Homenagens
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dia das Mamães
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL |
ESCRITOR ROBERTO MELLO
Mãe | Mãinha | Mãezinha Nas infinitas plataformas globalizadas existentes, permeiam poemas, poesias e fragmentos de escrita que enaltecem a convivência sob o manto afável da magia, ou ilustram citações de adjuntos carinhosos — populares ou nativos —, ou homenageiam o signo linguístico mais verbalizado do planeta cognominado “Mãe”. E como definir— com precisão — o real significado desta palavra? Bem, mergulhei no oceano denominado dicionário e, neste mar, encontrei alguns registros: Mulher que tem ou teve filho ou filhos. Mulher que cria e educa criança ou adolescente que não tenha sido gerado por ela, mas com quem estabelece laços maternais e a quem pode estar ligada por vínculos jurídicos. Mulher carinhosa e protetora (figurado). Pessoa que chora facilmente (figurado). Etc. “Estes conceitos são superficiais... Minha mãe é mais que uma simples definição”. — Sua mente e/ou sua alma retruca(m) logo após a leitura. Então, feche os olhos e acesse seu túnel do tempo. Retorne à sua infância. Relembre momentos que ainda mantém em uma das caixinhas de lembranças guardadas no sótão de sua mente. Qual a sensação? E aquela fase de questionamentos e inseguranças transcrita como “temerária adolescência”? Já correlacionou a magia poderosa e indestrutível com a figura materna? Visualize seus arquivos mais secretos.
Tudo está registrado bem aí..., bem aí dentro de você. Ora, a “MÃE” é a verdadeira “mulher maravilha”. Ela não relaxa..., não descansa; cede à própria vida por você; adoece e sofre por você, e você? Qual o grau de gratidão? Ao cruzar o umbral da maioridade, diante de certas circunstancias você replica: “A senhora está ultrapassada! A senhora está doidinha, hein! Tá caducando? Não se meta na minha vida!”. E assim, alguns caminham pelos trilhos sinuosos representados pela intolerância, ou ingratidão, ou irracionalidade, e até agressões físicas ou morais motivadas por ânimos torpes. Infelizmente, certos humanoides ainda insistem e persistem nesta viagem esdrúxula. Não esqueça que viagens e textos possuem algo em comum: o ponto final. E, às vezes, são repentinos. Num piscar de olhos, tudo se acaba. E a mãe? Ah, ela perdoa sempre! Ela não se permite sofrer pelo seu deslize. O amor materno supera o impossível. Enfim, eis sua “MÃE”! No dia certo, encontrarei a minha num jardim florido; Jardim este, adornado por borboletas de várias cores; E passarinhos multicoloridos que sobrevoam entoando cânticos. E, naquele dia; Eu, sem arrependimentos; Reverei seu sorriso encantador Seu olhar tenro, seu afago nobre; A carícia interminável, o abraço inigualável; O porto seguro..., o meu norte. Saudades eternas! www.divulgaescritor.com | maio 2018
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