativa da entidade para ampliar a conscientização do setor sobre sua necessidade de rápida adequação a esta lei, foi matéria na mídia digital.

As pesquisas do CDLRio e do SindilojasRio sobre as expectativas com as vendas relacionadas ao período das festas juninas, à chegada do inverno e ao Dia dos Pais foram destaque em vários veículos da mídia falada, impressa e digital.

A inflação vem caindo; agora faltam os juros. Assim, o comércio varejista vai beneficiar-se. Menor custo do dinheiro abre perspectivas para o crescimento das vendas.

Comércio precisa se adequar à LGPD.

Comércio do Rio espera aumento de 4% nas vendas para o Dia dos Pais.

Comércio torce pelo frio para aumentar as vendas.

Muito trabalho e novos tempos.

17 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
DE OLHO NA MÍDIA

Expectativas do comércio para o segundo semestre

Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e Natal. O segundo semestre do ano está recheado de datas importantes para o comércio e de esperanças para os empresários do setor. Ainda que de forma moderada, os lojistas esperam que as vendas de agosto a dezembro superem o mesmo período de 2022, quando o desempenho foi abaixo do esperado.

O saldo positivo de contratações de funcionários com carteira assinada no primeiro trimestre, a inflação estadual menor e a queda na taxa básica de juros sinalizam um cenário positivo para a recuperação do varejo, afirmou Guilherme Mercês, diretor de Economia e Inovação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em entrevista recente à revista O Lojista. Segundo uma projeção da entidade, o comércio no Rio de Janeiro deverá encerrar 2023 com um crescimento de 0,7% no volume de vendas.

Já uma pesquisa do CDLRio e do SindilojasRio (pág 11) mostra que os comerciantes cariocas estimam que a performance do segundo semestre deste ano

estará diretamente relacionada à diminuição do desemprego, do endividamento das famílias e da inadimplência, com consequente melhoria do poder aquisitivo da população; à baixa da inflação; e a condições de crédito mais favoráveis, com a redução dos juros. No caso do Rio de Janeiro é necessário destacar também outros fatores que interferem diretamente nos resultados das vendas, principalmente das lojas físicas, como a violência e a desordem urbana.

Para saber como anda a percepção do comerciante do Rio em relação à economia e suas expectativas para o segundo semestre, a revista O Lojista (OL) entrevistou os empresários Rafael Balassiano, proprietário das Lojas Scotsman, especializadas em vestuário e acessórios masculinos, e Julio Ezagui, sócio e diretor da rede de brinquedos Toy Boy.

Com longas trajetórias como empreendedores e à frente de empresas lojistas longevas, eles comentaram suas expectativas, apreensões e estratégias para incrementar as vendas.

18 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
CAPA
Com ânimo moderado e ainda muitas preocupações, lojistas se preparam para as vendas do período.

As Lojas Scotsman existem há 55 anos. São três lojas no Centro do Rio, lutando e resistindo contra as dificuldades em uma das regiões mais afetadas pela crise econômica, pela pandemia e pela falta de segurança na cidade. Graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas, Rafael Balassiano (RB) está à frente da empresa, na qual trabalha diariamente desde os 13 anos de idade. Considerando-se um apaixonado pelo Rio e especialmente pelo Centro, ele diz que o sucesso da Scotsman se deve à dedicação constante e à atualização periódica dos produtos.

OL – Quais são as expectativas para o segundo semestre?

RB – Iguais às do ano passado. Aguardando providências das autoridades competentes para resolver o esvaziamento do Centro, por meio da melhoria da segurança pública, da criação de condições para atrair moradores e da revitalização de prédios desocupados, por exemplo.

OL – Quais são as ações previstas e os resultados esperados para o Dia dos Pais?

RB – A escolha dos nossos produtos é muito focada em camisa polo. Temos a maior variedade de modelos do Brasil, com o melhor preço e qualidade. E garantimos isso o ano inteiro, com fabricação própria. Quem quer camisa polo bonita com um bom custo-benefício, compra na Scotsman. É o presente perfeito, com a certeza de agradar sem gastar muito. Nosso marketing é feito pelo Whatsapp, por meio de campanhas de relacionamento com o cliente, principalmente. Fazemos um trabalho que funciona muito bem e, com isso, garantimos a fidelidade dos nossos clientes. Estamos presentes no Google, no Instagram e em nosso site. No ramo há 55 anos, as Lojas Scotsman têm clientes de diferentes gerações. Infelizmente, esperamos resultado similar ao do ano passado, sem previsão de crescimento pelas razões explicadas anteriormente.

OL – Alguma ação especial prevista para a Black Friday e o Natal?

RB – Apostamos na política de preço bom o ano inteiro, por isso não fazemos Black Friday e não fazemos diferença de preços ou mercadorias no Natal. Seguimos um cronograma de recebimento de mercadorias novas na loja toda semana. Temos

sempre novidades e preço justo o ano inteiro e novidades toda semana.

OL – Com três lojas no Centro do Rio, como a Scotsman tem enfrentado os problemas de uma das regiões mais afetadas pela crise econômica e pela pandemia?

RB – O esvaziamento do Centro começou antes da pandemia e aprofundou-se mais com a chegada da covid-19. A Scotsman conseguiu manter os empregos, não demitindo ninguém graças ao seu capital de giro e à ajuda do governo da época, com suspensão de contratos e redução de jornada. Hoje, o que se vê no Centro do Rio são prédios inteiros vazios, lojas desocupadas e moradores de rua espalhados por todos os lugares. E nada está sendo feito para mudar esse cenário. O maior desafio hoje é atrair o cliente para a região, que não oferece segurança nem estímulos para andar pelas ruas, agora com suas calçadas compartilhadas pelo VLT. A falta de segurança, de limpeza e de ordem no Centro são problemas graves e urgentes que precisam ser resolvidos.

OL – Além das lojas, a Scotsman tem site com comércio eletrônico e está presente nas redes sociais. Como isso influi nos resultados da empresa?

RB – Temos o comércio eletrônico pelo nosso site, através do qual vendemos para outras regiões do Brasil. Nossos clientes locais preferem comprar presencialmente, porque gostam de ver, ao vivo, o que estão comprando. Gostam da experiência da compra, que vai do excelente atendimento ao cafezinho, passando por sentir o tecido, ver o caimento da roupa no corpo e conversar com os vendedores que já sabem o que cada cliente prefere. Acreditamos que o comércio eletrônico funciona mais para a divulgação dos nossos produtos do que para as vendas. Muitos clientes vêm à loja procurar o que viram nas mídias sociais.

19 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023 CAPA

CAPA

Engenheiro Naval elétrico pela UFRJ e especialista em Comércio Exterior, importação e regularização de impostos pela FGV, Julio Ezagui (JE) também começou a empreender cedo no varejo. Hoje é sócio-fundador e diretor da Toy Boy, rede de lojas de brinquedos que acaba de completar 40 anos com 19 unidades espalhadas pelo Rio de Janeiro e por Niterói.

OL – Quais são as expectativas e as ações previstas para o Dia das Crianças, considerado como um “segundo Natal” para o varejo de brinquedos?

JE – A cada ano, o Rio de Janeiro e o Brasil vêm perdendo consumidores infantis, tendo como principal causa os baixos índices de natalidade, segundo pesquisas de instituições como o IBGE. São macro informações, importantes, que o varejista que atua no setor infantil precisa considerar. As ações que

estamos implementando para Dia das crianças são todas voltadas para o treinamento dos nossos colaboradores, lembrando que o comércio, cada vez mais, exige boa qualificação profissional. Sem dúvida, valorizar o nosso pessoal e oferecer um excelente atendimento será o nosso grande diferencial.

OL – Quais serão as estratégias para a Black Friday e o Natal?

JE – Cada momento é diferente, com mudanças e regras que atrapalham o mercado infantil, com plataformas de vendas internacionais sem pagar imposto enquanto aqui o segmento é penalizado por uma alta carga tributária. Logo, tanto a Black Friday como o Natal devem ser focados em compras mais assertivas, mantendo os estoques mais baixos.

OL – Por que a Toy Boy Brinquedos, presente na internet, nas redes sociais, deixou de operar com comércio eletrônico?

JE – A Toy Boy desistiu definitivamente de suas vendas pela internet, pois é muito complicado competir com empresas que pagam muito menos impostos. É extremante injusto e desleal. Por isso, expandimos nossa rede para locais onde não existem lojas de brinquedos. E todo o nosso foco é o atendimento para fidelizar os clientes com uma boa experiência de compra, preço, oportunidades e variedade de itens.

OL – Hoje, quais são as principais dificuldades do varejo de brinquedos?

JE – – Acredito que os principais problemas para os lojistas de brinquedos são os impostos altíssimos, concorrência desleal no comércio eletrônico internacional, concorrência desleal com varejistas que não pagam impostos corretamente e, sem dúvida, a baixa natalidade.

20 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023

Estratégia para abrir um novo negócio no Varejo

JUEDIR TEIXEIRA

Você provavelmente já ouviu essas frases: “dinheiro não aceita desaforo” e “o mundo dos negócios não é para amadores”. Será que há verdade nela s?

A longevidade empresarial é uma meta importante para qualquer empreendedor. No entanto, de acordo com estudos do IBGE sobre a longevidade das empresas no Brasil, 48% dos negócios fecham as portas em até três anos. Embora fatores econômicos tenham impacto no fechamento de empresas no Brasil, na realidade, a grande causa é a falta de planejamento e de gestão dentro das empresas, principalmente nas pequenas e médias.

Nesse contexto, o comércio tem a maior mortalidade dentre os setores analisados, de acordo com o Sebrae. No varejo, que acompanho mais de perto, este número tem sido assustador. São incontáveis lojas, tanto em shoppings como de rua, abrindo e fechando em um tempo extremamente curto. Aquele sonho de ter o próprio negócio vira pesadelo e leva junto, quase sempre, economias de toda uma vida. Na maioria dos fechamentos de lojas recentes é possível perceber, com antecedência, que por falta de uma estratégia bem definida o novo negócio tem pouca chance de sobrevivência.

Por isso, o planejamento estratégico é fundamental. É o planejamento que dá a direção necessária aos varejistas para lidarem efetivamente com seus ambientes internos e externos, clientes e concorrentes.

A importância da Operação

É verdade que apenas uma boa estratégia não garante o sucesso de uma operação varejista. Porém é, sem dúvida, o princípio de tudo. A implementação da estratégia formulada é de vital importância. A escolha do ponto certo, do padrão visual adotado e do produto adequado ao público-alvo escolhido, além da precificação aplicada, do marketing e de um programa de excelência em atendimento e serviços (experiência de compra) formam o conjunto de ações que, se for implementado de forma adequada, aumentará de forma substancial a possibilidade de sucesso do novo negócio.

E você, que já é lojista, tem a estratégia do s eu negócio definida?

Se não tem, esta é uma excelente oportunidade para estabelecer um bom planejamento estratégico, baseado nos sete passos sugeridos na página seguinte. Assim, poderá conhecer melhor o ambiente no qual atua e garantir o sucesso da sua operação ao longo dos anos.

Doutor em Administração (Ph.D.), mestre em Gestão Estratégica de Negócios. Vice-presidente de Marketing do SindilojasRio e da Associação Comercial do Rio de Janeiro. Fundador da JTB Consultoria. Membro do Conselho do Varejo da Associação Comercial de São Paulo, palestrante, consultor e autor de livros na área de Gestão de Negócios.

22 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
ARTIGO

7 passos para a longevidade de um novo negócio

De uma forma bem simples, são sete os passos que devem ser seguidos por aqueles que desejam abrir um novo negócio no varejo, com sucesso:

1. Escolha o mercado-alvo no qual deseja atuar.

Ex.: moda feminina.

2. Escolha o público-alvo dentro do mercado --. escolhido

Ex.: mulheres de 18 a 30 anos das classes B e C.

3. Escolha o formato de varejo no qual pretende --. operar.

No varejo, normalmente, há duas formas de ganhar dinheiro: com margem baixa e alto giro ou com margem alta e baixo giro. Quanto maior for o valor agregado do produto vendido, maior deve ser a margem e menor o giro e vice-versa. O ideal seria trabalhar com margem alta e giro alto, mas a combinação é praticamente impossível.

4. Identifique quais serão os seus principais --. concorrentes.

Defina, no máximo, três ou quatro negócios semelhantes ao seu para pesquisar e fazer um estudo comparativo.

5. Identifique os pontos fortes e fracos --. desses concorrentes.

Essa pesquisa pode ser feita analisando os “4Ps do marketing” (ponto ou praça, produto, preço e promoção) da seguinte forma:

Ponto: identifique onde os seus concorrentes estão instalados. Certamente estão lá porque é por onde circulam os seus potenciais clientes. Analise o tamanho das lojas, como elas estão estruturadas e como os produtos estão expostos. Ou seja, procure analisar todos os aspectos e veja como fazer uma loja mais atrativa do que as dos seus concorrentes.

Produto: analise o sortimento, a qualidade e o mix de produtos com os quais os seus concorrentes trabalham.

Preço: analise os preços praticados pelos seus principais concorrentes para que, baseado neles, possa buscar fornecedores que lhe permitam praticar uma margem que propicie a viabilidade econômica/financeira da futura operação.

Promoção: identifique quais são as estratégias que seus principais concorrentes adotam para divulgar suas marcas, desde as ações no ponto de venda até a publicidade na mídia tradicional e nas redes sociais, se for o caso.

Descubra em que poderá ser melhor do que os seus concorrentes. Fortaleça o que você domina, ou seja, aquilo que já é uma competência sua e que o seu concorrente não tem e ainda demorará a ter. Porém, caso não identifique pontos em que possa ser melhor que os seus concorrentes, além do preço, é melhor mudar de ramo. É ingenuidade pensar que os seus potenciais clientes irão comprar em sua loja sem que você ofereça um diferencial competitivo real, algo que possa ser uma experiência de compra inovadora em relação aos concorrentes.

7. Demonstrativo de resultados.

Para saber se o seu novo negócio é viável ou não, você precisa conhecer, analisar, comprovar e aprovar os resultados da operação. Faça um demonstrativo de resultados da nova loja. Para tal, leve em conta os custos dos produtos vendidos, os custos fixos e variáveis. Porém, é fundamental se basear em uma estimativa realista de vendas, que deve ser a média dos seus concorrentes. Identifique também o ponto de equilíbrio da operação para saber com qual volume de venda os custos totais são iguais ao total da receita.

23 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
6. Identifique vantagens competitivas e --. sustentáveis.
ARTIGO

SERVIÇOS

Aluguel de salas e auditório

O SindilojasRio disponibiliza mais um serviço para o comércio e empresas em geral. Locação de salas e auditório para treinamentos, eventos, reuniões, recrutamento e seleção de pessoal, em sua sede, no Centro do Rio, na Rua da Quitanda, 310º andar.

Os espaços possuem a infraestrutura necessária para a realização destas atividades. São climatizadas e equipadas com sistema de som, microfones, projetor multimídia, telão, notebook, quadro branco, flipchart, WIFI e espaço para coffe-break.

A localização do SindilojasRio é privilegiada. Próximo à estação de metrô e VLT da Carioca, da Praça XV/Estação das Barcas e da Avenida Rio Branco. Possui facilidade de estacionamento no edifício Menezes Cortes e fica próximo a diversos restaurantes e comércio local.

24 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
Os lojistas associados possuem descontos na utilização deste serviço. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail luciene.pereira@sindilojas-rio.com.br, por mensagem no WhatsApp 96482-4266 ou pelo telefone 2217-5005.(21) 98552-1822. PARA OS LOJISTAS

CONHEÇA MAIS SOBRE O CADASTRO POSITIVO E TENHA MAIS SEGURANÇA EM SUAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO.

O Cadastro Positivo é um banco de dados com informações de compromissos financeiros e pagamentos relativos às operações de crédito e aos serviços continuados, liquidados ou em andamento, por pessoa física ou jurídica (“cadastrado”).

Diferente do histórico formado exclusivamente de dívidas vencidas e não pagas, o Cadastro Positivo permite uma avaliação de crédito mais justa para todos os consumidores, inclusive para aqueles que possuem débitos ou não possuem histórico de crédito em instituições financeiras ou varejos, permitindo que sejam avaliados por capacidade de pagamento (contas de água, luz, empréstimos, cartão de crédito, etc.).

Quem são as partes no Cadastro Positivo definidas pela lei?

Gestor de banco de dados: é o responsável pela administração do banco de dados.

Cadastrado: é o consumidor, pessoa natural ou jurídica, cujas informações constam no banco de dados.

Fonte: é a pessoa natural ou jurídica que concede crédito, vende a prazo ou realiza outras transações comerciais e empresariais, sejam serviços financeiros, continuados (utilities, telecomunicações etc.) ou mercantis que implicam tomada de risco financeiro.

Consulente: é a pessoa natural ou jurídica que consulta as informações contidas no banco de dados.

Quais informações fazem parte do Cadastro Positivo?

São as informações de todas as operações que configuram crédito ou serviços continuados, como cartão de crédito, empréstimos, financiamentos, contas de energia, água, telefone etc. Por exemplo, em uma fatura do cartão de crédito, as informações que fazem parte do Cadastro Positivo são:

- Data de vencimento;

- Valor total a pagar;

- Valor mínimo a pagar;

- Data do último pagamento;

- Valor do pagamento.

Quais informações não fazem parte do Cadastro Positivo?

Operações que não sejam de crédito ou serviços continuados, como pagamentos à vista (seja em dinheiro ou no cartão de débito), saldo de conta, limites de cheque especial, limites de cartões de crédito, investimentos e poupanças não fazem parte do Cadastro Positivo, bem como o detalhe de quais despesas ou tipos de bens foram adquiridos ou pagos com o cartão de crédito.

O Cadastro Positivo funciona mesmo? Qual é o benefício?

O Cadastro Positivo existe no Brasil desde 2011, mas, hoje, funciona com a necessidade de autorização do consumidor para que suas informações sejam compartilhadas. Após oito anos, o número de autorizados no Brasil é de cerca de 10 milhões (10% da população economicamente ativa). Isso inviabilizou o mercado de utilizar as informações positivas, pois na prática esses dados sobre a maioria da população (não-cadastrados) não estão disponíveis para consulta. Porém, com a aprovação da nova lei, LC 166/2019, o Cadastro Positivo funcionará plenamente, pois as informações de comportamento de pagamento de crédito e serviços da população estarão disponíveis para consulta nos birôs.

A experiência internacional prova que o Cadastro Positivo realmente funciona e faz diferença no mercado, proporcionando aumento significativo do crédito e redução da inadimplência nos países onde foi implantado. Estudos de casos mostram que, com o uso da informação positiva nos Estados Unidos, o crédito cresceu 89% e a inadimplência caiu 43%. No Egito, o crédito cresceu 136% e a inadimplência caiu 62% e, na Itália, só o uso de informações de comportamento de pagamento de contas de água fez crescer 83% o número de empresas elegíveis a receber crédito nos bancos. No Brasil não será diferente. Estudos indicam que o novo Cadastro Positivo deverá injetar 1 trilhão de reais no mercado de crédito brasileiro nos próximos anos e permitir que mais de 20 milhões de pessoas possam obter crédito.

25 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
PARA
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Obrigações dos Lojistas

AGOSTO E SETEMBRO DE 2023

DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

ISS – Recolhimento do imposto. O prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Obs.: os prestadores de serviços devem recolher o ISS no terceiro dia útil de cada mês, conforme o Decreto nº 44.030 de 7/12/17.

FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter, via Internet, pelo programa ACI ou utilizando um certificado digital válido padrão ICP Brasil, informando admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativo ao mês anterior.

PIS, Cofins, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de julho/agosto de 2023. Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado - Cofins, PIS/Pasep, CSLL.

Super Simples/ Simples Nacional – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (julho/agosto/2023).

INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08.

Cofins – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08.

Cofins – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08.

PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08.

PIS, Cofins, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de agosto/setembro de 2023. Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado - Cofins, PIS/Pasep, CSLL.

IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Contribuição Sindical do Empregado – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional dos admitidos em débito com a obrigação.

Contribuição Social – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

26 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023 LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS
1/8 1/9 3/8 5/9 7/8 6/9 7/8 6/9 7/8 8/9 10/8 8/9 10/8 10/9 15/8 15/9 25/8 25/9 31/8 29/9 25/8 25/9 25/8 25/9 31/8 29/9 18/8 20/9 31/8 29/9 18/8 20/9 31/8 29/9

A advogada Luciana Mendonça responde as dúvidas mais frequentes dos lojistas. Empresas associadas ao SindilojasRio têm direito a consultas presenciais, por e-mail e por telefone nas áreas trabalhista, cível e tributária. Os lojistas não associados podem

O empregado pode ser dispensado durante as férias?

– Não. Durante as férias, o contrato de trabalho encontra-se interrompido e nenhuma das partes pode praticar qualquer ato no sentido de rompê-lo. Ou seja, não pode haver pedido de demissão ou de dispensa sem justa causa.

O empregado, quando pede demissão com aviso prévio trabalhado, tem direito à redução no curso do mesmo?

– Não. A redução da jornada de trabalho em duas horas diárias ou a falta ao trabalho por 7 dias corridos, de acordo com o artigo 488 da CLT, ocorre somente quando a rescisão do contrato for por iniciativa do empregador.

O empregador pode pedir exame para comprovar gravidez no ato da admissão ou durante o contrato de trabalho?

– Não. De acordo com o artigo 373-A da CLT, é vedado ao empregador "exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravidez, na admissão ou na permanência no emprego".

O empregado foi dispensado e, durante o aviso prévio, ocorreu o reajuste salarial da categoria. Ele tem direito ao aumento?

– Sim. Se o empregado que está cumprindo o aviso ou que

tirar dúvidas por telefone e fazer a primeira consulta presencial gratuitamente. Já para dar continuidade com atendimento presencial é preciso associar-se. Atendimento pelo telefone 2217-5062: 2ª a 6ª feira, das 9h às 17h.

foi dispensado do seu cumprimento fizer parte da classe ou setor que teve o aumento, ele também terá direito ao reajuste salarial na proporção concedida aos demais empregados, conforme dispõe o § 6º do artigo 487 da CLT.

Ocorrendo o falecimento do empregado, os dependentes terão direito ao recebimento do seguro-desemprego?

– Não. Os dependentes não farão jus ao recebimento do seguro-desemprego, porque trata-se de direito pessoal e intransferível do trabalhador. O seguro-desemprego será cancelado na ocorrência de morte do segurado.

Quais são as faltas consideradas justificadas pela legislação trabalhista?

– O artigo 473 da CLT estabelece que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário nas seguintes situações:

I-•até dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;

II-•até três dias consecutivos, em virtude de casamento;

III-•por cinco dias consecutivos, em caso de nascimento de filho, de adoção ou de guarda com-

partilhada. O prazo será contado a partir da data de nascimento do filho;

IV-•por um dia, em cada 12 meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

V-•até dois dias consecutivos ou não, para se alistar e para tirar o título de eleitor, nos termos da lei respectiva;

VI-•no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do artigo 65 da Lei nº 4.375/1964 (Lei do Serviço Militar);

VII-•nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular;

VIII-•pelo tempo que for necessário quando tiver que comparecer a juízo;

IX-•pelo tempo que for necessário quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro;

X-•pelo tempo necessário para acompanhar sua esposa ou companheira em até seis consultas médicas, ou em exames complementares, durante a gravidez;

XI-•por um dia por ano para acompanhar filho de até seis anos em consulta médica;

XII-•até três dias em cada 12 meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de câncer devidamente comprovada.

27 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS
o lojista pergunta e o sindilojasrio responde

Lojas do Rio podem abrir no feriado da independência

Para isto, é preciso ter o Termo de Adesão para Trabalho nos Feriados.

Os lojistas que quiserem abrir os seus estabelecimentos na quinta-feira, 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil, devem providenciar o Termo de Adesão para Trabalho nos Feriados, documento que identifica os funcionários que estarão trabalhando e que deve ser homologado tanto pelo Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio como pelo Sindicato dos Comerciários do RJ (SECRJ). O Termo de Adesão está disponível para as empresas lojistas no site www.sindilojas.rio – na Central do Associado.

Procedimento para formalizar o Termo de Adesão é simples:

Acesse www.sindilojas.rio, clique no Menu Central de Serviços e depois em acesso. Para o primeiro acesso, o login e a senha são o CNPJ da empresa (apenas números). Após o primeiro acesso, recomenda-se a troca da senha. Caso já tenha acessado a Central, basta entrar com sua senha normalmente. Se a esqueceu, clique em “Esqueceu sua senha?” e receberá em seu e-mail cadastrado o procedimento para alterá-la.

Após o login, clique no Menu localizado à esquerda da página Abertura Feriados. Insira o número de funcionários que irá constar no Termo. Selecionado o feriado, inclua os dados de cada funcionário que irá trabalhar no dia escolhido: nome completo, CPF, data de nascimento, CTPS e o horário de início e fim do expediente. Estes dados são obrigatórios.

Ao final, clique no botão “Imprimir”. É obrigatória a impressão em três vias, no verso de cada termo,

das cláusulas da convenção coletiva disponibilizadas nesta área.

Com o Termo de Adesão assinado pelos empregados constantes no mesmo, o representante da empresa deverá enviar em formato JPEG para o e-mail sindilojasrio1@gmail.com ou homologar presencialmente no SindilojasRio.

Após a homologação (carimbo) do documento pelo SindilojasRio, é preciso homologá-lo também junto ao Sindicato dos Comerciários (SECRJ). Para a homologação no SECRJ é preciso encaminhar o referido Termo, já homologado pelo SindilojasRio, para o e-mail: convencoes@secrj.org.br ou fazê-lo presencialmente no Sindicato dos Comerciários.

Na semana anterior ao feriado, para facilitar a homologação dos Termos de Adesão, o SindilojasRio e o SECRJ realizarão plantões em suas sedes e, também, em alguns dos principais shoppings do Rio. Acompanhem nossas redes sociais para mais informações sobre estes plantões.

Já para fazer a homologação do Termo de forma on-line, isto será possível até às 12h do dia 6 de setembro.

Mais informações pelo telefone 2217-5000 ou pelo WhatsApp 98552-1822.

28 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023
LEGISLAÇÃO E TRIBUTOS

Nacional do Combate ao Fumo.

Principal causa de morte evitável no mundo, o tabagismo é uma doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como a dependência da droga nicotina, presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo, narguilé ou cigarros eletrônicos.

No Brasil, 443 pessoas morrem a cada dia por causa do tabagismo, sendo que 161.853 mortes anuais poderiam ser evitadas, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os custos dos danos produzidos pelo cigarro no sistema de saúde e na economia brasileira chegam a cerca de R$125 bilhões.

Para chamar a atenção da sociedade brasileira para este importante problema de saúde pública, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, em 29 de agosto, tem como objetivo reforçar as ações de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco em todo o país.

Parar de fumar é uma decisão que salva vidas.

Para quem quer largar o cigarro, mas não consegue sozinho, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento para tabagismo, através do Programa Nacional de Controle do Tabagismo. O usuário interessado em parar de fumar deve procurar junto à secretaria municipal de Saúde informação sobre os locais do SUS que oferecem o tratamento do tabagismo. O tratamento orienta sobre os riscos de fumar e os benefícios de parar, fornecendo informações para lidar com a síndrome da abstinência, a dependência psicológica e os condicionamentos associados ao ato de fumar.

Algumas pessoas, ao pararem de fumar, sentem os efeitos da síndrome de abstinência, que inclui dor de cabeça, tremor, sensação de formigamento nas extremidades, aumento de ansiedade e de apetite,

irritabilidade, sensação de tristeza, de estar mais lento e menos concentrado.

A atividade física é a melhor forma de desviar o desejo pela nicotina. Cinco minutos de atividade física de intensidade moderada, como subir e descer alguns lances de escadas, caminhar pelo quarteirão, fazer yoga, entre outras, aliviam o desejo pelo cigarro e os sintomas da abstinência. Se possível, o ideal é fazer exercícios durante 45 minutos, pois além de melhorar a frequência cardíaca, isto ajuda o organismo a reconhecer os benefícios físicos de parar de fumar.

Ter hábitos saudáveis de vida, com atividade físicas, culturais e de lazer, é a melhor estratégia para parar de fumar.

Benefícios adquiridos ao se parar de fumar:

Após 20 minutos - A pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal.

Após 2 horas - Não há mais nicotina circulando no seu sangue.

Após 8 horas - O nível de oxigênio no sangue se normaliza.

Após 12 a 24 horas - Seus pulmões já funcionam melhor.

Após 2 dias - Seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta melhor a comida.

Após 3 semanas - Você vai notar que sua respiração se torna mais fácil, e a circulação melhora.

Após 1 ano - O risco de morte por infarto já foi reduzido pela metade.

Após 5 a 10 anos - O risco de infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.

Fontes: Inca e Aliança de Controle do Tabagismo –ACT –Promoção da Saúde.

29 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023 SAÚDE E BEM-ESTAR DIGA NÃO
29 de agosto. Dia
Para mais informações sobre o tabagismo, ligue para o Disque Saúde - 136.

55RJ - RECREIO DOS BANDEIRANTES

AGF PREMIUM - CACHAMBI

ANDREA MARQUES - LEBLON

ANSELMI - BARRA DA TIJUCA

AREZZO (7 LOJAS) - BARRA DA TIJUCA

ARTE BAZAR - LEBLON

ARTE URBANA - GÁVEA

ARTEX - DEL CASTILHO

AVERARA - BARRA DA TIJUCA

BAZAR BRINQUEDOLANDIA - LEBLON

BEL COSMÉTICOS (3 LOJAS) - BARRA DA TIJUCA

BELÍSSIMA (3 LOJAS) - MADUREIRA

BOARD SESSION - VILA DA PENHA

CABBAGE TREES - JACAREPAGUÁ

CALZEDONIA - BARRA DA TIJUCA

CAROL ROSSATO - BARRA DA TIJUCA

CORREIOS - COPACABANA

DOCPRO - CENTRO

FÍSICO E FORMA (4 LOJAS) - RECREIO DOS BANDEIRANTES

FLUMINENSE FC (5 LOJAS) - BARRA DA TIJUCA

GIGANTE DA COLINA - CAMPO GRANDE

GILSON MARTINS - COPACABANA

H. MOON - ANIL

HERING - JACAREPAGUÁ

HOPE - ANIL

IAP COSMÉTICOS (2 LOJAS) - CAMPO GRANDE

IGREJA BATISTA NO MONERÓ - MONERÓ

JUMPS - CENTRO

KALUNGA (18 LOJAS) - ANIL

LÁPIS DE COR - MADUREIRA

LIVRARIA MALASARTE - GÁVEA

LOJA DO FLU - TAQUARA

LOJÃO VEM QUE TEM (2 LOJAS) - BANGU

LUIZA BARCELOS - BARRA DA TIJUCA

LUPO SPORT (2 LOJAS) - BOTAFOGO

MALI BEACH - RECREIO DOS BANDEIRANTES

MEIRY JOIAS (2 LOJAS) - BARRA DA TIJUCA

MONTE CARLO JOIAS (3 LOJAS) - BOTAFOGO

MR. CAT - ANIL

MYTIME GROUP - ANIL

NIKE - JACAREPAGUÁ

OSKLEN - RIO COMPRIDO

PALMEIRA ASSESSORIA - BARRA DA TIJUCA

PALMEIRA TINTAS - TIJUCA

PAPEL CRAFT (2 LOJAS) - BARRA DA TIJUCA

PETIT JOLIE - DEL CASTILHO

POLO WEAR (5 LOJAS) - BARRA DA TIJUCA

REDENTOR COSMÉTICOS - VICENTE DE CARVALHO

RIACHUELO - TAQUARA

RYGY (2 LOJAS) - COPACABANA

SALTS - LEBLON

SANDALS E CO - JARDIM SULACAP

SHORTS CO - IPANEMA

TAIZ CALMON - ANIL

THULE STORE - BARRA DA TIJUCA

TO DO BEAUTY MAKE (3 LOJAS) - CAMPO GRANDE

TRACK & FIELD (3 LOJAS) - ANIL

USAFLEX - VILA ISABEL

WELTINHO BABY - RECREIO DOS BANDEIRANTES

WQSURF (2 LOJAS) - JARDIM CARIOCA

YOUCAN SPORTS - ANIL

Quer se associar? Entre em contato conosco e conheça todos os benefícios de ser uma empresa associada ao SindilojasRio: tel.: (21) 2217-5000 / WhatsApp: (21) 98552-1822

e-mail: comercial@sindilojas-rio.com.br site: www.sindilojas.rio

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SOLICITAÇÕES DE CPF NO COMÉRCIO E A LGPD

O uso indiscriminado de dados atrelados ao CPF prolifera no Brasil e preocupa as autoridades constituídas, na medida em que não é possível ter certeza quanto ao destino dos dados, bem como o objetivo do pedido dos comerciantes. O consumidor não é obrigado a informar CPF nas compras, a LGPD determina que os titulares tenham de ser consultados e esclarecidos sobre a utilização de suas informações pessoais.

Seria ilegal o estabelecimento solicitar o CPF? Não seria! No entanto, o fato de um estabelecimento comercial condicionar desconto à informação do CPF, sem esclarecer sua finalidade, configura abuso e infração ao Código de Defesa do Consumidor (CDC) que prevê o direito do consumidor à informação clara e adequada do produto ou serviço, ou seja, a destinação dos seus dados pessoais.

Os tribunais entendem que o fato de as informações serem fornecidas pelo consumidor no ato de uma compra, ou até mesmo divulgadas em redes sociais, não afasta a responsabilidade do gestor do banco de dados de previamente comunicar o seu compartilhamento.

No compartilhamento das informações do consumidor pelos bancos de dados deve ser observada a regra do inciso V do artigo 5º da Lei 12.414/2011 (Lei do Cadastro Positivo), que assegura ao cadastrado o direito de ser informado previamente sobre a identidade do gestor e sobre o armazenamento e o objetivo do tratamento dos dados pessoais.

Sendo assim, é permitido ao estabelecimento convidar o cliente a participar de um programa de fidelidade que concede preços diferenciados e/ou vantagens desde que apresente previamente sua política de privacidade, onde constarão os detalhes sobre a finalidade da coleta do CPF e se há tratamento dos dados.

Portanto, é opção sempre do titular de dados informar ou não o seu CPF para fins de cadastro pessoal e consequente participação no programa de fidelidade que oferece desconto ou vantagem.

É necessário o consentimento do consumidor sobre a política de privacidade? Sim. São necessárias a prévia ciência e a autorização do consumidor sobre a finalidade da coleta do seu CPF e eventual tratamento dos dados. Havendo futura alteração no tratamento de dados, a empresa deverá dar ciência ao titular dos dados para novo consentimento ou não.

O CPF pode ser exigido para compras na internet, uma vez que será emitida a nota fiscal eletrônica e é necessária a confirmação de quem é o comprador para a entrega do produto ou serviço. Da mesma forma poderá ser consultado o CPF para casos em que a compra é realizada com cheque ou a prazo para fins de análise de pendência financeira. No atacado também é solicitado o CPF para que seja feito o controle de vendas e fiscal.

Para a pessoa natural é quase impossível saber o valor dos seus dados pessoais na atualidade, mas a existência de uma lei de proteção de dados com tal propósito fará com que as pessoas passem a ser mais criteriosas na hora de repassar seus dados privados, seja em uma postagem na rede social ou no fornecimento de documentos como RG e CPF. O conhecimento do destino dos dados e a forma como eles serão utilizados darão segurança jurídica às pessoas.

Portanto, verifica-se a grande preocupação com a transparência nas relações de consumo em geral e com a preservação da intimidade das pessoas, tanto nos termos do CDC quanto na LGPD.

32 Revista O Lojista | Julho e Agosto de 2023 OPINIÃO
Advogado especialista em Direito Digital, Defesa do Consumidor e Proteção de Dados, sócio do escritório Terra Rocha.

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SOLICITAÇÕES DE CPF NO COMÉRCIO E A LGPD

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pages 34-35

Lojas do Rio podem abrir no feriado da independência

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pages 30-33

Obrigações dos Lojistas

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pages 28-29

Aluguel de salas e auditório

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pages 26-27

7 passos para a longevidade de um novo negócio

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pages 25-26

Estratégia para abrir um novo negócio no Varejo

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page 24

Expectativas do comércio para o segundo semestre

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pages 20-23

SindilojasRio e CDLRio na mídia

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A inflação vem caindo; agora faltam os juros.

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Beleza: a indústria que não para de crescer

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pages 16-18

Economia em compasso mais lento e Reforma Tributária

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pages 11-15

Dia do Comerciante 2023

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Comércio precisa se adequar à LGPD

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page 9

Legislação Trabalhista em foco

1min
page 8

sicomércio 2023

1min
page 7

Nota de pesar

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expediente

2min
pages 5-6

Mensagem do Presidente

2min
pages 3-4

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