3.2. a imagem atual O processo de desvalorização gerou o perverso efeito positivo para a população mais pobre. Criou a oportunidade de grupos de baixa renda a possibilidade de morar no centro, próximo ao seu trabalho. A morte da rua e o degradar do entorno, desvalorizou os prédios à sua margem, que tiveram seus valores imobiliários e para locação diminuídos, permitindo que um novo grupo social tivesse condições de ocupá-lo. Essa nova ocupação social hoje é composta por grupos LGBT+, que tem sua ocupação histórica estabelecida no Largo do Arouche, trabalhadores na maioria de baixa renda, refugiados de países africanos e trabalhadores da cultura como artistas de teatro, músicos, grafiteiros, pixadores, que são atraídos pelo aluguel barato.
trabalhadores como copeiros, mecânicos, borracheiros, garçons, ambulantes etc., trabalhadores que recebem baixa remuneração que procuram o centro por função da disponibilidade de trabalho.
O mapa a seguir mostra a alta densidade de empregos por quadra na região, que em quase toda a sua extensão é alta, superior a 150 empregos.
O uso e ocupação na maioria se dá pelo uso misto e residencial, os térreos dos edifícios no geral, são ocupados por pequenos e simples estabelecimentos comerciais e de serviços, de característica popular e uso cotidiano, oficinas mecânicas, borracharias, botecos e pensões. As residências, cortiços e pensões são ocupadas por
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Fonte: RAIS, 2017 (Elaboração: SP Urbanismo, 2019)