57 portanto, são situadas em setores ou locais distintos dentro das narrativas, como elementos situados que as compõe, que trazem plásticas que traduzem parte da história do enredo. Personagens são encarnados pelo par com o uso das caracterizações e simulações dos principais personagens ou fotos importantes no cortejo. Signos representativos que devem informar, situar, envolver e transportar o leitor (público e jurados) das imagens que compões as indumentárias de forma rápida e clara, tudo isso aliado a criatividade exigida no julgamento26 do campeonato pelo titulo do carnaval. Por tudo isso, que a sistematização dos processos de construção das narrativas carnavalescas para propagação de mensagens e estruturas didáticas através dos adereços das cabeças, necessitam de um diálogo entre elementos da direção da agremiação carnavalesca, equipe artística e o casal. Essa conversa deve ter a finalidade de trazer a ideação, pesquisa, estudos artísticos, a tomada de decisão para a produção do design do produto final. Ademais, deve ser também tratado para a segurança do casal no momento do bailado como a usabilidade e a ergonomia, com conforto para quem os usam e boa fixação e medidas de acordo com o espaço entre a cabeça e a bandeira, bem como, aerodinâmica de acordo com a dança do casal. Processos que serão retratados nos capítulos seguintes.
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Para conceder notas de 9,0 à 10,0 pontos, o Julgador deverá considerar: INDUMENTÁRIA: • a indumentária do casal, verificando sua adequação para a dança e a impressão causada pelas suas formas e acabamentos; beleza e bom gosto. DANÇA: • a exibição da dança do casal, considerando-se que não “sambam” e sim executam um bailado no ritmo do samba, Penalizar: • a queda e/ou perda, mesmo que acidental, de partes da indumentária como, por exemplo, calçados, esplendores, chapéus e etc. Disponível em: https://liesa.globo.com/downloads/carnaval/manual-do-julgador-2020.pdf. Acesso em: 20/12/2020.