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ESPECIAL DE CAPA ................................. 18 Buffet KID RECANTO, lançamento no segmento de festas infantis e eventos cria oportunidades no mercado de franquias

DESTAQUES

ALE NEK’s, rede de pizzaria sem pizzaiolo, inova o segmento da alimentação ............... 24 DRYJET, conheça mais sobre a microfranquia de lavagem ecológica e seu modelo delivery, tendência em alta para o setor ..................... 30

MICROFRANQUIA

Ranking das 10 MAIS e um raio X desse modelo de negócio, com dicas dos especialistas ............ 36

TENDÊNCIAS

OpenBanking ............................................ 40 Criptomoedas ou Bitcoins (BTC) ........... 42 DarkStores é só uma modinha?............... 44

HÁ MAIS DE

LEGISLAÇÃO ............................................ 47 LGPD começa a multar

FRANCHISING POR DENTRO

por Thais Kurita ..................................... 48 por João Cânova ..................................... 50

LEITURA ................................................... 54 ARTIGO

por Paulo Ancona .......................................... 56

GESTÃO & MARKETING

Inteligência Coletiva ..................................... 58 As lições do esporte ...................................... 60

VOCÊ JÁ SE REINVENTOU HOJE? .......... 86

Ações e oportunidades para inspirar seus negócios

Caderno NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES Encontre aqui seu novo negócio ....... 89

A REVISTA FRANQUIA desse trimestre traz o lançamento da rede de franquias KID RECANTO. O segmento de festas infantis e eventos experimenta sua retomada na esteira de uma demanda reprimida causada pela pandemia. Ouvimos o empresário e especialista no segmento, Paulo Pavan e sua equipe. Leia nessa matéria exclusiva de CAPA. Na seção DESTAQUE, Alexandre Valença, fundador da DRYJET - Lavagem ecológica de veículos fala sobre o segmento e tudo sobre os diferenciais dessa microfranquia. Ainda falando sobre oportunidades, nossos leitores são os primeiros a conhecer a rede ALE NEK’s que inovou o modelo de pizzarias com uma operação compacta e entrega em até sete minutos de uma pizza artesanal, feita na hora, mas que não precisa de pizzaiolo. Confira. Nesta edição, ainda, saiba como criptomoedas ou bitcoins (BTC) são tendência no franchising, entenda em que o Openbanking pode facilitar o empreendedorismo e quais as lições que o esporte nos deixou nessas Olimpíadas 2020. Legislação, Microfranquias, DarkStores, Inteligência coletiva e muito mais. Leia ainda o CADERNO OPORTUNIDADE & NEGÓCIOS, com lançamentos de novos negócios, segmentos pouco explorados e opções para investir ainda em 2021. Agende-se para conhecer as marcas nos eventos de negócios que estão reunindo centenas de investidores e marcas de franquias nas feiras virtuais, elas tem facilitado o contato entre os empreendedores interessados em abrir seus negócios e os franqueadores. E programe-se para os primeiros eventos presenciais que já começam a ser confirmados em várias regiões do País. Em nossa banca virtual, veja as outras edições customizadas que destacam os principais players do mercado e conheça as histórias que inspiram o mundo das franquias. Bem vindo ao melhor do franchising.

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CAPA

Paulo Pavan, fundador da rede Kid Recanto 18

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LANÇAMENTO

Vender sonhos pode gerar faturamento de até R$2 milhões anuais com 30% de lucratividade Investir no segmento de festas infantis e eventos, que movimenta mais de R$17 bilhões por ano no Brasil, passa a ser mais uma das opções para quem procura uma franquia. A Revista Franquia & Global Opportunities ouviu, com exclusividade, a história de empreendedorismo de Paulo Pavan, responsável por mudar os padrões desse serviço nos últimos anos. Ele fala sobre a rede de franquias Kid Recanto e as oportunidades que o setor apresenta

história do empreendedor Paulo Pavan, fundador da rede de Buffets Infantis, Kid Recanto, passa por vários outros segmentos de negócios antes de chegar ao setor de festas e entretenimento. Administrador por formação, pós-graduado na área de marketing, deu aulas na própria universidade que cursou, lecionando Administração e Vendas. Hoje, aos 59 anos, é um defensor do time dos empreendedores. Em sua trajetória, vivenciou a

vida corporativa e, por quase 10 anos, cargos públicos na área de eventos e marketing na cidade de São Paulo, ocupando cargos de confiança. Na época, passou por grandes empresas como Alpargatas, Danone e Brahma na área de marketing e vendas. E, na direção do Parque da Juventude, na Zona Norte da capital paulista, incrementou a frequência do local em até oito vezes. Mas o sonho, desde o início, já era o de ter seu próprio negócio. 19

CAPA Esse sonho virou realidade UM POUCO DE HISTÓRIA INVESTIMENTO há 32 anos, quando comprou seu Há cinco anos, o empreenA PARTIR DE primeiro empreendimento, um dedor comprou seu primeiro R$350 MIL brechó. Foi assim que ingressou INCLUI TAXA DE FRANQUIA, Buffet infantil. Rapidamente, CAPITAL DE GIRO E no varejo. Loja de sapatos e agênfoi incorporando outros pontos ESTIMATIVA PARA cia de publicidade, foram outras e se tornou uma referência no INSTALAÇÃO áreas onde investiu também. segmento de festas infantis, além Nos anos 90, foi o primeiro frande transformar a grife Kid Recanto em queado da Mister Sheik e ‘ranqueou’ uma marca reconhecida. Hoje, a rede vários anos como a unidade franqueada opera com seis unidades próprias em que mais vendia esfihas na rede. Era tamvárias regiões da maior cidade do País. bém a maior venda por metro quadrado O canal de franquias foi um caminho na2 no Brasil (a loja tinha somente 32 m ). tural para o empresário que já conhecia Nesses mais de 30 anos, se manteve no o setor. Durante a pandemia, investiu na segmento de alimentação, opera, tamformatação e na reforma da loja modelo bém, o restaurante Recanto Zona Norte, da rede nos Jardins, bairro nobre da cidiversificando seus negócios. dade de São Paulo.

“Nossa rede é muito aberta à novas ideias apresentadas pelos franqueados. Essa flexibilização é fundamental para a sustentabilidade do negócio para todos” Leonardo Pavan, Gerente regional de franquias da rede Kid Recanto

LANÇAMENTO OPORTUNIDADES No segundo trimestre de 2020, início da pandemia, o segmento quase entrou em colapso, mas a partir de julho, alguns buffets começaram a faturar gradativamente com a venda de datas futuras. Mesmo assim, segundo especialistas do setor de festas infantis, foram mais de 100 unidades fechadas no ano passado, somente na capital paulista. Essa realidade criou oportunidades para os que conseguiram se manter e surfam, agora, em uma onda de demanda reprimida que já mostra os resultados. Segundo Paulo, em julho de 2021, o faturamento da rede chegou aos 60%, em média, dos números aferidos antes da pandemia. “As datas começam a ser preenchidas rapidamente. Hoje temos em torno de 700 festas a serem realizadas em nossa programação. O brasileiro gosta de festa, gosta de reunir a família e amigos. O avanço da vacina está dando mais segurança e confiança para festas menores e, aos poucos, as pessoas já estão programando encontros maiores para o último trimestre deste ano”, informa.

O NEGÓCIO E OS DIFERENCIAIS

Um dos grandes diferenciais aplicados em melhorias constantes na rede são as pesquisas de satisfação e vídeos de depoimentos dos clientes e convidados, que checam e reforçam os padrões de qualidade rigorosos em todos os eventos realizados. “Nosso sucesso está em cada detalhe das festas infantis que realizamos. Elas são o carro chefe do negócio e responsáveis por quase 90% do nosso faturamento. Mas, casamentos, festas de 15 anos, formaturas de pré-escola, festas de adultos e da terceira www.revistafranquia.com.br

“Nosso segmento sempre busca resultados e traz ótima lucratividade, mas tem um lado humano e afetivo muito grande, é extremamente prazeroso trabalhar nesse meio” Paulo Pavan, Diretor e Fundador da rede Kid Recanto

idade customizadas no ambiente do Buffet infantil, ou confraternizações de empresas que incluam o ingrediente da criatividade gerando eventos inusitados e descontraídos para todas as idades e públicos, mudando o cenário que um buffet social ofereceria, é tendência. Essa demanda tem aumentado, pois enquanto as crianças se divertem, os adultos aproveitam um encontro diferenciado”, reforça o franqueador. A rede Kid Recanto tem como princípio básico a saúde financeira de cada unidade franqueada. “A gestão rigorosa é um ponto muito importante para os nossos franqueados. Eles são treinados com o know-how que desenvolvemos em nossas unidades próprias. As metas são aferidas diariamente. Os primeiros dez dias do mês, por exemplo, comercialmente falando, já acendem a luz vermelha, verde ou amarela dentro dos processos padronizados dos nossos buffets, para ações corretivas de marketing”, afirma Paulo. Outro ponto importante é a garantia da padronização dos fornecedores homologados que fazem a diferença nos detalhes do sucesso da rede. Segundo Leonardo Pavan, 21

CAPA responsável operacional e gerente regional de franquias, “a franqueadora é responsável por homologar novos fornecedores em novas regiões, mantendo a mesma qualidade e padrão em todo o País”.

A FRANQUIA São quatro os modelos de negócio para os interessados em comprar uma franquia da rede Kid Recanto: o modelo Mini, com investimento a partir de R$350 mil, é uma unidade mais compacta, com brinquedos lúdicos e eletrônicos que atendem tanto a adultos quanto a crianças, em média com 300 m 2. Esse modelo consegue manter os serviços com a marca de qualidade da rede e manter preços mais acessíveis, ideal para cidades menores, com até 150 mil habitantes. Já o modelo Padrão, oferece

uma variedade maior de brinquedos em um espaço entre 400m2 e 500 m2. O modelo de negócio Vila, apresenta um diferencial baseado no conceito lúdico, sem eletrônicos, que atende crianças que convivem diariamente com a tecnologia e buscam uma experiência mais criativa, cheia de descobertas diferenciadas. Foca no público classe A, que vê mais valor nessa proposta de entretenimento. Essa unidade não tem uma regra definida em relação à metragem. O modelo Prime é a versão do modelo Padrão ampliada. Necessariamente parte de um mínimo de 700m2, tem brinquedões, arvorismo e no mínimo uma torre. Esse espaço deve causar um efeito que impressiona na chegada. Esse é o foco principal da área instalada nessa operação.

LANÇAMENTO Segundo o gerente de franquias, “a estrutura de um Buffet Kid Recanto contempla todas as formas de diversão: espaços para estimular a criatividade, espaços pensados para a vivência de aventura, eletrônicos na medida certa, dança, música, espaço para que os adultos da festa possam aproveitar. Os modelos Mini, tem um ticket médio focado para um público da classe C. Para o público da classe B, o modelo Padrão é mais adequado. A rede oferece toda inteligência de mercado para que o franqueado tenha disponível o estudo de geolocalização do perfil do público, conforme a região escolhida para a unidade franqueada ter mais sucesso.” O executivo finaliza, “o Kid Recanto é responsável por mudar o conceito de Festas Infantis na maior cidade do País. Agora, poderá levar para outras regiões essa

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excelência no segmento. Para nós, o momento de celebrar a vida é único. Por isso caprichamos, e essa será a missão de toda nossa rede! Assim, pelas mãos dos nossos franqueados, a fantasia e a imaginação ganharão asas. Seguindo nosso padrão de estrutura, brinquedos modernos e sempre atualizados, e o treinamento rigoroso para entrega da qualidade dos serviços, vamos garantir isso em todas as unidades.” A rede tem como meta de crescimento triplicar de tamanho nos próximos dois anos, no mínimo. E vê a virada de bandeira de outros buffets como oportunidades de negócios. Especialistas do setor afirmam que essa será uma tendência de mercado, já que a pandemia enfraqueceu muitos empresários do setor, nesse período. www.kidrecantobuffet.com.br/franquias

DESTAQUE

Virgínia Ueda, fundadora da rede Ale Nek’s A pizza da capitã

OPORTUNIDADE ALIMENTAÇÃO

Rede lança pizzas artesanais feitas sem pizzaiolo e entregues em minutos A Revista Franquia & Global Opportunities conversou com Virgínia Ueda que está lançando a nova rede de franquias Ale Nek’s em um segmento que vende mais de um milhão de pizzas por dia, mas que oferece um novo conceito de negócio. Uma pizzaria compacta, sem pizzaiolo, um fast food que convida para o consumo de pizzas artesanais, montadas na hora, massas e saladas a qualquer horário do dia e em um ambiente temático que remete a um navio de piratas onde a capitã leva a uma experiência sensorial e entrega seu pedido em até sete minutos

A Neka, ainda criança, sonhava

em abrir seu próprio negócio com seu primo Alex. Juntos, já tinham tudo planejado, seria uma pizzaria à beira mar. O principal diferencial do negócio seria a experiência que os amantes de pizza teriam no local. Nome e o propósito do estabelecimento nasceram naquela época. “Criamos a marca em uma brincadeira de criança, na beira da praia, já pensando em oferecer diversão e bom atendimento aos clientes”, relembra a empresária Virgínia Ueda. Assim nasceu a Ale Nek’s, com a junção dos apelidos dos primos e o sonho de empreendedorismo e coragem da mulher que começou a trabalhar aos 16 anos. Formada em Ciências contábeis, sempre foi muito ligada às pessoas, na área de RH. Em 2018, enwww.revistafranquia.com.br

trou para o mundo das franquias, como franqueada, investindo em sua unidade no ramo de alimentação. A ideia tinha um propósito: conhecer mais de perto todos os processos de gestão de uma rede no segmento. Operou sua unidade franqueada durante mais de dois anos para criar e vivenciar essa experiência, conhecer de perto a operação de uma rede e poder chegar, alguns anos depois, ao seu sonho inicial de criar sua própria marca no segundo maior segmento de vendas do mundo, pizzas. Mas, foi a pandemia que acelerou esse caminho e levou a ex-franqueada, a fechar sua unidade. “Com o lockdown não tivemos fôlego para se manter porque não tínhamos um delivery forte, e nosso faturamento caiu em 70%. Entrei 25

DESTAQUE em pânico, achando que todo nosso investimento teria sido em vão, mas no dia seguinte senti a certeza de que esse era o caminho certo, me enchi de coragem e planejamos o passo a passo do lançamento”, lembra. O negócio foi pensado para se tornar uma rede de franquias levando produtos de alta qualidade, ambiente criativo e inovador que gera uma experiência diferenciada e sensorial. A grande novidade é a forma como as pizzas são ‘montadas’: é o próprio cliente que cria seu combo, escolhe o tipo de massa e vai acrescentando seus recheios e molhos. O projeto tomou forma no final de 2019, quando a branding

da rede ficou pronta. E, em plena pandemia de Covid-19, a empreendedora deu o start. A primeira pizzaria da Ale Nek´s – A Pizza da Capitã é um restaurante temático e instagramável com 200m2, onde o mundo dos mares é o pano de fundo. Cardápio, ambientes, janelas, mesas, decoração, tudo foi pensado para remeter ao universo pirata e a um navio. Além disso, a Capitã representa o empoderamento feminino: as mulheres que nunca desistem dos seus sonhos e se tornam ‘as capitãs de suas próprias trajetórias’. “Hoje, 90% do nosso time é composto por mulheres, elas são batalhadoras, e as capitãs das suas vidas e lares”, afirma a empresária.

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DIFERENCIAIS DO NEGÓCIO

Segundo Virgínia, o modelo de negócio não é o de ‘mais uma pizzaria’, mas sim, é um lugar lúdico onde o consumidor e sua família se sentem únicos. Via tablet ou QRCode, o cliente tem o poder em suas mãos. “Escolher os seus próprios ingredientes, inventar combinações e montar seu pedido de forma personalizada é o que mais encanta, além da qualidade da massa e dos ingredientes e a rapidez da entrega. O pedido chega até o cliente em até sete minutos”, explica. A operação, que é sucesso desde o seu lançamento na cidade de Uruguaiana (RS), fatura em média R$135 mil por mês. Em março de 2021, a marca iniciou o processo de expansão por meio do franchising. Hoje, algumas aceleradoras especializadas já atuam em várias regiões do país, com algumas áreas já reservadas. A boa notícia para os futuros franqueados da rede é a forma como a massa e os insumos chegam às unidades. “O processo é totalmente automatizado, artesanal e muito simples. Em cinco minutos, nossa massa é misturada, aberta, no abre massa, e pré-assada. Tudo foi desenvolvido com tecnologia de ponta. Nossos franqueados não precisam de um pizzaiolo profissional. Isso facilita e barateia a operação. Além disso, a mistura para produção das massas é entregue seca, o que facilita e viabiliza o transporte também, diminuindo o CMV do produto. Esse desenvolvimento foi todo pensado para que a rede pudesse ter menos custos e mais rentabilidade. Entender os processos internos de uma 27

DESTAQUE

17%

10,5% AUMENTO DE CONSUMO

Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), identificou que o Brasil mudou seus hábitos alimentares ao longo do processo de isolamento. Muitos brasileiros têm apelado para alimentos processados e fast-food. Com relação as pizzas, houve um aumento muito sugestivo: Responsáveis por 10,5% do consumo antes da pandemia, agora as redondas já representam 17%. A Associação Pizzarias Unidas do Brasil registrou que o setor foi um dos que menos sofreu com o isolamento social. Tudo isso graças as opções de delivery. Apesar de ter que adaptar os serviços para atender as novas normas de higiene, os estabelecimentos tiveram um aumento no faturamento de até 30%. O Brasil é o segundo colocado no ranking de países que mais consomem pizzas no mundo. Ficamos atrás apenas dos Estados Unidos. Em apenas um dia, são produzidas mais de um milhão de pizzas, sendo, aproximadamente a metade desse número, apenas no estado de São Paulo. Mas as pizzas são o tipo de alimento que está presente em todo o País. Enquanto temos a calabresa a mais pedida em São Paulo, outras regiões contam com outros sabores. Em Salvador, Bahia, a pizza de frutos do mar está entre as mais pedidas Já em Belo Horizonte, Marguerita e Frango com Catupiry assumem a ponta. 28

OPORTUNIDADE ALIMENTAÇÃO

“‘A coragem feminina é a força que impulsiona o sucesso da rede Ale Nek’s – A pizza da capitã. Ensinar a empreender e multiplicar a bandeira do ideal do empoderamento feminino é a missão da nossa marca’” Virgínia Ueda, fundadora da rede Ale Nek’s

unidade franqueada fez toda a diferença nesse planejamento. Nossos esforços e logística visam o sucesso dos franqueados”, garante a franqueadora. Todo o pré-treinamento da padronização de receituário para produção dos molhos e da finalização dos produtos poderá ser feita previamente online. A rede foca no desempenho e na rentabilidade de cada unidade. O cardápio oferece opções tradicionais, veganas e para intolerantes a lactose, abrindo o leque do público.

A FRANQUIA

São quatro modelos de negócio, o modelo Delivery, que parte de um investimento inicial de R$107 mil, com uma projeção de faturamento bruto em torno de R$65 mil. Já o modelo Small Ship, loja de 40 m2 que além do delivery, também conta com uma pequena estrutura para acomodar www.revistafranquia.com.br

alguns clientes para consumo no local, além de take-away, tem um investimento inicial estimado em R$129 mil. Nesse modelo de negócio, o faturamento é estimado em R$85 mil e a rentabilidade do franqueado gira em torno de 30%. Nesses valores, taxa de franquia, capital de giro e custos de instalação e equipamentos estão computados. O modelo Smart, de 100 m2, estima o investimento inicial a partir de R$180 mil e as lojas de shopping cujo projeto inicial é a partir de R$220 mil, dependendo das necessidades de instalação. A expectativa da marca é chegar a mais de 40 franquias vendidas em diversos estados brasileiros e faturamento de R$5 milhões até o final do ano. www.aleneks.com.br 29

DESTAQUE

Sustentabilidade com a missão de viabilizar sonhos Com o objetivo de oferecer um serviço que não lembra em nada um lava jato tradicional, a rede DRYJET tem uma operação diferenciada. Uma microfranquia que foca no bom atendimento, praticidade, segurança e conforto para os clientes e na economia de mais de 300 litros de água em cada lavagem de carro com rentabilidade garantida para os franqueados

“Não dá para aceitar com naturalidade gastar em média 350 litros de água em uma lavagem de carro.” Alexandre Valença, Diretor e Fundador da DRYJET

brasileiro carrega em seu DNA o amor pelos automóveis e a necessidade de um cuidado especial com o ‘seu carro’. O mercado de lavagem e conservação de veículos no Brasil é ‘gigantesco’, com aproximadamente 55 milhões de veículos de passeio. Em média, a demanda por serviços é recorrente e quinzenal. Mais de 50% dos domicílios brasileiros tem, pelo menos, um carro. Esses números ilustram as oportunidades no segmento. Além disso, a preocupação com o meio ambiente e economia dos recursos naturais é pauta de interesse para a grande maioria da nossa população. Por esse motivo, o segmento de lavagem e conservação de veículos está no centro desse

DESTAQUE foco e a rede DRYJET – Lavagem ecológica de veículos é precursora na oferta de serviços alinhados com a sustentabilidade do planeta. A marca atua há mais de dez anos nessa área trazendo para o dia a dia esse diálogo, e reforçando sua importância e a aderência do público. Segundo Alexandre Valença, diretor e fundador da rede, além da lavagem sem a utilização e desperdício de água, os produtos utilizados pela marca não agridem o meio ambiente. É importante ressaltar ainda que, em média, a cada lavagem feita pela DRYJET, são poupados 350 litros de água. “A Lavagem Ecológica, nosso carro-chefe, também é conhecida como ‘Lavagem a seco’. O que não faz muito sentido, pois o serviço é realizado com produtos líquidos que substituem a água, tendo um específico para cada parte do carro. O principal produto é utilizado na limpeza da pintura. Ele contém componentes que proporcionam uma profunda limpeza, através do desprendimento das partículas de sujeira, o que elimina o risco de arranhões, além de possuir cera na sua formulação, dando bri-

lho e proteção inconfundíveis. Também são utilizados produtos líquidos específicos para limpeza de pneus, caixas de rodas, interior de veículos e todo serviço de maneira geral. A DRYJET trabalha com uma linha de insumos de fornecedores homologados, sendo alguns deles exclusivos e que já fazem parte da identidade da marca”, informa.

EMPREENDEDORISMO COMO FILOSOFIA DE VIDA “O empreendedorismo não é uma fonte de renda, e sim uma filosofia de vida”. Essa é a percepção do fundador da DRYJET. A história profissional de Alexandre remonta seus 18 anos, quando começou a trabalhar como vendedor em uma loja de shopping. Rapidamente ficou clara sua vocação para o empreendedorismo, quando abraçou sua primeira oportunidade como empresário. Na época, ele só tinha o valor disponível para cobrir os custos da abertura de seu CNPJ, mas levantou o valor suficiente para comprar um lava rápido que funcionava no mesmo local onde tinha começado como vendedor, há quatro anos. Conseguiu, já no primeiro ano à frente do negócio, com muito esforço, pagar a dívida pessoal que tinha feito para inteirar o financiamento bancário necessário para comprar o negócio. Mas, depois de três anos, quando seu resultado era bastante positivo, tinha oito funcionários e ainda cumpria parte do financiamento bancário inicial, recebeu uma notificação do shopping dando 30 dias para que finalizasse a operação. ‘Não havia mais o interesse em manter o lava rápido nas instalações, pois os gastos com água que envolviam a operação, não eram mais viáPremiação com nota máxima no quesito ‘satisfação dos franquedos’

OPORTUNIDADE MICROFRANQUIA veis para o local’. Foi, então, nesta busca pelas possíveis soluções dos problemas apontados pelo shopping e, a partir dos resultados de suas pesquisas com tecnologia de ponta e inovação disponíveis na área, que levaram o empresário a criar e estruturar seu novo projeto, a DRYJET – lavagem ecológica. “O segmento era muito viável, minha experiência tinha sido bastante positiva e eu sabia das oportunidades que o setor podia oferecer. Mas precisei entender onde é que eu estava errando. Os motivos que levaram o shopping a pedir minha saída. A resposta foi rápida. Seis meses depois de ter fechado o lava rápido tradicional, montei o primeiro modelo de negócio de lava rápido ecológico no Nordeste. Em 2009, quando ninguém ainda sabia que era possível, comecei a lavar carro sem água, o que ainda não fazia parte da cultura da região. E, além da solução em relação à sustentabilidade do planeta e do meio ambiente, a proposta era criar um ambiente de atendimento e serviço que atendesse todos os públicos. O que não acontecia com o modelo de negócio anterior. Incorporamos uma identidade visual agradável e um atendimento e ambiente acolhedor, revolucionando o serviço prestado. A primeira unidade foi no Grupo Pão

de Açúcar (supermercado Extra) e foi um grande sucesso”, relembra o empresário. Já em 2012, com outras unidades em funcionamento e atendendo a grande demanda que a operação gerou, a marca foi formatada para ser comercializada como franquia. “Iniciamos no franchising de uma forma muito tímida, suprindo somente a demanda inicial, sem ações mais proativas. Somente há quatro anos, estruturamos nossas metas de comercialização e expansão de forma mais ativa. Criamos, inclusive, um modelo delivery, com investimento inicial a partir de R$17 mil, atingindo, assim, aquela parcela de pessoas em busca de uma recolocação no mercado, que precisa ter uma fonte de renda e tem o sonho de empreender. Com nosso modelo de negócio esse microempreendedor tem a oportunidade de investir em seu próprio negócio de forma segura”, reforça e continua, “os franqueados DRYJET encontram, sim, na operação de suas unidades, uma ótima fonte de renda, seja ela complementar ou sua fonte principal para subsistência. Mas, principalmente, vão experimentar uma transformação em suas vidas. É muito importante entender e alinhar com o novo franqueado essa mudança de vida.”

“Se quiser ir rápido vá só, mas se quiser chegar mais longe vá acompanhado. Essa frase define o valor do know-how que é transmitido em uma rede de franquia. Esse valor é imensurável. Investir em uma franquia, é a garantia de seguir por uma trilha que já foi experimentada. O franqueado DRYJET garante, com sua escolha pela marca, mais de 11 anos da experiência de toda a rede e 15 anos de minha experiência pessoal operando no segmento” Alexandre Valença, Diretor e Fundador da DRYJET 33

DESTAQUE O MERCADO

As oportunidades no segmento de limpeza e conservação automotiva são muito grandes. A preocupação com o meio ambiente empurrou o consumidor para soluções como as que a DRYJET oferece. Existem algumas cidades, inclusive, que não aceitam mais o alvará de funcionamento do modelo tradicional de lavagem, sem que seja feito um investimento muito alto para a captação e filtragem da água e resíduos. “Esse é um caminho sem volta, e só podemos comemorar porque nossa atuação a favor de uma visão sustentável nesse setor se iniciou muito antes das autoridades solicitarem essa postura do mercado”, afirma Alexandre. Além disso, hoje, o consumidor passou a preferir serviços que venham até ele. O delivery deixou de ser uma opção e passou a ser preferência para a grande maioria. A mudança desse hábito é uma tendência que veio para ficar e os serviços da rede foram desenhados para essa nova realidade. A DRYJET está presente em todas as regiões do Brasil, são 17 unidades em funcionamento e outras 17 em implantação. A rede acumula premiações e reconhecimento nacional como ‘a melhor franquia do segmento veículos e estética automoUnidade Modelo PLUS DRYJET

tiva’, tendo tido nota máxima no quesito satisfação de franqueados, nessa pesquisa realizada pela Pequenas Empresas Grandes Negócios, com o apoio da ABF- Associação Brasileira de Franchising. Para Alexandre, “um grande diferencial que a DRYJET tem, como rede de franquia, é carregar em seu DNA a operação, atendimento e vendas. Como eu operava as primeiras lojas, pessoalmete, antes mesmo de sermos franquias, toda a jornada pela qual o nosso franqueado vai passar, sabemos quais são as ‘dores e necessidades’ e conseguimos ter a visão pelo prisma dele. Assim, estruturamos o suporte necessário para que nossa rede possa ter apoio em todo esse percurso: treinamento da equipe, negociação dos pontos comerciais, operação e gestão, e em como atender de uma forma encantadora nosso público final, fidelizando o mercado. Nosso dia a dia é muito próximo ao do franqueado, a rede sabe que todos os programas e ações que implantamos partem das necessidades de melhorar a performance dos franqueados”.

A FRANQUIA

O propósito da marca é ‘gerar oportunidades para empreendedores transformarem suas vidas’ e, segundo o franqueador, essa missão não fica somente na retórica. “A partir da oportunidade disponibilizada e

Unidade Modelo FULL DRYJET

OPORTUNIDADE MICROFRANQUIA assumida por um novo franqueado, esse ciclo precisa ser concluído com o sucesso de cada unidade que é aberta”, garante. Hoje, a rede tem sete pontos comerciais e 27 unidades que funcionam no formato delivery. São mais de 300 mil clientes atendidos. As microfranquias operam no formato homebased, vão até o cliente. Fecham parcerias de serviço com condomínios residenciais, empresariais e comerciais, academias, ou atendem o cliente direto. O franqueado pode ser o gestor e ter sua equipe de execução dos serviços, ou pode atuar nas duas frentes, explorando todo o seu território exclusivo. O programa ‘Acelera DRYJET’ é outro diferencial exclusivo da rede. A plataforma online fica disponível para o modelo delivery, onde o novo empresário tem acesso a uma mentoria que o acompanha, de perto, durante os cinco primeiros meses de implantação da unidade, e tem início antes mesmo da sua inauguração. Inicia com o acompanhamento da equipe de marketing para captação e divulgação do lançamento dentro do seu território de atuação, e segue atuando na gestão e manutenção do negócio. A divulgação regional já é direcionada para um trabalho intenso pelas redes sociais, criando e intensificando a presença online da marca dentro da região e junto Unidade Modelo SMART DRYJET

aos clientes daquela área onde o franqueado vai atuar. Para os investidores interessados em ter uma unidade DRYJET, a rede possui quatro formatos de franquias. O modelo delivery, com investimento de R$17 mil, inclui nesse valor: um kit com suprimentos para a realização de até 250 serviços, além de material de divulgação, uniforme e equipamentos. Esse kit pode gerar um faturamento inicial de até R$18 mil. Os serviços oferecidos pela rede vão desde a lavagem ecológica, que é o carro chefe, passando pela cristalização de faróis e pintura, higienização interna e de ar condicionado até a descontaminação, polimento e vitrificação. Para os modelos de loja, o investimento parte de R$40 mil, Modelo Smart, para uma unidade entre 30m2 e 50m2 com três vagas de serviço. Ainda existem os Modelo Full e Plus, cujos investimentos partem de R$75 mil e R$100 mil, respectivamente, e metragens de 51m2 a 80m2, com cinco vagas de serviço e a partir de 81m2 e espaço a partir de seis vagas de serviço. A rede, que é líder no segmento, tem metas arrojadas de expansão, e pretende fechar o ano com 100 unidades comercializadas. www.dryjet.com.br

Kit completo do ‘Modelo Delivery’ DRYJET

MICROFRANQUIA

Empreender com baixo investimento atrai atenção na pandemia As microfranquias são conhecidas por serem uma opção mais barata para empreender, uma vez que tem investimento inicial inferior a R$105 mil, tem crescido na pandemia. Veja o porquê desse teto de classificação e uma análise sobre o segmento no Brasil

per capita (mesmo critério adotado nos Estados Unidos, berço do franchising), que de acordo com o IBGE foi de R$ R$ 35.172 em 2020. A Associação levou também em conta a inflação dos últimos anos, que refletiu no aumento de custos operacionais e de implantação. Para o executivo Artur Hipólito, pioneiro das microfranquias no Brasil, esse ajuste e ampliação do valor máximo da classificação dos negócios da categoria de microfranquias é fundamental para equiparar o setor aos parâmetros internacionais do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), entidade que desenvolveu o conceito das microfranquias no mundo. O especialista espera, ainda, que nos próximos anos consigamos nos aproximar aos valores ideais baseados no PIB per capita da retomada do mercado brasileiro. Artur é sócio fundador “É muito importante e Diretor do Grupo ZAIOM que mantermos no Brasil os opera a rede Home Angels, a maior parâmetros de classificação franquia de cuidadores de idosos das microfranquias do BID da América Latina. Também é como em outros países” sócio fundador da rede TUTORES Educação Multidisciplinar, Artur Hipólito, a primeira franquia brasileira de Grupo Zaiom e aulas particulares e reforço escolar, Tutores do Brasil tutorias presenciais, para alunos com dificuldades de aprendizagem diagnosticadas ou pontuais.

Fotos: Divulgação

egundo o Grupo Bittencourt - consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de negócios - o formato de microfranquias tem sido buscado por alguns empreendedores por conta das mudanças no panorama econômico brasileiro nos últimos anos, visto que esse modelo é uma alternativa do trabalhador recém-desempregado se manter profissionalmente ativo e investir o dinheiro recebido da rescisão em algo que lhe dê retorno financeiro no curto e médio prazo. Em junho de 2021 que a ABF – Associação Brasileira de Franchising anunciou o novo valor de referência para caracterizar um negócio como microfranquia. R$105 mil, esse valor equivale a três vezes o PIB

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ANÁLISE & RANKING “No Brasil existe um grande mercado para esses pequenos empresários, uma vez que mais de 90% das empresas no Brasil são de micro e pequenos negócios e um percentual deles são os franqueados. As microfranquias contribuíram e vão continuar contribuindo com a formalização de alguns negócios no Brasil que atuavam na informalidade, e consequentemente com a arrecadação de impostos e com a geração de empregos. No entanto é importante não se deixar levar somente pelos pontos positivos como menor investimento, facilidade de ser operada e o rápido retorno... Algumas coisas precisam ser desmistificadas”, elucida Lyana Bittencourt, CEO do Grupo Bittencourt. Ao longo do tempo os formatos foram se multiplicando e hoje são bastante variados, desde franquias home based, em que a pessoa opera de sua própria casa, até franquias de venda direta, móveis, digitais e etc. O que difere das demais operações é o investimento inicial e não o modelo de negócio. “A inovação dos segmentos, o alcance de novos canais de distribuição, a busca por novas oportunidades e nichos, especialização, otimização dos processos são fatores que contribuem para a multiplicidade de formatos das operações”, completa a especialista.

CUIDADOS

O principal cuidado para quem deseja se aventurar neste formato de empreendimento é avaliar se a estrutura da franqueadora e o suporte oferecido suprirão a inexperiência em determinados aspectos que podem ser vitais para atingir os resultados projetados. Na maioria dos casos o próprio franqueado é quem realiza os serviços, prospecta clientes e cuida da administração do negócio - tudo ao mesmo tempo. “É importante ter em mente que há algumas vantagens, mas que uma baixa

taxa de investimento inicial nem sempre é suficiente. O empreendedor deve ter um capital de giro para sustentar o negócio nos primeiros meses ou até que atinja o ponto de equilíbrio. Por isso, é essencial fazer um planejamento financeiro e avaliar se, de fato, o negócio irá atender as expectativas de ganho. Importante ter em mente que uma microfranquia é um negócio como outro qualquer, que exige os mesmos cuidados, empenho e dedicação», aconselha a especialista.

DESAFIOS

Como geralmente o início envolve uma boa dose de aprendizado da operação, o empreendedor deve ficar atento a todos os possíveis erros que podem estar acontecendo e corrigi-los imediatamente. “O negócio no seu estágio inicial é muito sensível, uma vez que está se construindo uma clientela, uma imagem no mercado, o relacionamento e engajamento com a equipe – isso é o que vai garantir que a experiência do cliente seja excepcional e ele retorne. É o franqueado que vai dar o ‘tom’ e a energia do negócio, um líder morno, terá um negócio morno. Um líder que tem brilho nos olhos, fará a equipe ter também brilho nos olhos”, complementa. “Existe um grande mercado para esses pequenos empresários, uma vez que mais de 90% das empresas no Brasil são de micro e pequenos negócios e um percentual deles são os franqueados” Lyana Bittencourt, Grupo Bittencourt

MICROFRANQUIA

RAIO X DAS MICROFRANQUIAS

Muitos microempreendedores em busca de um negócio para ‘chamar de seu’, não procuram franquias com esse patamar de investimento. Assim, especialistas garantem que esse valor divulgado pela entidade, e que quase se equipara ao padrão BID, é um teto máximo, já que quem procura uma microfranquia, muitas vezes dispõe de valores 8 a 10 vezes menor do que esse de referência. Segundo Lyana, “o fato de o teto para uma franquia ser considerada microfranquia ter sido alterado não necessariamente faz com que os negócios também fiquem mais caros para o investidor. Agora essa classificação passa a abranger uma parcela maior de opções de investimentos para os diversos bolsos de empreendedores. De fato, há uma maior busca por franquias de menor investimento inicial e as opções são muitas. A disponibilidade de renda do brasileiro, ainda mais nos últimos meses, tem diminuído – isso por conta do desemprego e da oferta de crédito mais cara. Então os negócios de baixo investimento acabam sendo boas opções.” É importante entender também que mesmo com investimento menor, a opção de se diversificar negócios e ampliar as possibilidades de sucesso deve ser avaliada com cuidado. Muitos negócios pedem foco e dedicação 100% do tempo, e atuar em vários segmentos pode não ser o ideal. “Mesmo a microfranquia depende da dedi38

cação ao negócio, e muitas franqueadoras não permitem – inclusive em contrato – que o franqueado atue em outros negócios, devendo ser o principal operador da unidade. Uma microfranquia não significa micro dedicação, ou micro trabalho. É um negócio que exige do empreendedor tanto (ou mais) do que outros negócios uma vez que ele muitas vezes é a única força de trabalho do negócio. Ele opera, faz o comercial, gestão administrativa, atende e presta o pós venda aos clientes. É muita dedicação”, recomenda Lyana. A especialista ainda ressalta que as microfranquia tem um contrato de franquia como qualquer outra franquia. Nele são estipuladas as obrigações da franqueadora e do franqueado, definido os papéis de cada um. A quebra desse acordo acaba ferindo o contrato e pode ocasionar em sanções para as partes. O modelo do franchising permanece o mesmo, o que muda é apenas a classificação. Além disso, é importante que o novo empresário ‘vire a chavinha’ e entenda as diferenças entre o mundo corporativo (de onde a grande maioria dos novos microempreendedores vieram), para a vida do empreendedor. Este caminho fica bem mais fácil, se for feito pelo sistema de franquias, já que o treinamento e suporte dados pelo franqueador tem esse foco, além da transferência do know-how da operação do novo negócio. “Não é raro um franqueado dizer que a franquia o tornou um empresário. Isso porque a franqueadora oferece todo o suporte para que ele de fato deixe de ser um mero operador para um gestor de negócio. Muda completamente o mindset de quem é empreendedor de quem é funcionário de uma empresa. O escopo vai além da execução do trabalho para um gestor de negócio que vai direcionar toda a atuação da empresa, alerta a consultora.

ANÁLISE & RANKING RANKING DAS 10 MAIS

De acordo com o último levantamento realizado pela ABF (2020), operam no país 562 redes com modelo de microfranquia, sendo 63% puras (apenas com este modelo) e 37% mistas (com os dois modelos). Com o novo teto, a entidade estima que cerca de 70 redes somam-se ao quadro de microfranquias. Para a diretora de Relaciona-

mento, Microfranquias e Novos Formatos da ABF, Adriana Auriemo,“notamos que esse crescimento se dá, principalmente, por meio de redes tradicionais que lançam modelos de microfranquia, reafirmando também a capacidade das marcas de investirem em novos modelos e formatos de negócios”.

As 10 Maiores Microfranquias do Brasil por unidades, de acordo com ranking divulgado pela associação em março de 2021. Confira o ranking:

Esta análise mostrou que há predominância dos segmentos de Serviços e Outros Negócios, e Alimentação, ambos com 29% das top 10, seguidos por Serviços Educacionais, com 24% delas. Entre as dez maiores microfranquias brasileiras por unidades, o formato exclusivamente Home Based é adotado por 30% delas, mesmo percentual das marcas que adotam também Lojas e somente este formato. Redes que operam apenas com Quiosques têm o menor percentual. www.revistafranquia.com.br

Para Adriana, “as microfranquias de fato vieram para ficar, independentemente da situação econômica do país, e cumprem um importante papel na formação de empreendedores em nosso país, sendo uma porta de entrada para quem deseja ser dono de um negócio, tendo acesso a uma marca consolidada, treinamento e todo o suporte técnico e operacional necessário para empreender com sucesso”, conclui. 39

TENDÊNCIAS

OPEN BANKING

cria novos modelos de negócios Com a chancela do Banco Central, a novidade dará aos usuários a opção de compartilhar dados e receber dos bancos ofertas de produtos e serviços com condições mais competitivas

partir da segunda quinzena de agosto 2021 começou a ser operada no Brasil a segunda fase do Open Banking, sistema financeiro que irá possibilitar ao usuário o compartilhamento de informações entre os bancos, com objetivo de tornar as movimentações mais ágeis e convenientes aos clientes. A novidade é regulamentada pelo Banco Central, conta com a participação das grandes instituições bancárias de todo país e surge com a expectativa de trazer mais inovação e tecnologia para o consumidor, inclusive para os donos de micro e pequenos negócios. Na segunda fase do Open Banking será aberta aos usuários a possibilidade de compartilhar primeiramente os seus dados cadastrais, em seguida, dados sobre as transações relacionadas às contas correntes, poupança ou de pessoa jurídica. Por último, será aberto o compartilhamento dos dados sobre cartões de crédito e empréstimos. O processo será feito de forma escalonada, com limites de quantidade de autorizações de compartilhamento, horários pré-definidos e tipos de informações a serem autorizadas. Tudo isso para garantir organização e estabilidade ao processo. É importante salientar que o compartilhamento será feito somente com o consentimento dos usuários, sendo que ele pode, em qualquer momento, suspender essa opção. 40

A analista de capitalização e serviços financeiros do Sebrae, Cristina Vieira, explica que o Open Banking é um movimento global de modernização das operações bancárias, focado na experiência com o cliente. “O Open Banking não é uma instituição, é um ecossistema que contará com a participação de vários bancos que farão a troca de informações, usando alta tecnologia de segurança de dados, para ofertar melhores serviços e produtos. O foco do sistema é justamente melhorar a relação dos bancos com o cliente, podendo criar produtos personalizados, de acordo com o que a pessoa mais precisa naquele momento”, afirma.

POSSÍVEIS USOS, NOVOS MERCADOS E NEGÓCIOS

Imagine que o dono de um micro ou pequeno negócio está com a folha de pagamento do pessoal atrasada e decide fazer um empréstimo. Consciente, o empreendedor visitaria mais de um banco para conhecer as ofertas de crédito e taxas de juros, o que lhe demandaria tempo e ausência do seu empreendimento. Com o Open Banking, os empreendedores que quiserem, poderão autorizar o compartilhamento de seus dados bancários e ter na palma da mão todas as opções de crédito disponíveis no mercado para o seu momento. www.revistafranquia.com.br

INVESTIMENTOS & NEGÓCIOS

Uma outra situação prevista, com o avanço do Open Banking, é a possibilidade do dono de micro ou pequeno negócio receber o pagamento de algum produto, através de um QR Code colocado no caixa de sua loja, mesmo que ele não tenha vínculo direto com a instituição bancária do cliente. Essa operação será efetivada através de um iniciador de pagamentos, tecnologia que fará a comunicação entre o comércio, os bancos e os consumidores. “O Open Banking é uma novidade que irá revolucionar o mercado e toda a cadeia produtiva brasileira. Com o avanço das adesões aos compartilhamentos,

certamente surgirão plataformas para quem economiza e quer investir em diferentes bancos, em diferentes modalidades. Ou para quem está endividado e quer renegociar as pendências com juros mais baixos. Passam a ser ainda mais necessários, por exemplo, aplicativos que centralizem produtos e serviços dos mais diversos bancos. O Open Banking trará competitividade ao relacionamento entre os bancos, sobretudo, dando plena autonomia ao cliente de escolher e comparar o que é melhor para o seu negócio”, complementa Cristina.

TENDÊNCIAS

Investir em franquias com BITCOINS Por que as criptomoedas passam a ser aceitas como pagamento de franquias?

Analisando a evolução da cotação

do bitcoin, já é possível entender o porquê dessa ser a criptomoeda mais conhecida no mundo. Quando a moeda tinha apenas três anos de mercado, em 2011, seu valor era de cerca de US$3. Já no fim do ano passado, o valor saltou para mais de US$30 mil. Já no início de 2021 teve um crescimento recorde passando de US$64 mil, porém logo após, sofreu uma queda drástica e relembrou o mercado que, como qualquer outro ativo financeiro, é volátil. Porém, nem isso prejudicou o interesse dos investidores que passaram a encarar o bitcoin e os demais ativos digitais como uma opção segura e rentável, para investir nos meses e anos seguintes. Portanto, especialistas afirmam que este é realmente um bom momento para investir. No final do ano passado, a Fidelity Investments revelou que a cada dez pessoas, seis tinham vontade de investir em moedas digitais. Em 2019 este índice era menos que a metade. Além deste dado, cerca de um terço das instituições (36%) ofertam criptomoedas em suas carteiras de investimento. Os

números vem para confirmar a popularização dos ativos digitais no mundo.

CUIDADOS

Mas, uma máxima é conhecida na vida dos investidores mais experientes: nunca se deve investir tudo em um único ativo. Assim como o ouro, as criptomoedas são recursos escassos. A melhor opção é sempre diversificar a carteira e ir adquirindo novos recursos segundo seus objetivos. Sendo assim, o investimento em moedas digitais se justifica por ser uma proteção contra a inflação, se tornando a tão falava reserva de emergência. Isto porque quando o cenário macroeconômico derrubar o investimento em ações e aumentar a variação do dólar, os ganhos com o bitcoin podem ser compensadores para os possíveis prejuízos dos demais ativos presentes na carteira do investidor.

FRANQUIAS E CRIPTOMOEDAS

Uma nova modalidade de negócios está se desenhando. Como, nesses últimos anos as criptomoedas ganharam espaço nas carteiras de investidores arrojados, www.revistafranquia.com.br

INVESTIMENTOS & NEGÓCIOS paralelo a isso, a desmaterialização do dinheiro na sociedade foi acelerada pela pandemia e os pagamentos por meios digitais e de aproximação já viraram rotina para muitos brasileiros, algumas aceleradoras de negócios e redes de franquias vislumbraram esse nicho. Visualizando essa oportunidade de mercado, essa moeda passa a ser aceita para pagamento da taxa de franquia. Redes como Mr Fit, PremiaPão, Sofá Novo de Novo, Açougue Vegano, Espetto Carioca, Mané e Bendito, são alguns exemplos. A expectativa destas franqueadoras é atingir investidores que já possuam uma carteira de bitcoin e que tenham interesse em abrir um negócio próprio. Os porta-vozes das redes explicam que os valores são negociados conforme a cotação do dia, como já acontece com o dólar, por exemplo, e o pagamento é realizado por transferência de carteira digital. Camila Miglhorini, CEO e fundadora do Mr. Fit, rede de alimentação saudável, explica, “entre as vantagens de aceitar esse novo meio de pagamento está a agilidade, evitar intermediários e ser uma forma de

pagamento universal. Isso é uma tendência e abre novas possibilidades de negócios. Apesar de ser muito novo, acredito que é um modo de pagamento que veio para ficar, abrindo novas possibilidades. Como está modalidade está muito no início, acredito que o nicho é muito específico ainda. Normalmente o perfil desse investidor é de quem já está operando com criptomoedas. São pessoas que normalmente já trabalham com investimentos, como foi o caso do nosso primeiro franqueado que formalizou o negócio com a BTC. Mas, para Daniel Bernard, especialista do setor, “do ponto de vista econômico, criptomoedas é um modismo que não se sustenta! Tenho uma opinião totalmente contrária e desfavorável a esta atividade como opção para os negócios no franchising”. O consultor é economista e Mestre em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo (USP), com habilitação em Marketing e Finanças. CEO e fundador da Netplan Consultoria (www.netplanconsultoria.com.br).

Camila Miglhorini, CEO e fundadora do Mr. Fit, rede de alimentação saudável

TENDÊNCIAS

DARK STORE, DARK KITCHEN...

Dark tudo o que você imaginar

O modelo de negócio conhecido com Dark store, quando se trata de varejo, ou Dark kitchen, quando o segmento é alimentação, já existia, mas com a pandemia, teve impulso e virou tendência. Seja pelo menor investimento para implantação, ou pela real necessidade de escoamento de produtos vendidos pelo boom do e-commerce

randes varejistas como a Marisa implantaram dezenas de DarkStores em centros urbanos para dar rapidez e melhorar a logística de entregas das vendas de suas plataformas online. São como se fossem centros de distribuição dos produtos, só que menores e funcionam em pontos estratégicos dentro das cidades. Já as redes de franquias, criaram modelos de negócios diferenciados dentro de seu leque de opções para novos investidores e adotaram o formato dark stores. Isso vale para açougues, drogarias, lojas de roupas, redes de alimentação, e tudo o que faz parte do varejo e possa ser vendido online ou por telefone. “As dark stores foram mais um fenômeno da pandemia. Vêm da necessidade do varejista especializado de 44

ter uma presença física mais próxima dos clientes do e-commerce para poder atender de forma mais eficiente e rápida”, afirma André Friedheim, presidente da ABF (Associação Brasileira de Franchising).

VANTAGENS

Além de oferecer boas condições para as empresas e operações, esse tipo de loja também entregam maior comodidade ao consumidor. Para oferecer opções de entregas e coletas ainda mais rápidas, muitas empresas viram nas dark stores uma oportunidade de dar mais rapidez e eficiência à operação, ao mesmo tempo em que reduzem custos de armazenamento e transporte. Em termos gerais, uma dark store é um lugar onde as empresas - que realizam vendas online - podem armazenar seus produtos previamente embalados e selecionados para envio. Dessa forma, um pedido pode ser despachado apenas alguns minutos depois de um comprador finalizar a compra pela internet. “O fato é que, além de oferecer boas vantagens para as empresas e operações logísticas, as dark stores também entregam mais comodidade ao consumidor que, mesmo em um futuro pós-pandemia, provavelmente continuará adotando alguns dos novos hábitos de consumo”, conta Caio Reina, CEO e fundador da RoutEasy, starwww.revistafranquia.com.br

INVESTIMENTOS & NEGÓCIOS tup de tecnologia que atua no planejamento, controle operacional e gerencial de rotas complexas de entregas, coletas e serviços de campo. Para falar sobre esses benefícios, o especialista separou quatro vantagens deste tipo de loja para o comércio eletrônico: (1)Maior eficiência da operação, (2)Maior satisfação e fidelização do cliente ao oferecer opções de entregas e coletas seguras e com prazo de apenas algumas horas, (3)Mais flexibilidade no armazenamento para ajustar o estoque e lidar com um volume de pedidos específicos para cada região, (4) Mais disponibilidade, pois as dark stores não enfrentam as mesmas restrições em seus horários de funcionamento que são impostas às lojas convencionais. Logo, a operação pode funcionar 365 dias por ano, 24 horas por dia. As coletas e os pedidos podem ser realizados em horários que sejam mais convenientes para os consumidores.

FERRAMENTAS E APPS CUSTOMIZADOS

Algumas ferramentas e soluções vem de encontro com a tendência do ‘Dark tudo’. Um exemplo é o Delivery Direto que oferece um site responsivo e APPs customizados com a marca do estabelecimento, para que o consumidor tenha a melhor experiência na hora de fazer o pedido. Allan Panossian, CEO e fundador da Delivery Direto, explica que a ferramenta possui um painel administrativo completo, que permite o gerenciamento da operação de delivery com total autonomia para fidelizar e rentabilizar sua base de clientes. “Nossa plataforma possibilita a edição de

produtos no cardápio digital, relatórios com estatísticas de vendas em tempo real, além de possibilitar o envio de comunicações para o consumidor, com ativações de campanhas de fidelidade e promoções. Além disso, oferece diversos recursos, como gerir o cardápio em tempo real com foto e possibilidade de preço dinâmico; estabelecer área de entrega com desenho no mapa; personalizar as formas de pagamento, se online ou na retirada; enviar pesquisas, que fornecem estatísticas de satisfação dos clientes; facilidade em ligar e desligar a loja; sistema de alerta de novos pedidos; gestão de entrega e integração com logtechs; agendamento de pedidos; recomendações de itens com base em Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning; direcionamento à loja mais próxima, no caso de franquias; possibilidade de gerar cupons de desconto e programas de fidelidade; marketing automatizado, com ativação de cadastros novos que nunca fizeram compra ou reativação de clientes inativos; criar uma base de dados CRM para interações com clientes via SMS, e-mail ou push; além de domínio próprio e e-mail profissional” Segundo Allan, a ferramenta atende todos os tipos e tamanhos de franquias. “De acordo com o momento de cada negócio, oferecemos um leque de soluções na plataforma do app próprio, desde a gestão de uma única unidade, até o painel de “multilojas” em que é possível acompanhar e gerir dezenas, centenas e até milhares de lojas, como a Cacau Show e suas lojas franqueadas, com centenas de unidades por todo Brasil, que opera com o Delivery Direto. Outras redes ou unidades franqueadas também podem usufruir da solução”, afirma. 45

DARK STORES

Elas vieram para ficar ou é moda passageira? Por Luis Henrique Stockler

Para muito além das Dark Kitchens, o varejo assumiu o modelo para vários outros segmentos. Farmácias, lojas de materiais de construção, pets e vários outros nichos de mercado. As perguntas que ficam são: como o consumidor se comportará? Como o varejo vai conviver simultaneamente com varejo físico e virtual?

O que antes se discutia de modelos

de lojas se seriam lojas ou quiosque agora se fala de físico ou digital, mas a realidade é que é tudo muito junto e misturado, pois o consumidor é o centro da questão. Ele é quem decide se irá comprar algo, quando e como. Ele é quem exerce esta vontade, analisando intuitivamente, a forma, meio e canal que for mais: • Rápido • Prático • Prazeroso • Envolvente • Com opções de escolha e variedade • Seguro • E com melhor custo-benefício E, para atender este ser moderno e atualizado, de todas as idades, rendas, gêneros e tribos, não existe um único meio ou formato que possibilite isso tudo, mas

sim uma conjunção deles que dependem, e sempre dependerão de clareza de: • MARCA • Comunicação • Posicionamento • Atributos planejados e compreendidos • Aspectos tangíveis e intangíveis significantes e compreendidos • Com verdadeiro significado para seus consumidores Resta às empresas, seus executivos e TODOS os colaboradores, entender profundamente os seus clientes e assim estruturar suas ofertas com TODOS os recursos possíveis e alcançáveis que tiver acesso, e condições de possuir e ofertar. E, se não possuir tempo ou recursos é válido criar alianças com que saiba e possa ajudar, pois os fornecedores também estão precisando destas parcerias.

Luis Henrique Stockler é Diretor de desenvolvimento de negócios no Grupo BITTENCOURT. Atua nas áreas comercial, expansão e marketing. Graduado em administração de empresas pela FGV, Pós Graduado em Marketing pela ESPM, MBA de Gestão - - Estratégica pelo ITA/ESPM e Varejo e Franquias pela FIA/USP. Professor na ESPM, ABF, ESE/SEBRAE, FGV e FIA/PROVAR. 46

PROTEÇÃO AOS DADOS

Penalidades da LGPD entram em vigor

LEGISLAÇÃO

por Luiz Felipe Siqueira

Três anos após a sanção, multas e punições administrativas da Lei Geral de Proteção de Dados passam a valer

s organizações que descumprirem a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estão sujeitas a multas e penalidades administrativas desde 1º de agosto de 2021. A Lei, aprovada em 2018, visa proteger os dados pessoais dos titulares e como eles são tratados, desde a coleta até a sua eliminação. Com amparo na LGPD, órgãos públicos e empresas privadas podem ser advertidos ou multados em até 2% do faturamento, com limite de R$ 50 milhões por infração à Lei Geral de Proteção de Dados. “Com as punições entrando em vigor, as organizações podem ser multadas por ato, ou seja, ao fazer o uso indevido dos dados a empresa pode receber um tipo de punição, se tratar os dados pessoais em uma base legal incorreta, outra punição e assim, as multas podem ser cumulativas. Por isso, é importante que a organização esteja atenta ao que é exigido na Lei”, alerta Luiz Felipe Siqueira, advogado especialista da área de direito digital e LGPD na Andrade Silva Advogados. Além disso, as organizações estão sujeitas a terem seus nomes publicados na lista de empresas que foram penalizadas e ter todo o banco de dados eliminado. A eliminação de

banco de dados pode prejudicar várias atividades empresariais, tais como telemarketing e marketing digital. “A norma, também, abre a possibilidade para que ocorra a suspensão ou proibição das atividades da empresa. No entanto, vale ressaltar que tais punições podem variar de acordo com cada caso”, acrescenta o advogado. Um ponto importante é que as empresas tiveram três anos para implementar a LGPD e se adequar. Com isso, o advogado orienta que “se a empresa comprovar a boa-fé e que procurou tratar adequadamente os dados pessoais, ela pode ter pena amenizada. Tal ato está previsto na própria lei, por isso, é necessário que a organização tenha como provar suas estratégias para implementar a LGPD. Até mesmo o gasto com o projeto de implementação da LGPD, disposto no balanço da empresa, serve para mitigar ou extinguir eventual penalidade”. O esperado é que com as punições exista um maior cuidado e proteção com o uso de dados pessoais e, dessa forma, os casos de vazamentos de informações diminuam. Agosto de 2021

Luiz Felipe Vieira de Siqueira é especialista da área de Direito Digital e LGPD na Andrade Silva Advogados. Atua há mais de 20 anos em Direito Digital, tendo atuado em multinacionais de grande porte, bem como em escritórios de advocacia. No âmbito do Direito Digital, sua atuação é focada, atualmente, na implementação de projetos de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, bem como nas eventuais demandas judiciais dela originadas. 47

FRANCHISING POR DENTRO

O que diz a lei de franquias sobre a não-concorrência?

Quando o contrato de franquia se encerra, o franqueado pode trabalhar na mesma área? Pela redação da lei a transferência de know-how ficou mais clara e ajuda franqueadores e franqueados a entenderem a importância desse instituto para o franchising

ma excelente boleira não necessariamente é uma empresária de sucesso no acirrado varejo de docerias, certo? Da mesma forma, um dentista talentoso pode ser um fracasso com os negócios, sem ter qualquer noção de gestão empresarial. Mas, e se essa boleira e esse dentista adquirirem uma franquia e aprenderem, com a franqueadora, a gerirem seus negócios? E, como antes de se tornarem franqueados, eles já desenvolviam suas respectivas atividades a partir de suas casas, ou de forma autônoma, ou num consultório, como fica, para esses profissionais a cláusula que proíbe a concorrência após o encerramento do contrato de franquia? Ao pertencerem a uma rede, eles adquirem o know-how daquela marca, ou seja, tudo o que o franqueador aprendeu na operação de suas unidades próprias, formatou, transformou em sistema operacional, 48

procedimentos, produtos e serviços e oferece em forma de treinamentos e suporte durante a relação com o franqueado. Essa transferência de know-how precisa ser protegida contratualmente pelas franqueadoras para que os franqueados, quando acontece o término da relação contratual, não concorram deslealmente com a marca, abrindo imediatamente um negócio idêntico àquele que operavam. “Em geral, as franqueadoras impõem uma cláusula de não-concorrência de dois até cinco anos ao ex-franqueado, que pode atuar no mesmo ramo depois disso”, diz Thaís Kurita, advogada especializada em Direito Empresarial, com foco em franchising e varejo, sócia do escritório Novoa Prado Advogados.

NÃO-CONCORRÊNCIA

“Vale lembrar que trabalhar no mesmo ramo não significa trabalhar usando as mesmas receitas, o mesmo visual, os mesmos métodos www.revistafranquia.com.br

NÃO-CONCORRÊNCIA

Divulgação

de ensino, porque o segredo de negócio permanece protegido pelo sigilo em boa parte das vezes e o direito autoral também está lá para proteção da criação”, acrescenta. A lei de franquias que vigorou entre 1994 e março de 2020 não deixava clara a situação do franqueado em relação ao know-how e dava margem a interpretações diversas. Já na lei atual, de número 13.966/19, que passou a vigorar em março de 2020, o conceito de know-how foi melhor explicado, tendo prestigiado o modo de operar e o modo de como o negócio é administrado. “A lei elevou esse aprendizado da gestão do negócio que é oferecido a uma categoria que merece a mesma proteção que uma técnica de fazer a sobrancelha ou o método de ensino de inglês, por exemplo”, explica Thais. Conforme explica a advogada, pela interpretação da nova lei, o modo de gerir, vender e fazer negócios merece proteção, seja do sigilo ou do conceito do que é know-how para fins de não-concorrência. “Isso

“O know-how transferido da franqueadora para o franqueado ganhou destaque na lei 13.966/19” Thaís Kurita, advogada especializada em Franchising

significa dizer que um dentista poderá continuar com a sua atividade, mas se estiver escrito no contrato que ele não pode ter uma policlínica – com várias especialidades – ele terá que se submeter a essa vedação quando o contrato se encerrar, independentemente se foi pelo término do prazo, ou se o término se deu por culpa dele ou da franqueadora”, elucida. Em caso de profissões técnicas, como de esteticistas, por exemplo, abrir um estabelecimento exige conhecimento que vai além da estética: contratação de pessoal e gestão de pessoas; captação de clientes; gestão administrativo-financeira; marketing; gerenciamento de estoque, entre outros quesitos, são itens do know-how transferido pela franqueadora.

FRANQUEADOS SÓ GANHAM COM A PROTEÇÃO DO KNOW-HOW Quem acredita que a nova redação da lei protege apenas o franqueador está enganado. Thaís lembra que a franqueadora não é uma entidade isolada de sua rede franqueada. “É preciso pensar na franqueadora e suas franquias como uma marca única. Quando um ex-franqueado concorre deslealmente, vendendo os pratos que aprendeu a preparar graças ao know-how do franqueador ou oferecendo os mesmos serviços da marca à qual pertencia anteriormente, ele está prejudicando todos os franqueados que continuam operando sob aquela bandeira”, alerta. Para o franqueado que está comprando uma franquia, saber que um ex-franqueado não conseguirá acessar os mesmos fornecedores, vender produtos semelhantes, muitas vezes até com o mesmo nome e usando fotos iguais, é uma segurança de que continuará tendo a exclusividade que está adquirindo. “Quando eu compro uma franquia, estou investindo alto naquela marca. Eu acredito nos produtos e serviços, sei do diferencial deles e não há sentido em concordar que quem sai da rede ser meu concorrente, de forma desleal. Neste sentido, a lei protege a marca – e não apenas um elo dela”, finaliza a especialista. www.novoaprado.com.br

FRANCHISING POR DENTRO

O Franchising da ‘Era da Legitimidade’ por João Cânovas

ocê já pesquisou a história do franchising no Brasil e no mundo? Já buscou entender as origens deste Canal de Distribuição? Já viu como o perfil dos franqueadores e franqueados evolui ao longo das décadas? Se você respondeu sim para alguma pergunta, já entendeu o objetivo deste artigo. Se respondeu não, eu lhe convido a esta leitura. O franchising brasileiro, mesmo sendo um dos mais robustos do planeta, e aqui possuirmos uma das legislações mais completas e modernas do globo (atualizada em dezembro de 2019), estamos vivenciando uma Era diferente que eu intitulo como a “Era da Legitimidade”. Antes de eu detalhar mais sobre isso, quero convidar você a uma rápida viagem, desde o boom do franchising nos Estados

Unidos na década de 1950, quando McDonald’s, Dunkin Donuts, Burger King, Taco Bell, entre outros ícones deste mercado, simplesmente explodiram em ocupação de mercado e espalharam suas lojas por todo o país e fora dele. Por aqui, o boom veio em meados dos anos 2000, ou seja, nosso franchising está cerca de 50 anos “atrás” da maior potência deste mercado, que é os EUA. De lá para cá muita coisa mudou e evoluiu, assim como o perfil dos franqueados. Lembro-me que em um dos cursos que fiz com grandes nomes do nosso franchising, ouvi da boca do palestrante que na década de 90, nas primeiras Feiras de Franquias que aconteceram, muitos interessados em adquirir uma franquia perguntavam nos stands de venda como que funcionavam os salários, férias remuneradas, décimo terceiro, plano de carreira, entre outros benefícios trabalhistas que o dono da franquia teria ao adquirir uma unidade, eu sei... é espantoso! Eu também fiquei boquiaberto quando ouvi isso, para você ter noção da falta de conhecimento sobre franchising naquela época. Com a disseminação do conceito de microfranquias (negócios que, hoje, vão até R$105 mil em investimento total) é que se deu uma maior popularização

do nosso setor e com esta popularidade, muitas coisas erradas também surgiram aproveitando o excelente momento que o franchising nacional vivia, estávamos logo no início do boom no Brasil. Foi quando vimos redes de marketing direto, marketing multinível e até mesmo pirâmides financeiras utilizando o termo “franquia” para dar a credibilidade necessária (ou endosso moral) e com isso ludibriar empreendedores de primeira viagem, enganando e surrupiando seus sonhos. Infelizmente algumas pessoas foram (e continuam sendo) enganadas, quando não buscam fontes de informação confiáveis e acabam caindo em armadilhas. Casos como esses, inevitavelmente deixam respingos e acabam manchando a reputação do franchising. Mas a popularidade também trouxe um lado bom. A disseminação de informações sobre as melhores práticas do franchising, o que também permitiu que os candidatos a franqueado aprendessem mais sobre o setor e com isso se tornassem mais exigentes e menos ingênuos, obrigando os franqueadores a “subir a barra”, melhorando seus processos de seleção, fidelizando-se ao perfil desejado para o seu modelo de negócios e imprimindo mais transparência em suas negociações. A boa notícia é que só isso já não é mais suficiente, agora os franqueadores precisam dar um passo além e inserir suas marcas de uma vez por todas na Era da Legitimidade. Hoje em dia é fácil perceber se uma rede de franquias não é legítima. Indo na natureza da palavra, legítimo é algo ditado, justificado, explicado pelo bom senso, pela razão; justo, razoável, genuíno, lídimo, verdadeiro, que procede, que tem lógica. Aposto que só de ler esta explicação você lembrou de diversos casos que constatou não ser legítimos dentro do franchising brasileiro. Para inserir sua rede na Era da Legitimidade no franchising, não tenha medo de cara feia, exponha seus pontos falhos, fale ao candidato no que precisa melhorar e como pretende fazer isso nos próximos anos, não venda uma franquia só por vender, vender franquia não é “caça”, é “pesca esportiva”. Seja legítimo antes mesmo de franquear sua marca, seja genuíno, crie diferenciais relevantes, fortaleça as barreiras de entradas, busque ser incopiável frente aos seus concorrentes, somente assim você conseguirá entrar na Era da Legitimidade que nosso franchising precisa consolidar. www.revistafranquia.com.br

ARTIGO

‘Hoje em dia é fácil perceber se uma rede de franquias não é legítima. Legítimo é algo ...ditado, justificado, explicado pelo bom senso, pela razão; justo, razoável, genuíno, lídimo, verdadeiro, que procede, que tem lógica... ‘ João Cânovas é especialista em marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), especialista em franquias, líder Embaixador do Geração de Valor; colunista na Rádio Saint Lousi FM; mentor em Gestão de franquias com mais de 31 redes atendidas; Mais de 20 mil horas de consultoria prestada, mais de 1.500 franqueados assistenciados e autor de três livros na área. 51

Médicos do Mundo lança pessoas em situação A

ONG Médicos do Mundo (www.benfeitoria.com/medicosdomundo), que realiza ações de atendimento médico e consultas veterinárias a pessoas em situação de rua e vulnerabilidade, foi contemplada, no estado de São Paulo, pelo fundo Todo Cuidado Conta. Trata-se de uma campanha de matchfunding, de financiamento coletivo. A vaquinha online teve início em 9 de agosto e vai até 13 de setembro. A campanha tem como objetivo levantar fundos para compra de insumos médicos que, durante a pandemia da covid-19, tiveram aumento de preços consideráveis e, para dar continuidade ao projeto que acredita que todo cidadão tem direito ao cuidado da saúde física e mental. A captação funcionará da seguinte maneira: a cada quantia arrecadada o fundo dobra o valor (isso é o matchfunding). Por exemplo, a doação é de R$ 10,00, o Todo Cuidado Conta investe mais R$ 10,00. Desta maneira, a ONG poderá efetivar a compra de mais insumos médicos, que é seu principal objetivo. “É tudo ou nada, ou seja, para conseguirmos receber o dinheiro arrecadado precisamos atingir 100% ou mais que a meta estipulada na campanha. Por isso, cada real conta para que as ações continuem ativas, levando cuidado, atenção, orientação, atendimento e carinho às pessoas necessitadas”, afirma a vice-presidente da ONG Edmara Martins. De acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com a pandemia da covid-19, o número de pessoas em situação de rua saltou de 100 mil, em outubro de 2020, para mais de 220 mil em 2021 no Brasil. Números que acentuam ainda mais a desigualdade social. Em meio ao atual cenário de crise sanitária, a ONG precisou reestruturar o modelo de suas ações nas ruas, diminuindo o número de voluntários atuantes e reforçando as medidas de segurança com os EPIs. Este novo modelo de atuação foi chamado de Força Tarefa. A Força Tarefa é baseada em um tripé: doação de alimentos, material de higiene pessoal e prover saúde para as pessoas que os procuram, que são as principais necessidades da população em situação de rua. O fundo Todo Cuidado Conta será a aposta da ONG na luta para levar cada vez mais atendimento a quem precisa. “Ninguém faz nada sozinho! Precisamos de mãos solidárias para levar nosso trabalho a mais pessoas.” Evelyn Feitoza, presidente da Médicos do Mundo. Criada em 2015, a Médicos do Mundo é uma associação civil e tem como pilares: acolher, cuidar, educar e orientar, buscando fomentar a solidariedade por meio da rede de voluntários, integrada por alunos e profissionais da saúde de diversas especialidades, leva assistência a pessoas em situação de rua e vulnerabilidade.

vaquinha virtual para ajudar de rua e vulnerabilidade Instituição terá 35 dias para atingir sua primeira meta e conseguir dobrar o valor arrecadado com o apoio do fundo Todo Cuidado Conta

Como ajudar?

Acesse o link www.benfeitoria.com/medicosdomundo

para fazer sua doação no fundo Todo Cuidado Conta e contribua com a campanha

LEITURA NEGOCIAÇÕES EFICAZES

Negociar é uma questão de criatividade, não de conciliação. Seja um acordo milionário entre duas empresas, um ajuste em contrato ou um pedido de aumento de salário

Editora Sextante 1ª edição (Setembro 2018) 176 páginas

Indispensável para profissionais de todas as áreas e níveis de experiência, este livro tem o selo de qualidade Harvard Business Review – um dos nomes mais fortes do mundo na área de negócios – e comprova que é possível dar uma guinada na carreira com passos simples, eliminando os problemas que estão tirando seu sono. → Negociar é uma questão de criatividade, não de conciliação. Seja um acordo milionário entre duas empresas ou um pedido de aumento de salário, negociações podem ser estressantes. Você faz uma exigência aqui, a outra parte cede ali... E assim vai até que vocês chegam a um meio-termo – e ambos saem com a sensação de que poderiam ter conseguido algo melhor. Mas essas interações podem ser bem diferentes. Negociações eficazes apresenta uma abordagem clara e organizada para você encontrar a solução que satisfaça todos os envolvidos. Aprenda a sair de um processo de concessões sucessivas e trabalhar de maneira colaborativa e criativa com a outra parte, construindo acordos e relacionamentos melhores. Veja também como: • preparar-se com antecedência; • dar o tom certo para a conversa; • compreender o que está de fato em jogo; • lidar com as emoções; • desarmar negociadores agressivos. A opinião do leitor: “O livro é muito bom! O escritor faz um passo a passo de como se preparar para uma negociação, como agir e lidar com os imprevistos que podem acontecer, sempre com base no círculo de elementos, focando em ter uma abordagem criativa, e cultivar os relacionamentos, com vários exemplos e tabelas. O livro me lembrou bastante o ‘Como fazer amigos e influenciar pessoas’ do Dale Carnegie, porém, com uma pegada mais técnica (afinal é um guia).” www.revistafranquia.com.br

NEGOCIAÇÃO

NEGOCIE COMO SE SUA VIDA DEPENDESSE DISSO Este livro leva você para o mundo das negociações de alto risco e para dentro da mente de Chris Voss, que em sua carreira no FBI se tornou o principal negociador internacional em situações de sequestro. Um dos mais bem-sucedidos guias de negociação dos últimos tempos, ele ensina nove princípios contra intuitivos para se tornar mais persuasivo na vida pessoal e profissional. Tudo isso combinado a histórias reais e emocionantes da atuação de Voss no FBI. A vida é uma sucessão de negociações para as quais você deve estar preparado: comprar um carro, pedir um aumento, renegociar o aluguel, debater decisões com a família. Negocie como se sua vida dependesse disso levará sua inteligência emocional e intuição a outro patamar, lhe dando uma vantagem competitiva em qualquer discussão. Chris Voss é professor de técnicas de negociação. Fundador e diretor da The Black Swan Group, uma firma de consultoria que oferece a empresas treinamento e aconselhamento em negociações complexas. Tahl Raz revela grandes ideias e ótimas histórias que estimulam a mudança e o crescimento de pessoas e organizações. Jornalista premiado e coautor de Never Eat Alone, best-seller da lista do New York Times. Coache de executivos, faz palestras sobre as transformações no novo mundo do trabalho e atua como consultor editorial para várias empresas. A opinião do leitor: “Chris Voss é um exímio comunicador. Sua formação, vinda do FBI, é um contraponto interessante à linha de negociação de Harvard. Leitura fluida, com casos muito interessantes. Um dos melhores livros disponíveis sobre negociação. Apesar de lançado há pouco tempo, já caminha para se tornar uma obra de referência no segmento.”

MAIS DE 700 MIL LIVROS VENDIDOS. Um ex-agente do FBI revela as técnicas da agência para convencer as pessoas.

Editora Sextante 1ª edição Agosto 2019 256 páginas

ARTIGO

Como gerenciar sem informações por Paulo Ancona Lopez

A frase acima pode parecer estranha mas sobre ela

Cuidado! Algumas empresas acreditam que as coisas se resolverão pela simples passagem do tempo. Não é verdade e pelo contrário: quanto mais tempo se passar sem que elas acordem para a mudança necessária, mais difícil será sobreviver

Paulo Ancona Lopez, diretor da Ancona Consultoria, especializada em estratégias, gestão por processos e expansão 56

cabe um só comentário: não é possível gerenciar sem informações, mas por incrível que possa parecer é assim que uma grande parte de nossas pequenas e médias empresas vivem...ou sobrevivem, quando não morrem. Acreditam mesmo que é viável que um negócio “dê certo” quando baseado nos “eu acho” do dono, proprietário, sócio majoritário, fundador, ou seja lá quem seja aquele que manda e decide? “Eu acho” é tão ruim quanto “eu quero”, quando não embasados por dados e informações. Mas o que eu faço com informações se meus problemas são de falta de recursos, capital de giro apertado ou processos que estão confusos? Bem...pois saiba que sem informações e dados bem arrumados, você não irá chegar a lugar nenhum com segurança e sua gestão será “aleatória” e imprevisível. São dois aspectos que sempre devem orientar uma empresa: o financeiro e o operacional. O financeiro exige “organização, análises e melhorias” ou seja, banco de dados, plano de contas, DRE e fluxo de caixa, para que possamos ter os números analisados de forma clara e lógica e assim aplicar as mudanças e correções que resultarão em números melhores e mais dinheiro no caixa. Por outro lado, essas mudanças e correções impactam na maioria das vezes o dia a dia dos procedimentos da empresa e por isso podem ser chamadas também de “re-

desenho de processos operacionais”, para que as conclusões do financeiro reflitam na operação de forma prática. Não tem mágica, não precisa visitar feiras de negócios em Nova York, usar termos em inglês ou achar que isso é coisa que só consultorias muito caras serão capazes de implantar e que por isso “deixa assim mesmo que vamos arrumando...” O momento não está fácil, o mercado está sobrevivendo, mudando rápido em função da tecnologia e dos novos hábitos dos consumidores e tantas empresas acreditam que as coisas se resolverão pela simples passagem do tempo. Não é verdade e pelo contrário: quanto mais tempo se passar sem que essas empresas acordem para a mudança necessária, mais difícil será sobreviver. Existem ainda outras coisas que devem ser conhecidas pelas empresas. Uma delas é o que pensam e percebem seus clientes, sejam outras empresas, consumidores finais ou franqueados, pois não adianta apenas “mudar” se isso www.revistafranquia.com.br

não for direcionado ao que o mercado e clientes esperam. Outro fator que não pode ser desconsiderado é se a empresa tem colaboradores capazes de promover as mudanças necessárias e gerenciar os novos processos e procedimentos. Pesquisar a satisfação e expectativa de seus clientes e conhecer a fundo o perfil de seus colaboradores, são coisas que nunca devem ser esquecidas. Sabemos que é difícil estar no meio da floresta, tendo de lutar com a chuva, os lobos e as tribos inimigas e ainda ter cabeça e tempo para ver tudo isso de cima, de forma estratégica e lógica. Para isso existem as consultorias, que, infelizmente, são tidas muitas vezes como empresas que “nada resolvem”, mas aí, me desculpem, depende de uma boa análise dos trabalhos de cada uma e uma escolha que não olhe apenas preços. Existem sim boas consultorias, e é através delas que as empresas precisam subir na árvore mais alta e conseguir olhar os caminhos novos e melhores possíveis de serem percorridos. www.anconaconsultoria.com.br 57

GESTÃO & PESSOAS

INTELIGÊNCIA COLETIVA Não tem como escapar: competitividade se trata com criatividade. Em uma rede de franquias, isso pode ser ainda mais fértil quando a prática de se ouvir todas as ‘cabeças pensantes’ é usual por Benito Pedro Vieira Santos

mercado, no geral, nunca esteve tão competitivo e acessível como na atualidade. Isso significa dizer também que são os detalhes, os diferenciais, que fazem com que uma empresa se torne bem-sucedida e que outra não consiga evoluir nesta nova dinâmica de conhecimentos aplicados ao dia a dia. Um fator que tem se mostrado cada dia mais importante neste cenário é a inteligência coletiva dos colaboradores de uma empresa. Como o próprio nome já sugere, trata-se de toda forma de pensar e compartilhar os seus conhecimentos com os demais pertencentes ao mesmo grupo. Considerando ainda que todo ser humano tem algum conhecimento, mas que nenhum ser humano possui todo o conhecimento, fica fácil entender por que esta prática é fundamental dentro de qualquer empresa. Sim, nunca foi tão necessário somar para compartilhar e crescer. O filósofo e sociólogo francês Pierre Lévy é o principal responsável pela construção e disseminação deste conceito. Segundo ele, a inteligência coletiva é o conjunto de saberes compartilhados pela memória, pela percepção e pela imaginação, resultando na aprendizagem coletiva e na troca de conhecimentos.

COMO APLICAR A INTELIGÊNCIA COLETIVA NA SUA REDE OU UNIDADE FRANQUEADA a Valorize as capacidades individuais e estimule o compartilhamento de suas habilidades com os demais, de forma que a troca de conhecimentos se torne uma prática comum na empresa; a Promova com frequência debates saudáveis sobre os mais diversos temas. Por inteligência, não se entende apenas o conhecimento científico, mas tudo aquilo que, de alguma maneira, pode ser útil e promover mudanças na vida em sociedade. a Um líder vai precisar ter humildade e assumir a sua vulnerabilidade para ajudar as pessoas a construírem soluções em conjunto. a O aprendizado contínuo é a palavra-chave para o profissional em qualquer ponto da carreira e em qualquer lugar que ele ocupe nesse novo ecossistema de trabalho que está sendo construído. a Quanto mais igualitária for a participação de todos os membros, maior vai ser a inteligência coletiva do grupo. Isso quer dizer que se apenas uma ou duas pessoas tomarem a frente das discussões, os resultados do seu negócio tendem a não ser tão bons.

Benito Pedro Vieira Santos - CEO da Avante Assessoria Empresarial e vicepresidente do Grupo Alliance (www.grupoalliance.com.br), especialista em Reestruturação de Empresas

7 LIÇÕES DO ESPORTE QUE VALEM PARA NOSSA VIDA

por Luciane Botto

1) Preparo: é necessário para superar desafios e alcançar objetivos. Não há como esperar resultados melhores sem o compromisso de melhoria e atualização constante. Cursos, leituras, experiências nos fazem sentir mais preparados e confiantes. 2) Autoconhecimento: conhecer o seu limite, não depender da aprovação do outro para tomar decisões, saber “dizer não” e superar o “medo de errar” são alguns dos maiores desafios que as pessoas enfrentam na vida e na carreira. Será que precisamos ser tão duros com a gente mesmo? Como seria equilibrar melhor as prioridades, operando de modo saudável? 3) Resiliência: ter a capacidade de olhar para o copo cheio e não levar tudo “a ferro e fogo”. Implica na capacidade de extrair as lições de experiências, ter orgulho da sua história, das suas conquistas e tudo o que trilhou, de virar a página e seguir em frente. 4) Empatia e apoio: compreender o que o outro está sentindo e ter sensibilidade para observar quando a produtividade cai, quando se está no limite e ter condições de oferecer apoio e liberdade para o outro se expressar com autenticidade. O que os times esperam dos líderes em momentos críticos, de tensão ou pressão? Sem dúvida, eles desejam direção, apoio, reconhecimento, escuta e compreensão verdadeira. 5) Cuidados com a saúde física, mental e emocional: sem saúde e equilíbrio não há performance que se sustente. Momentos de pausa, meditação, diversão, interação e atividade física nos ajudam a ter mais foco e prazer no que realizamos. A disputa acontece todos os dias e o mais importante é se manter em movimento, na velocidade que for possível – não a qualquer custo. 6) Mantenha a humildade para ganhar e perder: nem sempre temos as melhores ideias, soluções ou respostas para o que estamos vivendo. Nem sempre estaremos no topo. É preciso aprender com as vitórias e derrotas. Numa competição, um lado ganha e outro perde. E é claro que ninguém deseja perder. 7) Desafie suas métricas ou “verdades absolutas”. Será mesmo que o comando e controle e a pressão trazem os melhores resultados? Ou o ato de mesclar talento, paixão, leveza e diversão são capazes de nos fazer ir além?

“Lembre-se de que o resultado é só a ponta do iceberg. Considere anos de dedicação, foco, treino e suor nos bastidores. O que as pessoas veem e acompanham é apenas uma parte da sua caminhada. No fim com vitória ou derrota – percebemos que o importante vai muito além da medalha: saber quem realmente você é, com quem você pode contar, celebrar ou chorar é o que vale”

Luciane Botto é consultora e especialista em gestão e liderança www.ucianebotto.com.br www.revistafranquia.com.br

VOCÊ JÁ SE REINVENTOU HOJE?

Novidades e oportunidades para inspirar seus negócios

eguimos reunindo ações positivas, criativas e com foco nas oportunidades que novos tempos abrem. A Revista Franquia & Global Opportunities, nas últimas edições vem destacando nesta seção, as mudanças que algumas redes implantaram para se adaptar ao novo momento do mercado. A tão esperada RETOMADA está se desenhando no varejo e nas franquias. Vamos virar o jogo! Veja alguns exemplos e inspire-se:

100% DIGITAL

O evento do Sebrae é totalmente online e gratuito para os visitantes. Ocorre de 23 a 27 de outubro das 10h às 20h, em uma plataforma 100% digital. Podem ser expositoras por R﹩ 490 (9x no cartão de crédito) MEIs, micro e pequenas empresas, que estarão em uma vitrine para milhares de visitantes de todo o País em busca de uma oportunidade de negócio ou de melhorar a gestão da sua empresa. Empresas de médio e grande porte contam com planos especiais de patrocínio na maior Feira de Empreendedorismo do mundo. A plataforma de realidade virtual Sebrae Experience, que permite uma navegação em ambiente 3D fácil, intuitiva oferece acesso imediato aos expositores, palestras com nomes consagrados do mercado e soluções para os pequenos negócios. Também permanecerá ativa para as empresas se comunicarem e fecharem acordos comerciais, mesmo depois do evento. As vagas são limitadas. Informações www.feiradoempreendedor21.com.br 62

A Energia Solar já atraiu mais de R$52,7 bilhões em investimentos

O Brasil ultrapassou a marca histórica de 10 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, em usinas de grande porte e em pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), somados, os sistemas fotovoltaicos representam mais de 70% da potência da usina hidrelétrica de Itaipu, segunda maior do mundo e maior da América Latina. Isso reforça o papel estratégico da tecnologia no suprimento de eletricidade no País, fundamental para a retomada do crescimento econômico nacional. No mercado de franquias, a Mais Sol for all é porta de entrada nesse mercado de energia renovável que cresce e multiplica oportunidades para investidores. Informações www.maissol.com.br

Dhiego Lins

EFN – Expo Franquias Nordeste movimentou R$ 34,5 milhões em novos negócios O maior encontro do setor de franchising do Norte e Nordeste, a feira EFN – Expo Franquias Nordeste, realizada no final de julho no Riomar, movimentou R$ 34,5 milhões em negócios. Foram 4.120 visitantes, 38% a mais que 2020. Segundo a organização, devido à lista de espera com 23 empresas, a próxima edição, de 24 a 26 de março de 2022, terá uma área ainda maior. “A EFN 2021 surpreendeu totalmente as nossas expectativas, apesar de ter sido mais difícil realizar o evento este ano em função da pandemia. Trabalhamos a atração de um público qualificado, filtrando os curiosos, o que refletiu na quantidade de rodadas de negócios e nos números altos dessa segunda edição. Já temos empresas renovando para o próximo ano com o quádruplo do tamanho do estande”, afirma o diretor da Insight Feiras & Negócios, Rodrigo da Fonte. O sentimento de expectativas superadas é compartilhado também pelos expositores. “Confesso que vim preocupado por causa da pandemia, mas fui surpreendido positivamente com o fluxo e demanda. Temos pontos fechados para Sorocaba (SP), Natal, Recife e até mesmo candidatos interessados em abrir unidade fora do país, no Equador. Estou bem feliz”, comenta Maurício César, da Unhas Cariocas, que recebeu ainda interessados do Piauí, Ceará, Alagoas, Paraíba e do interior de Pernambuco. Maurício participou ainda como palestrante contando a sua vivência na formação de quatro marcas. A segunda edição contou com 55 estandes e mais de 70 marcas com opções de negócios em diversas áreas como alimentação, estética, saúde, educação, imóveis, entre outros, em uma área de 2 mil m². “A feira da retomada demonstrou o quanto o público está ávido por novos negócios, atraindo um público realmente interessado em um ambiente propício para os candidatos a franqueados”, fala Cândido Espinheira, diretor regional Nordeste da ABF – Associação Brasileira de Franchising. Um dos patrocinadores do evento, o Banco do Nordeste participou com um estande onde foram realizados atendimentos a interessados de Pernambuco, Bahia, Ceará, Paraíba e Alagoas. “Nossa estimativa é de R$ 30 milhões em financiamentos negociados a partir da feira”, afirma o gerente geral do Banco do Nordeste, Enildo Vasconcelos. O Sebrae/PE realizou nove palestras gratuitas com conteúdo ministrado por especialistas no modelo de franquias e empresários. Atualmente, 25 novas franquias são abertas no Brasil por dia. “As pessoas estão migrando os recursos financeiros devido à baixa da Selic. O mercado nordestino está muito aquecido e acreditamos que a retomada da economia será diretamente proporcional à vacinação. A feira trouxe esperança e a oportunidade de fazer negócio olho no olho. Entre os setores mais promissores estão construção, tecnologia, serviços, saúde e estética”, finaliza o fundador da BHF – Branding, Hub & Franchising, Leonardo Lamartine. Informações sobre os critérios de segurança sanitária e sobre o evento no www.expofranquiasne.com.br www.revistafranquia.com.br

VOCÊ JÁ SE REINVENTOU HOJE? Pesquisa revela que 46% dos brasileiros já deixam de comer carne por vontade própria Pesquisa divulgada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria revela que em todas as regiões do Brasil, independente da faixa etária, 46% dos brasileiros já deixam de comer carne por vontade própria ao menos uma vez na semana. Destes, 32% escolhem a opção vegana quando destacada pelo estabelecimento. O consumidor brasileiro está se mostrando cada vez mais consciente em busca de opções saborosas e que façam bem ao planeta, por isso, estabelecimentos também precisam inovar nos cardápios e oferecer mais opções aos clientes. O Açougue Vegano, por exemplo, é a primeira rede de franquias genuinamente brasileira e criada com a proposta de atender o público vegano e pessoas que estão querendo reduzir o consumo de carne. A rede nasceu do encontro entre os amigos Celso Fortes e Michelle Rodriguez que, na época estudantes de gastronomia, começaram a criar receitas que fossem realmente saborosas e convencessem os paladares mais exigentes de que a carne não é assim tão essencial. De acordo com os fundadores da rede, o diferencial está no preço e nas receitas que agradam veganos, vegetarianos e flexitarianos. A rede registrou um crescimento total de 70% em 2020 e 52% em pedidos de delivery, faturando cerca de R$ 1,4 milhão.

Informações www.acouguevegano.com.br 64

Doctor Feet lança modelo de negócios mais enxuto e abre unidade em estação de metro

A rede de franquias Doctor Feet, especializada em podologia e venda de produtos ortopédicos, está lançando um modelo de negócio mais enxuto para operar em pequenos malls, estações de metrô e supermercados, com valores a partir de R$180 mil. Com duas cabines e um mix de produtos mais compacto, o novo formato mira em empreendedores que desejam investir no próprio negócio sem perder a segurança de um serviço já consolidado no mercado, mas com um investimento inicial menor. Com apenas 16m² de área útil, a primeira unidade deste novo modelo acaba de ser inaugurada no Pátio Metrô São Bento, na capital paulista. O objetivo é intensificar o plano de expansão neste formato e abrir mais 30 lojas até 2022. “Nossa estratégia é ampliar a capilaridade do negócio e tornar a marca uma opção ainda mais acessível ao público, já que, localizado em pontos de alto tráfego de pessoas, veem na franquia mais do que uma opção de bem-estar, mas também de saúde e cuidados com os pés”, afirma o presidente da rede, Jonas Bechelli. Esta unidade é também a primeira loja da Doctor Feet dentro de uma estação do metrô e vem ao encontro de uma demanda que cresceu no último ano: um público mais jovem que aprendeu a reconhecer os benefícios do autocuidado pessoal. “São nos deslocamentos entre trabalho e casa que muitas pessoas aproveitam que estão nas ruas para cuidar da saúde e do corpo. Esse tipo de cuidado é imprescindível e a pandemia trouxe esse novo olhar”, aponta Bechelli, que acredita também que o novo formato será muito bem aceito em grandes capitais e nas cidades adjacentes, como Região Metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro. Informações doctorfeet.com.br www.revistafranquia.com.br

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CMais Saúde oferece um serviço diferenciado em cuidados domiciliares ao idoso. Atuamos na qualificação dos profissionais e no acolhimento aos familiares e a pessoa assistida com a aplicação de inovações tecnológicas.

Investir a partir de R$50 mil

A PET MAIS VIDA oferece assistência médico-veterinária e serviços agregados para animais domésticos, através do credenciamento de uma rede de estabelecimentos especializados e de acordo com as normas técnicas do CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária).

Investir a partir de R$350 mil Clube de tiro, voltado para a prática esportiva, tiro desportivo. Fornecimento de munição e cursos. Assessoria na compra de armas e posse de arma. realização de campeonatos e torneios.

Investir a partir de R$259 mil

Rede de franquias multicanal. Produtos orgânicos, veganos e naturais. Marca própria, itens diferenciados.

Investir a partir de R$350 mil

Farmácia de manipulação. Tranquilidade para investir e segurança para lucrar. O faturamento médio mensal é a partir de $110 mil. Temos parceria para financiamento de 100% de sua franquia.

Investir a partir de R$248 mil

O CatBrother deriva do sonho de criar uma rede de apoio exclusiva para os criadores e amantes de gatos. Idealizado por uma mãe de muitos gatinhos, esse sonho contagiou um grupo de pessoas que desejavam mais diversidade, possibilidades e serviços voltados à eles.

Investir a partir de R$87 mil O Açaí no Kilo surgiu com o objetivo de inovar o modelo de negócio já existente no mercado, com fabricação própria do açaí e comercialização de produtos exclusivos. Modelos: quiosque, mini-loja e loja padrão.

Investir a partir de R$440 mil

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Marca reconhecida nacionalmente com A Griletto é a maior Rede de Grelhados do mais de 100 unidades em todo o País. Brasil. São mais de 160 unidades e mais No cardápio, grelhados, parmegianas, de 1 milhão de refeições servidas por pratos executivos, massas, linha leve, mês. Cardápio variado, com gostinho de lanches, hamburgueres e happy hour. comida brasileira. Marca do GRUPO HALIPAR

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A culinária asiática é um dos grandes nichos do mercado de food service. Mais de 80 operações em shopping centers em 12 estados pelo País. Marca do GRUPO HALIPAR

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Investir a partir de R$50 mil After Schooling - Microfranquia de reforço e tutoria do ensino infantil ao ensino médio. Modelos de negócio maiores também: lançamento Fun Cuidados - Loja Shopping Center, Daycare Creche em tempo integral e Creche Escola - Full, Premium e Primary

Investir a partir de R$50 mil Investimento a partir de R$350 mil

Somos o buffet que mudou o conceito de Festa Infantil! Aqui, a fantasia e a imaginação ganham asas. Brinquedos modernos e uma equipe treinada que torna este sonho ainda mais seguro, alegre e colorido.

Inovação na construção civil. A mais alta tecnologia do sistema construtivo Light Steel Frame, que é utilizado em 90% das casas nos Estados Unidos, Desde 2008 no Brasil.

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A OPENBE surgiu do desejo de transformar a vida das pessoas. A paixão e a motivação do nosso trabalho são através da profissionalização a fim de gerar oportunidades para jovens e adultos.

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Sucesso na Europa e em diversos continentes agora no Brasil! Lojas a partir de 12m2 até 100 m2 Shopping e Rua + Delivery

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A marca surgiu com a criação da receita do Croasonho. Um produto com massa de croissant artesanal, crocante, acompanhada de recheios e coberturas de dar água na boca. Conquistou milhares de #croalovers e influencia mais de 1 milhão de pessoas online. Marca do GRUPO HALIPAR

Investir a partir de R$87mil

Especializada em serviços de podologia, cuidados e saúde dos pés. oferece ainda produtos e acessórios médicos e ortopédicos das marcas mais conceituadas do mercado.

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Fast food com 1148 unidades em funcionamento. Área mínima para instalação - 40m2 . Buscamos parceiros em todo o território brasileiro

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Rede MultiOrto: Três modelos de franquias: Integral R$38mil, Média R$25mil e Compacta R$20mil (valores das taxas de franquia) Royalties 5,5 % sobre FB e FPP 2% FB

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Expansão Capital de terceiros, dono a frente do negócio, poder de negociação com fornecedores, reconhecimento da marca. Esses são um dos benefícios de expansão por meio do franchising.

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