FESTAS DE ANO NOVO, PROMESSAS... ...E AS VELHAS ANSIEDADES? Todo final de ano a rotina se repete, independentemente do lugar onde a gente esteja: paramos para refletir sobre os últimos 12 meses e, meio sem querer, nos comprometemos com mudanças (mesmo que seja em segredo). Trocar o carro, reformar a casa, emagrecer, encontrar um novo amor, viajar, fazer aquele curso, aquela viagem, parar de fumar... Na virada de ano, tudo parece possível. Por outro lado, também lembramos do que não foi alcançado, da promessa não cumprida. Se reflexões e metas, simpatias e rituais de final de ano são demonstrações de esperança e
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fé no futuro (do contrário não os faríamos), eles também ensejam perguntas: O quanto disso é viável? O quanto disso me faz feliz? Não raro, as repostas sinceras podem nos incomodar ou trazer de volta (e sempre) uma velha conhecida: a ansiedade! Companheira inseparável da autocobrança, ela sopra em nossos ouvidos, pretensões ou quereres impossíveis, minando planos, diminuindo a esperança e tornando cinzentos o que seriam maravilhosos dias de sol! Assim, quebrando a tradição de pauta