PRAGA
MANEJO BIOLÓGICO EFICIÊNCIA CONTRA O PSILÍDEO-DE-CONCHA
Flavia Galvan Tedesco Engenheira florestal e doutoranda em Proteção de Plantas UNESP/FCA flaviagtedesco@gmail.com
maio/junho 2020
Jéssica Emiliane Rodrigues Gorri gorrijer@gmail.com
Roque de Carvalho Dias roquediasagro@gmail.com Engenheiros agrônomos e doutorandos em Proteção de Plantas - UNESP/FCA Diego Arcanjo do Nascimento Engenheiro florestal e doutorando em Ciência Florestal UNESP/FCA diegoacj22@gmail.com
O
psilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Aphalaridae) é de origem australiana, e foi relatado pela primeira vez no Brasil em 2003, no Estado de São Paulo. Trata-se de um inseto sugador, que causa grandes prejuízos à cultura do eucalipto, como desfolha, fumagina e seca dos ponteiros. Ainda hoje o psilídeo-de-concha é considerado uma das
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principais pragas exóticas do eucalipto no País. Os adultos têm coloração variando entre cinza-alaranjada e amarelo-esverdeada. As ninfas possuem coloração amarelada e ficam protegidas por uma concha branca, que justifica o nome popular de psilídeo-de-concha.
Manejo O controle biológico com Psyllaephagus bliteus (Hymenoptera: Encyrtidae) para controle do psilídeo-de-concha é adotado em muitos países onde existe a presença da praga. A presença deste parasitoide primário foi detectada no País logo após a identificação da praga. Estudos realizados em 2007 afirmam que com liberações frequentes do parasitoide em áreas infestadas por psilídeo-de-concha, a porcentagem de parasitismo pode aumentar, principalmente em meses com temperaturas mais amenas, conseguindo porcentagens de parasitismo de 73 e 79% em temperaturas de 22,73 e 26,16°C, respectivamente.
Prejuízos Os psilídeos possuem preferência por folhas novas e bro-