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Quinta parte - 6 s p i r i t ~ a I i s m 0 ,novas teoIogias
e neo-esrolt\stica
das. Dentro de mim desenvolve-se um processo ds orcjonizagdo ou de mutuo cornpenstrag80 dos fatos ds consci&ncia, que constitui a verdadeira duragdo: represento para mim aquilo que chamo de oscilagms passadas do p&ndulo, no mesmo tempo em que percebo a oscila~do atual, justamante porqua persist0 desta modo. Suprimamos agora, por um instants, o eu qua pensa estas assim chamadas oscila@x suces(I durqdo real sivas; teremos apenas a durag6o hstsrog&nea do eu, sern momentos externos uns aos outros, sem relagdo com o numero. Rssim, em nosso eu, cssso ds organizag60 ou de compenstra~60 h6 sucessdo sern exterioridade reciproca; fora rnljtuo dos fatos de consci&ncio, que constitui do eu, exterioridade reciproca sern sucessdo: a verdodeiro durcq60". exterioridade reciproca, enquanto a oscilagdo presante & radicalmente distinta da oscilagdo precedents que ndo existe mais; mas aus&ncia de sucessdo, snquanto a sucessdo exists Mas para nos 6 incrivelmente dificil re- apenas para um expectador consciente, que prssentar a duragdo em sua pureza origin6ria; rscorde o passado s justaponha as duas oscie isso sem dljvida prov&m do fato de que n6s la@es ou seus simbolos em um espqo auxiliar. ndo somos os ljnicos a durar: as coisas sxternos Ora, entre esta sucsssdo sem exterioridade e esta sxterioridade sern sucessdo realiza-se - parece - duram como nos, e, considerado a partir desta irltimo ponto de vista, o tempo se uma espbcie de troca, bastante similar 6 que os assemelha muito a um meio homog&neo. Ndo fisicos chamamos de fen6mano de endosmose. s6 os momentos desta duragdo parecem ser Como coda uma das fases sucessivas de nossa externos uns 00s outros, como o seriam os vida consciente, que, todavia, se compenetram corpos no espago, mas o movimento percebido entre si, corresponde a uma oscilagdo do p&npelos nossos sentidos 6, de algum modo, o dulo a ela simult6ne0, e como de outro lado sinal tangivel ds urna durqdo homog&nea s essas oscila<des sdo claramente distintas, mensur6vel. Mas h6 mais: o tempo entra nas pois quando urna se produz a outra ndo exists formulas do mec6nic0, nos c6lculos do astr6no- mais, contraimos o h6bito de estabelecer a mo e at& do fisico, sob a formo de quantidade. mesma disting8o entre os momentos sucessivos Mede-se a velocidade de um movimento, o de nossa vida consciente: as oscilagdes do que implica que tamb6m o tempo seja uma balancsiro a decompdem, por assim dizer, em grandeza. E a pr6pria an6lise que acabamos de partes externas umas as outras. Daqui a id&ia tsntar deve ser complatada, pois se a dura@o err6nea de urna duragdo interna homog&nea, propriamentedita ndo 6 medida, o que medem an6loga ao sspago, cujos momentos id&nticos entdo as oscilagdes do phndulo? Rdmitir-se-6, se sucederiam sern ss compenetrar. Mas, de a rigor, que a durag8o intarna, percebida pela outro lado, as oscila~despandulares, que sdo consci&ncia, se confunde com o enca~xar-se distintas apsnas porque quando uma aparsce a dos fatos de consci&ncia uns nos outros, com outra ss dissolve, tiram de algum rnodo vantao enriquecimento gradual do su; mas, dir-se- gem pala influ&nciaque assim exerceram sobre 6, o tempo que o astr6nomo introduz em suas nossa vida consciente. Gragas recorda~dode formulas, o tempo quo nossos relocjos dividam seu conjunto que nossa consci&ncia organizou, em pequeninas partes iguais, esse tempo & slas se conservam para depois se alinhar: outra coisa, & uma grandeza mensur6vel e, em poucas palavras, criamos para elas urna portanto, homog&nea. Todavia, ndo Q assim: quarta dimensdo do aspago, que chamamos um exame acurado dissipar-6 tambbm esta o tempo homog&neo, e que permite ao movimento pendular, embora se produza sempre ultima ilusdo. Quando sigo com os olhos no quadrants no mesmo Iugar, justapor-se indsfinidamente de um rslogio o movimento do ponteiro que a si mesmo. Cis, de fato, o que descobrimos corresponde as oscila~desdo p&ndulo, ndo agora, exparimentandoestabslecer qua1 papel m q o a duragdo, como podaria parecer; ao cabe sxatamente ao real e qual, ao inv&s, ao contrbrio, limito-me a contor simultoneidades, imagin6ri0, dentro deste processo muito comcoisa muito difsrente. Fora de mim, no sspago, plexo. Existe um espqo real, sern duragdo, mas h6 uma ljnica posi@o do ponteiro e do p&ndulo, em que certos fen6menos aparecem e desaenquanto ntio resta nada das posi~dsspassa- parecem simultaneamente a nossos estados