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Scania L 280 B 4x2 NB

ADAPTADO À CIDADE

O pequeno camião da Scania, pensado para "habitat" citadino, conta com a última tecnologia do fabricante sueco, piso baixo, altura configurável para as descargas e até uma carroçaria capaz de se adaptar ao volume transportado TEXTO JOSE A. MAROTTO FOTOS JUAN CARABALLO

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Vestimos a camisola da distribuição aos comandos de um Scania L 280 e, sem hesitarmos, rumámos para o centro, para a zona onde o trânsito se torna mais denso e pouco suportável e onde todos os dias, faça chuva, faça sol, um grupo de profissionais tem de trabalhar arduamente para que as prateleiras dos supermercados estejam repletas com os nossos produtos favoritos. Profissionais que costumam passar despercebidos até pararem à nossa frente a pedir alguns segundos de paciência, enquanto descarregam alguma embalagem porque a zona de carga e descarga está ocupada, algumas vezes por veículos que não carregam nem descarregam... E é quando nos lembramos deles, mas esquecemo- -nos que mais tarde iremos ao supermercado buscar aquele produto de que tanto gostamos. Nem tudo pode ser o trabalho do longo curso, muito mais reconhecido, mas tal como acontece quando vamos para uma longa viagem e necessitamos de um companheiro com rodas que possa fazer o trabalho e nos facilite a vida, nesta ocasião foi um Scania L 280, pensado e desenvolvido para "sobreviver" no complicado trânsito urbano. Trata-se de um camião que, tal como a restante gama, foi recentemente remodelado e melhorado para que cumpra com mais eficiência a sua missão. Desta forma, a cabina foi avançada para que o imprescindível túnel do motor seja o menos incómodo possível, sendo assim criado um habitáculo especialmente pensado para a distribuição com uma série de detalhes que aumentam o campo de visão e facilitam as contínuas entradas e saídas do condutor, indispensáveis neste tipo de trabalho. Tecnologicamente não fica a dever nada aos seus irmãos maiores e integra a mesma mecânica no seu motor de cinco cilindros em linha e nove litros, o DC 09, com o qual se renunciou à recirculação e se deu total responsabilidade ao sistema de injeção de ureia para o cumprimento da norma Euro 6. A restante cadeia cinemática também é baseada nos modelos de maior cilindrada, com destaque para a caixa de velocidades Opticruise e com o retardador. Também não podemos esquecer o novo travão elétrico de estacionamento com sistema de ancoragem automático ao parar o motor.

TUDO PARA A DISTRIBUIÇÃO Este camião está perfeitamente adaptado às necessidades dos distribuidores em cidade, graças à sua cabina avançada CL20L. O facto de a cabina "avançar" tem uma explicação muito prática: permite deixar um corredor entre o condutor e o acompanhante, visto que o túnel do motor fica um pouco mais atrás. Desta forma, independentemente do lado da estrada em que paremos, poderemos apear-nos do camião pelo lado mais próximo do passeio sem termos de evitar automóveis, e de uma forma muito rápida e cómoda, visto que esta passagem é suficientemente ampla para ser superada com facilidade. Outra das capacidades que esta cabina nos oferece é a possibilidade de baixar em altura na zona dianteira para facilitar a entrada e saída do condutor. Mas para que este sistema seja eficaz devemos dar ao mecanismo o tempo suficiente para que atue, ou seja, teremos que deixar um pouco de lado o "stress" deste tipo de trabalho, visto que demora alguns segun

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dos a pôr-se na posição mais baixa, que separa o degrau 40 cm do chão. Para isso também será necessário aplicar o travão de mão, visto que de outra forma o sistema não atua. A entrada para o interior realiza-se através de um único degrau, suficientemente amplo e antideslizante, que ocupa praticamente a totalidade da largura da porta, a partir do qual, e contando com o sistema de inclinação da suspensão, nos restam apenas alguns centímetros para alcançar o chão da cabina. Outro dos fatores que nos parece merecer destaque neste camião foi a vontade dos "designers" de se conseguir um campo de visão o mais amplo possível. Durante o nosso percurso pudemos comprovar os detalhes que o aumentam, como a claraboia situada na parte inferior da porta direita que, em conjunto com o corredor interior, nos permite ver peões ou outros obstáculos situados muito próximo do camião e que sem ela seriam difíceis de detetar, colocando-nos numa situação comprometedora que poderia tornar-se perigosa. Algo que nos parece muito adequado neste camião e que não se vê muito no nosso território é a caixa adaptável com que este Scania

1 A cabina deste camião é a baixa uma vez que a sua utilização é ideal para a distribuição urbana 2 Uma claraboia na zona inferior da porta direita melhora muito a visibilidade, evitando ângulos mortos 3 Este corredor permite a passagem de forma cómoda de um lado ao outro da cabina para evitar a saída pelo lado do trânsito 4 O volante conta com os mesmos comandos que os dos camiões de gamas superiores, tal como acontece com muitos outros equipamentos 5 O posto de condução é ergonómico e quase nos faz sentir como em qualquer outro camião da gama 6 Um dos maiores problemas nestes camiões é o seu grande túnel do motor Série L está equipado. Trata-se de uma carroçaria capaz de crescer, dependendo da carga, até 3,4 m do chão, ao passo que se a carga não o exigir pode descer até aos 2,8 m, à altura da cabina do camião. Com este original sistema reduz-se a resistência quando não é necessário levar a caixa mais elevada. Dentro da mesma existe uma escala para se saber com rigor a altura a que está elevada, evitando-se assim possíveis sobressaltos.

MECÂNICA À ALTURA A Scania utiliza para esta Série a mesma tecnologia usada nas superiores, com as óbvias adaptações ao ser utilizado um motor com menos cilindros e cilindrada. Para este camião foi eleito o DC09 de nove litros e cinco cilindros em linha com melhorias que aumentam a sua eficiência energética e que foram testadas em camiões superiores. A condução deste camião torna-se muito simples graças, nomeadamente, à caixa de velocidades Opticruise que faz com que o manuseamento, nas circunstâncias mais difíceis de trânsito urbano, seja rápido e cómodo. Além disso, existe a opção, para quem tal pretenda,

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de uma caixa de velocidades automática com conversor de binário. Embora seja o grupo propulsor com esta cilindrada que disponibiliza menos potência (280 cv), não notámos que fosse insuficiente. Inclusive nos troços de estrada ofereceu uma resposta de acordo com as suas condições. Ao subir o Guadarrama e com tudo em automático, o camião manteve durante uma boa extensão os 65 km/h em décima num regime de 1600 rotações, mas continuou a acelerar até subir a mudança para a décima primeira, perdendo rotação lentamente até que efetuou de novo uma redução para décima num troço pouco apropriado. Um sistema de acompanhamento por satélite reduziria bastante este excesso de passagens de caixa, embora seja questionável se, tendo em conta o trabalho para que está concebido este camião, será interessante fazer esse investimento, visto que não servirá de muito na grande cidade e serão muito poucas as vezes nas quais será necessário circular em estrada para fazer o nosso trabalho. O fabricante escandinavo previu os regulamentos que parecem estar a chegar para o trans

OS PRINCIPAIS PONTOS FORTES COM QUE O L 280 SE DESTACA NA CIDADE SÃO O PISO BAIXO E A ALTURA VARIÁVEL

DESTACAMOS Altura da cabina reclinável Corredor interior Zona de carga adaptável

MELHORÁVEL Adicionar alguns automatismos Pouco espaço interior Pouca previsão na mudança de velocidades

EQUIPAMENTO

Abatimento elétrico da cabina Opção Banco pneumático do condutor Série Cama dupla n/d neste modelo Aquecedor autónomo Opção Climatizador Opção Bancos aquecidos Opção Vidro elétrico do condutor Série Vidro elétrico do passageiro Série Fecho centralizado Série Buzina de ar Série Rádio / CD Série Pré-instalação emissora Opção Espelhos elétricos Série Espelhos aquecidos Série Suspensão pneumática da cabina Série Teto de abrir Série Sistema antibloqueio dos travões Série Sistema antiderrapagem Série Controlo eletrónico do chassis Opção Caixa de velocidades automatizada Série Controlo de velocidade de cruzeiro Opção Lava-faróis Opção Faróis de nevoeiro Série Retardador Opção Travão-motor de válvulas Série Depósito de alumínio Série Pack aerodinâmico Opção Luz de trabalho exterior Série Tomada de corrente 24/12 V Série

CURVAS Motor Scania DC 09 Potência máxima 280 cv às 1900 rpm

CURVA DE POTÊNCIA 1000 rpm 200 CV 1200 rpm 240 CV 1350 rpm 270 CV 1400 rpm 272 CV 1600 rpm 278 CV 1900 rpm 280 CV

Binário máximo: 1400 Nm (143 mkg), entre as 1000 e as 1350 rpm CURVA DE BINÁRIO 1000 rpm 143 mkg 1200 rpm 143 mkg 1350 rpm 143 mkg 1400 rpm 138 mkg 1600 rpm 123 mkg Regime de trabalho: entre 1000 e 1400 rpm. Trata-se de uma estimativa, visto que no tacómetro não é mostrada indicação.

FICHA TÉCNICA

SCANIA L 280 B 4X2 NB MOTOR Modelo DC 09 130 280 Tipo Turbo e Intercooler, 4 válvulas por cilindro Injeção Scania XPI (injeção de pressão extra alta) Controlo de Emissões Euro 6 com tecnologia SCR Número de cilindros 5 em linha Diâmetro x curso 130 mm X 140 mm Cilindrada 9290 cc Relação de compressão 19,0/1 Potência 280 cv (206 kW) às 1900 rpm Binário motor 143 kgm (1400 Nm) das 1000 às 1350 rpm TRANSMISSÃO Embraiagem Automática Caixa de velocidades GRS 895 R Opticruise Número de velocidades 12 automatizadas EIXOS Eixo dianteiro AM 740 Ponte traseira R 660 de redução simples Relação do grupo 2,92/1 TRAVÕES Sistema de travagem Discos Acionamento Pneumático com EBS Travão-motor Automático (190 kW às 2400 rpm) Retardador Scania R 4100 D, 500 kW de potência de retenção e embraiável SUSPENSÃO Dianteira Ar, 8000 kg Traseira Pneumática de 2 foles para 11.500 kg DIREÇÃO Acionamento Assistida hidraulicamente, de circulação de esferas Raio de viragem 10,634 m RODAS Pneus 315/70 R 22,5 Jantes 22,5 EQUIPAMENTO ELÉTRICO Tensão 24 V Bateria 2 de 12 V e 180 Ah Alternador 100 A Motor de arranque 6,5 kW DEPÓSITOS Gasóleo 400 litros AdBlue 47 litros Óleo 31 litros PESOS Tara chassis 7338 kg Tara com carroçaria 10.650 kg M.M.A. em teste 17.470 kg

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CONSUMOS Quilómetros totais 196 Litros totais de AdBlue 5,52 Consumo médio AdBlue l/100 km 2,816 Consumo médio Gasóleo l/100 km 20,168 Custo de gasóleo a cada 100 km (a 1,3 €/litro) 26,22 € Custo de AdBlue a cada 100 km (a 0,55 €/litro) 1,55 € Preço total a cada 100 km de gasóleo mais AdBlue 27,77 € Coeficiente Comercial (km/h/Preço total) 2,3347

DIMENSÕES A CL20L é uma cabina avançada e baixa, específica para a distribuição. Conta com a possibilidade de se baixar ainda mais a sua altura, facilitando desta forma o acesso ao interior que se faz através de um grande degrau que ocupa quase toda a largura da porta. Do interior deste camião gostaríamos de destacar o corredor interior que permite circular facilmente de um lado ao outro.

A. 510-80 mm B. 880 mm C. 1500 mm D. 1180 mm E. - mm F. 1340 mm G. 350 mm H. - mm I. 2060 mm J. - mm K. 2000 mm L. 900 mm INTERIORES

A. 5350 mm B. 10 680 mm C. 2380 mm D. 1850 mm E. 1940 mm F. 2850 mm G. 2720 mm EXTERIORES

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7 O design exterior da cabina, apesar de ser avançada, é muito similar ao da restante gama, mantendo muitas semelhanças 8 Este é o DC09, um motor com arquitetura de cinco cilindros em linha com o qual a marca conseguiu um rendimento de 280 cv 9 O grande degrau e a possibilidade de baixar a altura do camião facilitam muito a entrada e a saída da cabina 10 A caixa do camião testado permite ajustar a sua altura ao volume da carga, o que permite reduzir a resistência nos trajetos em vazio 11 O interior da cabina deste série L é capaz de baixar em altura até ficar a 80 cm do chão 12 O L 280 está equipado com um travão de estacionamento eletropneumático com sistema automático de atuação. 13 É possível aumentar a altura da caixa até atingir 3,5 metros a partir do chão, face aos 2,8 m quando está baixa.

OCORRÊNCIAS NO PERCURSO Belo dia para testar este camião Scania, com céu limpo, boa temperatura sem calor e sem vento. Quanto ao trânsito, o expetável nos troços urbanos, embora tentássemos evitar o sempre denso núcleo central de Madrid, e as estradas secundárias com as complicações normais num dia de trabalho. Em geral, nada a assinalar que tivesse complicado o ensaio. ETAPAS Os resultados são referentes a troços

1.ª TRES CANTOS TRES CANTOS (Circuito urbano)

2.ª TRES CANTOS GUADARRAMA (Est. secundária e circ. urbano)

3.ª GUADARRAMA VILLACASTIN (Via rápida)

4.ª VILLACASTIN PORTAGEM DE SAN RAFAEL (Est. nacional)

5.ª PORTAGEM TRES CANTOS (autoestrada e via rápida cidade)

TOTAIS

KMS

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TEMPERATURA E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

21 °C céu limpo, sem vento Piso: seco

CONSUMO MÉDIO (l/100 km.) VELOCIDADE MÉDIA (Km/h.) TEMPO TOTAL CONSUMO TOTAL (litros)

23,45 34,22 35’ 04’’ 4,69

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20 °C céu limpo, sem vento Piso: seco 24,44 56,35 45’ 47’’ 10,51

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22 °C céu limpo, sem vento Piso: seco 22,70 83,62 26’ 33’’ 8,40

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23 °C céu limpo, sem vento Piso: seco 25,63 66,17 24’ 29’’ 6,92

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25 °C céu limpo, sem vento Piso: seco 13,06 83,64 49’ 30’’ 9,01

196 20,168 64,835 03 h 02’ 39,530

porte urbano e oferece-nos a possibilidade de optarmos por combustíveis alternativos como os óleos vegetais, possível para este camião, e outros do tipo etanol ou misturas de quaisquer deles. Mas, neste segundo caso, seria com um tipo de especificação determinada e não para todas as opções de motor. Além disso, a Scania oferece-nos nesta gama outro motor de nove litros adaptado para o consumo de gás tanto liquefeito como comprimido, o OC09. No camião que testámos optou-se pelo sistema SCR sem contar com recirculação, pelo que se torna necessário um filtro de partículas que haverá que limpar. Neste caso, a regeneração será automática sem que o condutor possa intervir no processo. Isto, por um lado é positivo, visto que se evita a possível falha humana, mas surge a dúvida se com o duro trabalho que este camião terá de fazer na cidade, as regenerações automáticas serão suficientes ou se, afinal, será necessária a intervenção do serviço de manutenção. O tempo o dirá. /

DIGITALIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO

De três em três anos, Munique é a capital mundial dos equipamentos e veículos de construção, estaleiro e minas. Na bauma 2019, as grandes tendências foram a conectividade e a digitalização TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

Maior feira do mundo dedicada à maquinaria de construção, minas e túneis, veículos e equipamentos de construção, a 65.ª edição da bauma ocupou uma área recorde de 614 mil metros quadrados, que inclui não só os 18 pavilhões da Feira de Exposições de Munique, mas também um espaço exterior com uma superfície equivalente. O certame, que se realiza de três em três anos, contou com mais de 3700 expositores de 63 países, que aproveitaram para apresentar as suas mais recentes inovações para o setor, com destaque para as soluções de digitalização, conectividade e sustentabilidade. Todos os expositores são unânimes em afirmar que a digitalização é uma das megatendências na indústria da maquinaria de construção. Os sensores e os interfaces de comunicação que recolhem e analisam dados passaram a integrar o equipamento de série. Além disso, os equipamentos também se estão a tornar mais silenciosos e eficientes. Muitos têm agora sistemas elétricos ou híbridos. Três dos gigantes deste setor – Caterpillar, Komatsu e Case – tinham em exposição mais de duas dezenas de estreias mundiais. Em termos de público, o certame também foi um sucesso e voltou a bater um novo recorde, com mais de 620 mil visitantes de 200 países. Relativamente à edição de 2016, registou-se um crescimento de 40 mil visitantes. O cariz internacional da feira também foi reforçado, uma vez que contou com mais de 250 mil visitantes estrangeiros, oriundos principalmente da Áustria, Itália, Suíça, França, Holanda, Rússia, Suécia, República Checa, Polónia. O evento também suscitou o interesse da China, tendo dali chegado mais de 5500 visitantes!

ESTREIA DA VOLKSWAGEN TRANSPORTER 6.1 Na área dos veículos de construção, quase todos os fabricantes de pesados estiveram presentes no certame e também alguns de ligeiros. A Volkswagen Veículos Comerciais, por exemplo, aproveitou para apresentar ao público a nova Transporter 6.1, nas versões furgão de mercadorias e chassis-cabina dupla, que conta com um novo design exterior e interior, passando também a disponibilizar novas soluções de conectividade e assistência à condução. A versão elétrica da Crafter também se encontrava em destaque no "stand" da marca alemã, bem como uma versão chassis-cabina dupla – mas com motor de combustão – e um chassis-cabina simples com báscula trilateral. Um furgão da gama Caddy completava a oferta em exposição desta marca. A “jogar em casa”, a MAN Truck & Bus também aproveitou o certame para expor 11 veículos da sua gama de construção e estaleiro, com pesos brutos das 3,0 às 44 toneladas. A principal atração era o MAN

"LOUCURA" EM MUNIQUE... Realizando-se de três em três anos, a edição de 2019 da bauma atraiu mais de 250 mil visitantes para conhecerem as mais recentes novidades em materiais e veículos de construção

TGX 18.510 4x2 BLS, com cabina XLX e especificação XLION. A marca também estreou o motor D15 neste evento. Com nove litros e seis cilindros será proposto em três níveis de potência – 330 cv, 360 cv e 400 cv – destinando-se às gamas TGS e TGX. A MAN apresentou pela primeira vez, neste certame, a gama “ligeira” TGE na versão chassis- -cabina com báscula trilateral, rodado traseiro duplo, peso bruto de 5,5 toneladas e motorização diesel de 180 cv. Por sua vez, a Scania tinha em exposição seis camiões, que se caraterizam pela sua robustez, elevada produtividade e motores V8, preparados para utilizarem HVO (óleo vegetal hidrogenado). Em destaque estava um trator Scania S730 V8 de quatro eixos que se destina a transporte especial de máquinas e equipamentos. A gama de construção XT estava representada com quatro unidades, incluindo um camião basculante G500 8x4 com um peso bruto técnico de 58 toneladas.

NOVO MERCEDES-BENZ AROCS No espaço da Daimler, a grande estrela era o novo Mercedes-Benz Arocs, que passa a estar disponível com MirrorCam, Multimédia Cockpit, Active Brake Assist 5 e versões revistas dos sistemas Predictive Powertrain Control e Sideguard Assist. O lema do construtor ale

mão para este evento foi “Trucks@Work”, tendo participado com

um total de 22 veículos, incluindo 13 camiões, três veículos espe

ciais (Unimog, Econic e Zetros) e seis comerciais ligeiros, com des

taque para o Mercedes-Benz Sprinter 4x4 e o Classe X V6 de 256 cv.

Igualmente presente estava a Fuso, com o modelo Canter, em versões

4x2 (6S15) e 4x4 (6C18).

A nova gama de camiões de construção dos checos da Tatra, denomi

nada Phoenix Euro 6, também se fez representar na bauma 2019. Este

modelo estar disponível com motores DAF MX 11 e MX13, que podem

ser associados a caixas manuais de 16 velocidades ou automatizadas

ZF Traxon, com igual número de relações.

A Iveco esteve igualmente presente em parceria com a CASE Construction

Equipment, tendo apresentado a sua gama para este setor, que vai des

de o Iveco Astra HHD9 até ao Stralis X-Way e também o Daily 4x4.

No domínio do material circulante, a Schmitz Cargobull apresentou

dois semirreboques basculantes da família S.KI e uma caixa bascu

lante trilateral da família M.KI com acionamento elétrico. As soluções

JÁ NAS BANCAS AS MELHORES SOLUÇÕES PARA A UTILIZAÇÃO PROFISSIONAL

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