2 minute read

10. As cartas de El Amarna (1386-1349 a.C

10.

As cartas de El Amarna (1386-1349 a.C.)

Advertisement

Encontradas às centenas na poeira de um edifício em Tell el-Amarna, essas kitba mismari (escrituras à unha sobre argila) revelam aspectos da vida egípcia entre 1386-1349 a.C., depois do Êxodo, mais ou menos cinquenta anos depois da morte de Moisés, durante o período dos Juízes, em Israel. Esta carta de Amenófis III a Kadashman-Enlil I refere-se a este último como rei de Kardunia. O escritor da carta se refere a si próprio como “Nibmuaria, o grande rei do Egito”. Neste texto em que faltam pedaços revelam-se fragmentos da vida familiar do faraó.

[...] tudo está bem com minha casa, minhas esposas, meus filhos, meus homens principais, meus cavalos, minhas carruagens, meus soldados [...] minhas terras [...] vossa tabuleta [...] escrita quando vós enviastes um kamiru, quem conhece vossa irmã, quem conversa com ela e renova conhecimento dela? [...] Estas são as pessoas a quem enviastes Riqa, que é um homem de Zaqara; um guardador de burros da terra e [...] é o outro [...] casar filha [...] que poderia fazer um verdadeiro relatório (e trazer) uma saudação de vossa irmã [...] Talvez ela seja a filha de um mendigo, ou de um Gagaio, ou a filha de um Hanigalbaciano, ou talvez seja da terra de Ugarit, ela a quem meus mensageiros viram [...] (Pois) ela não abriu sua boca nem diz qualquer coisa a eles. Mas (eu respondo) assim: Se vossa (irmã)

40

estava morta, quem esconderia qualquer coisa então [...] (ou) nós faríamos outro tomar o lugar (dela)? [...] nomear Aman para [...] uma irmã da (grande) esposa [...] (para) a senhora da casa [...] (uma) escrava de sexo feminino de [...] contra todas as mulheres [...] dos reis do Egito [...] no Egito [...] estabelecer fraternidade [...] receber uma recompensa de vossa vizinhança. E quando houverdes escrito que eu repudiei as palavras de meu pai, não deveis relatar suas reais palavras [...]estou irado com vossos mensageiros porque eles falam em vossa presença como segue: “Nada ele nos dá que venha para o Egito.” [...] lá vem um deles (a mim); ele leva prata, ouro, óleo, roupas, todas as coisas finas possíveis (com ele para) o outro país, mas não fala a verdade com quem o enviou [...] suas bocas falam ódio [...] não escutai vossos mensageiros (em) cujas bocas há ódio [...] Riqa [...] óleo [...] a moça [...] falastes, dizendo: “Minhas carruagens foram colocadas entre as carruagens para regentes, de forma que não haveis dado um olhar de relance; vós os trouxestes na direção de tal e tal país [...]”.

41

This article is from: