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OFICINAS TEMÁTICAS E SIMULADOS DIGITAIS PARA ALUNOS DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................................. Maria José Oliveira de Melo
OFICINAS TEMÁTICAS E SIMULADOS DIGITAIS PARA ALUNOS DO 4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Maria José Oliveira de Melo1
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RESUMO
Este relato é fruto da experiência realizado no período de maio a dezembro de 2018 que teve como protagonistas os alunos do 4º ano do ensino fundamental/9, do turno manhã, da EEEFM Almirante João Faria de Lima. O mesmo tem a finalidade de mostrar as evidencias de um resultado após observação da avaliação inicial nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, nas quais os alunos realizaram atividades escritas de acordo com o seu nível, nas suas respectivas respostas, detectamos que embora alfabetizados no que diz respeito ao raciocínio lógico e à apropriação no sistema de escrita, eles tinham dificuldades de interpretação de forma global. Em propiciar a melhoria do desempenho dos educandos e em garantir os direitos de aprendizagens com equidade e de forma significativamente, realizamos o projeto “Oficinas temáticas e simulados digitais para alunos do 4º ano Ensino Fundamental”. Para favorecer as práticas e compreender as etapas, buscamos embasamento nos postulados de Elias (2000), Faria (1989), Corrêa (2016) e Luckesi (2005) por abordarem em seus estudos o brincar e o aprender de forma significativa que favorecem o acesso ao conhecimento dos componentes curriculares e resulta na apropriação do sistema da escrita e na elevação do nível de proficiência nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Palavras-chave: Aprendizagem significativa. Protagonismo. Proficiência.
INTRODUÇÃO
A proposta pedagógica sobre o tema “Oficinas temáticas e simulados digitais para alunos do 4º ano Ensino Fundamental” se deu em virtude da observação do nível de aprendizagem da turma do 4º do Ensino Fundamental/9, cujo objetivo foi capacitar os alunos para realizarem atividades visando à elevação de conhecimento e as habilidades das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática por meio de ações diversificadas do uso de brincadeiras e tecnologias simples tendo como metodologias principais as oficinas temáticas e simulados digitais. Sendo assim, as práticas pedagógicas que iremos relatar foram realizadas no ano de 2018 na Escola Almirante João Faria de Lima, localizada no Município de Belém, estado do Pará com dinâmica de oficinas temáticas e simulados digitais. Como mecanismos de ação, usamos sempre a colaboratividade, fugindo de práticas metodologias do ensino tradicional, por isso fundamentamos nosso trabalho de Elias (2000), Faria (1989), Corrêa (2016) e Luckesi (2005) entre outras obras consultadas uma vez que nos remetem às práticas de desenvolvimento do aluno, apontando indícios para o professor conhecer as fases dos níveis de aprendizagem, verificar erro construtivo como suporte para o aluno evoluir e, ainda, o brincar como o reforço a uma aprendizagem significativa, juntamos todos esses pressu-
1 Professora da Secretaria do Estado da Educação do Pará, anos iniciais do Ensino Fundamental Graduada em Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA e Pós-Graduada como Especialista em Educação Especial Faculdade Ítalo Brasileiro- FIB. E-mail: mariamelom81@gmail.com
postos teóricos são essenciais a evolução do processo a de aprendizagem. Portanto, o projeto foi uma maneira que encontramos de garantir os direitos de aprendizagens com equidade para posteriormente seguir em frente sem dificuldades e alcançar nível de proficiência, sabendo que o diálogo, o respeito, a ajuda mútua entre alunos/ professores devem ser constante na sala de aula para o êxito e o sucesso de toda a comunidade escolar. Outrossim, o direito à aprendizagem precisa ser garantido conforme e, como diz a Lei Diretrizes e Bases da Educação – LDB (BRASIL, 1996), artigo 2º, Inciso I, a igualdade de condições para acesso, inclusão, permanência e sucesso na escola são direitos afiançar; dessa forma, tomamos o artigo citado como embasamento para as práticas educativas propostas e realizamos o projeto com nossos alunos. Nesse sentido, buscamos levantar estudos de autores sobre temas como: níveis de aprendizado, uso de tecnologia para a educação e jogos e brincadeiras educativas. Os estudos apontam maneiras de fugir de práticas metodológicas do ensino tradicional; assim, não há como negar que o uso da internet e das tecnologias de comunicação tem relação direta com aprendizagem no âmbito escolar (RIO GRANDE DO SUL, 2015). Justificamos, assim, a importância de executar o projeto denominado de “Oficinas temáticas e simulados digitais para alunos do 4º ano Ensino Fundamental”, o presente deu- se na escola em virtude da observação do nível de aprendizagem da turma, após percepção em suas produções em sala de aula nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, pois embora alfabetizados, os alunos apresentavam dificuldades no raciocínio lógico e na apropriação do sistema de escrita, e ainda baixo autoestima para valorização dos estudos assim como falta de domínio nos eixos temáticos das disciplinas citadas. Desse modo, o objetivo geral aqui proposto trata da nossa intenção de capacitar os alunos para realizarem atividades visando à elevação do conhecimento e das habilidades das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática por meio de ações diversificadas com metodologias de oficinas temáticas e simulados digitais, levando em conta que é necessário trabalhar de modo a “contemplar também os novos letramentos, essencialmente digitais” (BRASIL, 2018, p. 69). Como frisamos, também foi levando em conta o letramento matemático uma vez que:
O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o desenvolvimento do letramento matemático, definido como as competências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas. É também o letramento matemático que assegura aos alunos reconhecer que os conhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e a atuação no mundo e perceber o caráter de jogo intelectual da matemática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode ser prazeroso (fruição) (BRASIL , 2018, p. 266).
No que se refere aos objetivos específicos, nosso intuito foi a sistematização de oficinas temáticas por descritores da Língua Portuguesa e Matemática; realização de simulados digitais com uso de Datashow; roda de leitura com diversos gêneros textuais oferecendo aos alunos conhecimentos referentes tópicos de estudo com as habilidades dos descritores da Língua Portu-
guesa e tabulação com os resultados do simulados, bem como a utilização de recursos midiáticos na preparação dos alunos. As ações só foram possíveis graças ao empenho e motivação dos alunos, no entanto para melhor contribuir no ensino das oficinas temáticas e simulados digitais recorremos literaturas que nos reportam o brincar e o aprender de forma significativa.
ABORDAGEM DAS ATIVIDADES APRESENTADAS
O presente projeto foi desenvolvido de acordo com a metodologia de abordagem qualitativa (MINAYO, 2010). Esse método consiste no processo de investigação que reconhece a complexidade do objeto das Ciências Sociais como teoria e revê criticamente o conhecimento acumulado sobre o tema em pauta de Oficinas temáticas e simulados digitais para alunos do 4º ano Ensino Fundamental. Dentre as atividades executadas durante todo o percurso do projeto, destacamos as avaliações diagnósticas (ELIAS, 2000), oficinas temáticas (FARIA, 1989) e simulados digitais realizados ao longo do projeto. Quanto às avaliações diagnósticas, entendemos que "é função da escola criar tais condições, adotar uma proposta que permita a todos os alunos desenvolver suas capacidades e aprender os conteúdos necessários para compreender e intervir na própria realidade" (ELIAS, 2000, p. 162). Nesse sentido, o aluno quando envolvido em atividades que promovam os aspectos cognitivos de forma igualitária, a probabilidade de a turma inteira se aproximar ainda mais de conhecimentos inerentes à vida em sociedade é muito maior; foi com essa função da escola que as avaliações diagnósticas desenvolvidas possibilitaram observar a evolução dos alunos nos níveis de aprendizado. No que se referem às Oficinas temáticas, elas foram desenvolvidas sobre a luz do estágio das operações concretas, essa é uma das etapas que Piaget (1970) menciona nas suas literaturas com relação ao desenvolvimento cognitivo dos sujeitos; o que na prática queremos dizer que, por meio da manipulação de materiais do cotidiano dos alunos, tais como uma garrafa, uma lata, uma bola, os alunos aprendem brincando (CORRÊA, 2016). Usando os descritores dos componentes curriculares Língua Portuguesa e Matemática com os pressupostos informados nos eixos e nos conteúdos acerca das competências e habilidades, os alunos foram desenvolvendo a aptidão para resolução de problemas e interpretação textual sempre de forma espontânea. Também, para reforçar essas competências e habilidades, os discentes traziam os materiais solicitados pela professora e, numa relação dialógica entre professor/aluno, as evidências com relação às informações do contexto do aluno foram respeitadas e discutidas com ambos sempre em prol da realidade vivenciada; o que para Faria (1989), é essencial nas atividades do operacional concreto que a criança constrói essas noções a partir da ação dos sujeitos sobre os
objetos reais, chamada de inteligência concreta. Com relação às atividades dos simulados digitais, foi aplicada uma sequência de perguntas e respostas, utilizando como suporte um Datashow; dessa forma, eles visualizavam os respectivos enunciados fazendo a interpretação de acordo com os ensinamentos já apreendidos e detectamos os conhecimentos prévios sobre os temas propostos. De posse de um cartão de respostas entregue e, com a devida explicação de como trabalhar esse material, eles assinalavam a alternativa certa. Ainda nesta atividade, presenciamos animosidade a turma participar com satisfação; o que reforça a importância do uso das tecnologias na escola como mecanismo atraente, divertido e do qual eles têm propriedade porque pertencem a uma geração digital. Ademais, saímos do tradicional. Sendo assim, essas atividades articuladas são provas de uma experiência evidenciada e concretizada em parceria com o aluno, a escola e a família, podendo ser expandida para outras turmas e até para a comunidade, no quais os resultados do desenvolvimento dos alunos no que se refere à leitura, a cálculos matemáticos e à interpretação textual foram surpreendentes. Observamos, ainda que houve maior participação da turma nas aulas e as atividades provocaram neles o gosto pelos estudos.
CONTEXTUALIZAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS DAS ATIVIDADES ARTICULADAS
Incialmente, realizamos uma avaliação diagnóstica cujo princípio é a averiguação dos níveis de aprendizagem de um ou mais alunos; assim, fizemos esse trabalho com o grupo e levantamos os conhecimentos prévios dos alunos, uma vez que nessa a “avaliação diagnóstica é assumida como um instrumento de compreensão do estágio em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem” (LUCKESI, 2005, p. 81). Tomando essa assertiva como verdade, consideramos essas especificidades com relação à aquisição de conhecimento dos alunos como ponto de partida, o que nos permitiu propiciar ações que promovam novas aprendizagens de forma igualitária, nesse sentido nosso trabalho docente foi fundamental para o progresso do aluno, uma vez “o professor precisa monitorar muito mais o processo, a dinâmico da aprendizagem ” (DEMO, 2004, p. 68). Para embasar as práticas e monitorar os avanços dos alunos contamos com o estudo da psicogênese da escrita de Ferreiro e Teberosk (1985). Assim foi possível realizar a avaliação diagnóstica para detestamos os conhecidos prévios dos alunos para averiguação da escrita do nome dos alunos, produção de palavras no campo semântico de nomes de objetos de materiais escolares, animais, frutas, escrita de frases e textos por meio de figuras, escrita de sequência numérica com dois, três e quatro algarismos, realização exercícios envolvendo as quatro operações.
Com aplicação da avaliação inicial, detectamos os níveis de conhecimento em que se encontravam os alunos; além disso, observamos o grau de dificuldade que tinham nas tarefas escolares; identificamos o total de alunos alfabéticos com e sem domínio da apropriação dos conteúdos; e, ainda, percebemos vários alunos em situação de desmotivação, provavelmente levado por terem repetido o ano. Quando lançamos mão de oficinas temáticas, usamos materiais concretos do cotidiano da vida do aluno, bem como materiais confeccionados de forma caseira pelo próprio aluno; elas foram denominadas de Oficinas Temáticas porque trataram dos temas da Matriz de Referência de Língua Portuguesa e de Matemática, cujos descritores e habilidades foram estabelecidos para avaliação da prova do IDEB, aplicada a alunos do 5º ano do Ensino fundamental nesse documento (BRASIL, 2008). As oficinas ocorreram de forma lúdica na qual os alunos colocaram a “mão na massa” no sentido de fazer e executar as tarefas propostas; dessa forma, conseguiram dar significado às suas tarefas, foram criativos na execução delas e exercitaram o raciocínio lógico em cada etapa (Figura 1 A e B).
Figura 1. Realização de oficina temática
A
B
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Fonte: Arquivo pessoal.
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Nas oficinas, os alunos trabalharam com maquetes para estimular a compreensão de espaço e forma (Figura 1A) e nós dialogamos fazendo a moderação de momento de reflexão sobre os resultados alcançados por eles (Figura 1B). Durante todo o processo, observamos a evolução dos alunos nos conteúdos ensinados
propostos no livro do Ministério da Educação (BRASIL, 2008), e no que diz respeito às competências e às habilidades referentes às matrizes curriculares de Língua Portuguesa e de Matemática, eles conseguiram absorveram os conhecimentos partir da manipulação de instrumentos ou convencionais e não convencionais como: o termômetro, a balança, a fita métrica, a palma do dedo, etc. Diante do exposto, podemos detectar o quanto as atividades foram importantes para o êxito de cada aluno que, na medida em que fomos avançando nas etapas, as crianças foram evoluindo, melhorando a autoestima e a frequência com maior assiduidade na sala de aula; foi notória também a evolução deles quanto ao domínio de conteúdo, ao trabalho em equipe e à responsabilidade com as atividades propostas. Uma das grandes apostas do projeto foram os simulados digitais baseados na Matriz de Referência de Língua Portuguesa e de Matemática com os descritores e as habilidades estabelecidas para avaliação dos alunos do 5º ano do Ensino fundamental, visando à preparação da turma do 4° ano para a prova do IDEB; eles contribuiriam para dinamizar o processo de estudos dos alunos nos referidos componentes após as oficinas temáticas. A preparação desses simulados se deu pelo uso do powerpoint com apresentação de slides com questões de múltiplas escolhas, utilizando uma televisão e um datashow para a aplicação deles (Figura 2).
Figura 2. Aplicação de simulado digital à turma do 4° Ano
A
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B
Os simulados digitais aconteciam com uma vez por semana, totalizando quatro aplicações durante o mês. A proposta pedagógica era realizada com base numa ficha síntese para garantir os direitos de aprendizagens em meio aos descritores das disciplinas propostas. Modelo a seguir:
Figura 3. Ficha síntese de planejamento de aula
EEEFM ALMIRANTE JOÃO FARIA DE LIMA TEMA: PROFESSOR (A): 4ºANO
COMPONENTE CURRICULAR:
HABILIDADES: NÚMERO DE AULA:__________
DESCRITOR:_______________
OFICINA DESENVOLVIDA:
DIA DE SIMULADO:
RECURSOS UTILIZADOS/ SOFTWARES
REGISTRO SÍNTESE DA AVALIAÇÃO:
DATA: ___/___/______
ASSINATURA DA PROFESSORA
Com isso, percebemos que houve mudança de comportamento, dos quais destacamos: o interesse maior pelas aulas, a atenção e a concentração nas atividades propostas. É importante frisar que eles desenvolveram as habilidades de Língua Portuguesas e de Matemática no que refere o domínio das quatro operação e apropriação do sistema da escrita de forma convencional de acordo com as normas de língua falada de forma mais eficazes. Outro aspecto a ser ressaltado, diz respeito ao gosto que passaram a ter pela dinâmica de atividades apresentadas, bem como à interação entre eles e nós, assim, a troca de conhecimentos entre nós foi maior, de forma consciente e de modo a atingindo uma aprendizagem significativa, o que fez com que conseguíssemos alcançar um nível mais alto de proficiência nesses componentes curriculares. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (BRASIL, 1996) nos diz que as escolas devem envolver as famílias nos processos pedagógicos visando à participação e à definição de
propostas educacionais no ambiente escolar no sentido de tornar um ambiente favorável para o aluno; cônscios disso, repensamos nossa prática de modo a envolver a família, uma vez que é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional dos alunos que sua família participe do processo, e, nesse sentido, podemos dizer que foi muito interessante o feedback recebido, o que contribuiu para o maior sucesso do projeto. Em todos os sentidos, a família dos alunos foi atuante durante a execução do projeto, resultando em estímulo para os alunos e, como falamos, para o sucesso das etapas desenvolvidas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As práticas pedagógicas aqui apresentadas foram frutos de uma colaboratividade de alunos, professora, equipe gestora e familiares. A proposta foi desenvolvida a partir da percepção da falta de aptidão nas competências de Língua Portuguesa e de Matemática dos alunos do 4º ano do Ensino Fundamental/9. A ação pedagógica se pautou na perspectiva de alcançar uma aprendizagem significativa com mais proficiência dos alunos de modo a desenvolverem aptidões nos pensamentos críticos, raciocínio matemáticos lógicos visando à ampliação dos direitos de aprendizagens de forma igualitários. Nesse sentido, a ação dialógica também foi primordial, assim experiência se deu de acordo com a proposta de ensino mediante o processo de dificuldade dos alunos com relação aos componentes curriculares Língua Portuguesa e Matemática; assim, o processo de metodológico foi um marco para garantir os direitos de aprendizagem dos alunos do 4º ano e prepará-los para avaliação do IDEB futuramente. Por meio da utilização de formas de aprendizagem lúdicas (oficinas) e da tecnologia (simulados digitais), buscamos dar aos alunos suporte para superar as dificuldades, desse modo, conseguimos alcançar nosso objetivo que era capacitar os alunos para realizarem atividades visando à elevação de conhecimento e das habilidades dos referidos componentes curriculares. Durante todas etapas do projeto foi possível observar o quanto os alunos evoluíram não só nos níveis de aprendizagem, mas também no desenvolvimento pessoal e social, reconhecendo-se como protagonista da construção dos seus respectivos conhecimentos e como participantes ativos no processo de aprendizagem. A aplicação dos simulados digitais foram imprescindíveis para o sucesso dos alunos, haja visto que fugiu da rotina da sala de aula e com isso criou-se uma satisfação por parte dos alunos diante de uma metodologia de ensino não tradicional. A Escola e família por sua vez, uniram-se em prol da evolução dos alunos. Portanto, a metodologia apresentada neste relato, representa um ganho para utilizarmos visando a ampliação de conhecimento dos alunos mesmo sem acesso à internet pois basta usar recursos midiáticos simples e uma proposta pedagógica pautada com objetivos de causa e efeito
que atingimos os resultados. Desse modo, as experiências exitosas aqui apresentadas é uma realidade vivenciada pela escola na turma de 4º ano, sendo possível a realização nas demais turmas, uma vez que o resultado foi satisfatoriamente correspondente no processo de aprendizado dos alunos e visto que as ações servem de elementos condizentes a todos os níveis de ensino.
REFERÊNCIAS
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PIAGET, J. A Construção do real na criança. Rio de Janeiro, Zahar, 1970
RIO GRANDE DO SUL. Ambiente virtual de Aprendizagem: Educacomunicação e Tic nas Escolas para Professores. Rio Grande do Sul: Secretaria de Educação, 2015.