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Psicologia mental

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Psicologia REMOTA

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A terapia on-line foi a saída adotada pelos profissionais da psicoterapia para enfrentar a pandemia

Eduarda Fiori Ricardo Luiz da Silva Anecessidade da adaptação para o meio on-line surgiu não apenas pelo fato do cuidado com a saúde mental se fazer de extrema importância durante tempos difíceis, mas também pelo receio que muitos pacientes sentem ao estarem em ambientes fechados, como consultórios, com outros pacientes esperando. Como é o caso dos pacientes de Fernanda Braga, psicóloga que possui uma clínica no Bigorrilho. Eles preferem a terapia on-line mesmo que a consulta seja seguindo todos os protocolos de segurança, e com o afrouxamento das restrições da quarentena. Ela ainda conta que sentiu um aumento significativo de demanda, pois diversos pacientes gostaram desse novo modelo, considerado mais prático, já que não exige nenhum gasto com locomoção, ou até mesmo pelo ambiente doméstico confortável.

Com a paralisação das atividades presenciais por conta da pandemia do novo coronavírus, diversas atividades tiveram que se adaptar à modalidade remota para se manterem funcionando. Com a psicoterapia, não foi diferente. A adesão ao on-line foi fundamental para a sobrevivência da profissão durante a crise econômica desencadeada pela Covid-19 e o método foi abraçado pela maioria dos psicólogos e pacientes, e tende a permanecer mesmo após a pandemia. Mesmo com toda a facilidade oferecida, alguns cuidados precisam ser tomados. Fernanda conta que a consulta requer todo um preparo pelo profissional, que precisa pensar em todos os detalhes do ambiente, como a luz, por exemplo, além de outros detalhes técnicos, como posicionamento da câmara ou qualidade do áudio. Tudo para trazer um ambiente confortável e acolhedor ao paciente. Além das precauções para que o horário de cada consulta não extrapole demais, “o terapeuta tem que sempre cuidar do limite, até que horário vai se comunicar com o paciente, se não acabamos não tendo um horário estabelecido de trabalho”, explica a psicóloga. Quando tratamos de atendimento psicológico, obviamente o atendimento remoto nem sempre supre as expectativas daqueles que necessitam de uma experiência um pouco mais tátil. Marina Geiger tem 20 anos e trabalha como vendedora de imóveis, fazia psicoterapia presencialmente antes da pandemia e hoje adotou as consultas on-line, mas sente que este método pode trazer diferenças negativas nos resultados. “Eu não deixaria de

“O atendimento ficou muito falar alguns temas se fosse pessoalmente, me sinto mais confortável direto entre o terapeuta e no presencial”, comenta. Marina também destaca que o feedback e paciente, mas sobrecarrega a linguagem corporal do profissional é muito importante para ela, e por outro lado.” acaba se perdendo pela perspectiva da chamada de vídeo ou até mesmo Fernanda Braga - problemas de conexão. psicóloga. A terapia remota, por sua vez, pode ser a solução para aqueles pacientes que acabaram se mudando de cidade, e não quiseram trocar de psicólogo. Esse é o caso da Maria Eduarda Alves, estudante e manicure. “Para mim continua dando certo, está dando os mesmos resultados e observei progresso”, diz a jovem. Para Maria, depois da fase de adaptação, não há grande diferença, e a jovem pretende continuar com o atendimento remto. “Antes, quando eu fazia terapia presencial e eu estava de férias, não conseguia fazer a terapia por estar viajando. Com o atendimento on-line, eu posso viajar e continuar fazendo terapia”, relata Maria. Há três anos, o Conselho Federal de Psicologia liberou a prática on-line. O profissional precisa informar ao órgão que o atendimento não será feito de forma presencial, explica Larissa Oliveira, psicóloga clínica. Ela relembra que, mesmo com uma resistência inicial ao atendimento remoto, muitos profissionais e pacientes acabaram cedendo já que a pandemia se estende há mais de um ano e, com isso, trazendo uma reinvenção na área. A psicóloga explica que não há diferença na qualidade do tratamento virtual e presencial, “O profissional precisa ter um ambiente preparado e o paciente necessita estar em um lugar tranquilo e que não tenha muita gente por perto, para que ele possa falar abertamente sem constrangimento.” Larissa afirma que a terapia remota continuará sendo uma opção para muitas pessoas mesmo com o fim da pandemia.

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