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Fevereiro 2022 • oficinabrasil.com.br
2.3 É preciso conhecimen to para interpretar os os cilogramas - Para extrair o máximo de informações dos os cilogramas de referência, o téc nico automotivo deve dominar o conhecimento técnico referente aos sinais gerados pelos senso res, pois só assim ele dominará a maestria no diagnóstico. Assim, para mostrar como se dá a geração do sinal dos senso res tipo Hall, vamos nos utilizar da imagem. (Fig.7)
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FÓRUM OFICINA BRASIL
Um aplicativo criado para organizar a troca de informações entre reparadores! Você deve participar de mais de um grupo de troca de mensagens, porém deve sentir falta de organização, busca por marca e modelos, criação de tópicos, além de outros recursos, certo?! Pensando nisso, o FÓRUM OFICINA BRASIL é o único sistema de troca de mensagens 100% qualificado para os reparadores. A troca de informações hoje é uma ferramenta essencial para superar os problemas mais difíceis, porém nos meios disponíveis muita informação se perde.
7 Observando a imagem aci ma, vemos que temos três termi nais no sensor CKP do tipo hall, o primeiro indicado pela letra B+ é a alimentação do sensor, o do meio é o sinal do sensor que pode assumir dois estados dis tintos, 0V ou 5V. Quando um dos dentes da roda fônica passar na frente do sensor teremos 0V no fio refe rente ao sinal do sensor, e quan do o entre dentes passar na fren te do sensor teremos 5V no fio de sinal do sensor. Desta forma, na passagem do dente teremos 5V e na ausên cia de dentes teremos 0V. O terceiro terminal é o ne gativo ou massa do sensor, que
10 sempre apresentará 0V. Dito isso, vamos agora para a interpretação dos oscilogra mas do sincronismo real. (Fig.8) Vejam que na ausência de dentes à frente do sensor de fase temos 5V no oscilograma do sensor de fase e na passagem do dente temos 0V no oscilograma, a imagem acima apresenta o si nal de um veículo em perfeito estado. Diante dessa imagem, o re parador concluiu que a única possibilidade era a movimenta ção do alvo do comando de vál
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vulas em relação ao eixo, o que explicaria a grande quantidade de dentes de diferença entre o oscilograma do veículo e da imagem de referência do SIM PLO, e explicaria porque não houve choque entre as válvulas e pistões quando o motor entrou em funcionamento. Esse raciocínio foi confirma do quando o reparador colocou um comando novo ao lado do comando do veículo defeituoso. (Fig.9) Solução: O reparador, com total confiança, substituiu o co mando de válvulas de admissão, montou a corrente respeitando o perfeito sincronismo e fez uma nova captura, após a correção. (Fig.10) Confirmando a assertividade do diagnóstico, fez um teste de rodagem e constatou que o veí culo voltou ao seu perfeito fun cionamento. Até a próxima!
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Professor José Laerte Rabelo Nobre Filho é técnico em manutenção automotiva, consultor técnico do SIMPLO Manuais Técnicos Automotivos e sócio-proprietário da oficina L.Rabelo “Consultor OB” é uma editoria em que as matérias são realizadas na oficina independente, sendo que os procedimentos técnicos efetuados na manutenção são de responsabilidade do profissional fonte da matéria. Nossa intenção com esta editoria é reproduzir o dia a dia destes “guerreiros” profissionais e as dificuldades que enfrentam por conta da pouca informação técnica disponível. Caso queira participar desta matéria, entre em contato conosco: redacao@oficinabrasil.com.br
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