VIVABEM.CENTER eMAGAZINE #05 | JULHO2019

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VIVABEM.CENTER | e-magazine 05 | 2019 - INTESTINO

INTESTINO, ELE É CHAVE PARA A CURA DE MUITAS DOENÇAS.


ESPECIAL INTESTINO

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NOSSO INTESTINO É MUITO MAIS IMPORTANTE QUE IMAGINÁVAMOS

Esta edição #05 de VivaBem.Center eMagazine está incrível. Decidimos abordar o INTESTINO, sua função, doenças relacionadas e recentes descobertas. Quem diria que nosso intestino fica lembra, fica nervoso, pensa, decide e executa ações de forma independente do nosso cérebro? Há pouco tempo isso pareceria 'papo de doido'. E a SEROTONINA, este hormonio da felicidade, você sabia que a maior parte dele é produzida no trato gastrointestinal? E quanto mede o seu intestino, você sabe? Pois é! Há mais mistérios no nosso corpo do que podemos imaginar e o intestino é um desses que vem sendo desvendado pela Ciência a cada dia. Nesta edição destacamos também algumas patologias como a Doença Celíaca, a Doença de Chron e a Doença de Whipple; todas intimamente ligadas ao desequilíbrio da nossa microbiologia intestinal.

Jornalista e administradora de empresas, Christinna Turnes é diretora de redação do Portal de Conteúdos VivaBem.Center, editora desta eMagazine e CEO, co-founder da Microflora Nutrição Funcional

Ainda, trazemos uma matéria especial sobre má absorção de nutrientes e intolerâncias, já que a maioria desses elementos provenientes da nossa dieta são absorvidos através do intestino, especialmente o delgado, para através do sangue chegar aos outros órgãos de nosso corpo. Isso e muito mais nesta edição. Espero que goste, compartilhe e comente!

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eMAGAZINE Jornalista Responsável: Christinna Turnes (MTbDF4341) Arte e Diagramação: Agradecimento: Imagens Pixabay

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INTESTINO

Ele lembra, fica nervoso, pensa, decide e executa ações. Ele é o nosso 'Segundo Cérebro'.

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QUANTO MEDE O INTESTINO?

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SEROTONINA Este hormônio da felicidade é em grande parte produzino no intestino.

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MOVIMENTO PERISTÁLTICO

Quando mais lento, provoca o sintoma da prisão de ventre.

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MÁ ABSORÇÃO E INTOLERÂNCIAS Médicos e nutricionistas devem sempre orientar o melhor plano de tratamento.

16 ENTENDA AS DOENÇAS CELÍACA, DE CHRON E DE WHIPPLE

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INTOLERÂNCIA À LACTOSE? A enzima lactase é essencial para digerir a lactose no intestino.

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INTESTINO PRESO? Saiba como resolver.

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ARTIGO

Prevenção do cancer de Intestino. Por Drauzio Varella

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PROBIÓ TICOS, AÇÃO!

O N I T S I

, o s o v r e n a c i . f s , e a õ r ç b a m a e t l u c e e x El e e e d i c e d , a s pen ALERTAR IMUNIDADE 06


produzi r serotoni na

Quem poderia imaginar que os nossos intestinos têm neurônios e agem de forma independentemente do sistema nervoso central? Pois é. Eles agora são conhecidos como o “segundo cérebro” do nosso organismo.

Pesquisadores descobrem dia-adia a capacidade deste órgão magnífico para o nosso bem-estar, para a regulação da nossa imunidade e combate às doenças e para o fortalecimento de nosso metabolismo.

Pelo estudo, o eixo cérebrointestino (GBA) é um sistema de comunicação neuro-humoral bidirecional que integra as funções cerebral e gastrintestinal (GI). Segundo os pesquisadores, embora muitas pessoas estejam cientes da comunicação que ocorre entre o trato gastrintestinal (GI) e o sistema nervoso central, poucos conhecem a capacidade do sistema nervoso central de influenciar a microbiota ou a influência da microbiota no cérebro e comportamento.

Pesquisa realizada pela MCMaster University, de Ontário, Canadá, é um desses estudos que comprovam a comunicação entre o intestino e o cérebro, reconhecendo, inclusive, os intestinos como um segundo cérebro nos seres humanos.

O que isto significa?

Sim, isto mesmo. Com 500 milhões de neurônios e mais de 30 neurotransmissores - sendo 90% da serotonina e 50% da dopamina presentes em nosso corpo, nossos intestinos são capazes de executar funções de forma independente ao nosso Sistema Nervoso Central.

Ou seja: nosso intestino lembra, fica nervoso, pensa, decide e executa ações, tal qual nosso cérebro.

Que toda alteração física e mental que promovemos influencia diretamente nos movimentos do intestino, os chamados movimentos peristálticos, que podem refletir ou diarréia, ou prisão de ventre.

Ambos produzem substâncias psicoativas que afetam o humor e vários opióides naturais que modulam a dor.

ATIVAR EVACUAÇÃO DE RESÍDUOS

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A médica australiana Dra Megan Rossi, especialista em saúde intestinal, garante que os intestinos têm autonomia para tomar decisões não precisando, portanto, de comandos cerebrais. E que isso, torna a saúde dos nossos intestinos a chave para nossa imunidade às doenças. Ela diz que o que comanda os intestinos é o chamado sistema nervoso entérico (SNE), um tipo de ‘sucursal' do sistema nervoso

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autônomo do corpo e responsável por controlar diretamente o sistema digestivo como um todo. "Esse sistema nervoso se estende pelo tecido que reveste o estômago e o sistema digestivo, e possui seus próprios circuitos neurais. E embora funcione de forma independente, ele se comunica com o Sistema Nervoso Central (SNC) através dos sistemas simpático e parassimpático”, conclui a Dra Megan.


Juntos, os intestinos medem cerca de 9 metros, altura de um prédio de 3 andares O intestino humano, Delgado e Grosso, faz parte do que é conhecido como Trato Gastrointestinal, uma espécie de tubo oco por onde passam e são digeridos os alimentos que comemos. A principal parte da digestão desses alimentos ocorre no intestino delgado, que é um órgão indispensável. Além da digestão, nele também ocorre a absorção dos nutrientes advindos da dieta alimentar. Sua extensão é de cerca de sete metros, podendo ser maior pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades que ele contém. Por sua vez, o intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura com a boca para baixo. Ele mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento que se conecta ao Delgado e segue até o ânus. Fixo à parede posterior do abdômen, o intestino grosso absorve água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, tudo o que comemos ganha a consistência típica do bolo fecal. VIVABEM.CENTER

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A N I N O T O R SE A MAIOR PARTE DESTE HORMÔNIO DA FELICIDADE É PRODUZIDA NO TRATO GASTROINTESTINAL

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Com sua complexa comunidade microbiana, os intestinos influem na nossa saúde e bem-estar geral, indo muito além de simplesmente processar a comida que ingerimos. Novos cuidados médicos e suplementação probiótica já estão sendo usados especialmente para tratar nossos intestinos e, através de sua saúde, obter redução de sintomas e curas de diversas doenças, inclusive as psicológicas e bioquímicas, como a depressão. A maior parte da serotonina do nosso corpo - um neurotransmissor que afeta muitas funções físicas e proporciona a sensação de bemestar -, é produzida no trato gastrointestinal. Estima-se que cerca de 80% a 90%. "Assim como a endorfina e a dopamina, a serotonina é considerada um hormônio da felicidade e do prazer. Tem como função conduzir impulsos nervosos de um neurônio a outro e é produzida por meio de aminoácidos, como o triptofano, encontrados em alguns alimentos, tais como nozes, queijo e carne vermelha" diz Regina Turnes, nutricionista especializada em Suplementação Probiótica.

Ela lembra que o desregulamento ou a pouca produção pode gerar transtornos de humor e levar até à uma depressão severa. "O estresse que sofremos no dia-adia, por quaisquer motivos que sejam, desequilibra a microbiologia intestinal, consequentemente promovendo uma redução na concentração da serotonina, que por sua vez está associada a muitos transtornos psiquiátricos", observa a especialista. Atualmente, uma área de investigação psiquiátrica se concentra no desenvolvimento e na prescrição dos chamados ‘psicobióticos’, que são fórmulas probióticas para reequilibrar a flora intestinal e, consequentemente, melhorar a saúde do corpo e da mente. Além da suplementação probiótica que pode ajudar no reequilíbrio da flora intestinal e consequentemente manter os níveis saudáveis de produção de serotonina, dois importantes alimentos também podem ajudar: Chocolate: A versão amarga (com 70% de cacau) é fonte de triptofano e teobromina e magnésio. Mel: regenerador da microflora intestinal e também fonte de triptofano.

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Movimento PERISTÁLTICO O peristaltismo, também conhecido como movimento peristáltico, é essencial para que o processo de digestão ocorra adequadamente e para que o bolo alimentar sempre siga na direção correta, até que tudo o que o nosso organismo não absorve possa ser eliminado pelas fezes. As chamadas ondas peristálticas são intermitentes e bem espaçadas e ocorrem de forma involuntária e automática no nosso corpo. No caso do peristaltismo intestinal, quando mais lento, provoca o sintoma da prisão de ventre. E as fezes que ficam no intestino grosso por um período maior perdem o excesso de água, dificultando a evacuação. Ao contrário, movimentos rápidos do intestino não permitem tempo suficiente para que ocorra a reabsorção de água, causando diarreia.

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MÁ ABSORÇÃO E INTOLERÂNCIAS


A má absorção de um ou mais nutrientes vindos da alimentação, como carboidratos, proteínas, lipídios, minerais e vitaminas vêm causando uma série de doenças como Doença Celíaca, Doença de Whipple e Doença de Chron, entre muitas outras.

"Dependendo da causa e gravidade da má absorção, pode ser necessário substituir as deficiências nutricionais pelo consumo de nutrientes adicionais através dos alimentos ou de suplementos alimentares", explica Regina Turnes.

“Essas doenças são todas elas exemplo de alteração da mucosa intestinal, que passa a não absorver adequadamente os nutrientes da alimentação, mesmo que estes já tenham passado pelo processo normal de digestão”, comenta Regina Turnes, nutricionista chefe da Microflora Nutrição Funcional, empresa que provê ao mercado brasileiro o suplemento alimentar probiótico, vitamínico e mineral PROFLORA1Bi.

Ela diz que uma dieta rica em vitaminas e minerais pode ser necessária juntamente com quantidades aumentadas de gordura, proteína ou carboidratos.

Médicos e nutricionistas devem sempre orientar o melhor plano de tratamento.

A suplementação nutricional pode incluir folato, ferro, injeções de vitamina B12 e probióticos. "Em alguns casos, como nas diarréias graves, os nutrientes podem ser administrados por via intravenosa, enquanto se promove uma reidratação ao organismo".

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A Doença Celíaca é causada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveias, cevadas, centeio e seus derivados.

"Os principais sintomas desta condição são dor abdominal, diarreia e gases", observa a nutricionista. Condição crônica, trata-se de uma doença autoimune afetando o intestino delgado de pessoas geneticamente predispostas. Ela causa atrofia da mucosa do intestino, promovendo alta deficiência na absorção dos nutrientes, sais minerais e de água. "Diferentemente da Doença Celíaca, existem os casos de sensibilidade ao glúten ou intolerância ao trigo. Neste caso, os sintomas são semelhantes aos da doença, como dores abdominais e cansaço, mas a sensibilidade

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CELÍACA ao glúten não danifica o intestino delgado". A Doença Celíaca clássica é muito comum na infância, nos primeiros anos de vida, quando se introduz dietas alimentares diferentes do leite materno. Outros tipos desta doença apresentam poucos sintomas ou são assintomáticas. "Neste casos, é preciso atenção para quando se tem, por exemplo, anemia resistente a reposição de ferro, irritabilidade, fadiga ao acordar, pouco ganho de peso e estatura, prisão de ventre crônica, manchas nos dentes, esterilidade ou abortos repetitivos e mesmo a osteoporose antes da menopausa”, alerta a nutricionista.


A Doença de Crohn é uma doença inflamatória que afeta predominantemente os intestinos.

Seus sintomas mais comuns são diarreia, cólica abdominal, febre, perda de apetite e de peso e sangramento retal provocados por hemorróidas, fissuras, fístulas e abscessos.

CHRON Doença de Chron para identificar a doença em diferentes regiões do corpo: íleo, cólon, reto, ânus, estômago, duodeno”, explica a nutricionista.

Regina Turnes explica que a Doença de Crohn não progride da mesma maneira em todos as pessoas, o que pode dificultar o seu diagnóstico e o controle dos sintomas, que se confundem muito com os da Colite Ulcerativa. "Ambas são hoje agrupadas na categoria de Doenças Inflamatórias Intestinais (DII). Dependendo da área afetada, a Doença de Crohn pode ser chamada de enterite regional, ileite, ou colite. E por isso podemos usar o termo

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WHIPPLE

Distúrbio infeccioso raro, a Doença de Whipple atinge principalmente homens de meia idade. Ela é causada por uma bactéria chamada Tropheryma whipplei e pode afetar muitas partes do corpo. O principal órgão afetado por esta doença é o intestino delgado, promovendo alterações em suas paredes que interrompem a Bile. Como resultado, alguns nutrientes não são absorvidos adequadamente e não atingem o resto do corpo, causando doenças do coração, do sistema nervoso, no cérebro, nos pulmões, olhos e pele. Geralmente os sintomas aparecem lentamente e ocorrem em etapas. Na primeira surgem dores nas articulações (em 90% dos casos) e febre. Com o diagnóstico tardio, outros sintomas adicionais se apresentam, como Dor e inflamação no abdome, Diarréia, Fezes grossas e odoríferas, Sangramento dos intestinos, Perda de peso e Fraqueza.

O bacilo recebeu o nome do patologista americano George Hoyt Whipple, que descreveu a doença pela primeira vez em 1907. Atualmente pesquisadores já sequenciaram o genoma da bactéria T. whipplei.

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"Tomar antibióticos pode curar a Doença de Whipple, por isso é sempre importante consultar um médico e fazer os exames indicados. Entretanto, sabemos que antibióticos promovem a disbiose, já que matam não somente as bactérias nocivas, como as ‘bactérias do bem’ que temos naturalmente nos nossos intestinos. Suplementar com Probióticos durante a antibióticoterapia é também fundamental”, conclui Regina Turnes.


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INTOLERÂNCIA À LACTOSE

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A intolerância à lactose já afeta cerca de 65% da população mundial. Entretanto, apenas 2% dos afetados possuem de fato os sintomas extremamente nocivos à saúde, necessitando uma dieta alimentar diferenciada. Esta parcela possui o transtorno desde a infância, quando da troca do leite materno por leites de prateleira.

Algumas bactérias probióticas do intestino grosso, como os Lactobacillus acidophilus são capazes de consumir parte da lactose, transformando-a em enzima Lactase. A enzima lactase é essencial para digerir a lactose no intestino, separando-a em glicose e galactose, um açucar monossacarídeo.

A incidência desta condição varia significativamente entre as regiões globais. No Brasil chega a atingir 40% da população. Em Portugal, o percentual é de 33%. Já na Europa do Norte, o índice cai para menos de 10% e aumenta muito, chegando a 95%, em algumas partes da Ásia e do continente africano. A doença tem geralmente início no fim da infância ou no início da idade adulta e é causada pela insuficiência da enzima lactase, que faz parte da secreção do intestino delgado.

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Segundo especialistas, existem quatro tipos de intolerância à lactose: primária, secundária, congênita e do desenvolvimento.

Casos mais severos podem exigir eliminar a lactose da alimentação por vários anos. Nesses casos é recomendado substituir as fontes de cálcio.

A primária é causada pela diminuição da quantidade de lactase no intestino, à medida que a pessoa envelhece. A secundária, por lesões no intestino delgado, como as resultantes de infecções intestinais. Já a intolerância à lactose do desenvolvimento pode ocorrer nos bebês prematuros e geralmente melhora rapidamente.

Para quem sofre de intolerância, uanto mais consumo de lactose piores são os sintomas.

Ao contrário disso, a intolerância à lactose congênita é genética, em que desde o nascimento é produzida pouca ou nenhuma lactase pelo organismo. Os sintomas mais comuns da intolerância à Lactase incluem dor abdominal, diarreia, flatulência, caimbras, gases, assaduras, inchaço abdominal, náusea e vômito. Eles aparecem entre 30 minutos a 2 horas após a ingestão dos derivados do leite, que contém lactose. Mudanças na dieta costumam ser suficientes.

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Nas fezes ela aumenta o acúmulo de água tornando-as aquosas, resultando em uma evacuação similar a de uma diarreia leve. O teste laboratorial utilizado na prática clínica para o diagnóstico consiste em monitorar a glicose sanguínea após uma dose oral de lactose. É também possível realizar um exame genético com uma simples coleta de sangue.


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INTESTINO PRESO? SAIBA COMO RESOLVER


Intestino preso, ou prisão de ventre, é como chamamos a constipação intestinal, um distúrbio comum caracterizado pela dificuldade de evacuação das fezes. É mais comum mais nas mulheres, nos idosos e nas crianças, mas os homens também costumam ser bastante impactados por este transtorno. "A falta de ingestão de água, o sedentarismo e o consumo excessivo de proteína animal e de alimentos industrializados são as principais causas deste problema, que pode estar associado a doenças do cólon e do reto, como hemorróidas, diverticulose, ou mesmo câncer colorretal”, explica a nutricionista especializada em Saúde Pública e Nutrição Probiótica, Regina Turnes, diretora Técnica da Microflora Nutrição Funcional. Ela lembra que o uso de certos medicamentos e mesmo alterações químicas no organismo, provocadas por ansiedade, estresse e depressão também podem provocar a prisão de ventre. Há pessoas que quando se deslocam para ambientes que quebram a rotina, como nas viagens, por exemplo, têm dificuldade para evacuar.

"Certamente a ansiedade e a alteração nos hábitos alimentares se caracterizam aqui, já que quando voltam às suas atividades normais o problema costuma a desaparecer”, observa Regina Turnes. A nutricionista diz que muitas de suas pacientes têm reclamado deste distúrbio. "A vida moderna tem seus incautos, com muitas atividades e pouco tempo para cuidarmos de nós mesmos. Mas é preciso, aliás, é fundamental cuidarmos de nós, com ações de saúde preventiva. Se não, tudo em nossa vida será impactado. Não vivemos para sempre", recorda. Sendo apenas sintoma, a prisão de ventre não é caracterizada como uma doença, mas é preciso observar sua recorrência que pode indicar uma doença mais grave. “Nossos intestinos hoje, graças a Ciência, estudos científicos e pesquisas médicas, ganham cada vez mais importância, pois o equilíbrio da flora intestinal, hoje chamada de microbiota, vem sendo associado diretamente a diversas doenças. Por isso a Suplementação Probiótica se torna fundamental, como um recurso de uso diário para manter mais ‘boas bactérias’ do que as nocivas à saúde em nossos intestinos e demais microfloras.

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ARTIGO

PREVENÇÃO DO CÂNCER DE INTESTINO

A prevenção do câncer de intestino deve ser feita a partir de diversos exames de rotina. Doentes que desenvolvem câncer de intestino nunca foram submetidos a exames preventivos para diagnosticar a presença dos pólipos que antecedem o aparecimento da doença.

DR DRAUZIO VARELLA drauziovarella.uol.com.br

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Por capricho da natureza, o câncer de intestino quase sempre se instala no intestino grosso. São raríssimos os tumores malignos de intestino delgado(duodeno, jejuno e íleo). Em quase quarenta anos de prática da oncologia, não vi mais do que meia dúzia desses casos, enquanto pacientes com câncer de cólon ou reto tratei de centenas. A parte do tubo digestivo que denominamos intestino grosso é formada pelo ceco (que contém o apêndice), cólon ascendente, transverso e descendente, sigmóide e o reto. Nessas áreas, os tumores costumam ter origem em pequenos pólipos benignos fixos à mucosa, nos quais se instalam alterações progressivas no DNA causadoras de transformação maligna. São necessários anos de evolução para que um pólipo se transforme em lesão francamente maligna, característica biológica que oferece ampla oportunidade para retirá-lo antes que nele se acumulem as mutações necessárias para chegar à malignidade. Como regra, no entanto, doentes que desenvolvem câncer de intestino nunca foram submetidos a exames preventivos para diagnosticar a presença dos pólipos que antecedem o aparecimento da doença.

Há pessoas que correm mais risco de câncer de cólon e reto. É importante conhecê-las, porque precisam de vigilância mais intensiva: As que têm um parente de primeiro grau diagnosticado com esse tipo de câncer antes dos 50 anos. Nesses casos, existe suspeita da existência de síndromes hereditárias que aumentam muito o risco; As que têm um familiar de primeiro grau com câncer do cólon ou reto diagnosticado depois dos 50 anos. O parentesco duplica a probabilidade da doença; Os portadores de enfermidades inflamatórias do cólon e do reto, como a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn. Os principais fatores ligados ao estilo de vida que aumentam o risco são as dietas com alto teor de gorduras e/ou pobres em fibras e em cálcio, tabagismo, vida sedentária e consumo excessivo de álcool. Existem diversas estratégias para a prevenção do câncer colorretal: Pesquisa de sangue oculto nas fezes

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Parte do princípio de que muitos pólipos e tumores malignos em fase inicial apresentam sangramentos microscópicos identificáveis nas fezes, através de diversas técnicas de baixo custo. No entanto, como esses exames são incapazes de detectar lesões que não sangram, testes negativos não asseguram ausência de tumores (falso-negativos). Ao contrário, quando o resultado é positivo, há necessidade de complementar com a realização de colonoscopia, para visualizar a parte interna do intestino e afastar ou confirmar a presença da lesão responsável pelo sangramento. Consideradas em conjunto, essas limitações fazem com que muitos médicos considerem esses testes de pouca utilidade. Estudos radiológicos Uma das únicas armas disponíveis no passado, os enemas de bário, exames radiológicos precedidos pela introdução de líquido de contraste contendo bário através do reto, perderam a utilidade porque provocam desconforto, deixam de identificar lesões precursoras e tumores malignos em fase inicial. detalhada em nossa próxima coluna.

Recentemente, foram desenvolvidas técnicas de colonografia por tomografia computadorizada que permitem obter imagens de 90% dos pólipos com mais de 1 cm, com um índice de falso-positivos de apenas 14%. As limitações do método são o emprego de radiações, o custo, a necessidade de preparo para esvaziar o intestino e a de exigir colonoscopia para a retirada dos pólipos diagnosticados. Sigmoidoscopia Embora desconfortável, é um exame simples, ambulatorial, realizado pela introdução de um pequeno endoscópio que visualiza as porções mais baixas do intestino: reto e sigmóide. Não detecta lesões mais altas, que incidem em mais de 30% dos casos de câncer. Colonoscopia É o método mais importante, assunto que merece discussão mais detalhada em um próximo artigo.

Drauzio Varella é médico cancerologista e escritor. Foi um dos pioneiros no tratamento da AIDS no Brasil. Entre seus livros de maior sucesso estão Estação Carandiru, Por um Fio e O Médico Doente. Este artigo foi retirado da sua coluna no Portal UOL. https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/pre vencao-do-cancer-de-intestino-artigo/

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G A S E S

Eles não são muito agradáveis e, às vezes, nos fazem passar vergonha. Sim, porque de repente, não conseguimos controlá-los e eles escapam. Sabe-se que o metano (CH4) é um dos gases presentes no intestino humano e é produzido pela fermentação bacteriana anaeróbica. Ele é capaz de afetar a velocidade do trânsito intestinal, reduzir a secreção de serotonina e tem sido associado a Síndrome do Intestino Irritável (IBS), diverticulose e câncer de cólon. A excreção desse gás pode estar significativamente correlacionada à constipação crônica e é maior em pacientes com prisão de ventre em comparação com indivíduos saudáveis. E ainda maior do que em pacientes com diarréia.

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eMAGAZINE VIVABEM.CENTER ESPECIAL INTESTINO JULHO/ 2019 Para informações, entre em contato conosco pelo site www.microflora.com.br, ou consulte a sua Nutricionista.


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