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2. Provérbios de Ki-en-gir (Suméria) (2600 a.C

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Provérbios de Ki-en-gir (Suméria) (2600 a.C.)

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A Suméria pode muito bem ter sido a primeira civilização do mundo (embora algumas ruínas em Jericó e Çatal Hüyük a antecedam e alguns exemplos de escrita do Egito e do Harappa, nos vales do rio Indo, possam preceder os da Suméria). De seus primórdios, como um conglomerado de aldeias agrícolas por volta de 5000 a.C., até sua conquista por Sargão da Acádia, cerca de 2370 a.C. e seu colapso final sob os amoritas (ou amorreus, povo semita) por volta de 2000 a.C., os sumérios desenvolveram uma religião e uma sociedade que muito influenciaram seus vizinhos e seus conquistadores. O mais antigo idioma escrito, os caracteres cuneiformes sumerianos, foi tomado emprestado pelos babilônios, que também tomaram muitas das convicções religiosas daquele povo ancestral. Na realidade, rastros e paralelos dos mitos sumerianos podem ser encontrados no livro do Gênesis. A Suméria era uma reunião de cidades-estado ao redor dos rios Tigre e Eufrates, onde hoje é o sul do Iraque. A saga do famoso Gilgamesh, por exemplo, narra a tomada do trono de uma dessas cidades-estado, Erech (Uruk), por volta de 2600 a.C. Esses preceitos abaixo foram cunhados entre 2600 e 2000 a.C.

1. Quem caminhou com verdade gera vida.

2. Não corte o pescoço de quem teve o pescoço cortado.

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3. Aquele que foi subjugado se torna um meio de desafio.

4. A destruição pertence a seu próprio deus pessoal; não conhece salvador.

5. Riqueza é difícil de alcançar, mas pobreza está sempre à mão.

6. Quem adquiriu muitas coisas deve vigiá-las de perto.

7. Um barco lançado em honestos objetivos velejou a jusante com o vento; Utu procurou portos honestos para este.

8. Quem bebe muita cerveja deve beber água.

9. Quem come muito não consegue dormir.

10. Já que minha esposa está no santuário ao ar livre, e, além disso, já que minha mãe está no rio, morrerei de fome, ele diz.

11. Possa a deusa Inanna fazer que uma esposa de limitado calor se deite contigo; possa ela dar-te filhos bem fornidos; possa buscar para ti um lugar de Felicidade.

12. A raposa não pôde construir sua própria casa, e assim foi à casa de seu amigo como conquistadora.

13. A raposa, tendo urinado no mar, disse: o mar inteiro é minha urina.

14. O homem pobre lambe o talher.

15. Os pobres são o silêncio da terra.

16. Nem todas as casas pobres são igualmente submissas.

17. Um homem pobre não dá em seu filho nem uma única pancada; ele o entesoura para sempre.

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