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BALNEÁRIO CAMBORIÚ ESTÁ PRESTES A BRINDAR A INAUGURAÇÃO DA NOVA CONCESSIONÁRIA JAGUAR LAND ROVER TOP CAR
Famosa em todo o mundo pela qualidade de seus produtos, as marcas Jaguar e Land Rover são mais do que sonho de consumo, pois refletem estilos de vida. No sul do Brasil, há quase 30 anos as escuderias são representadas pela Top Car, que em poucos anos expandiu seu eixo de atuação, culminando com a breve inauguração da Jaguar Land Rover Top Car Balneário Camboriú. E como tudo que leva o nome destas icônicas marcas, o prédio edificado em BC é requintado e arrojado, tanto em design quanto em estrutura, dotada de três pavimentos, sendo o térreo, com showroom e serviços, pavimento superior - oficina, peças e o terraço cobertura, destinado a estacionamento - e lavação. O projeto evoca conceitos de modernidade e sustentabilidade e contempla um showroom com mais de 900m² com de recepção de serviços, ba-
nheiros, salas de gerência. Também haverá área exclusiva para entrega técnica personalizada para carros novos. A oficina terá mais de 880m² e dentre seus serviços, infraestrutura para carros elétricos novos e serviços de manutenção especializada, com peças oficiais da marca; acessórios para veículos e demais produtos de uso pessoal da marca, como óculos, roupas e diversas peças, atendendo o anseio de apaixonados pelas marcas. O cliente terá ainda à sua disposição ambientes exclusivos para o máximo conforto (lounge, café, internet e bar) e um studio de personalização de carros novos. À parte os padrões de sustentabilidade e uso consciente
de água e energia, os ambientes garantem total acessibilidade e serão decorados com móveis exclusivos e conceituais. A Jaguar Land Rover Top Car continua com sua estratégia de expansão e modernização das suas unidades nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “Balneário Camboriú merece uma estrutura com ambiente exclusivo para atender cliente consumidor da Jaguar Land Rover. Uma concessionária que elevará a outros patamares e padrão Premium de excelência em atendimento e infraestrutura para atender a todos os clientes”, comenta Pablo Patrocínio, gerente comercial da unidade de BC.
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Guia médico
Revista Saúde Edição 08 | Julho . 2020 | Balneário Camboriú/Itajaí.SC
Dra. Adrianna Cristina de Vasconcelos Garcia
Dra. Alessandra Guimarães Berlim e Brito
Anestesiologista
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Dra. Alessandra Leite Fernandes
Dra. Ana Carolina Cardoso Alves
Anestesiologista
Anestesiologista
CRM 12541 | RQE 11687
CRM 27395 | RQE 17951
JK Gestão de Anestesiologia Av. Márcos Konder, 1177 - Sala 1001/1002 - Centro Itajai 47 3398-3171 | 47 3344-4358
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Dra. Ana Comin Ginecologia e Obstetrícia
Dra. Ana Luísa Zacharias Holanda
CRM/SC 12387 | RQE 8926
Anestesiologista CRM 16983 | RQE 11542
Saint Beauté Rua 1.131 Nº 256 - Centro - Balneário Camboriú - SC 47 3264-0060 | 47 98435-5550
Dr. Bruno Leme Ferraz
Dr. Bruno Vanderlei Galera
Cirurgia Geral - Cirurgia Vascular
Ortopedista e Traumatologista Cirurgia de Ombro e Cotovelo
CRM/SC 22841 RQE 13251 | RQE 13795
Angiocare Edifício Comercial Evolution Corporate Avenida do Estado, 1451, Sala 4 Balneário Camboriú 3514 9515 | 99959 1978
CRM/SC 19109 RQE 13617 | TEOT 14759 ORTHOPRIME Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros, Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração) 47 3360-3711 | 47 3515-1596
Dra. Carolina Amaral de Oliveira Viegas
Dr. Cassiano Ricardo Hoffmann
Anestesiologista
Ortopedista e Traumatologista
CRM 24203 | RQE 14853
CRM/SC 14697 | RQE 10347
JK Gestão de Anestesiologia Av. Márcos Konder, 1177 - Sala 1001/1002 - Centro Itajai 47 3398-3171 | 47 3344-4358 10
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Revista Saúde | Julho . 2020 | rsaude.com.br
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Revista Saúde Edição 08 | Julho . 2020 | Balneário Camboriú/Itajaí.SC
Dra. Claudia Caroline Fischborn Miron Anestesiologista CRM 16023 | RQE 13631
JK Gestão de Anestesiologia Av. Márcos Konder, 1177 - Sala 1001/1002 - Centro Itajai 47 3398-3171 | 47 3344-4358
Dra. Franciele Mendes Psiquiatria
Guia médico Dr. Felipe Zamboni Ortopedista e Traumatologista Cirurgia do Joelho e Trauma do Esporte CRM/SC 16482 | RQE 12325 CORE Av. do estado, Dalmo Vieira, Nº 1555 Sl 107 - Pioneiros - Balneário Camboriú - SC 47 2033-0974 | 47 2033-0973 47 98855-0220
Dr. Gustavo Cerqueira e Silva
CRM/SC 11171 | RQE 7751
Acupuntura CRM/SC 15339 | RQE 8127
Clínica de Saúde Integrada Av. Cel. Arcos Konder, 1207 Centro Itajaí - SC 47 3363-1023
Akus Centro de Acupuntura Médica Rua São Jorge, 234 A - Centro, Florianópolis 48 3225-0008
Dr. Gustavo Cherobin
Dr. Gustavo de Oliveira Mota
Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 19533 | RQE 14653 CORE - Av. do Estado Dalmo Vieira, 155 Sala 107, 1o Andar - Balneário Camboriú/SC 47 2033-0973 | 47 98855-0220 CEOT - Centro Especializado em Ortopedia e Traumatologia Rua129No99-Centro-Itapema-SC 47 99222-0984 Ambulatório Hospital do Coração - R. Arthur Max Doose, No 180 - Pioneiros - Balneário Camboriú - SC 47 3261-6880
Urologista CRM/SC 18.530 | RQE 10.267 UROCenter - Itajaí/SC Rua Dr. Nereu Ramos, 197 - Itajaí/SC 47 2033-7737 | 47 99140-7451 UROCenter - Balneário Camboriú/SC Avenida do Estado, 1535 - Balneário Camboriú/SC 47 3261-6800 | 47 98902-3441
Dr. Juliano Eidt
Dr. Juliano Pacheco Camilotti
Ortopedista e Traumatologista Cirurgia de Coluna
Ortopedia e Traumatologia CRM/SC 11.930 | RQE 7997
CRM/SC 11931 RQE 5811 | TEOT 9492 ORTHOPRIME Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros, Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração) 47 3360-3711 | 47 3515-1596 47 98400-5541
Clínica CORE Av. do Estado Dalmo Vieira, 1555 - Sl 107 Pioneiros - Balneário Camboriú – SC 47 2033-0973 | 2033-0974 | 98855-0220
Dr. Juliano Peluso
Dra. Kazue Harada Ribeiro
Dermatologia
Ginecologia
CRM/SC 8304 - RQE 16642
CRM/SC 2035 | RQE 301 RQE 9014 | 300
Saint Beauté Clinique Rua 1131, 256 - Centro Balneário Camboriú/SC 47 3264-0060 | 47 98435-5550
Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117 rsaude.com.br | Julho . 2020 | Revista Saúde
11
Guia médico
Revista Saúde Edição 08 | Julho . 2020 | Balneário Camboriú/Itajaí.SC
Dr. Kleider Froes de Vargas Cirurgia Plástica CRM/SC 10711 | RQE 5785
Clínica Medeor R. 300, 170 - Centro Balneário Camboriú - SC 47 3360-8686 | 47 99929-8686
Dr. Leandro Mendes Gastroenterologista | Endoscopia Digestiva CRM/SC 9492 | RQE 4565 | 5563
Dr. Lauro Estefano dos Santos Neto Angiologia e Cirurgia Vascular - Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular CRM/SC 12872 RQE 11495 | RQE 11615 Angiocare Edifício Comercial Evolution Corporate Avenida do Estado, 1451, Sala 4 Balneário Camboriú 3514 9515 | 99959 1978
Dr. Leonardo Maranhão Gubert Ortopedista e Traumatologista Reconstrução e Alongamento Ósseo CRM/SC 27718 RQE 18034 | TEOT 13501
Clínica de Saúde Integrada Av. Cel. Arcos Konder, 1207 Centro Itajaí - SC 47 3363-1023
ORTHOPRIME Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros, Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração) 47 3360-3711 | 47 3515-1596
Dra. Manuella Bergamaschi
Dr. Marco Antonio Schueda
Cirurgia do Aparelho Digestivo
Ortopedista e Traumatologista Cirurgia de Joelho e Traumatologia Desportiva CRM/SC 5455 | RQE 6008 | TEOT 4528 ORTHOPRIME Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros, Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração) 47 3360-3711 | 47 3515-1596 47 99973-0910
Cirurgia Geral CRM/SC 14976 | RQE 12025 | 13966 Clínica de Saúde Integrada Av. Cel. Arcos Konder, 1207 Centro Itajaí - SC 47 3363-1023
Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira Ginecologia CRM/SC 15255 | RQE 7600
Dr. Mohamed Najmeddine Cirurgia Geral Transplante Capilar CRM/SC 15661 | RQE 11512
Clinifert Centro de Reprodução Humana Rua Dom Joaquim, 779 - Centro 48 3224-9117
Oriente Transplante Capilar Rua Dorval Melchiades de Souza, 588 - Florianópolis/SC 48 98496-5555
Dra. Morgana Pereira Balbinot
Dra. Mylene Lavado
Anestesiologista
CRM/SC 10.631
Médica
CRM 17154 | RQE 13725
JK Gestão de Anestesiologia Av. Márcos Konder, 1177 - Sala 1001/1002 - Centro Itajai 47 3398-3171 | 47 3344-4358 12
Revista Saúde | Julho . 2020 | rsaude.com.br
Clínica Mylene Lavado Rua Arlécio de Souza Flor, 498 Edifício Mirante do Porto Loja 3 - Itajaí - SC 47 3349-0460 | 47 98873-0273
Guia médico
Revista Saúde Edição 08 | Julho . 2020 | Balneário Camboriú/Itajaí.SC
Dr. Nelzimar Zimermann
Dr. Rafael Miranda Lima
Ortopedista e Traumatologista Cirurgião de Mão e Microcirurgia
Cirurgia Pediátrica
CRM/SC 18373 | RQE 16207/16208 TEOT 14760 ORTHOPRIME Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros, Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração) 47 3360-3711 | 47 3515-1596 47 99965-1010
Clínica Arco-Íris Rua Delminda Silveira, 30 Florianópolis/SC 48 3228-0215 Clínica Tio Cecim Vila Ten. Sapucaia, 66 - Florianópolis/SC 48 3211-5582
Dr. Rodrigo Schueda Bier
Dr. Sullivan George Savaris
Ortopedista e Traumatologista Cirurgia de Joelho/Trauma Geral
Ortopedia e Traumatologia
CRM/SC 20213 RQE 11668 | TEOT 13584 ORTHOPRIME Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros, Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração) 47 3360-3711 | 47 3515-1596 47 99900-6422
Dra. Taiara Galvan Debiasi Couto Anestesiologista
CRM/SC 17557 | RQE 11271 RQE 11182
Clínica COT Av. do Estado, 2251 - Balneário Camboriu-SC Rua 224, 455 - Sala 02 - Itapema-SC 47 3368-1605
Dr. Taiuã Vardasca Milan Ortopedista e Traumatologista Cirurgia de Quadril
CRM 20431 | RQE 15019
CRM/SC 21639 RQE 15964 | TEOT 16353
JK Gestão de Anestesiologia Av. Márcos Konder, 1177 - Sala 1001/1002 - Centro Itajai 47 3398-3171 | 47 3344-4358
ORTHOPRIME Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros, Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração) 47 3360-3711 | 47 3515-1596
Dra. Themis Hepp
Dr. Yoann Pierre Pérès
Dermatologia
Urologia
CRM 26853 | RQE 17040
CRM 16488 | RQE 13777
Saint Beauté Rua 1.131 - 256 – Centro, Balneário Camboriú/SC 47 9 8435-5550 14
CRM 17015 | RQE 11522
Revista Saúde | Julho . 2020 | rsaude.com.br
Matriz: Rua Nereu Ramos, 197 (esquina com Av. Marcos Konder), Itajaí 47 2033-7737 Filial: Av. do Estado, 1535, Sala 1 (em frente Hospital Unimed) Balneário Camboriú 47 3264-6800
Índice
Revista Saúde Edição 08 | Julho . 2020 | Balneário Camboriú/Itajaí.SC
20
Ablação endometrial e de miomas por radiofrequência.
42
Dra. Ana Comin
22
24
Infertilidade secundária: o problema que afeta muitos casais quando tentam engravidar do segundo filho Dra. Mila Harada Ribeiro Cerqueira
26
28 30
Dra. Mylene Lavado
46
32
CrossFit e Lesões no Joelho Dr. Felipe Zamboni
48
36
Qual a nota você daria para a sua dor?
Dificuldade para urinar? O que fazer?
Clacs: nova tecnologia para o tratamento de microvarizes
38
Videoartroscopia de Quadril Dr. Cassiano Ricardo Hoffmann
52
Recusa terapêutica, autonomia das mulheres na assistência ao parto e conflitos interpretativos
26
entre CFM e MPF Garcez e Rossato
54
Epicondilite Lateral do cotovelo Dr. Juliano Pacheco Camilotti
Tratamento da hiperplasia prostática benigna Dr. Gustavo de Oliveira Mota
24
Odontologia
50
Dr. Bruno Leme Ferraz Dr. Lauro Estefano dos Santos Neto
É possível tratar a Calvície? Dr. Mohamed Najmeddine
Dr. Yoann Pierre Pérès
22
Dra. Milena Perraro Martins
JK Gestão de Anestesiologia
quando mãe e bebê precisam de uma atenção especial
Doenças das unhas Dra. Themis Hepp
Pré natal de alto risco –
ESPECIAL CAPA Bursite no ombro. O que é? O que devo fazer? Dr. Bruno Vanderlei Galera
Dores após atividades físicas Existe dor saudável?
56
Dr. Juliano Eidt
Lesões da cartilagem do joelho Dr. Rodrigo Schueda Bier
Hálux Valgus - “Joanete” Dr. Leonardo Maranhão Gubert
Cisto sinovial e outros tumores de partes moles. Dr. Nelzimar Zimermann
28
32
não faz xixi pela ponta do pênis Dr. Rafael Miranda Lima
58
42
Lentes de contato digitais ultrafinas feitas com precisão a partir do planejamento do dentista
Dr. Marco Antonio Schueda
Avanços na cirurgia da coluna
Hipospádia: quando o menino
Bárbara Bonin
60
Síndrome do Túnel do Carpo Dr. Sullivan George Savaris
46
70
Escoliose Idiopática do Adolescente Dr. Gustavo Cherobin
rsaude.com.br | Julho . 2020 | Revista Saúde
15
Social
Revista Saúde Edição 08 | Julho . 2020 | Balneário Camboriú/Itajaí.SC
REVISTA TRIMESTRAL Julho/2020 | ANO 2 | Nº 08 | Balneário Camboriú / Itajaí - SC Editora Lopes e Rampani Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 ESCRITÓRIOS Umuarama (sede): Rua Paulo Pedrosa de Alencar, 4291 - Ed. Manhattan Garden - CEP: 87501270 | Centro | Tel.: 44 3622-8270 | e-mail: revistasaude@sempresaude.com.br - Maringá: Av. Humaitá, 452 - Centro Empresarial Dalla Costa - Sala 303 | CEP: 87014-200 | Zona 4 | Tel.: 44 3346-4050 - e-mail: artemaringa@sempresaude.com.br COLABORADORES Layout e Diagramação: Jean Carlos
NOSSA CAPA
Correção Ortográfica: Professora Marcia Souza
ORTHOPRIME EVOLUÇÃO NA ORTOPEDIA
JURÍDICO: Reghin Teixeira Advocacia Empresarial - José Renato Reghin, Luiz Henrique Teixeira.
Foto da capa: Studio Zoom Fotografias.
CIRCULAÇÃO: ITAPEMA / BALNEÁRIO CAMBORIÚ / ITAJAÍ-SC FRANQUIAS Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com.
DIREÇÃO GERAL
br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com. br - 44. 99911-8081 | 44. 98811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 99916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga | Sandra Alvarenga - criciuma@sempresaude. com.br - 48. 99912-5253 | 48. 99914-0810 - Cuiabá-MT - Márcio Costa - cuiaba@sempresaude.com.br - 66. 99683-1899 - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson Cordeiro - floripa@sempresaude.com.br - 48. 99133-3334 | 48. 99610-5357 - Foz do Iguaçu -PR - Rosana Segovia - rosana@sempresaude.com.br - 45. 99991-2500 Goiânia-GO - Tiago de Souza Brito | Josiane Vicentim - goiania@sempresaude.com.br - 62. 99649-2036 | 62. 98326-2003 - João Pessoa-PB - José Adriano Danhoni Neves | Ednéia Tenório - joaopessoa@sempresaude.com. br - 83. 98750-7070 | 83. 98812-7080 - Joinville-SC - Ana Paula de Campos | Bruno Bellio - joinville@sempre-
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17
Ablação endometrial e de miomas por radiofrequência. A ablação por radiofrequência é um tratamento para as pacientes com espessamento endometrial não maligno, porém sintomáticas, com sangramento em período menopáusico.
Para pacientes portadoras de miomas, que possuem excessivo fluxo menstrual e sintomas compressivos, como por exemplo, aumento da
Todavia, a
frequência urinaria ele é uma nova
técnica de
técnica que evita a cirurgia.
ablação é mais
A técnica de radiofrequência em miomas possui uma taxa de sucesso que varia de 85 a 90%. Entretanto nem toda paciente pode ser submetida a esta técnica, existem
uma opção de tratamento aos leiomiomas das
critérios para este tratamento minima-
pacientes que
mente invasivo, como o número de mio-
não tem prole
mas, posição e tamanho deles.
constituída, com desejo de gestar.
DRA. ANA COMIN CRM/SC 12387 | RQE 8926 | Ginecologia e Obstetrícia
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Doenças das unhas Nossa unhas são formadas por células cornificadas e compactadas sobre as pontas dos dedos em forma de lâmina. Tem a função de proteção da falanges ósseas e são importantes na realização de diversas atividade manuais. Quando percebemos alterações nas unhas um dos primeiros pensamentos que vem a tona é a possibilidade de tratar-se de uma micose, doença causada por fungos.
Entretanto muitas outras doenças tem quadro clínico muito semelhante às infecções fúngicas – dessa forma é importante a coleta de exames para identificar se há um fungo causador e afastar outros diagnósticos. O dermatologista é o especialista em unhas e o médico mais indicado para o diagnóstico e tratamento de suas afecções, já que cada doença tem consequências e tratamentos diferentes. Doenças ungueais confundidas com fungos: • Psoríase; • Carcinomas; • Melanomas; • Unhas frágeis; • Verrugas subungueais; • Hipoplasias congênitas; • Líquen plano ungueal; • Síndrome da unha amarela; • Onicomatricoma; • Entre outras!
Comparação entre psoríase ungueal e onicomicose Ainda assim as micoses das unhas, ou ONICOMICOSES, estão entre as doenças mais comuns no aparelho ungueal. A prevalência desse problema chega a 40% nos indivíduos acima de 60 anos, sendo rara em crianças. O acometimento das unhas dos pés é 4 a 7 vezes mais comum pelo seu crescimento mais lento, mais probabilidade de trauma e abafamento local. Os fungos dermatófitos como Trichophyton, Epidermophyton e Microsporum são as espécies mais comuns e são adquiridos do ambiente, através da poeira do solo, pelos de animais, ou contado com pessoas com o problema, o que é muito comum em piscinas e academias, especialmente onde não usamos meias.
Apenas quando a micose ocupa a porção mais distal da unha podemos tratá-la com antifúngicos tópicos. Caso haja acometimento mais perto de sua raiz é necessária a associação com o tratamento por via oral. Esse tratamento pode ter interações medicamentosas e efeitos colaterais, portanto só pode ser realizado sob supervisão médica. Após a cura calçados contaminados podem ser fontes de recidiva e devem ser higienizados com desinfetantes antifúngicos e sol.
DRA. THEMIS HEPP CRM 26853 | RQE 17040 | Dermatologia CURRÍCULO • Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
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Infertilidade secundária: o problema que afeta muitos casais quando tentam engravidar do segundo filho Muitos casais que já tiveram filhos, desconhecem que a dificuldade de engravidar pela segunda ou terceira vez pode estar relacionada a alterações no sistema reprodutor que surgem após a primeira gestação.
Reconhecer o problema e buscar ajuda O termo infertilidade secundaria referese a pais que após um ano de relações sexuais sem proteção, não conseguiram conceber outro filho. Consideram-se também aqueles que tiveram episódios de abortos recorrentes. Enfrentar este diagnóstico pode ser muito difícil e a falta de informações também faz com que muitos casais demorem para procurar ajuda especializada para maior investigação. É importante lembrar que as causas podem vir tanto da mulher quanto do homem. Um médico especializado em reprodução humana deve ser consultado o quanto antes para investigação do
tório com obstrução tubaria, aderências
de drogas, medicamentos e sedentaris-
pélvicas, alterações no endométrio, pro-
mo também estão entre os aspectos que
blemas na ovulação (síndrome dos ová-
podem reduzir as chances de fecunda-
rios policísticos), miomatose uterina,
ção natural.
oscilações hormonais, endometriose e
que pode estar gerando a infertilidade.
diminuição da reserva ovariana.
Causas da infertilidade
Causa da infertilidade
secundária na mulher: Nas mulheres, o problema pode estar relacionado a algum processo inflama-
secundária no homem: Nos homens, a causa pode ser por doenças que geram alterações na morfologia e mobilidade do espermatozoide. A concentração reduzida de espermatozoides no sêmen, ou até mesmo alterações no aparelho reprodutor, impedem o
Tratamentos para casos de infertilidade secundária: Existe hoje uma série de tratamentos que possibilitam o sonho de um casal conseguir aumentar a família. Quanto mais rápida a descoberta da causa, mais eficiente será o tratamento. O tratamento vai desde medicações para infecções até a recomendação para que o casal recorra
transporte dos espermatozoides, difi-
às técnicas de reprodução assistida como
cultando a fecundação.
a inseminação artificial ou fertilização in
Além disto, o estilo de vida do casal, obesidade, etilismo e tabagismo, o uso
vitro. Tudo isso vai depender do diagnóstico e da idade de cada paciente.
DRA. MILA HARADA RIBEIRO CERQUEIRA CRM/SC 15255 - RQE 7600 Ginecologia
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CrossFit e Lesões no Joelho As lesões no joelho são comuns no CrossFit? À medida que o CrossFit se torna mais popular, um número maior de pacientes apresentam lesões sofridas durante essas atividades. Isso é particularmente mais comum na população adulta jovem e de meia-idade, em que muito estresse e carga no joelho podem causar danos à cartilagem, ruptura de menisco ou uma lesão do LCA. Portanto, é importante que você tenha cuidado com suas atividades quando participar do CrossFit e garanta que não machuque o joelho e sofra com um problema ao longo da vida que limite suas atividades no futuro.
Qual a lesão mais comum do joelho no CrossFit? Uma das lesões mais comuns do CrossFit que observamos no joelho é a ruptura de menisco. Nessas circunstâncias, muitas vezes os atletas se machucam quando o joelho está em flexão máxima, com agachamento ou leg press muito profundo ou outras atividades. Nessa circunstância, a parte posterior do joelho pressiona contra o menisco e pode rasgar essa estrutura. As lesões que se rompem na inserção óssea são particularmente preocupantes, porque, se não forem tratadas em tempo hábil, há um risco muito alto para o desenvolvimento rápido da osteoartrite. Portanto, se algum praticante sentir um estalo na parte de trás do joelho quando estiver realizando atividades de CrossFit, como agachamento profundo, esse paciente deve ser visto o quanto antes por um especialista para garantir que não haja uma ruptura da raiz do menisco. As lesões na raiz do menisco são particularmente doloridas quando se agacha e o menisco começa a escorregar ou sair do joelho. Os estudos demonstraram que, quando se tem uma ruptura da raiz do menisco, isso equivale a perda total da sua função e alguns pacientes desenvolverão artrite dentro de semanas e certamente meses; portanto o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais para garantir que não ocorra muito desgaste articular antes que o problema seja reconhecido. Outras lesões do menisco podem incluir lesões junto a cápsula da arti26
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culação, onde ele é esmagado para a frente com uma profunda flexão. Definitivamente as lesões periféricas verticais de menisco são reparáveis e certamente deve-se consultar um especialista em joelho para garantir que haja um diagnóstico e depois um tratamento adequado da lesão antes que se torne um problema maior. Outras lesões de menisco, como lesões degenerativas ou as radiais, podem ou não ser reparáveis, mas é certo que quanto antes for feita a consulta e a avaliação com o
especialista, maior será a chance de que algumas das mais complexas lesões de menisco possam ser reparadas em vez de retiradas e desta forma protege-se a cartilagem do desgaste precoce. Pode Ocorrer lesões do LCA no CrossFit? Outra lesão que pode ocorrer ao praticar CrossFit é a lesão do LCA (Ligamento Cruzado Anterior). Isso pode ocorrer quando alguém faz saltos de caixas e pisa no solo de maneira inadequada ou quando carrega pesos pesados sobre os ombros e torce
Muitas lesões do LCA estão associadas à lesões do menisco, por isso é muito importante obter um diagnóstico adequado para que não se ignore as lesões associadas e faça com que a lesão do menisco se torne irreparável ao longo do tempo.
o joelho. Uma ruptura do LCA é uma lesão problemática, porque tornará o joelho instável e se o joelho permanecer instável com o tempo a pessoa desenvolverá artrite e muitas vezes, sofrerá lesão de menisco. Se durante as atividades físicas o praticante machuca o joelho e sente um estalo e o mesmo incha em poucas horas, o joelho fica instável quando torce ou gira o corpo, é possível que tenha ocorrido uma rutura de seu LCA. Muitas lesões do LCA estão associadas às lesões do menisco, por isso é muito importante obter um diagnóstico adequado para que não se ignore as lesões associadas e, com isso, se tornem irreparáveis ao longo do tempo. Isso certamente prejudicará a saúde do joelho a longo prazo e não é aconselhável que se espere muito tempo para avaliação. Saltos e agachamentos podem causar lesões no Joelho? Outras atividades comuns do CrossFit incluem aquelas que exercem muito estresse na região anterior do joelho, como saltos, agachamentos ou exercícios de extensão do joelho com pesos pesados. Quando alguém pressiona as pernas, a força é distribuída por todo o
joelho. Assim que o joelho progride para extensão com carga, o ponto de apoio de toda a força se torna a articulação da rótula e essa força extra pode causar o desgaste da cartilagem de patela. Saltos e agachamentos podem exercer até 9 vezes o peso do corpo sobre o joelho e até mais de acordo com a carga, de modo que saltos e agachamentos repetidos também podem danificar a cartilagem da rótula. Se o praticante tiver dificuldade nos saltos e agachamentos, sentir alguma pressão ao fazê-lo ou desenvolver inchaço após essas atividades, precisará ficar atento com a possibilidade de ter algum desgaste na cartilagem subjacente da patela e deve ser consultado por um especialista para determinar que tipo de modificação de atividade se pode fazer, se o tratamento é necessário e descobrir que tipo de atividades devem ser evitadas para não agravar ainda mais o grau de desgaste articular dessa articulação. Portanto, é importante que se use o bom senso ao realizar essas atividades, não force demais os joelhos quando não estão preparados, use a carga e realize os exercícios que não causem desconforto e descontinue a atividade se o joelho
começar a apresentar algum inchaço ou dor. Tentar persistir nos exercícios com a dor ou o inchaço nessas atividades pode causar um problema muito maior a longo prazo e resultar na perda da boa saúde das articulações do joelho e acarretar na necessidade de reduzir permanentemente suas atividades físicas. A prática do CrossFit assim como qualquer atividade física é muito benéfica para a saúde em geral, porém se não realizadas com instrução e execução adequadas podem ser particularmente prejudiciais e contribuir para lesões no joelho. A pratica esportiva é essencial para o bem estar humano e longevidade, porém realize atividades que seu corpo se adapte e suporte da melhor forma com o objetivo de evitar lesões, e quando houver qualquer indício de que possa haver algum problema com seu corpo procure um especialista imediatamente para evitar possíveis danos futuros.
DR. FELIPE ZAMBONI CRM 16482 | RQE 12325 | Ortopedia e Traumatologia - Cirurgia do Joelho e Trauma do Esporte CURRÍCULO • Médico do Clube Náutico Marcilio Dias • Coordenador do Serviço de Ortopedia do Hospital da Unimed Litoral • Coordenador da Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia do Hospital Marieta Konder Borhausen • Título de especialidade em ortopedia e Traumatologia pela sociedade Brascileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). • Especialista em CIrurgia do Joelho e Medicina Esportiva pelo Instituto do Joelho do Centro de Ortopedia e Reabilitação no esperto do Hospital do COração - HCOR de São Paulo, com o grupo do Dr. Rene Abdalla (Consultor médico do São Paulo Futebol Clube)
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Qual a nota você daria para a sua dor? A dor é a causa mais prevalente de atendimento médico no mundo. Cerca de 1/3 dos pacientes que procuram os consultórios referem este sintoma como única queixa. Ela funciona como o principal alerta para situações que podem trazer riscos ao nosso corpo e nos ajuda a preservar a segurança física e mental. Este tipo de dor é classificado como aguda, sua duração é curta e sua causa é bem definida. Porém, quando a dor persiste por mais tempo, sem que nada a justifique, ela se torna crônica.
A dor crônica é uma doença multifatorial, que sobrecarrega tanto o paciente quanto a sua família. Ela dificulta as atividades diárias, compromete a interação com as outras pessoas e pode gerar transtornos psicológicos como depressão e ansiedade. Entre 50 a 60% dos doentes apresentam incapacidades físicas, comportamentais e mentais que podem ser temporárias ou até mesmo permanentes. As complicações mais recorrentes são: distúrbios do sono, diminuição do apetite, dependência da família, isolamento social, frustração e medo. No Brasil, existem 60 milhões de pessoas com dor Crônica, o equivalente a 37% dos habitantes. Na região Sul, 42% da população relata sentir dor há mais de 6 meses. As principais queixas que levam os doentes a procurarem atendimento são: a dor lombar e a dor de cabeça. Entre as mulheres, destacam-se a fibromialgia, a síndrome de dor miofascial, as doenças osteoarticulares relacionadas ao trabalho e dores articulares. Já nos homens temos as dores decorrentes do câncer, dores por isquemia e dores por lesões medulares e encefálicas como as mais frequentes. Pelo desconhecimento ou pela crença de que a dor não irá causar a morte, apenas 15% dos pacientes procuram um médico qualificado na avaliação
e tratamento da dor crônica. Grande parte se automedica na tentativa de aliviar a angústia de conviver com este quadro. Muitos desses após longos períodos com tratamentos incompletos ou inadequados, tornam-se desacreditados e acham que seu problema não tem mais solução. Porém o tratamento da dor crônica é viável e deve começar com uma mensuração correta, avaliando sua intensidade e seu tipo. Mas sabendo que a dor é um sintoma individualizado, ou seja,
cada um sente de uma forma. O cuidado deve ser feito de forma multidisciplinar, envolvendo a psicologia, fisioterapia, nutrição, entre outras áreas. Sempre com o enfoque não apenas em aliviar a dor, mas, também, em fazer o paciente voltar ao seu convívio social e às suas atividades rotineiras. Apesar de ser uma doença limitante e estressante, com uma orientação médica correta todos os pacientes podem melhorar sua qualidade de vida. A dor crônica tem tratamento!
JK GESTÃO DE ANESTESIOLOGIA 28
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Dificuldade para urinar? O que fazer? A hiperplasia prostática benigna (HPB) caracteriza-se pelo aumento benigno da próstata. É uma condição bastante prevalente que atinge 25% dos homens com 50 anos e pode chegar a até 90% naqueles com 80 anos.
A HPB é uma doença que afeta o trato urinário baixo ocasionando um estreitamento da uretra (canal urinário) o que pode causar sintomas de obstrução como: jato fraco, sensação de esvaziamento vesical incompleto, dificuldade de interromper o jato urinário, e também sintomas irritativos como: frequência urinária aumentada, urgência miccional e nictúria (acordar à noite para urinar). Em casos mais severos pode haver um estreitamento mais importante da uretra e a impossibilidade de urinar (retenção urinaria aguda) sendo necessária a passagem de uma sonda para esvaziar a bexiga. As causas da HPB ainda não são conhecidas, mas estudos indicam que o próprio envelhecimento (idade) é o principal fator de risco. Sabe-se também que o consumo de gorduras saturadas em excesso pode aumentar o risco de desenvolver este problema de saúde. A hereditariedade (história familiar) parece influenciar, por exemplo, se algum parente de primeiro grau teve a doença,
as chances do desenvolvimento da HPB aumentam em três vezes. Mas, afinal de contas, para que serve a próstata? Sua principal função é produzir a maior parte do fluido que transporta o esperma durante o ato sexual. É uma glândula que está localizada logo abaixo da bexiga no sistema reprodutivo masculino e envolve uma parte da uretra. Na fase adulta, ela tem o tamanho de uma noz e pesa aproximadamente 30g. Para prevenir a hiperplasia prostática benigna, após os 40 anos de idade, os homens devem procurar um urologista para realizar uma consulta de rotina e ver se está tudo bem com sua saúde. A partir desta idade é recomendado fazer check-ups anuais, mesmo sem sintomas. O tratamento para a HPB varia de acordo com a gravidade dos sintomas, o tamanho da próstata, o valor do PSA e a presença de alterações na bexiga. Em casos iniciais há a possibilidade de
ser realizado tratamento clínico com medicações que podem impedir ou diminuir o seu crescimento fazendo o relaxamento da musculatura que recobre parte da bexiga e da próstata. Em casos mais avançados, existe uma série de tratamentos cirúrgicos que podem ser indicados avaliando-se caso a caso. Hoje, tentamos sempre optar por tratamentos minimamente invasivos, proporcionando bons resultados funcionais associados a uma recuperação cirúrgica mais rápida do paciente.
DR. YOANN PIERRE PÉRÈS CRM/SC 16488 | RQE 13777 | Urologista CURRÍCULO • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia; • Membro da European Association of Urology; • Fellowship em Cirurgia Minimamente Invasiva e Robótica. Clinique Saint Augustin, Bordeaux-France.
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Clacs: nova tecnologia para o tratamento de microvarizes Os tratamentos para doenças vasculares têm avançado constantemente nos últimos anos, especialmente aqui no Brasil. Novas possibilidades menos dolorosas e invasivas estão surgindo com a possibilidade de proporcionar resultados ainda melhores em menos tempo. E uma das novidades para o tratamento de microvarizes e vasinhos é o CLACS. O que é? CLACS é a abreviação em inglês de Cryo-Laser and Cryo-Sclerotherapy, em português, crio-laser + crioescleroterapia. O tratamento consiste na associação dessas tecnologias em um procedimento seguro e eficaz no tratamento de varizes e vasinhos pela raiz. Além de não precisar de repouso, otimiza os resultados em poucas sessões, proporcionando mais agilidade no tratamento, se destacando como um dos mais modernos e eficazes que temos hoje. Como funciona? O procedimento combina a aplicação de laser transdérmico — caracterizado por pulsos de luz que aquecem o sangue e ocluem os vasos — com a técnica de escleroterapia por glicose hipertônica, que atua por meio de uma solução injetada sob a pele e um scanner com tecnologia de realidade aumentada para identificação das veias nutridoras dos vasinhos. Para diminuir o desconforto, um jato de ar frio é aplicado sobre a pele, enquanto o laser transdérmico emite pulsos de luz que atravessam a pele sem queimar. Para potencializar, é aplicada a glicose hipergelada em apenas alguns pontos das veias, melhorando os resultados e diminuindo os riscos.
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Vantagens de fazer CLACS Estudo apontam que o CLACS pode diminuir a necessidade de cirurgia em até 86%, além de ter como vantagens a redução da dor no procedimento, menos sessões para eliminar vasinhos e não necessitar de repouso. • Menos sessões; • Menos dolorido e invasivo do que os métodos tradicionais; • Não necessita de repouso; • Pode até substituir uma cirurgia em alguns casos; • Laser diminui a necessidade de aplicações com agulha.
Para saber se você pode fazer o CLACS, é necessário passar por uma consulta médica com um angiologista, que irá identificar o tamanho e a função das veias a serem tratadas.
DR. BRUNO LEME FERRAZ
DR. LAURO ESTEFANO DOS SANTOS NETO
Cirurgia Geral - Cirurgia Vascular
Angiologia e Cirurgia Vascular
CRM/SC 22841 RQE 13251 | RQE 13795
CRM/SC 12872 RQE 11495 | RQE 11615
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Tratamento da hiperplasia prostática benigna A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição comum à medida que os homens envelhecem. Até 30% dos homens após os 50 anos de idade apresentam aumento do volume prostático, e cerca de 70-80% deles apresentarão esta doença aos 80 anos. Mesmo que benigno, o aumento da próstata pode causar sintomas urinários desconfortáveis, como a dificuldade de urinar, aumento da frequência miccional e incontinência urinária. TRATAMENTO
estudo urodinåmico) podem acrescen-
Cerca de 1 a cada 3 homens portado-
tar maiores dados e auxiliar na decisão
res da HPB tornar-se-ão sintomáticos e
terapêutica. De posse destas informa-
merecerão tratamento específico para
ções, o médico Urologista é capaz de
esta doença, seja com medicamentos
avaliar e instituir o melhor tratamento.
ou com cirurgia. A ocorrência de jato
Na maioria das vezes as medicações
urinário fraco, a sensação de esvazia-
orais irão compor a linha inicial do
mento incompleto da bexiga e o fato
tratamento. Quando necessário, o tra-
de urinar um maior número de vezes à
tamento cirúrgico pode ser indicado
noite são sintomas clássicos da HPB. A
e algumas técnicas são amplamente
piora dos sintomas pode evoluir para re-
utilizadas, compreendendo:
tenção urinária aguda e necessidade do uso de cateteres vesicais. O julgamento do tipo de tratamento a ser instituído depende de múltiplos fatores, como sintomatologia, idade, condições clínicas do paciente, volume prostático, entre outros. Os exames complementares (entre eles laboratoriais, ultrassonografia e
1. Ressecção Endoscópica Transuretral da Próstata (RTU-P): Este tratamento cirúrgico é o padrão-ouro para pacientes elegíveis e é realizado através da uretra, ou seja, não existe “corte”. A
manda período de internação mais prolongado (2-4 dias). A modalidade laparoscópica é uma forma de diminuir o vulto cirúrgico, e é também amplamente utilizada. 3. Embolização Prostática e demais te-
recuperação é normalmente muito
rapêuticas minimamente invasivas
boa e rápida.
(normalmente em pacientes com má
2. Prostatectomia Aberta ou Transvesical (PTV): cirurgia reservada para
condição clínica) - UROLIFT / STENT URETRAL: São técnicas ainda pouco
pacientes que apresentam próstata
sedimentadas em nosso meio. No
de grande volume, em geral acima
cenário atual, são reservadas aos
de 80-90 gramas. É uma cirurgia mais
pacientes com pior condição clínica
agressiva que a RTU-P por se tratar
e não elegíveis aos demais procedi-
de procedimento aberto e assim de-
mentos cirúrgicos.
DR. GUSTAVO DE OLIVEIRA MOTA CRM/SC 18.530 | RQE 10.267 | Urologista CURRÍCULO • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia • Membro do EAU - European Association of Urology • Membro da ICS - International Continence Society
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Bursite no ombro. O que é? O que devo fazer? A bursa é uma bolsa cheia de fluidos que amortece uma área de fricção entre os tecidos, como o tendão e o osso. As bursas reduzem o atrito entre as partes móveis do corpo, como as que ficam em torno das articulações do ombro por exemplo. Elas são revestidas com células especiais, chamadas células sinoviais, que secretam um fluido rico em colágeno e proteínas. A inflamação de uma bursa é chamada de bursite. As causas mais comuns de bursite são movimentos repetitivos (por exemplo, arremessar uma bola repetidas vezes), movimentos com os braços acima da cabeça, traumas entre outras. Os principais sintomas são dor e limitação na amplitude de movimento devido a inflamação em torno da arti-
culação, como nos tendões, ligamentos, bursas e músculos, podendo durar dias ou até mesmo meses. O diagnóstico é baseado principalmente em história clínica e exame físico realizado por profissional especialista. Alguns exames complementares podem auxiliar no diagnóstico como Radiografia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética. Algumas doenças entram nos diagnósticos diferenciais como Lesão do Manguito Rotador, Artrose da articulação do ombro e fraturas nos
casos de lesões traumáticas. O tratamento deve ser individualizado. Consiste em conservador com fisioterapia, medicamentos e em alguns casos específicos o tratamento cirúrgico se faz necessário. Procure um especialista para sanar todas suas dúvidas.
DR. BRUNO VANDERLEI GALERA CRM/SC 19109 | RQE 13617 | TEOT 14759 - Cirurgia de Ombro e Cotovelo
Dores após atividades físicas Existe dor saudável? Exercitar é algo saudável e divertido que ajuda a manter a forma e o bom humor. No entanto, um movimento errado pode causar lesão. Como saber se o que sente é uma dor saudável, típica do exercício ou se você se machucou? COMO SABER SE A DOR É SAUDÁVEL Para você poder diferenciar quando se trata de um desconforto do exercício e quando é uma lesão: Os desconfortos da chamada “dor saudável” não aparecem durante o exercício, mas um ou dois dias depois. A esse sintoma denominamos DOLORIMENTO MUSCULAR TARDIO e possuem o seu pico de intensidade em torno de 24 a 48 horas. Não apresentam nenhuma história de episódio traumático e está associado à tensão desenvolvida no músculo. A diminuição do músculo
em suportar tensões, bem como microlesões causadas por pequenas rupturas musculares podem ser a causa dessa lesão. O DMT está associado à degradação do colágeno muscular. A elevação do ácido láctico sérico não apresenta correlação com o DMT sendo característico nas câimbras, assunto que será abordado em outra conversa. Caso seja sedentário e queira iniciar uma rotina de atividades físicas, não seja imediatista, exigindo mais do que seu corpo possa suportar. Recomendamos exercícios regulares,
mantendo uma rotina orientada e aumentando o nível de atividade conforme o corpo se fortalece (mas ainda assim, quase ninguém está livre de se lesionar). A dor comum tem a ver com os músculos. É importante que consulte um especialista se suas articulações doerem.
DR. MARCO ANTONIO SCHUEDA CRM/SC 5455 | RQE 6008 | TEOT 4528 | Cirurgia de Joelho e Traumatologia Desportiva
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Avanços na cirurgia da coluna O futuro já é uma realidade para os métodos novos e aprimorados de cirurgia da coluna vertebral. Outros avanços tecnológicos e biológicos também já estão disponíveis e trabalham em conjunto com técnicas minimamente invasivas. Vários deles, como tecnologia guiada por imagem assistida por computador, implantes espinhais bio-reabsorvíveis, flexíveis, engenharia genética de tecidos e ainda realidade avançada. Spinal Navigation Technology Na última década, foram feitos grandes avanços que levaram a navegação da coluna (ou localização) a uma nova altura. Também conhecida como “orientação por imagem, assistida por computador”, a tecnologia de navegação está avançando rapidamente. Mais poderosa e elegante do que a simples tecnologia de raio-x, a tecnologia de navegação espinhal utiliza um computador e estudos radiográficos (raios-x) do paciente para permitir que o cirurgião saiba exatamente onde ele está. A tecnologia de navegação da colu-
na vertebral permite que o cirurgião coloque a instrumentação da coluna com mais precisão, execute a descompressão (por exemplo, elimine a pressão sobre os nervos), remova tumores e outras tarefas. Modelos tridimensionais da própria coluna do paciente aparecem em uma tela de computador com re-
presentações virtuais de instrumentos cirúrgicos reais que os cirurgiões têm em suas mãos. À medida que a tecnologia de navegação da coluna vertebral avança, novas técnicas minimamente invasivas serão disponibilizadas.
DR. JULIANO EIDT CRM/SC 11931 | RQE 5811 | TEOT 9492 - Cirurgia de Coluna
Lesões da cartilagem do joelho As cartilagens são estruturas que revestem nossas articulações. Suas principais funções são: fazer um osso deslizar sobre o outro sem atrito, amortecer os impactos e auxiliar nos movimentos. A cartilagem hialina, presente no joelho, não possui vasos sanguíneos ou nervos. É composta de poucas células (condrócitos e condroblastos) e muita matriz extracelular (colágeno tipo II, glicosaminoglicanos e água). Inúmeras doenças acometem as cartilagens, desde pequenos traumas até o desgaste natural. Normalmente essas lesões iniciam com poucos ou nenhum sintoma e vão evoluindo progressivamente. Uma dor tipo peso, ou cansaço pode ser referida, principalmente no final do dia. Muito comuns também são os estralos e o derrame (inchaço) do joelho.
A lesão condral é progressiva e, se não tratada, irreversível levando ao desgaste completo da articulação, também chamado de artrose. Antigamente nada tínhamos a fazer, apenas esperar pela artrose e após, realizar uma substituição da articulação - prótese de joelho. Hoje dispomos de inúmeros tratamentos, tais como medicações condroprotetoras, infiltrações com viscosuplementação - ácido hialurônico, e procedimentos cirúrgicos como microperfurações, transplante de cartilagem e membranas regeneradoras. Agende sua consulta!
CARTILAGEM NORMAL
LESÃO CONDRAL GRAU II
LESÃO CONDRAL GRAU IV
DR. RODRIGO SCHUEDA BIER CRM/SC 20213 | RQE 11668 | TEOT 13584 - Cirurgia de Joelho/Trauma Geral
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Hálux Valgus - “Joanete” Quando o assunto é deformidade dos membros inferiores, uma das mais conhecidas é o Hálux Valgus (também chamada popularmente como Joanete). Caracterizada por uma deformidade do primeiro raio do pé, pode surgir já na adolescência. Tem uma incidência maior nas mulheres (2x mais que nos homens) e é 15 vezes mais comum naquelas que usam sapatos com a câmara anterior estreita e saltos altos (Foot and Ankle - Co-re Knowledgge in Orthopaedics 2007 ed. Elsevier - Philadelphia). Além de apresentar um componente genético.
Os sintomas variam entre: • Dores na região anterior do pé e nos dedos; • Inchaço e inflamação da articulação metatarso-falangeana do primeiro raio; • Proeminência óssea característica; • Rigidez articular do hálux (dedão do pé); • Dificuldade para caminhar pequenas distâncias; • Incapacidade de usar alguns calçados. As medidas inicias estão baseadas no controle das dores e na identificação dos fatores de risco para a progressão
da doença. A utilização de calçados adequados e palmilhas customizadas são medidas que buscam uma melhora da qualidade de vida. Quando o tratamento conservador falha temos boas opções cirúrgicas para devolver o alinhamento saudável do primeiro raio, incluindo cirurgias mini-
mamente invasivas (pequenas incisões) que melhoram a qualidade da recuperação pós-operatória. Todo tratamento começa com uma boa prevenção. Uma avaliação criteriosa com um profissional capacitado é o passo inicial. Cuide da saúde dos seus pés!
DR. LEONARDO MARANHÃO GUBERT CRM/SC 27718 | RQE 18034 | TEOT 13501 - Reconstrução e Alongamento Ósseo
Cisto sinovial e outros tumores de partes moles. “Doutor, apareceu uma bola no meu punho”. Geralmente essa é a queixa dos pacientes com tumores de partes moles ao chegar no consultório. O mais frequente deles é o cisto sinovial, correspondendo a 70% dos casos encontrados na mão e punho, próximo a uma articulação ou tendão (maioria no dorso do punho), de crescimento lento e mais comum em mulheres dos 20 aos 40 anos. Geralmente os cistos sinoviais são assintomáticos, sendo a estética muitas vezes o que leva o paciente a procurar o atendimento médico. Porém, em alguns casos o paciente pode apresentar quadro doloroso. O tratamento pode ser iniciado com os sintomáticos através de fisioterapia e aspiração seguida ou não de infiltrações de corticoides, sendo reservado o tratamento cirúrgico para os casos mais graves, com a compressão de estrutura nobre (ex.: nervo, artéria ou tendão). Porém o tratamento cirúrgico nem sempre é resolutivo, tendo em vista sua alta taxa de recidiva.
Ultrassonografia e ressonância nuclear magnética (RNM) podem ajudar na diferenciação do cisto sinovial de outros tumores de partes moles, como os tumores de células gigantes – TCG (segundo mais frequente na mão) e os lipomas. Ambos tumores apresentam epidemiologia semelhantes ao cisto sinovial. Apesar de serem benignos, o TCG e o lipoma são de tratamento cirúrgico, tanto pelo risco de malignização ou mesmo de erro diagnóstico. Por esse motivo a importância de procurar o cirurgião de mão para o correto diagnóstico e tratamento desses tumores.
DR. NELZIMAR ZIMERMANN CRM/SC 18373 | RQE 16207/16208 | TEOT 14760 - Cirurgião de Mão e Microcirurgia
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MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 10,11,12, E 14
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Pré natal de alto risco – quando mãe e bebê precisam de uma atenção especial Promover a maternidade segura é compromisso da Clínica Dra. Mylene Lavado. Além de garantir o pré-natal e humanizar o atendimento, é preciso dedicar atenção especial a uma pequena parcela de mulheres grávidas que são portadoras de doenças que podem se agravar durante a gestação, ou fetos que necessitem de atenção especializada Gestação de Alto Risco é “aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maiores chances de serem mais atingidas que as da média da população considerada”. (CALDEYRO-BARCIA, 1973). A assistência pré-natal pressupõe avaliação dinâmica das situações de risco e prontidão para identificar problemas de forma a poder atuar, de maneira a impedir um resultado desfavorável. É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação. Portanto, há necessidade de reclassificar o risco a cada consulta pré-natal. A intervenção precisa e precoce evita os retardos assistenciais capazes de gerar morbidade grave, morte materna ou perinatal. Existem vários tipos de fatores geradores de risco gestacional. Alguns desses fatores podem estar presentes ainda antes da ocorrência da gravidez. Sua identificação nas mulheres em idade fértil permite orientações no que concerne o planejamento familiar e aconselhamento pré-concepcional.
Os fatores de Risco para uma gestação podem ser: 1. Características individuais: idade; peso; tabagismo; escolaridade; situação conjugal; 2. História Reprodutiva anterior: abortos; partos prematuros; óbitos fetais; pré-eclampsia; diabetes gestacional, entre outros problemas ocorridos em gestações prévias; 3. Condições Clínicas Pré Existentes: Hipertensão; Diabetes; Trombofilias; Epilepsias; Neoplasias 4. Exposição Indevida ou Acidental a fatores teratogênicos: fatores físi-
cos ou químicos que possam afetar a gravidez ou o feto; 5. Doenças Clínicas: doenças infecto contagiosas ou doenças clínicas desenvolvidas ou descobertas durante a gravidez. Assim, é importante que as mulheres em idade reprodutiva, especialmente aquelas que desejam gestar, tenham acesso a uma consulta para planejamento da futura gestação, e assim serem preparadas para a melhor condição física possível antes de engravidar.
DRA. MYLENE LAVADO CRM/SC 10.631 | Médica CURRÍCULO • Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do Paraná; • Especialista em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia; • Fellow em Medicina Materno Fetal na Universidade de Manitoba – Canadá; • Responsável pelo Pré-Natal de Alto Risco da Rede Pública do Município de Itajai; • Atua na área de Gestação de Alto Risco, Medicina Fetal e investigação de Infertilidade; • Coordenadora da Disciplina de Ginecologia,Obstetrícia e Medicina Fetal do Curso de Medicina da UNIVALI.
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É possível tratar a Calvície? Saiba mais sobre os benefícios do transplante capilar
A calvície, cientificamente denominada alopecia androgenética, é uma doença caracterizada por uma gradual e progressiva perda de cabelos devido a fatores hereditários. Sua manifestação é diferente entre homens e mulheres. Nos homens, onde é mais comum, a perda capilar tende a se concentrar no topo do couro cabeludo. Nas mulheres, a perda é difusa. Estágios avançados da perda capilar podem levar alguns indivíduos à baixa autoestima, à insegurança social e, até mesmo, ao isolamento. Felizmente, a solução definitiva para esses problemas está no transplante capilar, procedimento que faz a transferência de folículos capilares saudáveis, sem predisposição para alopecia androgenética, para as regiões afetadas pela calvície, fazendo com que os folículos transplantados cresçam normalmente, possibilitando a perfeita cobertura capilar da área anteriormente adoecida. Avaliação Capilar Uma consulta de avaliação tricológica é o primeiro passo para compreender o posicionamento do paciente e seu interesse. Essa avaliação tem duração média de 1 hora e tem como principal objetivo entender as necessidades, expectativas e, principalmente, qual o resultado esperado da cirurgia. A partir disso, será possível desenhar a distribuição das unidades foliculares de acordo com as particularidades do paciente e obter resultados cirúrgicos específicos.
Planejamento Cirúrgico Ao tomar conhecimento acerca das especificidades do paciente, é possível planejar os detalhes para sua cirurgia, como: quantidade de sessões, procedimentos, dias operatórios e até mesmo a reserva de passagens aéreas, hospedagem e transporte. Nossa meta é o seu bem-estar!
Recuperação O paciente quase não tem dor no pós-operatório e vai para casa no mesmo dia. A recuperação é rápida e geralmente sem complicações. A cicatrização leva em média de 10 a 14 dias. No início, é comum que a região do procedimento fique um pouco vermelha e sensível.
Transplante Após cumprimento de algumas orientações de pré-operatório, a cirurgia é o ponto alto da restauração capilar. A técnica mais atual e eficaz é a FUE (Follicular Unit Extraction), que consiste na obtenção dos fios da área doadora para o transplante capilar removendo fio a fio, sem a necessidade de incisão, o que não deixa a cicatriz linear característica de outros procedimentos. Esta técnica também é o melhor método para transplantes de barba e sobrancelhas, isso porque não precisa de grandes incisões e a recuperação é mais rápida que dos demais procedimentos, garantindo total naturalidade.
Evolução Conhecer os passos da evolução pós-operatória vai trazer a ambos, paciente e cirurgião, a tranquilidade para esperar as etapas no seu devido tempo. O crescimento permanente reinicia, de maneira lenta e progressiva, após os primeiros 3 meses do procedimento. O resultado final poderá ser observado entre o 9º e o 12º mês após a realização do transplante (cerca de um ano após a cirurgia). Como os cabelos transplantados não contêm o código genético para a calvície, o resultado esperado do transplante capilar é para a vida toda.
DR. MOHAMED NAJMEDDINE CRM/SC 15661 | RQE 11512 | Cirurgia Geral - Transplante Capilar CURRÍCULO • Formado em Medicina pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) - 2003-2009. • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital São José de Criciúma - 2010-2011. • Pós-graduado em Tricologia Médica e Transplante Capilar pela Faculdade BWS - 2019. • Membro da Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC) - 2020.
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Odontologia Quando falamos em odontologia, estamos falando de um ambiente pequeno e escuro para se trabalhar. Muitas vezes este motivo impossibilita muitos procedimentos pela dificuldade de acesso. Cada dente se constitui em um órgão importantíssimo e necessitam sempre de acompanhamento e cuidados. Quando a cárie ou um trauma acomete nossa dentição, às vezes necessita-se de um tratamento de canal. Estes tratamentos muitas vezes são muito complexos e necessitam de instrumentais e materiais auxiliares e importantes para a condução do caso clínico. Em um trauma, especialmente, muitas vezes o dente não está necrosado e também pode requerer um tratamento endodôntico ou tratamento de canal. Tudo deve ser planejado e requer um diagnóstico correto para a condução de um tratamento. Dentes perfurados, com reabsorções internas ou externas, já tratados e que precisem de retratamento podem ser conduzidos para um caminho de sucesso. Em um dente perfurado, por exemplo, podemos fechar a perfuração e o dente poderá ter uma sobrevida de sucesso. Figura 1 Traumas oclusais (de mordida), acidentes automobilísticos, queda de lugares altos e acidentes esportivos também podem ser causas da necessidade em se fazer um tratamento de canal. Muitas vezes, estes traumas podem ocorrer em crianças que ainda não tem os ápices dos dentes completamente formados e a condução do tratamento passa a ser delicada onde devemos fazer um procedimento que estimule a formação do ápice ou um tampão na porção do
ápice dental para poder fazer o fechamento de forma correta. Figura 2 Infecções dentárias graves também podem ser tratadas pelo especialista em endodontia. Existem no mercado modernos equipamentos que auxiliam e complementam as técnicas convencionais de tratamentos, como o microscópio operatório (que possibilita o aumento do tamanho), o laser de baixa potência, o uso do ozônio e também de todos os protocolos químico-mecânicos para uma correta limpeza do dente. A primeira opção é sempre manter o dente, desta forma, o endodontista sempre lança mão de todos os recursos para tentar preservar a estrutura dental em função na cavidade bucal. Se você tem dúvidas de qual conduta seguir diante de uma dor de dente ou alguma inflamação em sua boca, procure um endodontista, que ele lhe mostrará uma alternativa de tratamento.
Figura 1
Existem no mercado modernos equipamentos que auxiliam e complementam as técnicas convencionais de tratamentos, como o microscópio operatório (que possibilita o aumento do tamanho), o laser de baixa potência, o uso do ozônio e também de todos os protocolos químicomecânicos para uma correta limpeza do dente.
Figura 2
DRA. MILENA PERRARO MARTINS CRO/SC 7447 CURRÍCULO • Doutoranda em Endodontia USP – Bauru-SP; • Mestre e Especialista em Endodontia; • Professora de Graduação em Endodontia Uniavan – Balneário Camboriú; • Professora de Pós-Graduação IOA Style – Balneário Camboriú.
47 3311-0491 | 99943-3660 Rua 1500,820, sala 1401 - Centro - Camboriú - SC milenaperraro@usp.br @milenaperraro @endodontiamicroscopica
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Videoartroscopia de Quadril A artroscopia é uma via de acesso cirúrgica segura e eficaz para o tratamento de patologias da articulação coxo-femoral (quadril).
A artroscopia de quadril oferece uma técnica minimamente invasiva, através de pequenas incisões na topografia do quadril, e excelente alternativa para procedimentos que iriam requerer grandes incisões e luxação da articulação do quadril. O impacto femoroacetabular (IFA)é a patologia mais comumente tratada com esta técnica e tem excelentes resultados e baixo número de complicações. O impacto femoroacetabular (IFA) é um distúrbio puramente mecânico que ocorre quando o quadril apresenta uma incongruência nos extremos de suas amplitudes de movimento e tem como consequências a dor articular e a predisposição à artrose. O tratamento cirúrgico adequado envolve a correção com a osteocondroplastia das deformidades acetabular e femoral. A artroscopia é claramente uma opção atraente, pois envolve incisões menores, tempo de recuperação mais rápido e potencialmente menos complicações do que a cirurgia aberta.
DR. CASSIANO RICARDO HOFFMANN CRM/SC 14697 | RQE 10347 | Ortopedia e Traumatologia
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Recusa terapêutica, autonomia das mulheres na assistência ao parto e conflitos interpretativos entre CFM e MPF O CFM publicou em setembro/2019 a Resolução 2.232/2019, estabelecendo normas éticas para a recusa terapêutica por pacientes e objeção de consciência na relação médico-paciente. A polêmica maior está na parte em que a resolução trata da recusa terapêutica manifestada por gestante, recomendando ao médico sua rejeição caso entenda caracterizado abuso de direito da gestante em relação ao feto, nos termos do disposto no §2º do art. 5º, a seguir transcrito: “§ 2º A recusa terapêutica manifestada por gestante deve ser analisada na perspectiva do binômio mãe/feto, podendo o ato de vontade da mãe caracterizar abuso de direito dela em relação ao feto”. Poucos dias depois, ainda em setembro/2019, o MPF expediu a Recomendação n.º 44/2019, assinada por 16 procuradores da República de 09 Estados, pela qual recomendou ao CFM que revogasse a disposição sobre recusa terapêutica manifestada por gestante, retirasse a assistência ao parto do âmbito de incidência da Resolução e se abstenha de empregar outras ações contrárias à autonomia das mulheres. Em contrapartida, o CFM publicou em seu Portal Corporativo (08/11/19) nota de esclarecimento à sociedade, pela
AUGUSTO GARCEZ DUARTE
HEVERTON ROSSATO ROSSDEUTSCHER
OAB/SC 20.589 Advogado
OAB/SC 21.475 Advogado
CURRÍCULO • Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI (2004); • Pós-graduado em Direito Processual Civil pela Universidade do Vale do Itajaí UNIVALI (2006); • Pós-graduado em Gestão e Direito Tributário pela Faculdade Anita Garibaldi. (2007); • Pós-graduado em Direito Médico pelo Centro Universitário Curitiba - UNICURITIBA; • Membro da Comissão de Direito Médico da OAB Subseção de Itajaí.
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qual reiterou fundamentação ética e legal da Resolução nº 2.232/2019, manifestando que a polêmica em torno de trechos da Resolução é absolutamente infundada, resultado de uma interpretação enviesada, que desconsidera os avanços previstos na regra. Em relação às gestantes a nota expõe que “a recusa terapêutica não deve ser aceita pelo médico única e exclusivamente quando caracterizar abuso de direito em relação ao bebê” e que nestes casos “o médico deverá comunicar o fato ao diretor-técnico que o encaminhará às autoridades competentes (Ministério Público), as quais acionarão o Poder Judiciário, cabendo a esse a decisão final se a vontade da gestante pode ser caracterizada como abuso de direito”, sendo que “em nenhum momento a Resolução autoriza o médico a realizar tratamento à força na gestante”. Não obstante ao conteúdo da nota de esclarecimento à sociedade, o Ministério Público Federal já havia ajuizado, um dia antes (07/11/19), a Ação Civil Pública nº 502126350.2019.4.03.6100, pela qual objetiva a revogação do já citado §2º de seu artigo 5º, bem como decretação de ineficácia dos artigos 6º e 10º para a assistência e atendimento ao parto, os quais dispõem:
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CURRÍCULO • Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI (2004); • Pós-Graduado em nível de especialização em Direito do Trabalho e preparação à magistratura do trabalho, pela Associação dos Magistrados do Trabalho da 12ª Região – AMATRA (2008); • Pós-graduado em Direito Médico pelo Centro Universitário Curitiba - UNICURITIBA; • Membro da Comissão de Direito Médico da OAB Subseção de Itajaí; • Membro da Comissão de Direito da Saúde da OAB Seccional de Santa Catarina.
“Art. 6º. O médico assistente em estabelecimento de saúde, ao rejeitar a recusa terapêutica do paciente, na forma prevista nos artigos 3º e 4º desta Resolução, deverá registrar o fato no prontuário e comunicá-lo ao diretor técnico para que este tome as providências necessárias perante as autoridades competentes, visando assegurar o tratamento proposto”. “Art. 10. Na ausência de outro médico, em casos de urgência e emergência e quando a recusa terapêutica trouxer danos previsíveis à saúde do paciente, a relação com ele não pode ser interrompida por objeção de consciência, devendo o médico adotar o tratamento indicado, independentemente da recusa terapêutica do paciente”. No dia 17/12/2019 o Juiz Federal Hong Kou Hen, da 8ª Vara Cível Federal de São Paulo, deferiu o pedido de medida liminar para o fim de suspender a eficácia do § 2º do artigo 5º e suspender parcialmente a eficácia dos artigos 6º e 10º da Resolução CFM nº 2.232/2009, estes somente em relação à assistência e atendimento ao parto. Determinou ao CFM, ainda, ampla divulgação desta decisão à classe médica, inclusive com publicação em sua página oficial da internet e dos conselhos regionais, sob pena de multa diária. A decisão
consignou, entretanto, que somente o risco efetivo à vida ou saúde da gestante e/ou do feto deverá ser considerado como justificativa legal para afastar a escolha terapêutica da gestante em relação ao parto. O processo ainda está em trâmite, não tendo sido proferida sentença definitiva. Observe-se que muito embora a decisão judicial tenha suspendido a eficácia de disposições da Resolução CFM nº 2.232/2019 relativas à rejeição da recusa terapêutica da gestante em relação ao parto por caracterização de abuso de direito, não retira a possibilidade de avaliação da eficácia de tal recusa quando presente situações de risco efetivo à vida ou saúde da gestante e/ou do feto. Ao que nos parece, os entendimentos das entidades em litigio não são contraditórios entre si, mas complementares, de forma a garantir a autodeterminação consciente e esclarecida da gestante nas escolhas terapêuticas, porém restringindo o exercício de tal direito quando presentes situações de efetivo risco à vida ou saúde da gestante e/ou do feto, o que deve estar bem caracterizado, justificado e documentado no prontuário no caso concreto, como forma de prevenir o médico e a instituição de acusações futuras de desrespeito à autonomia da gestante.
KÁTIA LODDER DE MOURA
GUSTAVO BECKER KRUMMENAUER
VANESSA CAROLINI DE LIMA
JOÃO PEDRO MOREIRA PAGANELLA
OAB/SC 20.611 Advogada
OAB/SC 22.012 - Advogado
OAB/SC 43.539 Advogada
OAB/SC 50.643 Advogado
CURRÍCULO • Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI (2003); • Pós-graduada em Direito Médico e Hospitalar pela Escola Paulista de Direito – EPD (2018); • Pós-graduanda em Direito Imobiliário pela Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC.
CURRÍCULO • Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI (2005); • Formação na Escola do Ministério Público de Santa Catarina (Epampsc/ Univali-2006); • Pós-graduado em direito tributário (Uniderp/Anhanguera-2011) • Pós-graduado em direito marítimo e portuário (Univali-2014); • Membro da comissão de direito médico da OAB Subseção de Itajaí.
CURRÍCULO
CURRÍCULO
• Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI (2015); • Pós-Graduada em Direito Processual Civil pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI (2017).
47 3045-2925 - Av. Osvaldo Reis, 2400, Praia Brava, Ed. Unimed Litoral, 5º Andar - Itajaí-SC @garcezrossatoadv | /garcezrossatoadvogados garcezerossato@hotmail.com | www.garcezerossato.adv.br
• Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI (2018); • Mestrando em Direito Transnacional das Migrações pela Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI.
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Epicondilite Lateral do cotovelo A epicondilite lateral, também conhecida como “cotovelo do tenista”, é a patologia que mais causa dor no cotovelo, sendo considerada a doença do cotovelo que mais leva os pacientes a procurarem auxílio médico. A dor ocorre na região lateral do cotovelo, acomete tanto homens quanto mulheres e além dos atletas (praticantes de tênis, squash, paddle), é muito comum em trabalhadores que exercem atividades de repetição ou esforços intensos isolados, com os membros superiores, geralmente entre 35 e 55 anos. O tendão mais acometido é o extensor radial curto do carpo, seguido do extensor comum dos dedos (banda ântero-medial). Figura 1 Não existe uma causa definida da doença, estudos mostram, inclusive, que a patologia não é inflamatória e sim degenerativa, devido ao precário suprimento sanguíneo que ocorre nos tendões acometidos dessa região.
Figura 1 Nos atletas, a dor costuma aparecer subitamente e tem evolução rápida, já nos paciente “não atletas” a dor inicia-se gradualmente e torna-se intensa e persistente com o passar do tempo, podendo agravar-se nos mínimos movimentos do cotovelo, atrapalhando atividades
corriqueiras, como escovar os dentes, segurar uma xícara, fazer a barba, abrir uma porta, cumprimentar com aperto de mão, etc... O tratamento inicial sempre é conservador e baseia-se no alívio da dor e repouso, com restrição das atividades repetitivas, seja no trabalho ou no esporte, podendo-se utilizar medicações para alívio dos sintomas, fisioterapia, imobilizadores, infiltrações e terapia de ondas de choque. O tratamento cirúrgico fica reservado para os casos, em que o tratamento conservador não obteve êxito, podendo ser realizado de forma aberta ou videoartroscópica. Caso você apresente esses sintomas procure um ortopedista de sua confiança.
DR. JULIANO PACHECO CAMILOTTI CRM/SC 11.930 | RQE 7997 Ortopedia e Traumatologia - Cirurgia e Videoartroscopia do Ombro e Cotovelo
CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Universidade de Caxias do Sul-UCS em 2002; • Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital Regional de São José Dr Homero de Miranda Gomes 2003-2005; • Especialização em Cirurgia do Ombro e Cotovelo no Serviço do HC/Hospital XV, Curitiba-PR, 2006; • Preceptor da Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia, Departamento de Cirurgia do Ombro e Cotovelo do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen - Itajaí, SC; • Chefe de Residência Médica de Ortopedia e Traumatologia do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, período 2016-2017; • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo SBCOC.
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Hipospádia: quando o menino não faz xixi pela ponta do pênis A hipospádia é uma malformação peniana frequente, incidindo em aproximadamente 1 em cada 300 meninos nascidos. Caracteriza-se pela abertura da uretra fora da posição habitual, ficando na face ventral do pênis (parte da frente, considerando o pênis ereto), desde o períneo até a glande. O diagnóstico pode ser inferido no pré-natal, mas, frequentemente se dá após o nascimento, durante o exame físico. Associa-se em até 95% dos casos com encurvamento peniano e excesso de prepúcio, em forma de capuz (capuchão) atrás da glande. Os meninos com hipospádia não submetidos à correção podem ter dificuldade para urinar em pé, haja vista a posição da uretra, e, na vida adulta, podem ter dificuldades para a penetração durante o ato sexual, bem como dificuldade para engravidar sua parceira por não conseguir ejacular dentro da vagina. Geralmente, não há dor, sangramento ou infecções urinárias motivadas pela doença. A maioria das hipospádias, 80%, são ditas anteriores e incluem os tipos glandar, balanoprepucial, penianas distal e média. Essas apresentam maior chance de sucesso em um só procedimento, com necessidade de mais de uma intervenção em aproximadamente 10%. Felizmente, as hipospádias mais complexas, ditas posteriores, respondem por 20% dos casos e são as dos tipos peniana proximal, penoescrotal, escrotal e perineal. Geralmente, são corrigidas em
duas intervenções cirúrgicas, contudo metade dos casos pode necessitar de operações adicionais. A correção cirúrgica se faz reconstruindo a uretra até a ponta da glande (o que pode ser feito em uma ou mais operações), correção do encurvamento e plástica da pele do pênis, buscando-se deixá-lo com o aspecto mais próximo possível de quem fez uma cirurgia de fimose. Durante o pós-operatório, usa-se uma sonda através da uretra para moldar a parte reconstruída e possibilitar a saída de urina, dando-se, assim, repouso relativo à área operada. A cirurgia de hipospádia pode ser feita em qualquer período da vida, porém, melhores resultados são obtidos entre 6 e 18 meses de vida, segundo os trabalhos médicos mais recentes. De modo geral, recomenda-se fazer a cirurgia até a saída das fraldas. Os pacientes operados devem seguir em acompanhamento regular com o urologista pediátrico. DR. RAFAEL MIRANDA LIMA CRM 17015 | RQE 11522 | Cirurgia Pediátrica CURRÍCULO • Área de atuação em Urologia Pediátrica.
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A maioria das hipospádias, 80%, são ditas anteriores e incluem os tipos glandar, balanoprepucial, penianas distal e média.
Lentes de contato digitais ultrafinas feitas com precisão a partir do planejamento do dentista Estamos iniciando uma série de casos clínicos que mostrarão como a parceria dentista-Zeit é importante. Este é um caso que nos deixou bastante felizes. Cada tratamento possui suas especificidades e poder realizar este tipo de melhoria na vida dos pacientes nos trás, acima de tudo, um orgulho enorme. Informações iniciais do caso: Como podem ver nas fotos abaixo, a paciente possuía severos desgastes na incisal, bem como precisava de alguns ajustes na gengiva, para que uma harmonia entre os términos das lentes de contato e a região gengival ficassem perfeitos.
Consulta final: Após as peças finalizadas no laboratório vamos diretamente para a consulta final de cimentação. Nas imagens abaixo você podem conferir o momento imediato pós cimentação.
Foto inicial, primeiro mockup instalado, guia cirúrgica confeccionada. Logo no pós-cirúrgico um novo mockup foi executado, já com uma anatomia muito próxima do que seria o resultado final, tanto que é nele que o desenho no CAD foi inspirado. Etapa laboratorial: A próxima etapa é a laboratorial e foi executada completamente aqui na Zeit. O básico do que é feito no CAD/CAM e as etapas da finalização/acabamento das restaurações você pode conferir nos referidos links.
Fotos da paciente na consulta inicial. Mockup, guia cirúrgico e gengivoplastia: O primeiro passo foi fazer um mockup (baseado em um enceramento prévio) para já vermos questões como anatomia dos dentes, bem como sua relação com a gengiva. Assim sendo, foi constatado que realmente uma gengivoplastia seria necessária. Baseado neste mockup um guia cirúrgico foi feito para orientar os cortes que o cirurgião precisaria fazer, como mostram as próximas imagens:
BÁRBARA BONIN DIRETORA – ZEIT DENTAL
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(47) 2033-1486 | (47) 98863-7491 @zeitdentallab | @zeitdentallab R. Isidoro Caetano, 190 - 8 - Pioneiros Balneário Camboriú – SC - Cep: 88331-005 www.zeitdental.com.br
Foto logo após a cimentação das restaurações. Todos ficaram extremamente satisfeitos com o resultado: nós, o dentista responsável e, a razão disso tudo, a paciente. A Odontologia é isso, o resultado de um trabalho multitarefa feito em equipe, onde o planejamento e a comunicação entre as partes é fundamental para que se obtenha um resultado desses. Gostaríamos de ressaltar que este espaço é reservado para casos clínicos de nossos clientes e, você, pode fazer parte dele. Damos a opção de ter seu nome/ clínica citados aqui, isso fica a seu critério. Queremos casos que possam contar um pouco da história do paciente, suas necessidades e expectativas. Não queremos casos clínicos apenas científicos, queremos contar algo a mais.
Síndrome do Túnel do Carpo O túnel do carpo é um canal formado pelos ossos do punho que lhe servem de base e o ligamento transverso, que lhe serve de teto. Por esse canal passam o nervo mediano e os tendões responsáveis pela flexão dos dedos. Síndrome do túnel do carpo (STC) é uma neuropatia frequente, acometendo de 1 a 5% na população geral, e é particularmente comum entre as mulheres, estas com risco aumentado entre 40 e 60 anos. A condição tem implicações consideráveis para o trabalho. Os fatores predisponentes incluem a predisposição genética, diabetes mellitus, artrite reumatoide e osteoartrite. Pode ainda ser causada por deformidade relacionada a uma fratura prévia. Os sintomas da síndrome do túnel do carpo são causados pela compressão do nervo mediano no túnel do carpo e são variáveis, mais comumente dor, dormência e parestesia ou formigamento dos dedos inervados pelo nervo mediano, do primeiro ao quarto quirodáctilo. Os sintomas costumam piorar à noite e é comum o despertar noturno. Outros sintomas menos comuns incluem mão fria, fraqueza e atrofia da
região afetada, pele seca, edema ou mudanças de cor. Os sintomas podem reaparecer durante o dia quando as mãos são usadas para o transporte de coisas e em atividades que envolvem uso da mão em posição de flexão ou extensão do punho. O diagnóstico é realizado através do histórico da doença e do exame físico. A compressão do nervo é classificada em leve, moderada ou grave através do exame de eletroneuromiografia, onde se observa a velocidade de condução do nervo mediano, latência e amplitude. Pode-se ainda ser realizada documentação diagnóstica através de Ultrassonografia a fim de se descartar outras possíveis causas de compressão. O tratamento medicamentoso pode ser instituído na fase inicial, juntamente com uso de imobilizador noturno e fisioterapia. Nos casos mais avançados pode ser necessário o emprego de infiltração e imobilização, ou tratamento cirúrgico. Essa patologia é progressiva, quando não adequadamente tratada
evoluindo da fase leve para grave e severa, com consequente sofrimento e morte do nervo mediano, podendo levar à sequelas irreversíveis. Já os casos com indicação de tratamento cirúrgico, realizado pelo cirurgião de mão, podem ser resolvidos de duas formas: a cirurgia clássica aberta, na qual é realizado um corte longitudinal na palma da mão, ou por via endoscópica onde é realizada por um pequeno portal transverso na prega de flexão do punho. A cirurgia quando realizada por via endoscópica tem a vantagem de uma recuperação mais rápida com retorno precoce às atividades laborais sem carga, porém com custo mais elevado. A cirurgia clássica fica reservada para casos de compressão severa do nervo, onde há necessidade de microcirurgia, com a desvantagem de uma recuperação mais demorada e uma cicatriz em topografia de maior inervação sensitiva que pode acarretar em cicatrizes hipersensíveis e dolorosas.
DR. SULLIVAN GEORGE SAVARIS CRM/SC 17557 - RQE 11271 - RQE 11182 Ortopedia e Traumatologia CURRÍCULO • Formação Médica na Faculdade de Ciências Médicas de Alfenas em Minas Gerais, concluída em Dezembro de 2006; • Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital Ortopédico Belo Horizonte; • Cirurgia da Mão, sob supervisão do Professor Dr. Arlindo Gomes Pardini no Hospital Ortopédico de Belo Horizonte; • Microcirurgia Reconstrutiva no Hospital das Clínicas de Goiânia-GO; • Artroscopia de punho pelo IOT-USP/IRCAD-SP/MWC 2019 (Madrid - Espanha).
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GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
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Dra. Manuella Bergamaschi
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Clínica de Saúde Integrada
Clinifert Rua Dom Joaquim, 779, Centro – Florianópolis -SC 48 3224-9117
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CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO
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MEDICINA
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
Dra. Mylene Lavado
Dr. Leonardo Maranhão Gubert
Clínica Mylene Lavado
ORTHOPRIME
Rua Arlécio de Souza Flor, 498 Edifício Mirante do Porto - Loja 3 - Itajaí - SC 47 3349-0460 | 47 98873-0273
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
Dr. Bruno Vanderlei Galera ORTHOPRIME Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração) 47 3360-3711 | 47 3515-1596
Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração) 47 3360-3711 | 47 3515-1596
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Dr. Cassiano Ricardo Hoffmann
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CORE
ORTHOPRIME
Av. do estado, Dalmo Vieira,1555
Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros
SL. 107 - Pioneiros - Balneário Camboriú - SC
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CORE Av. do estado, Dalmo Vieira, Nº 1555 Sl 107 - Pioneiros Balneário Camboriú - SC 47 2033-0974 | 47 2033-0973 | 47 98855-0220
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Gustavo Becker Krummenauer Garcez e Rossato Av. Osvaldo Reis, 2400, Praia Brava, Ed. Unimed Litoral, 5º Andar - Itajaí-SC 47 3045-2925
Heverton Rossato Rossdeutscher Garcez e Rossato Av. Osvaldo Reis, 2400, Praia Brava, Ed. Unimed Litoral, 5º
ORTHOPRIME Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração) 47 3360-3711 | 47 3515-1596 | 47 99900-6422
Andar - Itajaí-SC 47 3045-2925
João Pedro Moreira Paganella Garcez e Rossato
Dr. Taiuã Vardasca Milan
Av. Osvaldo Reis, 2400, Praia Brava, Ed. Unimed Litoral, 5º
Av. do Estado Dalmo Vieira, 155
ORTHOPRIME
Sala 107, 1o Andar - Balneário Camboriú/SC
Andar - Itajaí-SC
Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros
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Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração)
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Ambulatório Hospital do Coração
Dra. Franciele Mendes
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R. Arthur Max Doose, No 180 - Pioneiros - Balneário
Clínica de Saúde Integrada
Andar - Itajaí-SC
Camboriú - SC
Av. Cel. Arcos Konder, 1207 - Centro - Itajaí - SC
47 3045-2925
47 3261-6880
Dr. Juliano Eidt ORTHOPRIME Rua Arthur Max Dôose, 156, 6º Andar, Bairro Pioneiros Balneário Camboriú (ao lado do Hospital do Coração) 47 3360-3711 | 47 3515-1596 | 47 98400-5541
Dr. Juliano Pacheco Camilotti Clínica CORE Av. do Estado Dalmo Vieira, 1555 - Sl 107 Pioneiros Balneário Camboriú – SC 47 2033-0973 | 2033-0974 | 98855-0220
Dr. Sullivan George Savaris Clínica COT Av. do Estado, 2251 - Balneário Camboriu-SC 47 3368-1605 Clínica Ortoclin Rua José siqueira, 376 -Rressacada - Itajaí-SC 47 3158-5300 | 47 99205-9109 Clínica ION Av. do Estado, 1690 - Ariribá, Balneário - Camboriú-SC 47 3367-9537 | 47 98429-1387 Clínica Clinamed Rua Advogado Arão Rebelo, 34, Centro - Navegantes-SC 47 2033-5516 | 47 99600-0420
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Vanessa Carolini de Lima Garcez e Rossato Av. Osvaldo Reis, 2400, Praia Brava, Ed. Unimed Litoral, 5º Andar - Itajaí-SC 47 3045-2925
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Itajaí 47 2033-7737 Filial Av. do Estado, 1535, Sala 1 (em frente Hospital Unimed)
47 2033-1486 | 47 98863-7491
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47 3264-6800
47 3311-0491 | 47 99943-3660
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Escoliose Idiopática do Adolescente Diferentemente da cifose e da lordose consideradas desvios fisiológicos, normais da coluna vertebral, a escoliose é uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco, determinada pela rotação das vértebras. A deformidade pode ser vista olhando a pessoa de costas. A principal característica da escoliose é a presença de uma curvatura lateral no plano tridimensional do movimento o que lhe confere a aparência de um C (uma só curvatura) ou de um S (mais de uma curvatura). A condição não decorre de maus hábitos posturais. Ao contrário. É a curva da coluna própria da escoliose que, em muitas situações, é responsável pela má postura, já que esse tipo de desvio pode provocar alterações no corpo todo. Basicamente, a escoliose pode ser classificada em estrutural ou funcional (não estrutural). Nas estruturais, a deformidade óssea está correlacionada com um problema congênito ou adquirido, que afeta diretamente determinado segmento da coluna e, na maioria dos casos, é irreversível. Nas funcionais, a estrutura óssea permanece preservada. As curvaturas surgem como manifestação secundária para compensar os desajustes causados por um distúrbio em outra parte do corpo, como o crescimento assimétrico das pernas, por exemplo. Em geral, as curvas funcionais são flexíveis e podem ser corrigidas com tratamento. Possivelmente de caráter genético e hereditário, a escoliose pode surgir em qualquer fase da vida. A idade é considerada um dos fatores de risco para a doença, em virtude do desgaste natural dos ossos, dos discos intervertebrais e dos ligamentos que pode advir com o envelhecimento. O mais comum, entretanto, é o aparecimento da escoliose estar associada ao surto de crescimento que se instala no final da puberdade e se intensifica na adolescência. Nesse período, a progressão da anomalia é mais rápida e acomete mais as meninas do que os meninos. 70
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A escoliose pode ser congênita, causada pela má formação das cartilagens de crescimento das vértebras ou pela fusão das costelas (arcos costais) durante a gestação ou nos recém-nascidos. Pode também ser causada por distúrbios neuromusculares, como as distrofias musculares e a paralisia cerebral.
A escoliose pode ser congênita, causada pela má formação das cartilagens de crescimento das vértebras ou pela fusão das costelas (arcos costais) durante a gestação ou nos recém-nascidos. Pode também ser causada por distúrbios neuromusculares, como as distrofias musculares e a paralisia cerebral. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), porém, em 80% dos casos, a causa é idiopática, ou seja, sua origem ainda não foi esclarecida. Quadros mais graves da doença podem limitar a mobilidade da coluna e reduzir o espaço do tórax que abriga os órgãos dos sistemas respiratório e cardíaco, impedindo que funcionem a contento. Além do desvio lateral do eixo da coluna, a escoliose pode deixar no corpo do portador alguns sinais típicos da doença. São eles: ombros e quadris assimétricos e desnivelados, tamanho desigual dos membros inferiores, cintura e caixa torácica desviadas para um dos lados do corpo, costelas e escápulas salientes em um dos lados do tórax. Importante frisar que, na escoliose idiopática da adolescência, quanto mais cedo for feito o diagnóstico e inciado o tratamento, maiores serão as possibilidades de se evitar as complicações da doença. O diagnóstico dos desvios da coluna baseia-se no exame clínico minucioso, com o paciente de frente, de costas e de perfil, assim como nos achados dos exames de raios X da coluna. Especificamente no que se refere à escoliose, o teste de Adams (a flexão do tronco para frente e para baixo deixa visível a curvatura e a giba) é bastante útil para o diagnóstico precoce da escoliose idiopática do adolescente (EIA). Realizado em poucos minutos, esse exame per-
Além do desvio lateral do eixo da coluna, a escoliose pode deixar no corpo do portador alguns sinais típicos da doença. São eles: ombros e quadris assimétricos e desnivelados, tamanho desigual dos membros inferiors, cintura e caixa torácica desviadas para um dos lados do corpo, costelas e escápulas salientes em um dos lados do tórax.
mite identificar desvios anormais no alinhamento da coluna e assimetrias no tronco (um lado das costas é mais alto do que o outro) ligados à rotação vertebral e à presença da gibosidade. O Tratamento da EIA depende de alguns fatores como a idade, grau e tipos de curvaturas, crescimento ósseo. Pacientes com curvaturas menores que 20 graus devem ser acompanhados até o fim da fase de crescimento, se essa curvature progredir para mais de 30 graus deve-se intalar os coletes de Milwalke ou OTLS, que será indicado pelo especialista em coluna vertebral, lembrando que o colete não tem o objetivo de corrigir a curva, mas impedir que ela piore a ponto de necessitar de correção cirúrgica, que são nos casos em que atingem mais de 40 graus e em fase de crescimento ou 50 graus para todas as idades. O tratamento cirúrgico é realizado através de instrumentação pedicular, osteotomias vertebrais, derrotação e enxerto ósseo, obtendo o alinhamento mais seguro ao paciente, deve-se ter cuidado em deixar a coluna totalmente reta pois pode gerar danos neurológicos e por esse motivo, o processo é acompanhado por um neurofisiologista que monitora todo o sistema neurológico do paciente, do inicio ao fim do procedimento, a fim de trazer segurança para o cirurgião e o paciente. A recuperação pós-operatória se faz com 3 ou 4 dias de internação para fins de analgesia e cuidados com a ferida. O paciente estará apto ao retorno do trabalho após 6 meses a 1 ano e atividade física de impacto após 2 anos.
DR. GUSTAVO CHEROBIN CRM/SC 19533 | RQE 14653 Cirurgia da Coluna, Ortopedia e Traumatologia CURRÍCULO • Especialista em Cirurgia da Coluna Vertebral incluindo Patologias Degenerativas e Deformidades na Coluna, atende crianças, adolescentes, adultos e idosos.
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