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Nem tudo são ameaças, existem oportunidades

tiago forte vaz, cfa

Head of Intermediaries

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Brazil, Portugal, Uruguay & Argentina

Este ano parece tudo menos monótono, estamos a terminar o primeiro trimestre de 2023 e já tivemos um pouco de tudo. Da euforia de Janeiro com um tom mais optimista para os activos de maior risco e a apresentarem fortes subidas, a um Fevereiro mais comedido a pôr um pouco de água na fervura para entrarmos em Março com uma nova crise de confiança no sector bancário nos eUa e a terminar com uma aquisição forçada e de peso no mercado bancário suíço. Enquanto os mercados mostram um comportamento bipolar, os bancos centrais seguem o ciclo de subida de taxas de juro, que se espera que termine este ano, mas as certezas que tínhamos em relação ao pico das taxas tem vindo a mudar, aumentando a incerteza. Quando se navega à vista e sem uma perspectiva de longo prazo, períodos como estes são vividos com especial stress, por isso, nestas alturas devemos colocar as coisas em perspetivas e relativizar. Nem tudo o que reluz é ouro, mas também nem tudo são ameaças! Existem também oportunidades.

Recursos disponíveis

Excesso de poupanças do consumidor chinês como percentagem do rendimento disponível*

Na Pictet aM temos para os mercados emergentes uma visão bastante constructiva, e essa pode bem ser uma das oportunidades para quem tem um perspectiva de mais médio longo prazo. A reabertura da China e da sua economia, tem o poder de reactivar um dos maiores motores de crescimento da economia global, com especial impacto nos mercados emergentes. Todos vimos o efeito que a reabertura das economias ocidentais teve no pós coviD, e não há razões para pensar que na China não será assim também. Se juntarmos o facto de também acreditarmos que o dólar americano continua sobre valorizado, principalmente em relação às moedas emergentes, temos uma combinação que bem pode trazer uma atratividade aos mercados emergentes que há muito não víamos.

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Isto não significa porém, que acreditemos que esta oportunidade vem sem riscos, e por isso defendemos que esta deve ser uma exposição via gestão activa. Devemos manter a capacidade de gerir a exposição ao mercado de forma dinâmica. O papel da gestão de activos não é evitar risco, mas sim geri-los, e aproveitar os benefícios da sua exposição. Este ano pode ser um interessante ponto de entrada para quem souber colocar as coisas em perspectiva.

por Regina R. Webb / Catarina Vinagre

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