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Marketing & Investimentos

29ª edição da Seafood Expo Global em números

49.339 m² de área de exposição

33.000 visitantes (+24% sobre 2022)

2078 expositores no total

847 novos expositores

87 países

150 milhões de euros de impacto para Barcelona salga e secagem disparar em função das cotas, mas também da guerra na Ucrânia. “Os peixes ficaram mais caros e também com tamanhos menores. E no Brasil, só pedem os peixes grandes”, indica. “Mas a Páscoa foi bastante boa, pois houve um crescimento forte”, completa. E isso mostra que os brasileiros têm agradado bastante aos portugueses do segmento. “Para o nosso ano fiscal, que acabou em 31 de março, este foi o melhor ano da Riberalves no Brasil, com crescimento de 35% sobre o ano anterior em volume”, diz o responsável pela operação no Brasil, Marcelo Nasser.

A Mar Cabo também tem presença no Brasil, o que a faz ter boas expectativas, segundo o diretor comercial da empresa, Manuel Gonçalves. “Este ano vamos crescer

40% e continuar a crescer no mercado do Brasil, lugar que somos líderes com cação. Também vamos apostar na América Latina.”

O cenário europeu complicado também anima outros exportadores a voltarem a considerar o Brasil em seus planejamentos, como sugere o diretor de operações da Iceland Seafood, José María Salvador. “Temos um parceiro brasileiro há muitos anos e estamos acompanhando nossos clientes por lá. Por isso, estou interessado em participar da Seafood Show Latin America.”

De olho no potencial consumidor brasileiro, a empresa indiana Gadre Marine Export, também mira a participação na Seafood Show. “Somos os maiores fabricantes de surimi na Índia e estamos querendo aumentar nossa presença na América Latina. Devemos participar da feira em São Paulo”, mencionou o gerente comercial de exportações, Sachin Bhonde.

É também o caso da espanhola Interatlantic, que possui plantas na China e no Peru. “A nossa expectativa é voltar a ganhar um pouco mais de território no mercado brasileiro, diversificando mais os produtos”, antecipa Vanessa Salomão, trader internacional da empresa. “O objetivo deste ano é continuar crescendo com a lula gigante no Brasil e oferecer algum produto direto do Peru, com diferencial de imposto de importação.” Ela garante que, no último trimestre de 2022, a Interatlantic foi a maior exportadora de lula gigante para o Brasil em volume. No cenário europeu, ela vê um incremento na demanda por camarão vannamei e tem comprado produtos do Equador para fornecer a Espanha, Portugal e Itália.

O Brasil é o principal mercado de interesse para Horacio Basso, que responde pelo mercado da América do Sul da Noribérica. “É um mercado em transformação com expectativas boas e crescentes. O Brasil tem condições mais adequadas para projetar um ano crescente quanto aos nossos produtos.” Nosso País também desponta entre os asiáticos, como é o caso da HungCa, uma das maiores produtoras e exportadoras de pangasius do Vietnã. “Estamos esperando expandir os negócios no Brasil, mas também na América Latina.”

Entre as salmoneiras, o mercado brasileiro também rendia boas avaliações. Para Max Dominguez, diretor comercial da Aqua, “o salmão congelado e o coho estiveram muito bem na Semana Santa, assim como o salar”, confidenciou. As empresas de salmão são um grande exemplo da busca pela conveniência e praticidade. A dinamarquesa Vega Salmon, que venceu o prêmio de embalagem para o varejo do Seafood Excellence Awards (leia no Box adiante), expôs inúmeros formatos com o produto, como explicou o diretor comercial da empresa, Hauke Schick. “Estamos focando em novos produtos e produtos de valor agregado. No entanto, já temos vários produtos defumados, porções e pratos ready-toserve para os consumidores.”

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