CIDADE | LIFESTYLE | MODA | GENTE | GASTRONOMIA
O URBANO MAIS HUMANO
Foto: Canteiro Vereador José Diniz - Ibirapuera. Adotado pela Tegra
Pensando nos impactos ambientais, a Tegra com suas ações sustentáveis assume um compromisso de cuidado com o meio ambiente. Para a Tegra Incorporadora, consciência ambiental só é válida se vier acompanhada de ações. É por isso que em apenas um ano, através da compra de crédito de carbono, compensamos 37 mil toneladas de CO2e, o equivalente a 264 mil árvores plantadas. ESG para nós é muito mais que uma sigla. É um compromisso com o futuro das nossas cidades, do nosso país e do nosso planeta.
Nossas ações ambientais, sociais e de governança: Gestão de energia, água e resíduos
Programa de logística reversa
Programa de gentilezas urbanas
Confira todas as nossas práticas ESG em tegraincorporadora.com.br/ESG
Relatório GRI (Global Report Initiative) auditado pela EY
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TEGRA INCORPORADORA MARKETING Flávia Schmidt Luciana Ferreira Freitas Bianca Putignani Ciancaglini Eduardo Calzzetta Paganelli Patrícia Pesce Condomínio WT Morumbi Avenida das Nações Unidas, 14.261 - ala B 14° e 15° andares - Vila Gertrudes, São Paulo/SP 04794-000 Tel. (11) 3127-9200 PROJETO EDITORIAL E CONTEÚDO
www.studiolemon.com.br Rua Patizal, 38 CEP 05433-040 Tel. (11) 2893-0199 São Paulo - SP DIRETOR EXECUTIVO Chico Volponi cvolponi@studiolemon.com.br DIRETOR DE CRIAÇÃO Cesar Rodrigues cesar@studiolemon.com.br EDITOR DE CONTEÚDO Luiz Claudio Rodrigues luizclaudio@studiolemon.com.br PROJETO GRÁFICO Lemon Comunicação & Conteúdo DESIGN Pedro Enrike Carlos REVISÃO Claudio Eduardo Nogueira Ramos FINALIZAÇÃO Arthur Carlos COLABORADORES Ana Maria Lins Fátima Leão Brandão Lauro Lins Maria Antônia Gonzaga Mirela Mazzola
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NEO URBANO
A relação das pessoas com a cidade caminha para um estágio de mais humanização. Em todos os campos que se pense, desde o urbanismo que a constrói, a arquitetura que se imagina e a leva para lugares incríveis, a moda nas ruas que dá a noção de contemporaneidade, o meio ambiente no caminho de mais valorização até os lugares favoritos dos seus moradores para se divertir ou encontrar os amigos. Tudo isso torna o urbano mais humano. Essa é a tônica desta edição da Tegra In. Nas páginas a seguir, um panorama do que pensadores e criadores estão imaginando para deixar um legado que contribua com as belezas da capital paulista. Em SÃO PAULO, os projetos de revitalização que tomam forma em 2021; na reportagem da seção LUGARES, locais que são simbólicos para diversas gerações de paulistanos; em MODA, o estilo urbano da Osklen que toma as ruas com seu estilo sofisticado e despojado. Na seção PERFIL, o curador de arte Baixo Ribeiro revoluciona o mundo do grafiti na cidade, na periferia e no mundo; em WISH LIST, a seleção luxuosa de itens para casa recomendada pela arquiteta Selma de Sá e em INTERIORES, as cores do ano da Pantone: o amarelo e o cinza. Tons que dão o colorido da marca Tegra e que agora toma a decoração de casas e apartamentos. Boa leitura!
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ÍNDICE
ANO 04 NÚMERO 07
CIDADE 10. Cult | nova era 14. São Paulo | intervenções urbanas 18. Arquitetura | o novo e o antigo 22. Meio ambiente | mudança de clima 28. Lugares | local de pertencimento LIFESTYLE 32. Moda | o dna da osklen 38. Perfil | baixo ribeiro 44. Arte | eva soban 46. Viagem | são francisco xavier 52. Wish list | selma de sá 54. Interiores | as cores da pantone 60. Design | jacqueline terpins GASTRONOMIA 64. Gourmet | subastor bar do cofre 68. Comer e beber | tesouro amazônico INSTITUCIONAL 72. Institucional | veste sp 76. Lançamentos | conforto urbano 78. Entregas | aconchego em casa
Capa: Imagem do ensaio feito pela Osklen. Foto: Cortesia Oscklen
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CIDADE Cult
NOVA ERA As novidades no Brasil e no mundo no design, nas artes e no urbanismo
Echo Material invisível aos olhos até captar a luz, o vidro transparente parece congelar o tempo, ao mesmo tempo que é cheio de vida. O designer Marcel Wanders captura a magia do vidro na coleção Echo composta por armários em padrões geométricos com a modelagem do vidro que celebra o artesanato. A coleção foi desenvolvida para a indústria FIAM. marcelwanders.com
Colecionismo Com lojas em Nova York, Europa e Ásia, a casa de leilões Phillips é o destino de colecionadores internacionais para comprar e vender as mais importantes obras de arte, design, joias, relógios, fotografias e edições contemporâneas do século 20. Para o seu próximo leilão de joias destacamos o colar Cellini feito com safiras ovais multicoloridas, corte acolchoado com 359,63 quilates e ouro 18K. phillips.com
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Foto: Cacá Bratke
Descobertas
Para quem procura um objeto decorativo especial, diferenciado e até exótico, a Dpot Objeto reúne em seu acervo peças feitas por mais de 200 artistas, artesãos, ceramistas, designers e arquitetos. Sua essência é trazer para nossas casas objetos brasileiros com as mais variadas tipologias. dpotobjeto.com.br
+ VERDE
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, a Fundação Parques e Jardins e a empresa Farm criaram a Fábrica de Árvores, iniciativa inédita que atende o Plano Diretor de Arborização Urbana do Rio de Janeiro (PDAU Rio). A Fábrica de Árvores terá capacidade de produzir mais de 10 mil mudas anualmente. O cronograma do projeto indica que serão necessários nove meses para sua conclusão e o plantio das primeiras 10 mil árvores urbanas está previsto para acontecer no início de 2023.
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CIDADE Cult
Cultura Popular O artesanal inspira a produção multifacetada da artista e designer Joana Lira. Sua pesquisa iconográfica deságua em uma miríade de objetos, utensílios, estampas, ilustrações, esculturas e cenografias urbanas. Agora, ela criou uma linha exclusiva de ladrilhos hidráulicos para a Dalle Piagge. dallepiagge.com.br
Film Noir
Nas décadas de 1940 e 1950, o film noir em preto e branco cativou um público enorme em todo o mundo com sua atmosfera de suspense e reviravoltas em suas histórias. O livro Film Noir, da Taschen – copiosamente ilustrado com fotos de filmes e pôsteres originais – lista os 50 melhores clássicos noir: um must para os amadores e aficionados deste estilo cinematográfico. taschen.com
Serpentine Pavillion 2021
Com acesso gratuito e aberto até o dia 17 de outubro, o Serpentine Pavillion 2021 foi projetado pelo estúdio Counterspace. O design do pavilhão é baseado em locais de encontro inspirado em vários bairros antigos e atuais de Londres que foram significativos para comunidades diaspóricas e interculturais. O pavilhão é construído em aço recuperado, cortiça e madeira revestida com microcimento. As texturas variadas, tons de rosa e marrom, são tiradas diretamente da arquitetura londrina. serpentinegalleries.org
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HUB
O InnHub La Punt é o novo centro de inovação no coração do vale de Engandin, na Suíça. O projeto tem 6 mil m2 com áreas de espaços de trabalho, seminários, instalações esportivas, lojas de varejo, um restaurante e um subterrâneo. O projeto é do renomado escritório de arquitetura Foster and Partners para ser um espaço que sirva como catalisador para a transformação, trazendo pessoas criativas e ideias inovadoras para o vale.
Imaginário A artista Evelyn Tannus costuma dizer que cria cenários imaginários, locais em que não vive, mas que já esteve na imaginação. Com esse conceito, a coleção de esculturas Mãos – feitas em cerâmica – reúne um mix de imagens que incluem tatuagens, ilustrações e referências culturais de várias etnias. evelyntannus.com
Diva
Nas versões em papel fotográfico, tela em canvas e poster filete, a ilustração Old Hollywood é uma criação do artista plástico Zeka Andrade para a Urban Arts. Uma homenagem às grandes estrelas do cinema americano que se tornaram ícones ao longo do tempo. urbanarts.com.br
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CIDADE São Paulo
TERRA EM TRANSE São Paulo nunca é a mesma a cada década que passa. Um dos sinais desse acontecimento são as inúmeras intervenções que a cidade atravessa. E, neste momento, a cidade se renova mais uma vez
POR: Lauro Lins | FOTOS E PERSPECTIVAS ILUSTRADAS: Divulgação
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s centros das cidades sempre foram suscetíveis a inúmeras intervenções urbanas. Isso porque o centro possui, na maioria dos casos, um papel simbólico e funcional muito forte dentro do processo de produção e gestão urbana. As formas de intervenção para a recuperação de áreas podem receber diversas denominações, como embelezamento urbano, renovação, revitalização, remodelação, requalificação, melhoramento, reurbanização, etc. No centro de São Paulo, vemos as primeiras movimentações em torno do parque suspenso do Minhocão, a requalificação do Vale do Anhangabaú e o mais antigo, mas ainda novíssimo: o centro cultural Praça das Artes. Fora desse eixo, um programa de transformação urbana da Avenida Santo Amaro, na zona sul da cidade.
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Parque do Minhocão
Instalado no Elevado Presidente João Goulart, o Parque Linear do Minhocão – na área central da cidade – serpenteia os bairros da República, Consolação, Santa Cecília, Campos Elísios, Barra Funda e Perdizes. Desenvolvido em três etapas, o parque inicialmente passou por reformas estruturais, como a iluminação, o projeto viário e o transporte público e atualmente passa pela etapa final de implantação com obras de acessibilidade, segurança e a definição do design do parque linear.
Vale do Anhangabaú
Idealizado para reunir duas vocações do território: o abrigo de eventos de grande porte e a sua transposição cotidiana por um público estimado em 2 milhões de pessoas. Assim foi planejado o projeto de requalificação e reurbanização do Vale do Anhangabaú. Dos 93 escritórios de urbanização que participaram do Concurso Público Nacional para Elaboração do Plano de Reurbanização do Vale do Anhangabaú, os vencedores foram os arquitetos Jorge Wilheim e Rosa Kliass e equipe: Carmem
Lydia Silva, Jamil Kfouri, Jonas Birger, Marcelo Martinez, Maria Lucinda Aguiar e Michel Todel Gorski. Com o projeto, o Vale transformou-se numa praça de 50 mil m2, implantada sobre dois túneis de 570m, com quatro pistas cada um, que acolhem todo o tráfego de acesso às regiões Norte e Sul da cidade. O partido do projeto de Wilheim e Kliass torna o Anhangabaú um local totalmente ocupado por pedestres.
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CIDADE São Paulo
A agitada São Paulo vive em transformação
Praça das Artes
Planejado pelo escritório Brasil Arquitetura e ocupando uma área de 28.500m2, a Praça das Artes é um espaço para a música e a dança. Sua peculiaridade foi a de se esmiuçar entre as construções antigas da região, acomodando-se a situações diversas, com uma nesga de terreno comprimido por construções. Esse é o retrato do Praça das Artes. Se, por um lado, o projeto responde à demanda de um programa de diversos novos usos ligados às artes musicais e do corpo, também responde de maneira clara e transformadora a uma situação física e espacial preexistente, com vida intensa e uma vizinhança fortemente presente. E algo inédito: um novo espaço de convivência a partir da geografia urbana, da história local e dos valores contemporâneos da vida pública.
Avenida Santo Amaro
A Avenida Santo Amaro está inserida em um dos Eixos de Estruturação da Transformação Urbana definidos no Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo que são áreas prioritárias para o crescimento da cidade. O Projeto de Requalificação da Avenida Santo Amaro abrange um trecho de aproximadamente 3km, entre as Avenidas Presidente Juscelino Kubitschek e a dos Bandeirantes e foi desenvolvido em parceria entre a SP Urbanismo, SP Transportes e SP Obras. As premissas do projeto consideram o importante papel da avenida na rede estrutural de transportes da cidade, sendo um eixo fundamental para a mobilidade da Zona Sul. Também considera a importância da avenida aos bairros do seu entorno, concentrando áreas de comércio local, supermercados, bancos e outros serviços. Apesar de atravessar regiões extremamente valorizadas da cidade, a avenida apresenta em seu traçado uma grande quantidade de imóveis deteriorados e sem adesões significativas à Operação Urbana Consorciada Faria Lima. O projeto prevê, em ambos os lados da avenida, a ampliação de calçadas, nova pavimentação de vias e espaços públicos, melhoria da infraestrutura para transporte coletivo, enterramento de redes, melhoria da drenagem urbana, iluminação, sinalização e semáforos, implantação de mobiliário urbano, comunicação visual, paisagismo e ajardinamento. As transformações de São Paulo sempre serão bem-vindas pelo restauro de lugares que possuem infraestrutura completa, ampla rede de comércio, cultura, gastronomia e mobilidade. 16
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Perspectiva ilustrada do detalhe da piscina descoberta no rooftop
BRE V E L A N Ç A ME N T O
O CHARME DE PERDIZES ENCONTROU A FUNCIONALIDADE DE UM EMPREENDIMENTO MIXED USE.
SEU MUNDO TODO E S TÁ A Q U I .
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BREVE LANÇAMENTO “CONDOMÍNIO SOMA PERDIZES”. Incorporadora responsável: TGSP-32 SPE LTDA., pessoa jurídica de direito privado, com sede no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, nº 14.261, 14º andar, Ala B, Condomínio WTorre Morumbi, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, inscrita no CNPJ/MF sob nº 19.552.515/0001-22. Projeto arquitetônico: Konigsberger Vannucchi Arquitetos Associados. Projeto paisagístico: Núcleo Arquitetura da Paisagem. Projeto de arquitetura de interiores: Carlos Rossi Arquitetura. Sua comercialização será realizada somente após o registro do memorial de incorporação no cartório de registro de imóveis competente. As informações constantes no memorial de incorporação e nos futuros instrumentos de compra e venda prevalecerão sobre as divulgadas neste material. Todas as imagens e perspectivas aqui contidas são meramente ilustrativas. As tonalidades das cores, formas e texturas podem sofrer alterações. Os acabamentos, quantidade de móveis, equipamentos e utensílios serão entregues conforme o memorial descritivo do empreendimento e projeto de decoração. Os móveis e utensílios são sugestões de decoração com dimensões comerciais e não fazem parte do contrato de aquisição da unidade. As medidas dos apartamentos são internas e de face a face. A vegetação exposta é meramente ilustrativa, apresenta o porte adulto de referência e será entregue de acordo com o projeto paisagístico, podendo apresentar diferenças de tamanho e porte. Demais informações estarão à disposição no plantão de vendas. Este material é preliminar e está sujeito a alteração sem aviso prévio.*Os stands de vendas estão funcionando com horário restrito e com capacidade de 60% de sua ocupação total. Horário de funcionamento: das 9h às 20h. A entrada de clientes nos stands se dará mediante a aferição da temperatura, higienização das mãos e uso de máscara facial. Caso o protocolo não seja respeitado ou o cliente apresente temperatura corporal acima de 37,5°, a entrada no stand de vendas será vedada.
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O CONTEMPORÂNEO LADO A LADO COM O PASSADO O contraste surpreendente entre um teatro moderno cercado por casarões do século passado na capital paulista POR: Ana Maria Lins FOTOS: Cortesia Teatro Porto Seguro
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ocalizado numa das áreas mais arborizadas do bairro de Campos Elísios e ladeado por casarões da primeira metade do século passado, o Teatro Porto Seguro revela como a arquitetura contemporânea pode conviver lado a lado com edifícios de outras épocas. Com 4.100 m2, o teatro abriu as cortinas para o público no dia 6 de maio de 2015. Com piso térreo, frisas e balcão, a sala de espetáculos tem capacidade para acomodar 508 pessoas, incluindo portadores de necessidades especiais. É dividido em térreo e subsolo, e comporta quatro camarins individuais, um camarim coletivo, uma sala de ensaio e uma sala de imprensa para coletivas e entrevistas. O Teatro Porto Seguro carrega um significado particular que se traduz em duas formas: cultura e revitalização. A origem dessa proposta nasce no complexo administrativo de uma empresa seguradora, com prédios existentes que precisariam se adaptar a uma nova realidade e emergir como braço de restauração de uma região urbana marcada por construções relevantes na capital paulista, como a Pinacoteca, a Sala São Paulo e outros edifícios tombados pelo Patrimônio Histórico e Arquitetônico. Normalmente se faz um projeto em um terreno, mas nesse caso havia um espaço disponível em meio às edificações da Porto Seguro, principalmente casarões da primeira metade do século 20. "Tínhamos de encaixar um partido nessa área com todo o programa de necessidades que um teatro de grande porte demanda. Afinal, aquela região necessitava e merecia uma obra desse porte, além do retorno interessante para a empresa, em vários aspectos", conta a arquiteta Ana Maria Ferreira Afonso, do escritório AIC Arquitetura & Urbanismo.
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Nas páginas anteriores, a fachada do Teatro Porto Seguro. Aqui, acima e abaixo, a sala de espetáculos com capacidade para 508 pessoas
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Para fazer um teatro com instalações que atendessem a uma grande diversidade de usos e que provesse agilidade técnica para acompanhar a velocidade da agenda de programação, o primeiro passo foi intervir nas áreas de um dos edifícios existentes. “O foyer, por exemplo, era o térreo do prédio corporativo, mas com pé-direito muito baixo. No entanto, com efeitos arquitetônicos foi possível ampliá-lo visualmente. Ele se integra à linguagem contemporânea do complexo a partir do vidro para o forro, quartzo para o piso e madeira nas paredes para aquecer o ambiente. Já o subsolo, anteriormente destinado a um estacionamento, foi demolido e deu lugar a áreas técnicas do teatro, camarins e salas de suporte aos atores”, detalha Ana. Com o teatro como núcleo do projeto, os arquitetos buscaram elementos que atendessem premissas básicas de visibilidade, acústica e infraestrutura para espaços cênicos. Esses itens fazem parte da arquitetura e precisam ser explorados para potencializar a qualidade de um espetáculo. Assim, o programa foi distribuído com bilheteria; foyer com café/bar; plateia para 508 lugares (divididos em plateia inferior, balcão e frisas); palco com quartelada e sob palco (totalizando 180 m e 15 m de altura); fosso e elevador de orquestra; doca e elevador de carga; camarins (individuais, coletivo, adaptado e de palco); sala de ensaio e de figurinos; sala de estar e recepção para os artistas; sala de piano; enfermaria; administração e áreas técnicas diversas. “Basicamente exploramos a madeira, pela qualidade de harmonia visual e por ser um material natural com grande qualidade acústica. Para complementar, foram utilizados o carpete para os pisos e a borracha para a plateia, com funções específicas”, ressalta Ana.
Os casarões da primeira metade do século 20 restaurados pela Porto Seguro no entorno do Teatro
Al. Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos, São Paulo. Tel.: (11) 3226-7300 teatroportoseguro.com.br
Acústica, cenotécnica e climatização
A arquiteta também explica que um dos grandes diferenciais técnicos foi a acústica binária, com um som que admite interação entre plateia e palco. “Isso foi concebido a partir da forma e volume favoráveis do projeto da sala e, principalmente, pelos painéis de madeira em diferentes planos, com forros de desenho curvo que pegam a plateia e o balcão. Esse conjunto permitiu a perfeita distribuição do som direto, natural, sem amplificação ou por meio de alto-falante com microfone”. Outro destaque do projeto foi a automação da cenotécnica de última geração. No palco, por exemplo, há uma estrutura automatizada com 25 varas cênicas e cinco de iluminação. Já do ponto de vista térmico deve-se ressaltar o ar-condicionado do palco, que possui controle separado com relação ao da plateia, já que depende da preferência dos artistas acioná-lo. “Todos os equipamentos de climatização estão sobre base antivibratória, em salas protegidas acusticamente, para não transmitirem ruído ou vibração para a caixa cênica. Assim como os dutos de ar, que também tiveram tratamento acústico para não produzir essa mesma interferência”, conclui a profissional. AGOSTO 2021
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MUDANÇA DE
CLIMA Com um novo olhar para o século 21 e 14 anos no mercado, a Way Carbon é especialista no desenvolvimento de soluções de tecnologia e inovação voltadas para o clima e sustentabilidade. Conheça, aqui, quatro tendências da consultoria sobre as mudanças climáticas no século 21
POR: Maria Antônia Gonzaga | FOTOS: Monika Grabkowska | Arthur Rutkowski | Irina Babina | Gaelle Marcel
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aior consultora estratégica com foco exclusivo em sustentabilidade e mudança de clima na América Latina, a Way Carbon presta assessoria sobre mudanças globais do clima, gestão de ativos ambientais e desenvolve estratégias e negócios visando a ecoeficiência e a economia de baixo carbono para os setores público e privado desde 2006. Com toda essa expertise tornou-se referência na área e é Empresa B certificada, um novo tipo de empresa que equilibra propósito e lucro. Só para ter uma ideia do seu prestígio na atualidade, recentemente a empresa firmou parceria com o governo britânico para coordenar o “1º Comitê Científico de Pesquisa e Inovação em Finanças Verdes do Brasil”. O comitê irá reunir especialistas para promover conhecimento científico para indicações de investimento em infraestrutura sustentável e instrumentos financeiros inovadores no Brasil para o mercado internacional. Para 2021, a previsão é lançar novos produtos tecnológicos de gestão ESG (Environmental, Social and Governance) e dos riscos financeiros ligados à mudança do clima. Emprestada do inglês, a ESG representa uma mudança na forma de pensar, agir e investir, trazendo um olhar sustentável para as decisões. Os investidores do mundo todo estão cada vez mais cientes de que, para continuarem tendo retornos sustentáveis, é necessário tomar decisões em relação ao planeta e às pessoas. Dentro deste escopo, a Way Carbon apresenta quatro tendências de ESG & Mudanças Climáticas na realidade das empresas em 2021.
Digitalização dos temas ESG As grandes empresas publicam anualmente relatórios em que, além dos principais resultados financeiros, são também divulgados resultados em outras dimensões. Há, no entanto, um fator comum entre todas as empresas. A elaboração desses relatórios demanda um grande esforço organizacional. Diferentemente das informações financeiras, consolidadas num sistema centralizado, as informações relacionadas aos temas ESG geralmente estão dispersas pela organização, em diferentes áreas, formatos, sistemas e com diferentes níveis de governança sobre esses dados. Muitas organizações perceberam que necessitam de um sistema estruturado e integrado para gerenciar suas informações ESG afim de atender às demandas por consolidação das informações, orquestração do fluxo de respostas e armazenamento de evidências necessárias à elaboração de uma publicação auditável dos resultados socioambientais e de governança. Em síntese, além da consolidação anual das informações ESG, precisam também compará-los na dimensão temporal e transversal para os diferentes relatos. AGOSTO 2021
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Estruturação de Estratégias de Descarbonização A mudança do clima tomou definitivamente a agenda global. A Cúpula do Clima marcou o retorno dos Estados Unidos à agenda climática, conclamando líderes mundiais a um maior comprometimento com metas e iniciativas concretas para a redução da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Um estudo apontou que menos de 25% das empresas de 14 bolsas de valores globais estão em linha com os objetivos de redução de emissão estabelecidos no Acordo de Paris. Atentos ao problema, diferentes agentes dos mercados financeiros – sejam investidores institucionais, bancos ou private equities – têm pressionado as empresas não apenas em relação ao relato de suas emissões, mas também para que demonstrem quais são seus planos de descarbonização. Como consequência desses movimentos no âmbito dos mercados, muitas empresas estão em busca da construção de suas estratégias de descarbonização, cientes de que as iniciativas adotadas têm que, em primeiro lugar, contemplar seus planos de crescimento e expansão. Em outras palavras, a questão é como conciliar o crescimento da empresa com a redução das emissões. A solução para essa questão passa por uma análise aprofundada das operações da empresa, das iniciativas de redução que atualmente já estão sendo conduzidas e das tecnologias que podem ser consideradas para que as metas de redução possam ser assumidas pelos executivos e atingidas no decorrer do tempo. E, é claro, de maneira financeiramente viável.
Estruturação de Estratégias ESG As empresas costumam, ao longo do tempo, implantar inúmeras iniciativas socioambientais, tais como programas de diversidade, projetos sociais, tratamento de efluentes e resíduos, gestão do consumo de energia e assim sucessivamente. Da mesma forma, práticas relacionadas ao direito dos acionistas, diversidade no conselho e política de remuneração aos executivos são tratadas no âmbito da governança corporativa. Ainda assim, a consolidação das práticas ESG em um formato de gestão coerente e significativo continua a contemplar alguns desafios para a maior parte das organizações. Um dos desafios, por exemplo, é de gestão, de forma que se possa ter uma visão consolidada, objetivos traçados, prioridades estabelecidas, planos de ação atribuídos a responsáveis e indicadores que demonstrem a evolução em cada um dos temas. Por fim, existem ainda outros desafios que passam por questões como a criação da estrutura organizacional adequada – de uma área de sustentabilidade a comitês executivos –, a resposta organizacional às notas atribuídas pelas diferentes agências de rating, a comparabilidade com pares do setor, a seleção de conteúdo para a elaboração de relatórios de sustentabilidade, apenas para citar alguns exemplos. A melhor alternativa para resolver essa questão é traçar uma estratégia ESG que esteja baseada em três pilares: estar em consonância com os objetivos de negócios, estar alinhada às demandas dos diferentes stakeholders da organização e atender às principais estruturas para gestão ESG no mercado. AGOSTO 2021
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TCFD e Risco Climático Criada em 2015 com o objetivo de avaliar os riscos financeiros a que os investimentos estão suscetíveis, a Task Force on Climate-reated Financial Disclosures (TCFD) desenvolveu um framework com recomendações para que as empresas possam relatar seus riscos financeiros relacionados ao clima. Alguns países já estão sinalizando para uma futura obrigatoriedade de relato dos riscos e oportunidades associados às mudanças climáticas com base nesse modelo. Na prática, a exigência de relato de riscos decorrentes das mudanças climáticas, advinda dos investidores e consolidada pela TCFD, pode ser traduzida como uma probabilidade maior e cada vez mais próxima de que as organizações deverão prover informações relevantes a respeito de sua resiliência em cenários climáticos adversos. A abrangência dos riscos previstos pela TCFD envolve tanto os riscos de adaptação quanto os riscos físicos. As ameaças climáticas, que incluem ciclones, alagamento, tempestades, incêndios e secas meteorológicas, podem impactar diretamente ativos das empresas no Brasil, bem como suas cadeias de suprimentos em diferentes níveis. A abordagem mais recente e tecnologicamente mais avançada para que as empresas possam abordar e conhecer seu risco físico climático é o uso de ferramentas georreferenciadas, que mensuram a probabilidade de ocorrência de cada ameaça de acordo com os cenários de clima previstos por cientistas em diferentes horizontes temporais. 26
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TEGRA E O ESG A Tegra iniciou seu programa de Sustentabilidade em 2017. Com novas ações, a empresa já compensou mais de 37 mil toneladas de CO2, o equivalente a 264 mil árvores plantadas. ESG para a empresa é mais que uma sigla. "É um compromisso com o futuro das cidades, do país e do planeta", afirma Angel Ibãnez, Diretor de Suprimentos e Sustentabilidade da Tegra. Atualmente a empresa é referência no setor no quesito ESG, cumprindo os 3 pilares da sigla, e é a única que apresenta um relatório de sustentabilidade. O primeiro pilar é o Meio Ambiente com inventário de emissões GEE (Gases de Efeito Estufa) com compensação de 100%, gestão de energia, água e resíduos e programa de logística reversa; o segundo eixo é o Social com painel socioambiental dos tapumes, programa de gentilezas urbanas e programa de saúde e segurança; e por fim, o de Governança com Relatório GRI (Global Reporting Initiative). O GRI é uma organização internacional que ajuda empresas, governos e instituições a compreender e comunicar o impacto dos negócios em questões críticas de sustentabilidade. Para saber mais, leia a reportagem da seção Institucional na página 72. AGOSTO 2021
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Lugares de encontros com os mais diferentes perfis, mas com uma coisa em comum: um local de pertencimento de todos os paulistanos POR: Luiz Claudio Rodrigues | FOTOS: Paulo Brenta
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ão Paulo tem milhares de lugares em todas as suas regiões que se tornaram ícones de toda a cidade. Mas há locais que dão um toque de personalidade pelo seu despojamento, pela sua arte, por sua cultura e, claro, sua rica gastronomia. São lugares que sem pompa e sem circunstância foram tomados por paulistanos pelo sentimento de pertencimento. Aqui, um pequeno recorte que inclui o Centro Cultural Vergueiro, a Galeria do Rock, o Mercado Municipal de São Paulo e o Beco do Batman. Locais de diferentes perfis frequentados por todas as tribos paulistanas.
Centro Cultural São Paulo
Com arquitetura monumental de Eduardo Eurico Prado e Luiz Teles e inaugurado em 1982, o Centro Cultural São Paulo (também conhecido como Centro Cultural Vergueiro) atrai diariamente estudantes, historiadores e moradores da cidade por seus equi-
pamentos culturais, principalmente a sua biblioteca, considerada a segunda maior de São Paulo com um acervo de 110 mil livros. Comparado ao Centre Georges Pompidou, em Paris, o CCSP é o primeiro centro cultural multidisciplinar do país com espaços de naturezas diversas, destinados a usos complementares e amplos que ocupam sua área de 46.500m2 e quatro pavimentos. O CCSP tem cinco salas de espetáculos e expositivos: o Adoniran Barbosa, um espaço de arena, rodeado por vidros; o Jardel Filho que recebe música, teatro e dança; Lima Barreto e Paulo Emílio, destinados à programação de cinema e o Espaço Cênico Ademar Guerra, de multiúso e alternativo. Para mostras em geral, o Centro Cultural dispõe de dois pisos expositivos: o Flávio de Carvalho e o Caio Prado. Sua biblioteca, além de um impressionante acervo de livros, também abriga obras de arte, documentos históricos e discos de vinil dos mais diversos gêneros musicais e milhares de cantores, compositores e musicistas. AGOSTO 2021
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CIDADE Lugares
O conjunto de bibliotecas conta com a Biblioteca Sérgio Milliet, que mantém o maior acervo; e outras mais especializadas como a Alfredo Volpi, focada em livros de arte; a Gibiteca Henfil, em histórias em quadrinhos; a Louis Braille, que oferece ampla coleção de publicações em braile e audiolivros e a Biblioteca de Culturas Surdas, com acervo e atendimento especial para o público surdo. Por fim, a Discoteca Oneyda Alvarenga, com sua coleção de discos que fica disponível para audição. O CCSP abriga, ainda, um laboratório para restauro e conservação de livros, documentos e obras, acessível somente a funcionários da área. Entre os espaços educativos, a Ação Cultural do CCSP atua em todo o prédio, mas há lugares específicos para usos de formações e práticas artísticas. A Sala de Ação Cultural ou Sala de Vidro fica em frente à Sala Adoniran Barbosa e está completamente conectada ao fluxo do prédio; enquanto a Leon Hirszman se integra às mostras em cartaz. Há também espaços de ateliês abertos que recebem o público em horários específicos, para práticas gráficas e fotográficas artesanais e experiências em áudio. Além disso tudo, o Centro Cultural tem jardins e áreas livres que fazem uma homenagem aos arquitetos que projetaram o prédio: o Jardim Eurico Prado Lopes, localizado na rampa de acesso ao metrô; e o Jardim Luiz Teles, na entrada da Rua Vergueiro, ao lado do restaurante. Fora isso, o CCSP oferece dois jardins suspensos, onde é possível ter ampla vista da cidade para se tomar sol, fazer piquenique, descansar ou encontrar amigos para um bate-papo. A Horta Comunitária, localizada no Jardim Suspenso (no lado da avenida 23 de Maio) e cultivada pelo Coletivo da Horta, que convida todos os frequentadores do CCSP para participar de mutirões.
Mercado Municipal de São Paulo
No centro da cidade, o Mercado Municipal de São Paulo (também conhecido como Mercado da Cantareira) tornou-se um ponto turístico da cidade. No Mercado, seus frequentadores (muitos dos quais, grandes chefs de cozinha de São Paulo) encontram verduras, legumes e frutas fresquinhas, passando por carnes, aves, peixes e frutos do mar, massas, doces, especiarias e produtos importados. Se já é difícil escolher o que levar entre as cerca de 300 bancas de alimentos, o Mercado ainda conta com vários restaurantes e lanchonetes. Entre os mais famosos, o Bar do Mané, que serve seus famosos sanduíches de mortadela; e o Hocca Bar por seus generosos pastéis de todos os sabores, principalmente o de bacalhau. O prédio do mercado ocupa uma área de 12.600 m2 de área construída às margens do rio Tamanduateí e foi projetado pelo famoso arquiteto Ramos de Azevedo em 1926 e inaugurado em 1933. A execução dos seus vitrais foi feita pelo artista russo Conrado Sorgenicht Filho, também autor do trabalho feito na Catedral da Sé. O mercado tem ao todo 32 painéis subdivididos em 72 vitrais. 30
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Galeria do Rock
Foi na década de 1950 que Maria Bardelli, Siffredi e Benjamin Citron se uniram para criar um projeto de espaços comerciais no centro de São Paulo. Os idealizadores da Galeria do Rock encomendaram uma concepção arquitetônica inteiramente nova para a época: curvas e vãos criados através de seus corredores iluminados, com luz natural durante todo o dia. Essa mesma vanguarda continua até os dias de hoje. A Galeria reconhece o humano que existe em todos nós, independentemente de sua cor, gênero e gosto. Um lugar onde todos que caminham por lá se sentem bem. Resgatar essa energia foi o papel de Antônio de Souza Neto, que assumiu a administração do condomínio em 1993. Nessa época, o prédio tinha pouco mais de 50 lojas ocupadas e já estava instalada toda a seminal cultural Black no piso do subsolo, oriunda da Capela Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Os cabeleireiros e lojas de discos vendiam ingressos para os Bailes Black no Palmeiras e Juventus. Aos poucos, lojas de discos de rock foram se instalando nos pisos superiores, primeiro e segundo andares. Outro personagem importante da Galeria do Rock é o Toninho da Galeria, síndico por muitos anos que iniciou um projeto baseado na felicidade, no coletivo, buscando referências em sua vida pessoal e na psicologia positiva, buscando um propósito e função para o condomínio. Percebendo a força cultural que já existia nos corredores da galeria, Toninho permitiu que abrissem lojas do gênero underground, dando de forma pioneira no Brasil uma conotação cultural a um espaço estritamente comercial. E é assim até hoje, um local em que as culturas diversas vivem em coletivo e se respeitam mutuamente.
centrocultural.sp.gov.br @mercadaosaopaulo @galeriadorockoficial @becodobatman.oficial
Beco do Batman
A história do Beco do Batman começa na década de 1980 quando foi encontrado nas paredes do beco um grafiti do homem-morcego dos quadrinhos. O acontecimento atraiu estudantes de artes plásticas, que começaram a fazer desenhos de influência cubista e psicodélica nas paredes do Beco, formando a galeria ao ar livre com paredes totalmente cobertas. O lugar fica entre os muros das ruas Gonçalo Afonso e Medeiros de Albuquerque. Atualmente, os desenhos são renovados constantemente por grafiteiros e tornou-se um ponto turístico que atrai estrangeiros e brasileiros da cidade e de outros Estados, muitos com guias turísticos falando os mais diversos idiomas. Em novembro de 2020, o Beco do Batman cobriu suas paredes de preto como forma de protesto e luto à morte do artista plástico NegoVila. O Local Studio, coletivo responsável pela zeladoria do Beco do Batman, e vários artistas independentes classificaram a pintura como uma “nota de repúdio pública”. Só que uma vida de cores não pode ficar presa ao preto. Então, no início de fevereiro deste ano os mesmos artistas se organizaram para recolorir os muros do beco, que voltou a ter as cores e a alegria que o tornaram famoso. São dezenas de obras de artistas como Enivo, Mauro Neri, Chivitz, Binho, André Monteiro, Yara Amaral, Ciro Schunemann e Prozak. AGOSTO 2021
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LOCAL E GLOBAL
Criada por Oscar Metsavaht, a Osklen é a expressão de um lifestyle genuíno definido pelo equilíbrio de uma vida urbana integrada à natureza em que o orgânico e o tecnológico, o local e o global, o luxo e a simplicidade são complementares. Conheça aqui a sua Coleção de Inverno 2021 FOTOS: Cortesia Osklen
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coleção cápsula de Inverno 2021 da Osklen foi batizada de Commuting. Em um mundo cada vez mais rápido, ágil e globalizado, que vem transformando o estilo de vida dos grandes centros urbanos, a coleção cápsula COMMUTING (pendulares) traduz um movimento que vem ganhando cada vez mais adeptos. Priorizando a liberdade e a autonomia, conectados com a visão de sustentabilidade da marca, esses elementos representam uma alternativa para os deslocamentos urbanos com o menor impacto no meio ambiente: skate, bike, patinete ou qualquer meio de transporte não poluente. 34
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Com uma forte influência do streetwear aliada ao conceito de funcionalidade, essa cápsula traz um set de peças que foram criadas especialmente para acompanhar essas jornadas, que vêm assumindo um protagonismo cada vez maior nas cenas das grandes metrópoles. Peças que priorizam o conforto e a praticidade, com uma pegada urbana e detalhes com fitas refletivas da linha SUPERLIGHT, tecnologia exclusiva da Osklen. São peças produzidas em náilon superleve, com acabamento impermeável e que não amassa, contam com o benefício Polygiene, que inibe o crescimento de bactérias que causam odor, permitindo que a peça seja usada mais vezes com menos lavagens.
@osklen
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NASCIDO PARA VIVER COM A ARTE Criador da Choque Cultural, o curador de arte e arquiteto Baixo Ribeiro é uma referência brasileira e internacional quando o assunto é street art POR: Luiz Claudio Rodrigues | FOTOS: Paulo Brenta
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ilho de artistas, casado com uma artista e pai de um artista, Baixo Ribeiro sempre esteve completamente envolvido pela arte a vida inteira. Nascido no Brooklin, o artista viveu sua primeira infância em uma vila operária e foi lá, desde os primeiros anos de infância, que surgiu seu interesse pela arte. “Tudo acaba virando arte, na verdade. Eu pintava as camisas dos meus timinhos de futebol, pintava jogos no chão da minha rua, fazia desenhos especiais para as pipas que a minha turma empinava. Lembro-me que numa época abri até uma escolinha de artes junto com minha irmã na garagem da minha casa, tínhamos uns doze anos, por aí.” Mas uma das diversões favoritas dele era descer as longas ladeiras do bairro em carrinhos de rolimã com seus amigos. “Inspirado pelas corridas de Fórmula 1, virei um pequeno fabricante de carrinhos para os amigos do bairro. Minha especialidade era o design e as pinturas (risos). Eu descobri perto da minha casa, uma oficina especializada em pintura de carros de corrida e fiquei fascinado com aquelas pinturas cheias de degradê e efeitos especiais nos carros, motos e capacetes. Foi nessa oficina que conheci os sprays e os aerógrafos. Como não era fácil encontrar latas de spray para comprar, eu ficava improvisando, inventando novas técnicas. Minha mãe pintava telas a óleo, mas adorava me ensinar outras técnicas, como o estêncil, por exemplo. E meu pai era designer gráfico e trabalhava numa fábrica de instrumentos elétricos. Essa fábrica era fascinante também e lá eu conheci o silkscreen e outras técnicas de precisão. Com isso, toda a garotada do bairro trazia seus carrinhos para que eu os pintasse. Enfim, foi uma infância divertida e muito inspiradora.”
Apesar de toda essa inspiração natural, Baixo quando chegou na idade de fazer um curso na universidade estava mais interessado em design, moda e arquitetura. Então, foi estudar Arquitetura na FAU-USP. “Foi lá que conheci a artista com quem me casei, a Mariana, e vivo até hoje. Mariana não é só uma artista, como também era filha de artistas. Seu pai era o Aldemir Martins, um dos mais importantes artistas brasileiros, vencedor da Bienal de Veneza em 1956”, revela o artista. A FAU nos anos 1980 era um ponto de encontro de artistas de música, teatro, dança e todos os tipos de pessoas criativas. “Foi na FAU que conheci o Carlos Matuck, o Alex Vallauri, o Maurício Villaça, os pioneiros do grafiti no Brasil.” Entretanto, na época da faculdade, a paixão de Baixo Ribeiro era a moda e ele se embrenhava em alfaiatarias, camisarias, tecelagens e estamparias para aprender tudo sobre esse universo. Na época, tornou-se até um estilista conhecido em São Paulo, com os amigos Ocimar Versolato e Jun Nakao e foi aluno da diretora do Studio Berçot, a francesa Marie Rucki. “Foi um momento importante para a moda e o início de um ciclo de desenvolvimento sério no setor. Como ainda não havia escolas de moda, nos encontrávamos na Casa Rhodia, um hub de criativos e da indústria. Como eu já trabalhava full time e já tinha meu filho, acabei abandonando a faculdade de arquitetura que era incrivelmente interessante, mas demandava também atenção em tempo integral. 40
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Foi na FAU que conheci o Carlos Matuck, o Alex Vallauri, o Maurício Villaça, os pioneiros do grafiti no Brasil (Baixo Ribeiro)
O artista Baixo Ribeiro em seu universo de arte e contemporaneidade
Mas como a vida dá muitas voltas (e a minha ainda dá umas voltas a mais), depois de trinta anos, voltei para a FAU e estou me graduando junto com alunos de vinte e poucos anos. Muitos dos meus professores foram meus colegas de classe (risos)”. Atualmente, Baixo Ribeiro comanda a galeria Choque Cultural, um importante hub de arte e ações urbanas e educativas. “Meu interesse é unir artistas em torno de causas, como a melhoria das cidades e das escolas. Incentivo a democratização do acesso a arte. Minha formação é em Arquitetura e Urbanismo e meu trabalho é conectar artistas e públicos”, pontua. A Choque Cultural é um projeto que tem muitas frentes de ações, como assessoria educativa e profissional para artistas de todo o Brasil, pinturas de murais, arte nas escolas públicas, redesign de praças com arte e outras ações. É um projeto que já tem vinte anos e prossegue muito ativo com diversos parceiros, voluntários e incentivadores. AGOSTO 2021
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A Choque Cultural é um projeto que tem muitas frentes de ações, como assessoria educativa e profissional para artistas de todo o Brasil. 42
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Escola Criativa
Uma das vertentes da Choque Cultural que está caminhando muito bem é a Escola Criativa, criada em 2010. “Já havíamos passado por várias experiências com educação anteriormente. Em 2006 fizemos um projeto com uma escola no Bronx, em Nova York, que recebia alunos que tinham problemas com violência em outras escolas. Durante oito meses, estivemos em contato com os professores mostrando como o grafiti fazia parte das comunidades em São Paulo, como deixava os lugares mais bonitos e como era bem recebido pelos alunos das escolas públicas do Brasil. E para coroar o projeto, levamos oito artistas brasileiros para pintar a escola do Bronx junto com os professores e alunos. Foi incrível! Levamos Onesto, Fefê Talavera e o Highgraff, entre outros”, recorda Baixo. O projeto Escola Criativa atua em colégios públicos, em regiões da periferia paulistana. Nestes espaços, são aproveitados os pátios e outras áreas de uso comum das escolas. “Acreditamos
que a aprendizagem ocorre em todos os lugares e não apenas nas salas de aula. Hoje em dia, temos uma estrutura bem definida e formatos muito bem testados para que as intervenções artísticas contribuam para encantar os estudantes com os espaços das suas escolas. Transformamos espaços ociosos em espaços de produção criativa. Tudo através da arte”, explica o artista. Durante os processos criativos todos da escola põem as mãos na massa. “Toda a comunidade escolar é convidada a participar: professores, estudantes, pais, funcionários. É um projeto que busca a inclusão e reforça a sensação de pertencimento de todos. Nós desenvolvemos tecnologias participativas através de processos muito simples, como o uso do estêncil (que são máscaras recortadas que todos podem aplicar com spray ou outra tinta qualquer). Através do estêncil fazemos sessões de pintura coletiva nas quais todos podem pintar brincando e transformando os espaços.” AGOSTO 2021
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ROTA DE FIOS Com fios minuciosamente embaralhados, a artista têxtil Eva Soban continua sendo uma das grandes artistas brasileiras da atualidade
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evasoban.com.br
POR: Luiz Claudio Rodrigues | FOTOS: Manú Oristanio
prestigiada artista têxtil Eva Soban não para de criar em seu tear. Mesmo durante a pandemia, tecer fios e criar formas abstratas instigantes e provocantes foi sua forma de resistir à pandemia. Para se ter uma ideia de sua genialidade, sua nova produção já tem convites para exposições no Brasil e no exterior. Sua nova série chama-se “Fez-se a Luz’ com a técnica de fios diversos agrupados e costurados. “Comecei a pensar o que seria esse primeiro ato divino o “Faça-se a Luz” e como poderia expressá-lo plasticamente. Esse tema me acompanha há um bom tempo. Essa questão transcendental que move o pensamento humano desde os primórdios”, diz a artista. Eva iniciou suas tramas bem calculadas imaginando como seria o vazio, o negro e a Luz Divina se manifestando. “Busquei imagens na óptica e achei muita semelhança com o que estava imaginando e desenhando e encontrei nos fios e nas texturas a plasticidade que procurava”. Durante o primeiro ano da pandemia, Eva sentiu um forte apelo interno: uma necessidade de luz. “Estávamos vivendo um momento muito difícil, dilacerante diante da vida.
Cercados por crenças e pensamentos que até Deus duvida. Senti essa necessidade de voltar às origens e tentar entender”, explica. Desde os anos 1970, Eva atua no campo das artes. A veterana já fez diversas exposições individuais e participações de destaque em bienais internacionais. Um dos seus mais recentes trabalhos foi a coleção ‘Colares’ desenvolvida exclusivamente para a loja Dpot. Nela, transformou seus conhecimentos têxteis e de tapeçaria em adornos. “As peças eram maleáveis e com diversidade de escala e possibilidades de montagem e uso que iam bem no décor e no corpo”, lembra a artista. Outras exposições importantes recentes aconteceram no Museu de Arte de Joinville (SC), a mostra ‘Por um Fio’; em 2019 participou da exposição coletiva ‘Focus Design Vision’, com obras confeccionadas com tecidos descartados; além de ‘Florestas Negras’, uma instalação de 101 peças, feitas em crochê, tear manual, macramê com fios de polipropileno que se conectavam e estruturavam uma instalação formada por uma grande floresta sólida, escura e petrificada.
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SÃO FRANCISCO XAVIER Uma cidadezinha no pé da Serra da Mantiqueira atrai cada vez mais quem deseja experimentar uma vida simples no campo fora da agitação da cidade. Nem que seja por alguns dias POR: Mirela Mazzola
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ncrustada nas montanhas da Serra da Mantiqueira, a pequena São Francisco Xavier (57 Km de São José dos Campos e 159 Km de São Paulo) oferece uma experiência de refúgio no campo. Seus moradores – em torno de 3 mil habitantes – chamam a cidade de São Xico. O pacato distrito de São José dos Campos é quase uma volta ao passado dos destinos das serras paulistas. Por essa característica singular, os visitantes descobriram sua vocação turística como um abrigadouro cercado pelas montanhas. O clima da roça foi preservado, com direito a prosa na pracinha do coreto e um vaivém sossegado de cavaleiros. Esse lado bucólico há menos de duas décadas divide espaço com pousadas sofisticadas e lojas de artesanato. Muitos casais procuram São Xico para ver o tempo passar devagar. Depois de sair da cama sem culpa e tomar um café da manhã demorado, a escolha é entre ir até o centrinho ou se revigorar em uma trilha – há desde trajetos para iniciantes até percursos longos, como o que dura o dia todo e leva a Monte Verde.
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No alto, a Pedra Mirante de São Francisco Xavier. À direita, uma das quedas d’água da região, o horizonte para as montanhas e casal desfrutando da vista
Foto: Cortesia Prefeitura de São Francisco Xavier
Quando ir
Praticamente o ano todo. São Xico está mais para uma escapada de fim de semana que para um destino de inverno propriamente dito. Ou seja, diárias e horários de funcionamento oscilam mais em função do dia da semana (ou feriados) que da estação do ano, como ocorre em Campos do Jordão, que fica mais cara no inverno. No caso de São Francisco Xavier, enquanto no meio do ano as temperaturas baixas dão aquele charme único ao lugar, no verão os banhos de cachoeira ficam bem mais convidativos. Geralmente em julho, o Festival Muriqui em Festa anima o distrito com apresentações de dança, maracatu, fanfarra, jazz e cortejos, além de intervenções artísticas.
O que fazer
Trilhas pontuadas por cachoeiras revigoram corpo e mente em São Francisco Xavier. Algumas agências de turismo do distrito promovem atividades, com saídas da Fazenda Monte Verde, a 5 Km do centro. Iniciantes podem caminhar três horas (6 Km no total) e conhecer a Toca do Muriqui – espécie de macaco que dá nome ao lugar. Para os mais experientes, a subida de 12 Km até a Pedra da Onça leva cinco horas, enquanto a trilha até Monte Verde (22 Km) dura oito horas, percorrendo riachos e bosques. Do Mirante do Abismo é possível avistar o Vale do Paraíba – a caminhada leva seis horas e percorre 12 Km. Com trilha íngreme e difícil, a subida até o Pico Focinho d’Anta, a 1.712m, é indicada para quem tem bom preparo físico. Começa na Estrada dos Remédios (a 10 Km do distrito) e dura cerca de cinco horas. Algumas pousadas da cidade abrem suas propriedades com trilhas e quedas d’água para não hóspedes, cobrando uma entrada. É o caso da Pousada Cachoeira do Roncador. Por lá, o ingresso dá direito a usar a piscina, banheiros e estacionamento. Com 45 metros de altura, a queda no encontro do Rio do Peixe com o Ribeirão Roncador tem volume de água e poço para banho. A Pouso do Rochedo tem oito trilhas pontuadas por quedas d’água. Uma delas, com 4 Km, leva ao Mirante do Cruzeiro, a 2 mil metros de altitude. No trutário Serra das Águas, que abriga um restaurante, uma trilha fácil leva a duas cachoeiras, onde o acesso é cobrado. AGOSTO 2021
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Bem-estar
Nesta página, a igreja matriz de São Francisco Xavier, casa com vista para a serra e um momento de contemplação da natureza de São Xico. À direita, a horta comunitária na Praça da Igreja e o centro do distrito
Não é preciso se hospedar em uma pousada com spa para fazer tratamentos relaxantes em meio à natureza. No espaço Bruxinhas do Mato, da massoterapeuta Adriana Alves, são oferecidos banhos de imersão com ervas e flores frescas, massagens, reflexologia e reiki. Chás, aromatizadores, óleos e sabonetes usados nas terapias são de marca própria e vendidos para levar.
A cidade, seus moradores e lugares
O clima interiorano e a descoberta de São Francisco Xavier como destino turístico atraíram artistas e artesãos ao longo dos anos. Alguns mantêm seus ateliês no distrito, e também há lojas interessantes para quem não abre mão de descer a serra com sacolinhas. Uma cuidadosa seleção de artesanato brasileiro de várias regiões pode ser encontrada na loja Amantiquira, no centro, onde se encontram utensílios domésticos, bijuterias e objetos decorativos, além de óleos, hidratantes e sabonetes em versões de capim-limão e lavanda. Na Bruxinhas do Mato, um gostoso sítio cercado de verde onde são feitos tratamentos holísticos, também há uma linha de chás, aromatizadores, óleos e sabonetes artesanais. Quem adora voltar para casa com quitutes na bagagem pode passar no Neo Armazém e Restô, que vende queijos produzidos na cidade, como meia cura e de cabra, e em outras regiões, a exemplo do canastra (MG). Aos sábados e domingos, das 8h às 17h, a Praça Cônego Antônio Manzi sedia uma feirinha de produtos orgânicos (colhidos na horta da Praça da Igreja) e artesanato.
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COMO CHEGAR De São Paulo dá para seguir pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116) ou pelo sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto/ SP-070 até São José dos Campos (em ambos é preciso pegar a saída 152, acessada pela Dutra). O carro é o meio mais viável de conhecer os atrativos de São Francisco Xavier. Embora as lojas e restaurantes fiquem no centro, as hospedagens se espalham principalmente no Vale de Santa Bárbara e na estrada de Joanópolis, muitas com acesso por estrada de terra.
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IN VITRO A coleção de luminárias outdoor In Vitro apresenta uma série de lanternas de vidro brilhantes que parecem iluminar-se por conta própria. O design é de Philippe Starck para a Flos. flos.com
Retrato: Divulgação
SELMA DE SÁ
Arquiteta e designer de interiores, Selma de Sá tem um jeito muito particular de desenvolver seus projetos: une o contemporâneo, o moderno e o vintage sempre atenta à sustentabilidade na ambientação. Por essas características, tornou-se uma das profissionais mais requisitadas da atualidade. @studisa–arquitetura
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BOSSA NOVA Com um quê modernista do design da década de 1950, o buffet Jobim tem design do studio Giácomo Tomazzi. breton.com.br
ORGÂNICO
SUPERLOON Desenhada por Jasper Morrison para a italiana Flos, a luminária de chão Superloon é feita com alumínio pintado ou cromado com cabeçote giratório em metal.
O sofá Pedras tem a flexibilidade de ser movimentado em diferentes formatos, estofado em tecido e com almofadas decorativas. A peça tem estrutura em madeira e design de Roberta Banqueri para a firmacasa. firmacasa.com.br
flos.com
MAGRELA A cadeira Esqueleto tem estrutura metálica pintada e assento e encosto com polímero de madeira. O design é de Pedro Paulo Franco com exclusividade para a sua A Lot Of Brasil. alotofbrasil.com.br
PELO MUNDO hotel Villa Dubrovnik, na Croácia sala de espetáculos Opera House, em Sydney café Henna Café, em Marrakesh
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MIX DE CORES DA PANTONE O mix de amarelo e cinza procura trazer mais vitalidade para um novo ciclo de vida que o mundo inicia POR: Luiz Claudio Rodrigues FOTOS: Cortesia Pantone Color Institute
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or uma dessas coincidências da vida, a Pantone selecionou pela segunda vez em sua história, duas cores do ano: o Amarelo Illuminating e o Ultimate Gray. Justamente as cores da Tegra Incorporadora. Portanto, nada mais justo que na seção Interiores falemos dessa dupla de tons. A escolha da cor da Pantone tem mobilização global e é anunciada há mais de vinte anos. Para isso, uma análise minuciosa de tendências é realizada por seus especialistas e trendsetters de todo o mundo. Segundo o Pantone Color Institute, as cores de 2021 são tons iluminados de amarelo e cinza. “Cores que prometem colorir as paletas e o mobiliário, que despertam boas vibrações, trazem mais vitalidade para um novo ciclo de vida, além de despertar o espírito de coletividade, que moldou os comportamentos desafiadores enfrentados em 2020”, afirma o comunicado de imprensa da empresa. Outra opinião importante é comentada pela diretora executiva do Pantone Color Institute. “A união do resiliente Ultimate Gray com o amarelo vibrante Illuminating expressa uma mensagem de positividade apoiada pela força e moral. Prático e sólido como uma rocha, ao mesmo tempo que é caloroso e otimista”, diz Leatrice Eiseman. No design de interiores, a composição de cores pode ser encontrada em abundância no mercado e fica perfeita em qualquer ambiente, desde salas de estar e jantar, cozinhas, banheiros e quartos, até em escritórios e áreas externas. Enfim, uma inspiração para toda a casa.
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Os tons de cinza nos acabamentos e alguns eletrodomésticos na cozinha, referências aspiracionais e de produto e cozinha que faz o mix entre o cinza e o amarelo
Os tons combinados na arquitetura e área externa; e o total look cinza no abajur
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Cores que despertam boas vibrações e trazem mais vitalidade para um novo ciclo de vida” (Leatrice Eiseman)
Por que foram escolhidas duas cores Pantone para o ano de 2021
Saiba que esta não é a primeira vez que o Pantone Color Institute, principal empresa de cores no mundo, apresenta uma dupla de cores do ano. Em 2016, o famoso “Rose Quartz” foi escolhido ao lado da cor “Serenity”. Neste contexto, o ano de 2021 também será marcado por uma dobradinha de cores. De acordo com Laurie Pressman, vice-presidente do Pantone Color Institute, a escolha dos tons partiu das mudanças sociais claramente identificadas com a pandemia vivida no ano de 2020. Essa percepção está relacionada tanto na forma como nos socializamos e viajamos, bem como na redefinição de nossas mentes, o que passou a dar mais valor para a qualidade do que para a quantidade. “Estamos nos adaptando de uma vida acelerada para uma vida mais lenta, adotando por sua vez um olhar mais local sobre o global, o tom amarelo iluminado carrega o poder de resiliência e a capacidade de iluminar o caminho de 2021. Já o cinza chega como cor complementar de forma a trazer o sentido de fortaleza, conforto e segurança – “como se algo ou alguém sempre estará lá para você”, explica Laurie Pressman, vice-presidente do Pantone Color Institute. AGOSTO 2021
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A diversidade do mix entre os matizes de cinza e amarelo em objetos, mobiliário e artes visuais
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Como a Pantone define a cor do ano?
Segundo Leatrice Eiseman, grande parte das escolhas que eles fazem na empresa está relacionada à psicologia das cores e como ela está associada na forma como as pessoas se sentem. Por essa razão, grande parte da equipe Pantone está realizando constantes viagens por todo o mundo a fim de reunir imagens, ideias e acontecimentos marcantes que fizeram parte e retratam o ano em estudo. Eventos esportivos mundiais, cores que marcam a identidade de uma cidade e estudos e análises socioeconômicas são alguns dos fatores que podem determinar a escolha da cor Pantone. Feita a lição de casa é possível chegar a uma análise inteligente sobre a cor do ano Pantone que representa o novo ciclo.
Fonte: Pantone Color Institute
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ATEMPORAL Múltipla em suas criações, Jacqueline Terpins é conhecida por seu design de objetos e móveis minimalistas e atemporais POR: Ana Maria Lins FOTOS: Andrés Otero e Guilherme Jornani
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Na página de abertura, o centro de mesa Igarapé. Aqui, em sentido horário, detalhe da luminária Fissura; estúdio da designer Jacqueline Terpins; carrinho Malabares e o aparador U
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terpins.com
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om toda sua expertise em arte, a designer Jacqueline Terpins desenvolve um trabalho marcado pela multiplicidade que lhe permite criar peças autorais, algumas em edição limitada e até peças únicas. Em suas criações, a designer serve-se de materiais como o vidro (cristal soprado e vidro plano), madeira, metal e corian, onde apresenta formas geométricas básicas em objetos e mobiliário minimalistas e atemporais. “Há mais de vinte anos trânsito entre a arte e o design, e tenho a matéria prima como condutora do meu trabalho. Enxergo cada uma delas como se fosse um indivíduo, que tem características únicas com limites e potências. Em minha criação, sinto que cheguei a algo novo, a um resultado, quando esse diálogo com a matéria prima me surpreende. Esta metodologia de constante movimento e busca me dá a sensação de sempre estar vivendo o presente com intensidade”, afirma Jacqueline. Sua mais recente produção inclui o centro de mesa em vidro soprado Igarapé; o aparador em madeira U; o carrinho Malabares feito com madeira e metal; e a luminária Fissura, lançada na mais recente SP-ARTE. “Apresentei em março de 2021 a luminária Fissura, desenhada para a Luxion, empresa sediada em Caxias do Sul. Ainda neste ano lançarei novos produtos, após uma longa pesquisa e desenvolvimento. Mesa de jantar, mesas de centro, banquetas e escrivaninha. Apesar da minha trajetória em vidro plano e cristal soprado, metal e corian, neste ano apresento produtos em madeira”, finaliza a designer.
Um estúdio especial
O Estúdio Jacqueline Terpins transpira arte. Instalado em um prédio construído em 1954 no Pacaembu, o estúdio tem pé-direito duplo e grandes colunas. O projeto de reforma do arquiteto Felippe Crescenti foi concebido para dar neutralidade ao espaço, como um fundo infinito para as peças e o mobiliário. O projeto de iluminação é de Carlos Fortes e Gilberto Franco. AGOSTO 2021
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Com cardápio de drinques assinados por Fabio la Pietra, o SubAstor Bar do Cofre oferece uma experiência de sofisticação em um lugar vintage no centro de São Paulo POR: Luiz Claudio Rodrigues | FOTOS: SubAstor Bar do Cofre
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esde que abriu as portas em 2009, o SubAstor tornou-se referência e refúgio para quem curte coquetéis e o clima dos speakeasies. Sempre inquieto, o bar consolidou-se como um dos cem melhores endereços de coquetelaria do mundo. Em 2019, encarou um novo desafio etílico: lances de escada abaixo do Farol Santander, guardado a sete chaves e atrás de grades de aço em um espaço tombado: surgia o SubAstor Bar do Cofre, comandado pelo time liderado por Fabio la Pietra. Um endereço no centro da cidade para quem procura drinques executados com maestria, o bar está instalado dentro do cofre do antigo Banco do Estado de São Paulo, no centro histórico da capital, onde agora está sediado o Farol Santander. O ambiente manteve as características originais, como portas circulares feitas de concreto e aço reforçado, além de pisos e paredes de mármore. A arquitetura e a decoração, inspiradas em bares como o The Ned, em Londres, e o Butcher and Banker, em Nova York, ficaram por conta do escritório LAB Arquitetos, que projetou o uso do local sem interferir nos elementos icônicos.
O refinamento da ambientação dos interiores do SubAstor Bar do Cofre, no Farol Santander, centro de São Paulo.
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GASTRONOMIA Gourmet
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A arquitetura e a decoração, inspiradas em bares como o The Ned, em Londres, e o Butcher and Banker, em Nova York
Além dos drinks, o bar tem uma carta de acepipes como salmão curado, croquetes de queijo canastra e saladinha com o delicado e cremoso queijo burrata
Assim que atravessa as grades, o cliente vê prateleiras e bar iluminados ao centro do salão. Nas laterais, duas portas de 16 toneladas. A primeira leva para uma sala inteiramente tombada que, após intenso processo de restauro, abriga quase duas mil caixas de depósitos individuais, agora parte da decoração, ao lado do famoso balcão do SubAstor. Cadeiras, poltronas e sofás do acervo do Farol Santander completam o ambiente. Por outra, chega-se a um lounge, onde o teto ganha painéis de LED. Em sua carta aparecem, por exemplo, o Butiá, com gim, Butiá, Pixuri, Sauvignon Blanc, Orgeat; clara de ovo; Cambuci com tequila blanco, Vermute blanco, Soda de cambuci com xarope simples; e o Bac, com uri, genever, jerez fino, bacuri, bitter de laranja e xarope simples. Na ala de comidinhas, as receitas foram criadas pelo chef Marcelo Tanus. Caso da Croqueta de Pupunha com palmito fresco, queijo Serra da Canastra e limão siciliano; da Berinjela assada na brasa com coalhada, romã e ervas frescas; e do Salmão curado no gim e beterraba com queijo de cabra e torradas.
SUBASTOR BAR DO COFRE Rua João Brícola, 24, Centro, São Paulo, (11) 3101 1217 @farolsantandersp @subastor
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GASTRONOMIA Comer & Beber
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TESOURO AMAZÔNICO Saboroso salgado como se come no Norte e também doce como se come nas demais regiões do país, o açaí ganhou o mundo pelo seu sabor tropical e por ser uma das frutas mais nutritivas da Amazônia POR: Fátima Leão Brandão
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esde os lugares mais afastados no Norte do país e até fora do Brasil, como lojas em Manhattan e em algumas capitais na Europa, o açaí virou mania em todo o mundo. Fruto do açaizeiro e natural da região amazônica, o açaí é uma frutinha pequena em formato de esfera, encontrada em cachos. Fora sua região de origem, onde é servido salgado, normalmente é consumido gelado e refrescante em porções com polpas combinadas com outras frutas e grãos de todos os tipos, além de servido em sucos. O processo de fabricação do açaí, como o conhecemos quando está em nossas mesas, inicia de forma artesanal com a colheita no alto das árvores, depois a fruta é amassada, sendo retirada a sua polpa. Para ficar com a coloração que conhecemos é adicionado um corante natural. Para saboreá-lo além das porções servidas em diversos lugares na cidade, você pode prepará-lo como sorvete, geleia, doces e até mesmo experimentá-lo como é consumido na Amazônia, Pará e Amapá: salgado acompanhado com peixe frito. Independentemente da forma de consumo, optar por ter na sua dieta o açaí é se alimentar com uma fruta completa que apresenta muitos benefícios e um sabor diferenciado que conquistou brasileiros e estrangeiros.
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GASTRONOMIA Comer & Beber
Principais benefícios O Açaizeiro
O açaizeiro é uma palmeira que pode chegar até 30 metros de altura e que produz de uma única vez quatro cachos de açaí. Ela cresce em áreas úmidas com abundância de chuvas tropicais e a sua colheita se dá durante o inverno brasileiro. Atualmente, a fruta também é cultivada em países da região amazônica como Equador, Venezuela, Colômbia e Guianas. A palmeira é reaproveitada inteiramente pela população amazônica. Suas folhas são usadas como telhas e coberturas para casas, já as fibras das folhas são usadas para a produção de chapéus, esteiras e cestas. Os cachos secos são aproveitados como vassouras. Além disso, a palmeira do açaizeiro produz também um tipo de palmito.
O açaí é um alimento que possui vitaminas B e C, sais minerais, ferro, cálcio, potássio e é extremamente rico em antocianinas que ajudam na circulação sanguínea. Também possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, sendo um dos alimentos naturais mais completos. Como possui grande quantidade de calorias, principalmente se comparado a outras frutas, ele chega a ter quase o dobro da média. Por isso, é uma ótima fonte de energia para quem faz exercícios físicos, pois além da grande quantidade de energia, o fruto inibe os efeitos do cansaço. Suas propriedades também melhoram o sistema cardiovascular diminuindo ou apenas equilibrando os níveis de colesterol, prevenindo doenças associadas, como a formação de coágulos, relaxando os vasos e melhorando a circulação.
Abaixo, a colheita do Açaí in natura. À direita, as diversas formas de experimentar a iguaria nacional conhecida mundialmente
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CONSUMO REGULAR
Conheça os principais benefícios do açaí se for adicionado em sua dieta diária: Ajuda a prevenir o envelhecimento precoce, pois possui antioxidantes que eliminam os radicais livres. Fortalece o sistema imunológico por sua grande quantidade de vitamina C, Ômega 9 e anticitocinas, que fortalecem as células. Melhora o ciclo intestinal por ser rico em fibras, além de desintoxicar o organismo. Combate a anemia por conta da alta quantidade de Ferro. Para quem gosta de uma alimentação mais saudável e quer evitar o xarope de guaraná que usualmente é usado em sua preparação, uma boa dica é bater o açaí com banana e usar um adoçante natural (Stevia ou Xilitol). Quando consumida de forma adequada, a fruta pode beneficiar a perda de peso, pois promove saciedade.
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VESTE SP
INSTITUCIONAL Espaços Públicos
Conheça o pioneirismo da Tegra em ESG e o programa Gentilezas Urbanas destacados em sua mais recente campanha de comunicação POR: Luiz Claudio Rodrigues FOTOS: Cortesia Tegra Incorporadora
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Tegra Incorporadora é uma empresa com décadas de sucesso, quando decidiu abraçar uma nova meta: cumprir os principais requisitos de sustentabilidade enquadrados no ESG. À época, em 2017, a empresa olhou o real impacto social e ambiental que ela seria capaz de trazer e o que era uma sigla virou uma prioridade. Essa afirmação é para que o leitor possa conhecer o que está por trás da campanha VESTE SP promovida pela Tegra. A sigla ESG vem do inglês e significa Environmental, Social and Governance. Traduzindo, são os dados ambientais, sociais e de governança corporativa com métricas relacionadas a ativos intangíveis dentro de uma empresa, com o objetivo final de medir os elementos relacionados à sustentabilidade e ao impacto social das ações de uma empresa ou negócio. A estratégia ESG se alinha ao propósito da Tegra: criar empreendimentos com alma para que as pessoas possam viver melhor. Com base nesse escopo, criou a campanha VESTE SP para que a cidade seja um lugar melhor para
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todos os seus moradores. “Não apenas criamos empreendimentos com alma e personalidade, mas assumimos espaços públicos com revitalizações e respeito ao meio ambiente”, afirma Angel Ibãnes, Diretor de Suprimentos e Sustentabilidade da Tegra. Tudo isso para gerar mais valor para a cidade e conectar pessoas por meio de gentilezas urbanas e humanas”, pontua a empresa em mensagem pública no seu site. Desde 2017, a Tegra adotou dezenas de espaços públicos em diversos bairros de São Paulo. Nesse sentido, foram realizadas ações de melhorias do entorno e a revitalização de espaços públicos para que toda a sociedade possa usufruir dessas melhorias. Nesta reportagem, destacamos o Parque Buenos Aires (Higienópolis), as Praças Ayrton Senna (Ibirapuera), Décio Cinelli (Campo Belo) e a Área Verde Tucumã (Pinheiros). Mais do que vestir São Paulo com espaços verdes bem-cuidados, o engajamento da Tegra com a sustentabilidade é bem superior. A empresa adotou um compromisso maior com o planeta e com o futuro, tornando a cidade um lugar sustentável para todos.
ESG O ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) é composto por dezenas de ações diferentes como os de natureza ambiental, social e de governança, com gestão de energia, água e resíduos transformando-os em novos produtos, programa de logística reversa e Relatório GRI (Global Reporting Initiative).
PAINEL SOCIOAMBIENTAL 2020 EMISSÕES: 37.016,82 toneladas ÁGUA: 65.873,05 m3 ENERGIA: 2.330.119,44 Kwh MATERIAIS RECICLADOS: 99,10% do total gerado EMPREGOS: 7.960 HORAS TREINAMENTO: 25.812,80 Primeiro painel eletrônico em indicadores socioambientais, atualizado mensalmente e disponibilizado nos tapumes de todas as obras da Tegra.
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GENTILEZAS URBANAS Além do Parque Buenos Aires (Higienópolis) e das praças Ayrton Senna (Ibirapuera), Décio Cinelli (Campo Belo) e a área verde Tucumã (Pinheiros), a estratégia ESG de boas práticas ambientais, sociais e de governança se estende por diversos bairros de São Paulo. Conheça aqui, as praças e canteiros, muros e parklets adotados pela Tegra com paisagismo e manutenção: Canteiro Fortunato Ferraz (Lapa); Canteiro Av. Joaquina Ramalho (Vila Guilherme); Muro dos Bombeiros (Centro); Muro Escola Estadual (Tatuapé); Parklet Rua Oscar Freire (Jardins); Praça Jornalista Débora Rebocho (Jardins); Escadaria Cotoxó (Pompeia); Canteiro Manuel da Nóbrega (Paraíso); Praça Toronto (Paraíso); Parklet Rua Campevas (Perdizes); Praça Dom Gastão (Itaim Bibi); Praça Renato Checchia (Morumbi); Canteiro na Avenida Morumbi com Rua São Bráulio (Morumbi); Canteiro Avenida Morumbi com a Avenida Giovanni Gronchi (Morumbi); Praça Mario Pontes Alves (Moema); Canteiro da Avenida Ibirapuera (Ibirapuera); Canteiro Avenida Vereador José Diniz (Campo Belo); e Passarela (Sacomã).
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LADO HUMANO DA TEGRA Em 2021, a Tegra está potencializando sua presença institucional, evidenciando o seu lado humano, tornando palpáveis suas iniciativas para as pessoas, criando empatia e admiração social, além de conscientizar o público sobre o que é ESG e ressaltar suas iniciativas de sustentabilidade. Seu plano de comunicação para este ano apresenta ao público que o ESG para a Tegra é mais do que uma sigla, é um compromisso com o futuro das cidades, do país e do planeta. tegraincorporadora.com.br/sustentabilidade
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INSTITUCIONAL Lançamentos
CONFORTO EM TODOS OS SENTIDOS Seja em um studio ou apartamentos com 2 ou 3 dormitórios, a Tegra pensa em cada detalhe para que seus clientes sintam-se únicos, rodeados de conforto e nos melhores bairros da cidade
GRAVURA/PERDIZES O Gravura Perdizes está localizado num dos pontos mais inspiradores do bairro. O empreendimento tem apartamentos de 157m², com 4 dormitórios ou 3 suítes, além de studios de 23m² a 28m² com entradas independentes. O lazer sofisticado conta com piscina, fitness, jardins e outros. Além de tudo isso, seus moradores terão o privilégio de estarem a 350 metros da Estação Vila Madalena do metrô.
FICHA TÉCNICA Arquitetura: Design de Interiores: Paisagismo: Área do Terreno: Torres: Pavimentos: Unidades: Studios: Apartamentos:
Königsberger Vannucchi Fernanda Marques Alex Hanazaki 3.394 m² 1 27 88 apartamentos e 120 studios 23m2 a 28m2 Unidades de 157m² e 4 unidades duplex de 287m².
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NEO BROOKLIN Um empreendimento contemporâneo em todos os aspectos e com combinações inteligentes de bem-estar, arquitetura moderna, fachada elegante, lazer completo e sofisticado com piscina, fitness, coworking e Neo Space.
FICHA TÉCNICA Arquitetura: Design de Interiores: Paisagismo: Área do Terreno: Torres:
Jonas Birger Debora Aguiar Benedito Abbud 2.101,35 m² 1
Pavimentos:
25
Unidades:
152
Apartamentos:
73m2 a 76m2 com suítes
TEG MOOCA Mais um projeto único da Tegra no tradicional bairro da Mooca. Pensado para quem ama se conectar com o mundo e busca viver no conforto em uma região tranquila da cidade. Um residencial com lazer completo para toda a família com piscina, playground, quadra recreativa, churrasqueiras, fitness e muito mais.
FICHA TÉCNICA Arquitetura: Design de Interiores: Paisagismo: Área do Terreno: Torres: Pavimentos: Unidades: Apartamentos:
MCAA Claudia Albertini Núcleo Arquitetura da Paisagem 3.353,94 m² 1 24 e 3 subsolos 240 144 unidades de 54 m2 com 2 dorms (1 suíte) e 96 unidades de 67 m2 com 3 dorms (1 suíte)
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INSTITUCIONAL Entregas
ACONCHEGO NO APARTAMENTO
TEGRA | tegraincorporadora.com.br
Entre os mais recentes empreendimentos entregues da Tegra, destacamos quatro nesta edição: Gabell Jardins e Key Moema em São Paulo; Sartoria Taquaral, em Campinas; e The Lake, em Alphaville, na cidade de Barueri.
GABELL JARDINS
SÃO PAULO Mais uma entrega de sucesso da Tegra: o residencial Gabell Jardins, na Alameda Gabriel Monteiro da Silva. Uma via onde estão as mais bacanas lojas de design e galerias de arte, perto da Rua Oscar Freire e de todas as facilidades dos Jardins. FICHA TÉCNICA
Arquitetura: LE Arquitetos | Design de Interiores das Áreas Comuns: Chris Silveira | Paisagismo: Alex Hanazaki | Área do Terreno: 1.618,53m2 | Torres: 1 |Pavimentos: 31 | Unidades: 120 | Endereço: Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 71.
KEY MOEMA
SÃO PAULO Os moradores do Key Moema têm uma rotina descomplicada por estarem perto de tudo no bairro. Próximo do Parque do Ibirapuera, o residencial está a 220 metros da estação Eucaliptos e ao lado do shopping. FICHA TÉCNICA
Arquitetura: MCAA Arquitetos | Design de Interiores das Áreas Comuns: Claudia Albertini | Paisagismo: Marcelo Vassalo | Área do Terreno: 1.826,11m2 | Torres: 1 | Pavimentos: 12 | Unidades: 125 | Endereço: Avenida dos Imarés, 160.
SARTORIA TAQUARAL
CAMPINAS A poucos passos da Lagoa do Taquaral, os novos moradores vivem em um residencial pensado nos mínimos detalhes, com acabamentos de alto padrão, varanda espaçosa, quadra poliesportiva e piscina. FICHA TÉCNICA
Arquitetura: LE Arquitetos | Design de Interiores das Áreas Comuns: Claudia Albertini | Paisagismo: Neusa Nakata | Área do Terreno: 5.642,71m2 | Torres: 1 | Pavimentos: 26 | Unidades: 106 | Endereço: Avenida Nossa Sra. de Fátima, 730.
THE LAKE
ALPHAVILLE | BARUERI De frente para um bosque com um lago, o The Lake foi planejado para quem gosta da tranquilidade de viver próximo à natureza e com toda a segurança de um condomínio em Alphaville, a poucos minutos de São Paulo. FICHA TÉCNICA
Arquitetura: José Lucena | Design de Interiores das Áreas Comuns: Fernanda Marques | Paisagismo: Benedito Abbud | Área do Terreno: 4.632,00m2 | Torres: 1 | Pavimentos: 32 | Unidades: 66 | Endereço: Avenida Andrômeda, 854.
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Imagem Ilustrativa
LANÇAMENTO
MOOCA
TEG MOOCA. O 6º LANÇAMENTO DA LINHA TEG, UM VERDADEIRO CASE DE SUCESSO.
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Realização e Construção:
LANÇAMENTO CONDOMÍNIO TEG MOOCA. Incorporadora responsável: TGSP-65 EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS, pessoa jurídica de direito privado, com sede no Município de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, nº 14.261, 14º andar, Ala B, Condomínio WTorre Morumbi, Vila Gertrudes, CEP 04794-000, inscrita no CNPJ/MF sob nº 33.142.593/0001-80. Projeto arquitetônico: MCAA. Projeto paisagístico: Núcleo Arquitetura da Paisagem. Projeto de arquitetura de interiores: Claudia Albertini. Memorial de incorporação registrado sob o R. 01 da matrícula nº 209.324, em 18/5/2021, do 7º Oficial de Registro de Imóveis de São Paulo/SP e patrimônio de afetação sob Av. 02 na referida matrícula. As informações constantes no memorial de incorporação e nos futuros instrumentos de compra e venda prevalecerão sobre as divulgadas neste material. Todas as imagens e perspectivas aqui contidas são meramente ilustrativas. As tonalidades das cores, formas e texturas podem sofrer alterações. Os acabamentos, quantidade de móveis, equipamentos e utensílios serão entregues conforme o memorial descritivo do empreendimento e projeto de decoração. Os móveis e utensílios são sugestões de decoração com dimensões comerciais e não fazem parte do contrato de aquisição da unidade. As medidas dos apartamentos são internas e de face a face. A vegetação exposta é meramente ilustrativa, apresenta o porte adulto de referência e será entregue de acordo com o projeto paisagístico, podendo apresentar diferenças de tamanho e porte. *Estão incluídos no kit home: piso laminado na sala e dormitórios, persiana de enrolar no caixilho dos dormitórios, ponto para ar-condicionado na suíte (dreno e ponto de força. A rede frigorígena será oferecida pelo programa Tegra ID, mediante custo adicional) e tomada USB na sala. **Os stands de vendas estão funcionando com horário restrito e com capacidade de 40% de sua ocupação total. Horário de funcionamento: das 9h às 20h. A entrada de clientes nos stands se dará mediante a aferição da temperatura, higienização das mãos e uso de máscara facial. Caso o protocolo não seja respeitado ou o cliente apresente temperatura corporal acima de 37,5°, a entrada no stand de vendas será vedada. Intermediações: LPS São Paulo Consultoria de Imóveis Ltda. CRECI-SP 24.073-J; Tegra Vendas - CRECI-SP J-28.638.
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