A primeira escolha é a de isolar uma parte do corpo, e friamente colocá-la num estúdio vazio. Proporcionar o delírio, operando na fricção de factos e ficções, no ataque aos órgãos e às suas funções destinadas. Permitir liberdade na criação do corpo, e assim redesenhar as suas formas, gestos e funções, e assim alargar o seu modo de ser e de existir.
Modos de operação Renomear funções. Atacar as funções primordiais do corpo dando-lhes outras funções — por exemplo, a função dos olhos de olhar e a da mão de agarrar, fazer o olho que agarra e as mãos que olham. Deslocar órgão ou função. Atacar as zonas destinadas aos órgãos deslocando-os — por exemplo, deslocar a zona da boca para a zona da vagina. Estas duas dinâmicas produzem uma multiplicação não só do órgão (boca), mas também da sua função destinada (comer), que resulta num corpo que devém um só órgão — corpo-boca e corpo-intestino. Exceder a função. Exigir tanto de uma função que ela perde o seu propósito inicial — por exemplo, comer mais do que podemos, querer agarrar em demasiadas coisas ao mesmo tempo com as duas mãos, correr e rir ao mesmo tempo. integrar diferentes objetos na função normal do corpo para entender como os objetos podem otimizar, substituir, modificar ou melhorar as funções — usar uma mesa para ouvir melhor.
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