4 minute read

Para começar

Next Article
Referências

Referências

Com o objetivo de recapitular conteúdos trabalhados no quarto ano e alinhar com temas e a abordagem deste quinto ano, além de identificar o conhecimento prévio dos estudantes, as atividades iniciais propostas retomam em especial as temáticas de migrações, povoamento e formação de territórios. Preparando a abordagem das sociedades complexas, é retomado o conceito de comunidades tradicionais. O trabalho com imagens amplia a perspectiva de interpretação reflexiva do passado e a discussão de questões atuais.

Objetivos da atividade

Advertisement

• Retomar os conceitos comunidades tradicionais e território. • Rediscutir a temática das migrações no passado e no presente das sociedades humanas. • Analisar imagens a partir de questões colocadas pelos temas relacionados, em especial migrações e comunidades. • Introduzir temática da diversidade cultural das sociedades humanas.

Habilidades trabalhadas:

EF05HI01 EF05HI09

Orientações

Os povos incluídos no termo “comunidades tradicionais” são: famílias quilombolas, indígenas, ribeirinhos, pescadores artesanais, extrativistas, quebradeiras de coco-babaçu, entre outros grupos.

O mapeamento dessas comunidades permite que políticas públicas sejam pensadas para atender às suas necessidades como a demarcação de terras, a proteção da sua cultura material e imaterial, a valorização daquilo que produzem e da sua forma de viver.

1 Observe as fotografias e leia o texto indicado.

Agora, responda às questões no caderno. a) Quais povos estão incluídos na expressão “comunidades tradicionais”, ou em

“territórios tradicionais”? b) Qual é a importância do mapeamento para essas comunidades? c) Como a tecnologia pode auxiliar no mapeamento? Faça uma pesquisa para descobrir como o aplicativo Tô no mapa funciona. d) Escolha uma das comunidades tradicionais citadas no texto e faça uma breve pesquisa sobre ela. Relate de que maneira essa comunidade se organiza e como vive nos dias de hoje.

Vista de quilombo na Fazenda Machadinha (à esquerda, antigas senzalas atualmente ocupadas por quilombolas). Quissamã (Rio de Janeiro), 2019.

CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

HTTPS://RADIOS.EBC.COM.BR/

Em julho de 2021, o projeto Tô no mapa, uma ferramenta de automapeamento identificou mais de 5 mil famílias de povos tradicionais e de pequenos agricultores que ainda não têm seus territórios demarcados.

Até aquele momento, 53 comunidades em oito estados brasileiros tinham concluído o mapeamento de seus territórios no aplicativo. Elas somavam um total de 5324 famílias quilombolas, indígenas, ribeirinhos, pescadores artesanais, extrativistas, quebradeiras de coco-babaçu, entre outros grupos tradicionais, e ocupam uma área de 290 mil hectares.

8

Os estudantes devem fazer a pesquisa, podem baixar o aplicativo e refletir como a tecnologia pode ajudar na preservação dessas comunidades e de suas formas de viver. A tecnologia pode ajudar na elaboração de políticas públicas que atendam essas comunidades.

Os estudantes devem escolher uma das comunidades citadas no texto: quilombolas, indígenas, ribeirinhos, pescadores artesanais, extrativistas ou quebradeiras de coco-babaçu e realizar uma pesquisa destacando como vivem, como se organizam nos dias de hoje.

ABBUS ACASTRA / ALAMY STOCK PHOTO / FOTOARENA. PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Os emigrantes (1910), de Antonio Rocco. A saída dos imigrantes (1896), de Angiolo Tomasi.

ART GALLERY OF SOUTH AUSTRALIA ACERVO DA GALERIA DE ARTE MODERNA DE ROMA, ITÁLIA

Navio de imigrantes (1884), de John Charles Dollman.

a) A partir da análise das imagens e da leitura das legendas, qual é o tema das pinturas acima? b) Descreva cada uma das pinturas relatando os detalhes que podem ser observados nelas. Pense no trajeto dos imigrantes desde a saída da Europa até a chegada ao Brasil. c) O semblante das pessoas retratadas demonstra que sentimentos? d) Se você fosse contar uma história baseada nas pinturas, em que ordem colocaria as imagens? Justifique sua resposta.

2 A fotografia a seguir retrata a mineração em Serra Pelada, no Pará, que teve seu auge na década de 1980. • Faça uma pesquisa sobre Serra Pelada para descobrir informações sobre esse episódio da história do Brasil. Quais eram as expectativas das pessoas que migravam para essa região?

Mineradores em Serra Pelada, Serra dos Carajás (Pará), 1981.

SUE CUNNINGHAM / ALAMY / FOTOARENA

9

As imagens estão relacionadas ao tema da migração.

As imagens mostram europeus, na maioria italianos, com bagagem, filhos (crianças), em longas viagens de navio, rumo ao Brasil. As imagens demonstram a espera, a incerteza, o cansaço.

O semblante das pessoas demonstra preocupação, incertezas, cansaço, pois estavam em uma longa viagem rumo a um destino que desconheciam, não sabiam exatamente o que os esperava.

Aqui os estudantes devem explorar as possibilidades a partir de um olhar particular. A primeira imagem pode representar tanto a entrada da família de imigrantes no navio quando da chegada no Brasil. Em cada imagem, os estudantes devem explorar as possibilidades, imaginar de onde estão saindo, de que cidade da Itália por exemplo, e como foi a viagem no navio até a chegada ao Brasil.

Os estudantes devem pesquisar sobre Serra Pelada, sobre a expectativa gerada em torno da mineração na região, sobre a crise econômica das décadas de 1970 e 1980 que fazia com que as pessoas buscassem alternativas na esperança de melhores condições de vida. Os trabalhadores que migravam para se tornar mineradores saíam de várias regiões do país, em grande parte saindo do sul, sudeste e nordeste. O destino era o Pará, na região de Serra Pelada.

This article is from: