its Teens Joinville - 72

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A REVISTA ITS É UMA PUBLICAÇÃO

RENATA BOMFIM EDITORA-CHEFE renata.bomfim@portalits.com.br

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Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

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NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000

Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Joinville

RENATA BOMFIM

Editora-chefe da revista its Teens

APRENDIZADO PARA TODOS!

A escola cumpre um papel significativo na vida de todo estudante: o ambiente em que passamos boa parte da nossa vida até os 17 anos de idade (e às vezes até mais que isso) é onde aprendemos e desenvolvemos nosso conhecimento para cada nível de ensino, mas também cultural e social que se somam na nossa cidadania.

Nesta edição do mês de março, logo na capa, um projeto escolar rouba a cena pela proposta diferenciada: em um espaço livre da unidade, uma minicidade ganhou vida e, por lá, estudantes do primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental aprenderão questões do dia a dia, entenderão o funcionamento de órgãos e empresas e a rotina de uma verdadeira sociedade. O bacana é que o espaço, além de ser pedagógico, vai unir o conhecimento com a prática, dando ao estudante a oportunidade de se tornar protagonista do seu ensino.

Ainda na leitura de março, outros conteúdos podem chamar a sua atenção e despertar seu gosto pela leitura, com temas que abordam direitos e igualdade que vão além do espaço educativo: entenda o que é xenofobia e a necessidade de uma educação antirracista.

Aproveite mais esta produção especial que chega até a sua escola para se informar e conhecer, também, os projetos e trabalhos que movimentam a rede em que você estuda. Boa leitura!

DA EDITORA NOTÍCIAS DO DIA

Estrada Bonita

Fazendo juz ao nome, a Estrada Bonita foi fundada por imigrantes alemães em 1885. Com um caminho de aproximadamente cinco quilômetros, no percurso é possível encontrar construções históricas, museus e comidas típicas –tudo isso enquanto observa uma bela paisagem da natureza local.

Foto: Equipe Sou Bem

Respeito às diferenças: 5 formas de combater a xenofobia na escola

10-11/

Jogos digitais: você sabe o que faz e como é a formação na área?

Você já conheceu uma autora de livros? Na rede é possível achar

Fato ou falso? Faça o teste e descubra!

Testes gratuitos e entrega de óculos para crianças em vulnerabilidade social

16-17/ 18-23/

Educação antirracista: qual é a importância de tratar o tema em sala de aula?

Para dar asar à imaginação

12 lições emocionais que aprendemos com “Divertida Mente”

Leitura on: 5 aplicativos para quem ama ler

8-9/ 24/ 12-13/ 14/ 15/

26-27/ 28-29/ 30-31/ 32/

7 civilizações mais antigas do mundo

Serena-dog apresenta: Nico, o cão aranha

34-35/

Você sabe o que não pode faltar em uma redação?

36-41/ 42/

Museu de Sambaqui

Para quem é fã de história e deseja conhecer mais sobre os primeiros habitantes da região, o Museu Arqueológico de Sambaqui é o local perfeito! Com um acervo de cerca de 45 mil artefatos, é possível observar a cultura e o estilo de vida dos povos que viveram em Santa Catarina há mais de cinco mil anos.

Foto: Rogério da Silva/Secom

RESPEITO

ÀS DIFERENÇAS:

5 FORMAS DE COMBATER A XENOFOBIA NA ESCOLA

Basta observar os amigos na escola para perceber como somos diferentes, seja na cor do cabelo, olhos, altura ou na forma de falar. Com características distintas, cada traço é essencial na criação da personalidade e individualidade de cada ser humano. Mas, por vezes, as nossas diferenças viram motivo de piada e até bullying. Para espantar a xenofobia no ambiente escolar, é preciso entender melhor sobre esta palavra.

O termo passou a ser conhecido nos últimos anos, quando imigrantes começaram a desembarcar em outros países, enfrentando a resistência dos nativos. A reação já existia antes, mas a palavra ganhou força nos últimos tempos, com casos que estamparam os jornais e noticiários.

Porém, engana-se quem pensa que o preconceito está presente apenas lá fora! Por aqui também existem situações de constrangimento com um colega de outro país ou Estado. Para evitar que a situação se repita em sala de aula (e fora dela), confira cinco dicas para compartilhar com a turma e entender que as nossas diferenças podem ser os nossos pontos fortes e únicos no nosso desenvolvimento.

POR ANA CAROLINE ARJONAS

1. 3. 4.

Todos somos diferentes

Já pensou como o mundo seria chato se todas as pessoas fossem iguais? Como seria se o seu amigo gostasse da mesma banda ou falasse da mesma forma? Aceitar um mundo igual é o mesmo que deixar de lado todas as curiosidades e informações que podemos aprender em um simples bate-papo — conhecendo uma comida típica ou uma gíria, por exemplo.

É convivendo com aqueles que possuem culturas distintas que podemos enxergar as situações do dia a dia com outros olhos, compreendendo que a história do Brasil é contada a partir da trajetória de diversos povos, com singularidades e traços que permanecem e sobrevivem ao tempo.

2.

O respeito é o único caminho Conheça outras culturas

Sabe aquele amigo que veio de outro país ou um colega que nasceu em outro Estado? Você já pensou em conhecer as características daquele local? A verdade é que cada cantinho do mundo é famoso por viver de acordo com os próprios hábitos, e o que é certo por aqui pode não ser em outro lugar!

Aproveite para conversar e aprender com aqueles que vieram de longe. Pergunte sobre os costumes, observe o jeito de falar e entenda a trajetória daquela família, incluindo o local de origem e o caminho que foi percorrido até aqui.

Seja nos aspectos físicos ou nas opiniões, a verdade é que não existe ninguém parecido com você. Cada escolha e pensamento é responsável por transmitir suas ideias e formas de ver o mundo. O mesmo vale para a aparência – e a prova disso é o próprio brasileiro.

Por conta da colonização e da chegada de diversos povos que começaram a desembarcar por aqui depois de 1500, é natural que os traços sejam diferentes, com rostos e corpos únicos. Por isso, nada de julgar ou acreditar que o seu perfil é o “certo”.

Aprenda com o novo

Em vez de se distanciar, aproveite para trocar experiências! Inclua outras pessoas nas conversas e aproveite o intervalo para conversar com todos. Quando um novo colega chegar à escola, não tenha medo de se aproximar.

Ajude na tarefa, sente-se próximo e use as horas na escola para contribuir com a integração do estudante. Assim você aumenta o número de participantes no grupo e ainda tem a chance de conhecer novas culturas.

5.

Se você é neto de nordestinos, filho de paulista, sobrinho de gaúcho ou qualquer outra mistura cultural, que tal aproveitar a sala de aula para contar a história da sua família? Converse com os professores e dê ideias. Pense em atividades que podem ser desenvolvidas com a participação dos familiares e conte as histórias. Essa também é uma forma de combater a xenofobia.

De acordo com dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2021 mais de 89 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar o país de origem, seja por conta das guerras e conflitos ou condições climáticas. Países como Síria e Venezuela registraram diversas saídas, enquanto Colômbia e Alemanha foram alguns dos destinos escolhidos. No Brasil, é possível observar a presença de venezuelanos, argentinos, haitianos e indivíduos de outros locais do mundo. Outra prática comum por aqui é a mudança de Estado, ou seja, quando famílias deixam a cidade de origem e decidem viver em um outro município, motivadas por mudanças profissionais ou pelo desejo de conhecer um novo local. Independentemente do motivo, existe algo que não deve mudar: o respeito às diferenças!

A escola como espaço de valorização

JOGOS DIGITAIS:

VOCÊ SABE O QUE FAZ E COMO É A FORMAÇÃO NA ÁREA?

RESPONSÁVEL POR CRIAR JOGOS E PROPORCIONAR MUITA DIVERSÃO, O PROFISSIONAL TAMBÉM PODE ATUAR EM OUTROS SEGMENTOS, INCLUINDO A EDUCAÇÃO E TREINAMENTOS EMPRESARIAIS

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Você já imaginou como seria trabalhar desenvolvendo jogos e pensando em novos desafios? O mercado de trabalho nesta área tem sido promissor e pode ser o sonho de uma galera que deseja unir os hobbies de infância com oportunidade profissional. Com um campo de atuação de diferentes opções, quem escolhe trabalhar com jogos digitais, seja para criar novos games ou pensar em soluções que serão aplicadas em empresas, mergulha no universo da tecnologia da informação com desenvolvimento de games para diferentes plataformas.

Quer saber mais? Confira nossa matéria especial!

QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DE QUEM É FORMADO

EM JOGOS DIGITAIS?

Para entender os desejos e preparar as aventuras adequadas, o profissional é o responsável por estar atento ao mercado, pensando em modificações e atualizações compatíveis com a área. Mais do que propor uma nova etapa, também é função do desenvolvedor criar e projetar jogos do zero, levando em consideração o público e o objetivo do game.

COMO É A PROFISSÃO?

Além de pensar no entretenimento e naquilo que pode despertar a curiosidade, quem é formado em jogos digitais precisa compreender os elementos que vão além da tela, incluindo formatos de jogos, design, usabilidade e níveis de desafio.

ONDE ESTUDAR?

Se o objetivo é se especializar na área, um dos requisitos são cursos superiores ou de extensão de jogos digitais em universidades e outras instituições de profissionalização.

Nas aulas serão abordados temas de programação, design, animação e roteirização dos jogos digitais. Assim, os estudantes terão contato com a construção dos games em projetos que passarão por todas as etapas da preparação, para estarem disponíveis para o mercado de trabalho.

Já na parte de divulgação, os cursos indicados são de marketing ou de publicidade e propaganda. E como é uma área em constante inovação, investir em especializações vai acrescentar no currículo e ser uma ferramenta para se tornar um profissional ainda mais qualificado.

QUAIS SÃO AS ÁREAS DE ATUAÇÃO?

A ATUAÇÃO NESTE CAMPO VAI ALÉM DA CONSTRUÇÃO DA ESTÉTICA DOS GAMES, SENDO POSSÍVEL TRABALHAR EM OUTRAS ÁREAS, COMO MARKETING E EDUCAÇÃO. CONFIRA AS POSSIBILIDADES:

1. DESIGN DE JOGOS: a área em que mais profissionais se inserem é a de design. É aqui que acontece a elaboração e execução dos jogos, desde o roteiro até a ambientação e a criação dos personagens. Para isso, o profissional tem contato com a programação e deve sempre pensar em desenvolver a criatividade.

2. GAME TESTING: como o próprio nome diz, os profissionais realizam os testes dos jogos para garantir a qualidade do produto, identificam possíveis falhas e entregam o relatório da avaliação para o grupo de desenvolvimento.

3. GAMIFICAÇÃO E LUDIFICAÇÃO: um setor que está aumentando atualmente é a união da educação com a tecnologia, devido ao uso de novas ferramentas eletrônicas no aprendizado. E os responsáveis por desenvolver os meios de gamificação e ludificação atuam com instrumentos de apoio em salas de aula e espaços corporativos.

4. MARKETING: saindo um pouco da parte de desenvolvimento, quem trabalha com o marketing é responsável por criar conteúdos de divulgação dos jogos e estratégias de lançamento. Os profissionais reúnem técnicas de publicidade com habilidades de criatividade para conquistar novos clientes.

5. PROGRAMAÇÃO DE JOGOS DIGITAIS: para que tudo isso aconteça, é necessário que o game esteja com uma boa funcionalidade. Os programadores são os encarregados de dar vida ao roteiro do jogo e desenvolver os comportamentos, ações dos personagens e objetos e de toda a estrutura feita.

NA PRÁTICA!

“Atuo como game designer, responsável por imaginar, estruturar e transformar conceitos e estruturas matemáticas em jogos (experiências). Este trabalho envolve imaginação, compreensão de arte, compreensão de programação, psicologia, neurociência, matemática, lógica. Trabalhar com todos estes elementos juntos que resultam em um jogo nas mãos dos jogadores é o que me atrai para este trabalho”, conta Diego Possamai, professor do curso de Jogos Digitais da UniSociesc.

VOCÊ JÁ CONHECEU UMA AUTORA DE LIVROS?

NA REDE É POSSÍVEL ACHAR

Bibliotecária escreve livro infantojuvenil e marca presença na Feira do Livro de Joinville deste ano.

NA EM Prefeito Max Colin, a bibliotecária da unidade começou a escrever uma coletânea de livros para crianças com seus pets de estimação como personagens

POR RENATA BOMFIM

Nas prateleiras das bibliotecas, inúmeros livros enfileirados contam histórias escritas por autores que, por vezes, limitamos a conhecê-los apenas pelo nome. Mas na Escola Municipal Prefeito Max Colin, os estudantes vivem uma realidade diferenciada: por lá, entre os 12 mil livros de acervos ativos da unidade, o “Serena-dog apresenta: Nico, o cão- aranha” chama a atenção dos leitores, já que, na vida real, conhecem o personagem e a autora, Susana Müller, que trabalha na biblioteca da escola.

Escrito para incentivar e facilitar a leitura de crianças em fase de alfabetização, a história, contada pela visão de Serena, relata as peripécias de Nicolau Copérnico, um

cachorro que ama pular os muros e conhecer cada canto de Joinville. Com interação para pintura e aproximação dos leitores com a história, Susana pensou em construir um livro que as crianças pudessem explorar. “Eu já fiz com atividade, porque eles (alunos) amam”, comenta a escritora.

A prova disso é que o material, lançado no Dia da Família na escola, no ano passado, chegou à sala de aula e cativou a atenção dos estudantes. “Eu trabalhei o livro e a produção textual das crianças: elas imaginavam o que mais o livro poderia fazer e escreveram e relataram para a turma, como se fosse uma continuação da história, para que eles tivessem o interesse pela escrita”, relata a professora de alfabetização, Cleusa do Nascimento Backes.

Este é o primeiro livro publicado de Susana e ela conta que suas histórias partem de uma ideia de coletânea. Com o segundo livro em fase de finalização e o terceiro sendo rabiscado, o enredo narrado por Serena destaca a vida de seus “aumigos”: Nico, Tarsila e Max. “A Serena (cachorra) já é falecida e eu sou a ghost writer dela”, conta a autora, rindo. A novidade é que a escritora é presença confirmada na Feira do Livro de Joinville neste ano, ao lado de seu fiel escudeiro, que deve estar presente em todos os dias do evento.

À frente da biblioteca da EM Prefeito Max Colin há oito anos, Susana entende a leitura como direito dos estudantes e, para além das aulas programadas no espaço, a biblioteca está aberta antes das aulas começarem, nos dois turnos, e no recreio. “Eles (estudantes) podem trocar livros todos os dias. Livro parado é papel. Livro não manuseado é papel, só. Ele não está cumprindo o motivo pelo qual foi feito.”

A oportunidade de acessar o mundo da leitura a qualquer hora faz com que Ana Clara Teixeira Weishemer, 8, seja uma das alunas que mais frequentam o espaço. Presença confirmada na biblioteca antes de a aula começar – e até quando sobra tempo no término da atividade em sala de aula – lá está ela entre os livros.

Movida pelo mundo da imaginação e do poder das palavras, escolas da Rede Municipal a partir deste mês de março passaram a conhecer o Nico, acompanhado de sua tutora, para contar a sua história, com visitas programadas. A ideia é aproximar as crianças do mundo da leitura. Será que o “cão aranha” já passou pela sua unidade?

Todo mundo pode aprender

Quem teve o privilégio de folhear o livro sobre a história de Nico se deparou com algo diferente: desde a capa até as ilustrações internas, todas foram feitas pela própria autora. Isso mesmo, Susana aprendeu a fazer ilustrações para que a linguagem de sua história fosse atrativa para o seu público e usou as ferramentas que tinha a sua disposição para se desenvolver.

De pesquisas no Google a vídeos no YouTube, as histórias contadas na coletânea carregam significados sobre a vida da autora: a paixão pela educação e o amor pelos animais e as palavras, com as quais desde pequena se identificava. “Desde criança eu gostava muito de escrever e a escrita é uma forma de comunicação.”

Se bateu a curiosidade para entender o que tem de especial nesta história de Nico, o cão-aranha, na editoria “Spoiler” você poderá ler a resenha que Susana Müller compartilhou exclusivamente para esta edição. O conteúdo está na página 32.

Quer conhecer a história de Nico?

EMSetedeSetembroparticipa de eventodoaniversári

A programação oficial de aniversário de 172 anos de Joinville começou no dia 1º do mês de março, com o hasteamento das bandeiras em frente à sede da prefeitura e contou com a participação dos alunos da Escola Municipal Sete de Setembro no primeiro dia de comemorações. Durante a visita, os alunos foram recebidos nos gabinetes do prefeito Adriano Silva e da vice-prefeita, Rejane Gambin, que foram presenteados com orquídeas pelos estudantes. Eles ainda tiveram a oportunidade de conhecer a galeria dos prefeitos e até o “gabimóvel”, veículo usado diariamente por prefeito e vice-prefeita nas agendas e visitas pela cidade.

EM Dom Jaime de Barros Câmara passará por obras

A Escola Municipal Dom Jaime de Barros Câmara é mais uma unidade que receberá quadra coberta em Joinville. A Secretaria de Educação assinou a ordem de serviço no mês de fevereiro, o que permite que a empresa vencedora da licitação comece as obras em breve. A quadra poliesportiva coberta terá 793,56 m² e será construída no espaço onde atualmente estão localizadas duas quadras (uma de concreto e outra de areia). Haverá uma arquibancada com capacidade para 124 pessoas sentadas e quatro lugares para pessoas com deficiência. Além disso, ainda serão construídas cinco salas auxiliares que poderão ser usadas para depósito e demais atividades relacionadas à nova quadra.

EMAnitaGaribaldi terá quadracoberta

A Escola Municipal Anita Garibaldi vai ganhar uma quadra coberta para os alunos praticarem atividades físicas com mais qualidade, principalmente em dias de chuva e muito sol. Em fevereiro, a Secretaria de Educação entregou a ordem de serviço para a empresa, que já pode começar as obras de construção da estrutura. A quadra poliesportiva coberta terá 715,05 m² e será construída no espaço onde atualmente está localizada a quadra descoberta. Ela terá capacidade para 176 pessoas sentadas e quatro lugares para pessoas com deficiência.

Testes gratuitos e

entrega de óculos para crianças em vulnerabilidade social

Um trabalho realizado pela Secretaria de Educação ao longo de todo o ano ajuda a identificar precocemente deficiências visual em alunos da Rede Municipal de Ensino. Desde o início do ano passado, foram feitos mais de 43 mil testes, além de 48 óculos distribuídos para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Os testes Snellen, usados para identificar os problemas de acuidade visual, são aplicados nas escolas pelos orientadores e assistentes sociais, em parceria com as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs). Neste ano, a triagem dos alunos começou em março e se estende ao longo dos próximos meses.

Desde o começo de 2022, os resultados mostraram alteração em 3,9 mil alunos. Eles foram encaminhados para consultas com especialistas, sendo dois mil na rede pública, por meio do Programa Saúde Escolar, em parceria com a Secretaria de Saúde. Os demais foram para consultas particulares ou plano de saúde, de acordo com a opção dos pais e responsáveis.

Apenas durante o período de recesso escolar deste ano, dez alunos foram beneficiados e puderam começar o ano letivo já adaptados aos novos óculos. Os irmãos Wesley Gabriel Pedroso dos Santos, de 10 anos, e Luiz Otávio Pedroso, de 14 anos, estudam no 6º e 8º ano, respectivamente, na Escola Municipal Vereador Curt Alvino Monich, no bairro Aventureiro.

“Eu sentia os olhos arderem e não conseguia entender as letras quando tentava ler, porque ficava tudo embaçado”, conta Luiz. Ele e o irmão fizeram os testes no ano passado e tiveram alterações, sendo encaminhados para consultas na rede pública.

Em seguida, descobriram que precisavam usar óculos porque tinham dificuldades para enxergar e receberam a doação no início do ano letivo. Os dois ficaram empolgados ao receber o material na escola e acreditam que a experiência dentro da sala de aula vai mudar bastante.

Foto: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

PROFESSOR(A)

Educação antirracista: qual é a importância de tratar o tema em sala de aula?

Seja para apresentar uma nova perspectiva da história ou combater o preconceito, o assunto precisa fazer parte da abordagem educacional

POR ANA CAROLINE ARJONAS E RENATA BOMFIM

Seja na escola ou na rua, os casos de racismo estão presentes em diversos espaços. Mas qual é o papel da educação antirracista? Para compreender que o respeito precisa ser o ponto de partida em todas as relações, independentemente da cor, a temática é responsável por propor debate, ensino e conscientização –fatores fundamentais para um futuro sem discriminações –e aqui o aprendizado vai além da teoria.

A educação antirracista é tão necessária que números comprovam a relevância do tema: em um país onde 56% da população é negra, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma pesquisa do

PoderData, realizada em novembro de 2021, acende um sinal de alerta, expondo que 79% dos entrevistados concordam que há racismo no Brasil, mas 59% deles alegam não ter nenhum tipo de distinção — uma conta difícil de fechar.

Para que as próximas gerações conheçam a importância da contribuição afrodescente, o espaço escolar precisa contar o passado de outra forma, na perspectiva daqueles que viveram na pele aquilo que está nos livros. Essa é a realidade de cerca de 950 estudantes do primeiro ao nono ano da Escola Municipal João Costa. Por lá, os componentes curriculares ampliam a abordagem da temática, indo além da apresentação apenas no período da Consciência Negra.

Foto: Renata Bom

A ideia de criar o projeto “Vozes negras no espaço escolar” partiu da professora de geografia Léia Alves dos Santos. O documento foi construído com a participação de outros educadores e da equipe pedagógica da unidade. As conversas começaram ainda em 2022, mas algumas ações já foram feitas, incluindo oficinas, palestras, teatro, contações de histórias e exposições — o grupo tem até uniforme do projeto.

O propósito é incluir a educação antirracista nas temáticas debatidas com as turmas, levando em consideração a idade e a abordagem correta. “O objetivo é trabalhar a questão racial dentro da escola, criar dentro da escola uma política antirracista. Trazer e dar visibilidade para as vozes negras que são silenciadas dentro do espaço escolar”, conta a criadora do projeto.

Além de abordar o tema em sala de aula, Léia decidiu mudar um roteiro que já viveu, com casos de preconceito na escola, na

Seminário Municipal de Educação para

Promoção

da Igualdade Racial

época em que era estudante. Para isso, entendeu que era necessário falar do racismo com os pequenos. “O racismo é aprendido. A criança não nasce racista, ela é ensinada.”

O projeto será incluído nas abordagens da unidade neste ano, aproveitando os componentes curriculares para ir além daquilo que está nos livros. “O que a gente vê na história da África no Brasil e a presença negra no Brasil é só a escravidão, mas tem muitas outras coisas, a própria contribuição, hábitos culturais, palavras africanas presentes na nossa cultura”, opina a professora, que também contribuiu com as atividades desenvolvidas pelos colegas da profissão.

Na Rede Municipal de Ensino de Joinville, outras escolas abraçam a temática e ampliam a discussão como parte do planejamento escolar, como é o caso da EM Monsenhor Sebastião Scarzello, de anos iniciais, que trabalha a educação antirracista com todas as turmas da unidade.

Para fazer da escola um espaço cada vez mais inclusivo às diferenças, as Leis 10.639, de 2003, e 11.645, de 2008, tornam obrigatório o ensino do histórico africano nas escolas. Para ir ao encontro das necessidades dos alunos, a Secretaria Municipal de Educação de Joinville ofertou o Seminário Municipal de Educação para Promoção da Igualdade Racial, neste mês de março. “O seminário teve como objetivo trazer essa provocação ao debate para reforçar temas de combate ao preconceito, intolerância religiosa, xenofobia e ao racismo. Esse foi o grande objetivo do seminário, que está inserido dentro da Década Internacional de Afrodescentes, que foi instituída pela ONU em 2014”, expressa o diretor executivo de formação e inovação, Cleberson de Lima Mendes. O evento contou com palestras e a participação de professores, gestores e profissionais da educação. Neste ano, a novidade foi a apresentação de banner e a explicação de trabalhos desenvolvidos na Rede Municipal.

Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação

Parte da equipe pedagógica da EM João Costa

Exposição dos trabalhos desenvolvidos na EM João Costa

Tempo de leitura: 9 minutos

O que você vai encontrar por aqui:

Conheça a proposta de uma minicidade desenvolvida na EM Nelson de Miranda Coutinho.

POR ANA CAROLINE ARJONAS E RENATA BOMFIM

Foto: Leve Fotogra

Já pensou ter em suas mãos a missão de arquitetar uma nova cidade, construída no mesmo lugar onde está a sua escola? Aprender sobre educação financeira, serviços de segurança pública, manutenção de uma casa e ainda dominar as obrigações e funções de uma prefeitura é o que propõe “Coutinópolis”, a minicidade da Escola Municipal Nelson de Miranda Coutinho, que vai atender estudantes do primeiro ao nono ano do Ensino Fundamental. O local, inaugurado recentemente, será mais um espaço escolar para desenvolvimento de habilidades e competências.

Com o início do projeto em 2019, cada item de Coutinópolis foi escolhido pelas turmas, responsáveis por elencar as organizações essenciais para manter o funcionamento do local – desde o desenho com ideias de como seria a minicidade até acompanhamento nas etapas de construção para estudos matemáticos.

A primeira a cogitar uma solução para o espaço livre da escola foi a professora Gerusa Conick Voltolini, que trabalha com a alfabetização dos pequenos. “Eles (alunos) foram dando as ideias e desenhando: tem que ter mercado, verdureira, farmácia. Foram falando o que tinha ao redor de casa para poder colocar na cidade”, relembra a professora. Agora que a minicidade está pronta, uma nova etapa se desenha ainda para este ano: fazer uma eleição para que autoridades, representadas por estudantes, assumam papéis importantes em Coutinópolis. Além dessa etapa, também é preciso unir os novos ambientes com aquilo que deve ser repassado para os alunos.

“Falta a parte pedagógica, que está pronta, mas precisa ser formatada, tem que ir para a parede, para o planejamento do professor. Essa é a terceira fase do nosso projeto, que é implantá-lo dentro da proposta pedagógica da escola”, conta a diretora da unidade, Marta Aparecida Bonardi.

Alunas encontram primeiros desenhos que fizeram para projetar a minicidade, em 2019

POR QUE VIVER EM COUTINÓPOLIS?

Se você já mudou de bairro ou de Estado, sabe que existem diversos critérios que devem ser avaliados antes da decisão. Estrutura, serviços e gestão pública são os itens mais importantes, afinal, sem os quesitos básicos fica difícil imaginar como será a rotina da população.

Em Coutinópolis, esses problemas serão resolvidos por aqueles que estão aprendendo em sala de aula, levando o conhecimento para o espaço que foi construído nos últimos anos. Mais do que proporcionar um novo ambiente, o intuito é que a novidade possa trazer bons frutos no futuro. “É transformar aquele espaço em um ambiente de práticas sociais envolvendo os componentes curriculares. Então a gente vê que, quando eles estiverem trabalhando na cooperativa ou no espaço de saúde, a gente vai estar alinhando os conteúdos do currículo com as ações. E eu vejo que isso é muito perfeito porque é a formação do ser humano”, explica a coordenadora pedagógica Rosiane Ribeiro Justino.

E ainda que as idas às casas e construções não sejam parte da rotina de toda a unidade, existem benefícios que parecem claros. “Eu vejo que é trazer aquela funcionalidade à educação. A forma como eu trago para os pequenos de uma maneira lúdica, e para os grandes uma contextualização mesmo. Ele (estudante) vai ter uma noção concreta de como construir política pública”, opina Marta.

Por mais que o local seja o mesmo para todos, a abordagem de cada profissional, de acordo com a idade e tema, poderá dar uma vida diferente para Coutinópolis, como se a cidade fosse capaz de mudar conforme os moradores. Em breve, a minicidade estará aberta à visitação de escolas da comunidade.

Fotos: Leve Fotogra

Equipe de gestão e professores que contribuíram com o novo espaço escolar

CONSTRUINDO COM OS COMPONENTES CURRICULARES

Mesmo que Coutinópolis ainda não tenha um(a) prefeito(a), engana-se quem pensa que os alunos estão sem aprender. Os conhecimentos foram compartilhados desde a construção, de acordo com a etapa de cada processo.

Prova disso foram os alunos do professor de matemática Celso Medeiros, que viu o componente curricular sendo aplicado durante a construção do espaço. “Nós tiramos todas as medidas da área. Nós tínhamos uma casa que já estava lá pronta e aquela foi a nossa base para construir a maquete das outras casas. Fizemos o levantamento das medidas da casa, trabalhamos as escalas e fomos montando as maquetes”, descreve o professor. A projeção ajudou a visualizar a minicidade e facilitou o entendimento das medidas na prática.

Também na matemática, a professora Cirlene Rocha levou os estudantes para compreender a teoria de triângulos enquanto cada edificação era erguida. “Dentro do Coreto, que estava sendo construído na época, começamos a conversar sobre a aplicação do conteúdo: por que eu precisava ter o conhecimento de triângulo? Por que eu precisava conhecer o cateto, a hipotenusa? Onde isso estava no real para eles? Foi onde eles foram trabalhando a aplicação”, argumenta a professora.

Quem gosta de desenhar teve uma experiência a mais: ver as criações ganharem vida nas portas de cada ambiente. “Lançamos o desafio e deixei livre. Mostrei o que precisava e cada um se propôs a fazer”, relembra a professora de artes Joelma Leite, responsável por acompanhar a entrega de cada obra e contribuir na seleção das artes estampadas em cada construção de alvenaria que compõe a minicidade.

Além daqueles que observam a educação acontecendo em cada detalhe, o projeto também é fruto de quem coordena as tarefas e acredita no potencial da inovação, incluindo a equipe pedagógica e aqueles que enxergam a importância da ação para a comunidade, como o coordenador de eventos e projetos da escola, Itamar Rodrigues Oliveira.

Alunas se divertem no espaço que reproduz a prefeitura da minicidade

PARCERIA PREMIADA

Se a iniciativa foi capaz de encantar professores e estudantes, que acompanharam cada etapa do processo para poder viver em Coutinópolis, aqueles que estão de fora conseguiram enxergar a relevância da inovação.

O projeto foi destaque na sexta edição do prêmio “Educar para Transformar”, promovido pelo Instituto MRV e a Fundação Pitágoras, com a temática “Uma escola aberta para novas ideias é uma escola aberta para o futuro”. A minicidade desenvolvida na EM Nelson de Miranda Coutinho ficou entre os dez mais votados e recebeu a premiação de R$ 30 mil para investir nos serviços e materiais. Ao todo, 19 estados brasileiros puderam se inscrever para a premiação.

Além disso, para somar no desenvolvimento do novo espaço pedagógico, parcerias têm sido feitas e dão vida à nova minicidade construída, que terá órgãos públicos de Joinville, além da participação do SICOOB, incentivador da educação financeira, que deve acontecer no espaço em que será o banco da cidade. Os alunos também poderão aprender mais sobre os processos da água e energia solar.

Fotos: Leve Fotogra

Em Coutinópolis, os estudantes vão aprender sobre os cuidados básicos de saúde

Ainda há inúmeros mistérios que envolvem a vida na Terra e em todo o espaço. Desde crianças somos impactados com diversos conhecimentos populares que podem responder a diversas dessas dúvidas. Mas será mesmo?!

Nem tudo o que se escuta ou lê por aí é verdade – e as fake news não nos enganam mais. Ao mesmo tempo, também existem fatos que nos surpreendem e que são difíceis de acreditar. Você sabe diferenciá-los? Faça o teste e descubra o que é fato e o que é falso!

UM RAIO NÃO CAI DUAS VEZES NO MESMO LUGAR.

FATO FALSO

EXISTE UM PROGRAMA PARA COMBATER UM POSSÍVEL ATAQUE ZUMBI.

FATO FALSO

TEMOS CINCO SENTIDOS.

FATO FALSO

QUANDO DEIXAMOS A COMIDA CAIR NO CHÃO, ELA

DEMORA CINCO SEGUNDOS PARA SE CONTAMINAR.

FATO

FALSO

EXISTEM MAIS ESTRELAS NO ESPAÇO DO QUE GRÃOS DE AREIA NA TERRA.

FATO

FALSO

UM ANO DE CÃO EQUIVALE A SETE ANOS HUMANOS.

FATO

FALSO A LUA POSSUI UM LADO ESCURO.

FATO

FALSO A CADA DOIS MINUTOS TIRAMOS MAIS FOTOS DO QUE TODA A HUMANIDADE TIRAVA NO SÉCULO 19.

FATO

FALSO

HÁ MAIS MOLÉCULAS EM UM COPO DE ÁGUA DO QUE

HÁ COPOS DE ÁGUA NO OCEANO ATLÂNTICO.

FATO

FALSO

OS GOLFINHOS SÃO OS ANIMAIS MAIS INTELIGENTES DEPOIS DOS HUMANOS.

FATO

FALSO

Para continuar a leitura...

Vire a revista para a carinha ficar feliz.

O clássico da Disney e Pixar “Divertida Mente”faz refletire mostra a importância de abraçar a fundo cada sentimento

Nenhum outro filme da Pixar vai entrar tanto na sua cabeça quando “Divertida Mente”. É a chance de conhecer as cinco emoções que vivem na mente de Riley, uma garota de 11 anos que muda de cidade e vê sua vida virando de cabeça para baixo. É uma história sobre crescer, amadurecer e entender a gama de sentimentos que se atropelam dentro de nós.

AS CINCO EMOÇÕES DE RILEY

Alegria Tristeza Medo Nojinho Raiva

O QUE ROLOU?

Quando as memórias-base de Riley entram pelo cano, Alegria e Tristeza vão parar em um lugar tomado por memórias de longo prazo e distante da sala de comando. A ausência dessas duas emoções essenciais dá início a um grande apagão, que afeta totalmente a vida da garota. Por isso, separamos 12 lições que o filme nos ensina sobre os nossos sentimentos. Vamos lá!

POR GUSTAVO BRUNING

1. Coexistência das emoções

É preciso cuidar para não deixar Medo, Raiva e Nojinho tomarem conta, já que o excesso dessas três emoções pode desencadear grandes problemas. No entanto, por mais que pareçam dispensáveis, elas ajudam a manter o equilíbrio na central de comando. Enquanto Medo é cauteloso e alerta sobre situações perigosas, Raiva é a representação da insatisfação da menina, ocasionalmente tentando trazer novas ideias. Já Nojinho reforça a precaução e atua como um filtro.

2. O trem do pensamento

Ele está sempre passando pela nossa mente e, como mostra a Alegria, coleta os pensamentos bons para manter a energia positiva. É uma boa forma de representar a importância de cuidar da saúde mental, realçando as ideias saudáveis.

3. As ilhas de personalidade

Cada um tem diferentes ilhas de personalidade. As de Riley, no começo do filme, são as ilhas da família, amizade, honestidade, bobeira e hockey. Essas construções imaginárias formam quem somos, o que valorizamos e as maneiras como respondemos a estímulos. São ambientes que integram a nossa identidade e podem se transformar com o tempo.

4. Mudar é maravilhoso

De início, mudar de cidade, ir para uma nova escola e fazer novos amigos parece ser desastroso para Riley. Mas a verdade é que mudanças podem trazer muitos benefícios. A adaptação a novos cenários e grupos, mesmo que cercada de uma solidão temporária ou tomada pela timidez, prepara-nos para enfrentar desafios.

5. As memórias-base

São aqueles momentos mais marcantes da nossa vida, que tocaram o nosso coração ou ficaram tão fixos na nossa mente a ponto de se transformarem em memórias brilhantes. Elas se destacam das demais e são valiosíssimas. Ao serem relembradas, resgatam as sensações do passado e podem facilmente nos emocionar. Pode ser a primeira vez que você tomou o seu sorvete favorito ou a despedida de um amigo que foi morar longe.

CITE 3 MEMÓRIAS-BASE QUE

MARCARAM A SUA VIDA:

6. Memórias de longo prazo

Se você tem 11 anos, como a Riley, já viveu 4.015 dias! Pense quantas experiências já rolaram – e a maioria delas você não consegue lembrar em detalhes. Em “Divertida Mente”, essas são as chamadas memórias de longo prazo, armazenadas em um local mais distante, em infinitas prateleiras. Elas podem voltar à memória de repente, mas não têm um peso tão grande no presente.

7. Os outros também têm emoções

Uma espiada dentro da cabeça da mãe e do pai de Riley nos mostra que eles também têm suas salas de comando. Suas emoções trabalham a todo vapor para compreender o que os demais estão sentindo. Isso reforça como é importante pensar nos outros e como a conversa, guiada pela empatia e pelo respeito, é o melhor caminho para solucionar qualquer crise.

8. Cultivando criatividade

É na Terra da Imaginação que vivem as nossas ideias mais mirabolantes. No caso da Riley, há até mesmo um bosque de batatas fritas e uma cidade das nuvens! É muito importante manter esse espaço encantador funcionando, mesmo com o passar dos anos, pois ele nos traz felicidade e ajuda a exercer a criatividade.

9.

A Alegria domina a vida

É importante entender que a Alegria é a nossa força vital. Mesmo com outras emoções, é ela quem traz positividade e esperança. É a emoção que nos guia em direção aos sorrisos e nos estimula a seguir o caminho mais iluminado.

10. Produção de sonhos

Na hora de dormir, quem entra em cena é a equipe de produção de sonhos. No filme, vemos que os roteiristas imaginários criam sonhos baseados no dia de Riley, com cenas reais tendo reviravoltas imaginárias. Ocasionalmente sonhamos com coisas inesperadas, situações malucas e figuras que não fazem sentido. Culpa do setor de produção de sonhos!

11. Tristeza é essencial

Por mais que pareça que a Tristeza só atrapalha, aprendemos que também é preciso chorar. Não há nada de errado em lamentar momentos infelizes, viver o luto ou sentir saudade do passado. E quando esse sentimento passa, temos a chance de ficar bem novamente. A prova de que a Tristeza é tão importante para o amadurecimento é que até mesmo a Alegria a sente quando cai do trem do pensamento.

12. Novo módulo de controle

Riley, ao se adaptar à nova vida, fica mais forte e preparada para novos desafios. O amadurecimento presenteia suas emoções com um novo módulo de controle, com muito mais ferramentas e botões, incluindo um que sinaliza “puberdade”. Também surgem novas ilhas, que representam a expansão do seu conhecimento. E prepare-se: com o passar dos anos, mais coisas vão passar a acontecer ao mesmo tempo em sua cabeça, mas não há dúvida de que suas emoções serão capazes de gerenciar tudo isso.

Este aplicativo brasileiro conta com mais de 15 mil livros do acervo da Biblioteca Pública de São Paulo e é gerenciado pelo estado paulista. É um aplicativo gratuito e com diversos recursos de acessibilidade, audiolivros, histórico de leitura disponível, tal qual uma biblioteca digital. Mais que isso: você consegue encontrar clubes de leitura, podcasts, seminários e capacitações relacionadas às atividades da biblioteca. É maravilhoso e público!

BibliON Wattpad

Este aplicativo é a cara de quem gosta de conhecer novidades pela leitura e pela escrita, pois traz muito das redes sociais para o seu desenvolvimento – a começar pela comunidade de leitores que troca dicas, opiniões, debates e, especialmente, textos para serem lidos. Isso mesmo: há muito compartilhamento de textos aqui entre os usuários, com um espaço para apresentar suas produções ou conhecer outros autores independentes. Muita gente que hoje está fazendo sucesso surgiu aqui.

POR LUCAS INÁCIO

Quando se fala de aplicativo de leitura, o mais famoso é o Kindle. O nome é o mesmo do aparelho, mas qualquer um pode baixar o aplicativo cheio de funcionalidades com títulos gratuitos e diversas promoções baratas, tanto no Android quanto no iOS. O aplicativo da Amazon permite ler PDF, fazer anotações e grifos, entre outros recursos bem legais. Apesar de ter a maioria dos conteúdos pagos, sempre tem títulos que estão disponíveis de graça para os usuários.

Google Play Livros

O Google oferece diversas ferramentas do nosso dia a dia e com a leitura não seria diferente. O Google Play é um aplicativo que oferece livros e audiolivros de forma digital com uma grande variedade de opções gratuitas. Em muitos Androids, ele já vem nativo no celular, mas se você não tem, é super simples de baixar. Com ele já instalado, basta fazer uma busca com a palavra “Grátis” e você vai ver tudo o que está disponível na faixa para os amantes da leitura.

Kindle Livroh

Outro aplicativo que é pago, mas que oferece vários títulos gratuitos, é o Livroh, aplicativo brasileiro com uma biblioteca de mais de 25 mil títulos entre ebooks, audiolivros e revistas com leitura de temas clássicos. Desses, mais de 500 são gratuitos para quem não pode pagar para ter acesso ao serviço completo.

7 CIVILIZAÇÕES MAIS

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Para entendermos a história é preciso revisitar o passado. Ao conhecer as origens de costumes, tradições e o início do desenvolvimento das tecnologias, é possível compreender o quão longe caminhamos e analisar os pontos que ainda podemos melhorar – e os que não devemos repetir. Para ajudar você a se aprofundar no tema, listamos sete das civilizações mais antigas do mundo. Vem com a gente! Aborígenes

Muito antes dos colonizadores europeus chegarem às terras australianas, os aborígenes – povo nativo da Austrália – já viviam pelo continente inteiro. Com uma população de cerca de 750 mil pessoas e centenas de dialetos, a civilização possuía tradições e costumes únicos em cada região, mas algo em comum era o fato de serem caçadores-coletores.

Estudos apontam que os vestígios humanos encontrados no território podem ser de até 50 mil anos. Entretanto, com a colonização no século 18, os grupos começaram a ser perseguidos e hoje correspondem a apenas 1% da população local.

Já na região central da China, o povo do assentamento Jiahu (atual província de Honã) foi a civilização mais antiga do país asíatico. Entre os registros descobertos estão artefatos de cerâmica, ferramentas, exemplos de escrita chinesa antiga e até indícios de que foram os primeiros produtores de vinho no mundo.

Outra peça detectada foi a famosa flauta de ossos – um dos antepassados dos instrumentos musicais – feita de ossos de aves e usada em festividades especiais. Os vestígios levam para a época de 7.000 a.C e se acredita que o povo tenha desaparecido por volta de 5.700 a.C, devido a enchentes causadas pelos rios da área.

Vale do Indo (3.300 a.C - 1.900 a.C)

Com uma cultura pacífica, rica em artes e com grandes inovações, o povo do Vale do Indo foi a civilização antiga que mais se expandiu geograficamente, cobrindo 1,25 milhão de quilômetros quadrados, indo desde o Afeganistão até o noroeste da Índia.

Os primeiros sinais de urbanização surgiram por volta de 3.300 a.C. Logo foram desenvolvidos centros urbanos e casas com mecanismos modernos para a época, como o sistema subterrâneo de esgoto. Estima-se que o desaparecimento da população foi causado por uma enchente ou pelas invasões de povos da Ásia Central, em cerca de 1.900 a.C.

ANTIGAS DO MUNDO

Considerada por muito tempo como a primeira civilização do mundo, a Mesopotâmia é conhecida por seus costumes e invenções que mudaram a humanidade. Localizada entre os rios Eufrates e Tigre, no Oriente Médio, o povo atuava na região desde cerca de 8.000 a.C. Entretanto, a primeira cidade criada, Uruk, surgiu em torno de 3.500 a.C. As criações dos habitantes foram de extrema importância para o progresso da sociedade. O desenvolvimento da agricultura, com a irrigação, a urbanização, a cartografia, e a criação da roda são alguns dos pontos importantes dessa civilização.

Maias

Antigo Egito (3.150 a.C - 30 a.C)

Assunto recorrente nas aulas de história, o Antigo Egito também se destaca por sua tecnologia pioneira e deslumbrantes invenções. A civilização foi fundada após o primeiro faraó, Menés, unir o Alto e o Baixo Egito, em 3.150 a.C. A população vivia às margens do Rio Nilo.

Donos de uma das sete maravilhas do mundo antigo, a Grande Pirâmide de Giza, os egípcios foram precursores na ciência médica, responsáveis pelos avanços na matemática, desenvolveram rotas comerciais, criaram o primeiro alfabeto fonético e até foram os primeiros a usar pasta de dente e perucas.

(2.600 a.C - 900 a.C)

Outro local dono de uma pirâmide considerada uma das sete maravilhas do mundo – agora da Era Moderna – é o México. Os autores da construção foram os famosos Maias, civilização composta por grande parte de povos indígenas mexicanos e da América Central.

Há vestígios do estilo de vida caçador-coletor do povo desde a época de 7.000 a.C. Entretanto, os vilarejos permanentes só surgiram milhares de anos depois, em 2.600 a.C. Com as comunidades mais desenvolvidas, a população chegou a ultrapassar a marca de 19 milhões de pessoas, com indivíduos que ajudaram no progresso da agricultura e da astronomia e no sistema de escrita, além de criar estruturas grandiosas, como a pirâmide localizada no sítio arqueológico Chichén Itzá.

Grécia Antiga

(2.000 a.C - 479 a.C)

Além do Antigo Egito, outra civilização que não pode faltar nas aulas de história é a Grécia Antiga. Com uma trajetória tão extensa, os estudos da região são divididos em cinco períodos: Pré-Homérico, Homérico, Arcaico, Clássico e Helenístico.

A partir de 2.000 a.C, o povo grego foi sendo formado pela população de lugares diferentes, os indo-europeus. Com a junção de culturas distintas, os habitantes receberam influência dos costumes e tradições uns dos outros e houve uma grande troca de conhecimento. Assim, sucedeu um progresso em diversas áreas, como a agricultura, o comércio, a escrita e até na política e nos esportes. Outro grande destaque é a criação da pólis, o modelo de cidade-Estado, os mais famosos sendo Atenas e Esparta. A estrutura foi o resultado de longos anos do desenvolvimento do estilo de vida dos gregos.

“Serena-dog apresenta: Nico, o cão aranha” é o título do livro de minha autoria, Susana Müller, que narra algumas das travessuras de um cãozinho muito feliz e esperto.

Nico gosta de se aventurar fora dos domínios de sua casa e, para isso, adquiriu, com muito treino, a habilidade de pular muros e portões, não se importando com a altura deles.

Com toda essa liberdade de ir e vir resolveu conhecer, primeiramente, o seu bairro e depois a cidade – pegando os ônibus e parando nos terminais.

O livro é narrado por Serena, uma cachorrinha amável que acompanhou o Nico em todo esse processo. A obra é direcionada, principalmente, aos anos iniciais do Ensino Fundamental, com ênfase às crianças em fase de letramento e consolidação. Com textos curtos e ritmados, também contém atividades que permitem uma maior interação com a obra.

Bibliotecária na EM Prefeito Max Colin

SUSANA MÜLLER

Escola do Teatro Bolshoi no Brasil

O movimento e a melodia do balé são encantadores e há mais de 20 anos a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, com sede em Joinville, conquista ainda mais fãs para a dança. Sendo a única filial do Teatro Bolshoi fora da Rússia, os bailarinos que fazem parte da escola passam por um processo seletivo aberto para crianças e adolescentes de todos os cantos do Brasil.

Foto: Leve Fotogra fi as

entender o tema e os motivos da sua escolha.

escolha as palavras e a composição da frase, afi nal, o outro precisa

É aqui que o seu pensamento precisa ganhar espaço. Então

como aquela problemática afeta a vida das pessoas.

focado em defender a ideia, mostrando com dados e informações

e argumentos. A partir do segundo parágrafo, o conteúdo deve estar

desenvolvimento que a redação precisa apresentar as justifi cativas

Agora que você já listou quais serão os pontos abordados, é no

DESENVOLVIMENTO

de introduzir os itens que serão expostos até o fi nal do texto.

daquilo que está sendo apresentado no início. Essa é a sua chance

É importante lembrar que os próximos parágrafos dependem

O Quando?Quem?quê?

é a hora de incluir nas tarefas do dia a dia.

Como? Onde? Por quê?

se o seu texto responde a questões básicas já nas primeiras linhas:

Para ter a certeza de que o objetivo está sendo seguido, verifi que

incluindo aquilo que pode ser abordado ao longo do conteúdo.

cuidado com as escolhas! Muitos acabam confundindo as ideias,

problemática, ou seja, expor alguns fatos e informações. Mas tome

Os primeiros parágrafos são responsáveis por explicar a

INTRODUÇÃO

no seu texto. Provoque a curiosidade do seu público-alvo!

no título — o segredo é resumir em poucas palavras o que encontrar

pode produzir o conteúdo e escolher uma frase impactante para usar

os termos corretos. Uma dica é deixar a tarefa por último, assim você

começa a ser analisada pelo título, por isso a importância de escolher

Da mesma forma que o livro é julgado pela capa, a redação também

linguagem. Se você gosta de livros, revistas ou gibis, agora

do hábito da leitura, melhorando o vocabulário e a

A redação é uma oportunidade para o desenvolvimento

Não deixe de fazer a revisão.

Fuja da enrolação — o foco são as ideias.

Leia o enunciado antes de começar a redação.

Objetividade no conteúdo.

Reescreva frases longas.

Está preparado para dar o “check” em todos?

que podem ajudar você na hora de escrever.

Além das dicas, existem outros truques

DE OLHO NO CHECKLIST

últimos devem conter a solução para o problema.

o segundo e o terceiro são para desenvolver a ideia e os dois

lembrando daquela regra: o primeiro é a apresentação do assunto,

apresentadas e coloque aquilo que deve estar em cada parágrafo,

o texto. Pesquise sobre o assunto, veja quais são as questões

Antes de colocar a mão na massa, aproveite para estruturar

Agora é só colocar em prática

em ler as próximas linhas — ou não.

algumas saídas — mostre que você consegue pensar “fora da caixa”.

ele. É por meio desta escolha de palavras que muitos terão interesse

abordar o assunto ou chamar a atenção, nada pode ser entregue sem

É fato que o título é fundamental em qualquer conteúdo. Seja para

o texto, este espaço também precisa propor uma ação. Evite repetir

concluir o assunto. Aproveite as últimas linhas para colocar a solução

Depois de expor o problema, causa e justifi cativa, agora é a hora de

CONCLUSÃO

próxima produção textual? Então confi ra aquilo que não pode faltar no texto e coloque em prática!

melhorando a relação com as palavras. Quer saber como aumentar as chances de tirar nota máxima na

Aquele momento entre a defi nição do título e a correção é marcado pela tensão e nervosismo.

faltar em uma redação? CONTA QUANDO O ASSUNTO É ESCREVER UM TEXTO NOTA DEZ

aquilo que foi dito ao longo do texto e use o espaço para elencar / DONOS DA LÍNGUA

Ricardo e o professor Maycon

Adriel, Samuel e Heloisa

Gabriel Alves

Lukas e o professor Maycon

Vinicius

Auxiliar Adriana e Helloá

EM PROFESSORA ELIZABETH VON DREIFUSS

MORRO DO MEIO

Confira a seleção de fotos de momentos de acolhimento com alunos diagnosticados com deficiência que fazem parte do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Escola Municipal Professora Elizabeth von Dreifuss, com direção de Silvia Alexandra Zanotti Corá. Momentos de grande importância para essas crianças, que têm uma sensibilidade mais significativa, sendo orientados pela professora Tatiane Costa e auxiliares Patricia Jeronimo Cardoso Beninca, Silvana Vieira Rodrigues, Juliene Pereira de Sousa, Adriana Clarinda Villain Zeloso, Neiva Kelly Silva da Rocha Mello, Leticia Correa e Carla Claudia de Jesus Catarino.

Yan, no centro da imagem

Bryan Padilha

Kaike Miguel ao centro

Auxiliar Adriana, João Pedro, Helloá, auxiliar Kelly, Anna Laura e Ismael

EM CAIC PROFESSOR MARIANO COSTA

ADHEMAR GARCIA

Após assistirem ao documentário “Lila”, que retrata atos de bondade da personagem principal, os alunos teceram uma toalha da gentileza, com palavras e frases de acolhimento. A atividade fez parte da proposta pedagógica da professora Fabiana Castegnaro durante as aulas de artes.

EM PROFESSOR AVELINO MARCANTE

BOM RETIRO

Desenvolvido na escola desde 2021, o projeto “Contos populares: da imaginação à fantasia”, da professora Ane Beatrís Brandenburg, despertou a compreensão dos estudantes sobre o que é o conto popular, fortalecendo a escrita, a leitura e a melhora na comunicação oral. No ano passado, a atividade contou com o uso da ferramenta Teoria das Restrições (TOC), criada pelo Instituto IMA, que resultou na aplicação do projeto em sala de aula e no desenvolvimento escolar. A atividade inclusiva teve a participação da professora Sheila Cristina de Oliveira.

PROFESSORES

Vir para a escola era uma obrigação. Hoje venho de bom coração, Pois tenho amigos de montão.

Sentar em uma carteira em fila nunca me atraiu, Mas este ano passei a adorar as aulas de Língua Portuguesa, História, Ciências e Matemática.

Sou muito travado, por toda a lei não queria dançar. Mas a professora Patrícia me ajudou E no final dei um show.

Agradeço à escola e a todos que fazem parte dela. A professora Sueli, nunca vou esquecer, Pois foi ela quem primeiro me ajudou a crescer.

NERI PEREIRA | EM PREFEITO GERALDO WETZEL

Mirante Morro da Boa Vista

Para quem deseja admirar o cenário de toda a cidade, o Mirante Morro da Boa Vista é o local ideal para ter a visão panorâmica de Joinville e da Baía da Babitonga. No trajeto também é possível apreciar a natureza caminhando pela trilha ecológica.

Foto: Rogerio da Silva/Prefeitura Municipal de Joinville