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24. Ultimato de Aureliano, imperador de Roma, a Zenóbia, a “Rainha do Oriente” (273
24.
Ultimato de Aureliano, imperador de Roma, a Zenóbia, a “Rainha do Oriente” (273)
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Durante a metade do século III, as províncias asiáticas do império romano estavam quase rompidas, primeiro pelos persas, depois pelos tiranos de Palmira, uma próspera e poderosa cidade situada num oásis dentro do deserto sírio. De 266 a 273 a soberana dessa cidade foi Zenóbia, a “Rainha do Oriente”, uma mulher de coragem e energia que quase fundou um império oriental em detrimento de Roma. O mundo romano foi salvo desse desmembramento pelo imperador Aureliano, que, entre outras conquistas, derrotou Zenóbia e destruiu Palmira (272), depois de renhida luta. Os bandos de ladrões da Síria faziam ataques constantes enquanto o exército de Aureliano marchava. Durante o assédio a Palmira, o imperador corria grande risco de ser ferido por uma seta. Cansado e desencorajado por suas perdas, Aureliano decidiu escrever a Zenóbia a seguinte carta, garantindo preservar sua vida caso ela se rendesse:
Aureliano, imperador de Roma e restaurador do Oriente, a Zenóbia e os que empreendem guerra a seu lado.
Tu devias ter feito o que te ordenei em minha carta (anterior). Prometo-te a vida se te renderes. Tu, oh Zenóbia, poderás morar com tua família no lugar que eu te nomearei a conselho do venerável Senado. Deves entregar ao tesouro de Roma tuas joias, tua prata, teu ouro, teus roupões de seda, teus cavalos e teus camelos. Os palmiranos, porém preservarão seus direitos locais.
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