LOCALIZAÇÃO Inaugurada em 1891, com o projeto do engenheiro uruguaio Joaquim Eugênio de Lima, pelo loteamento chácara Bela Cintra, a Avenida Paulista surgiu em meio a parte elevada do espigão central de São Paulo, separando as águas dos rios Tietê e Pinheiros. Uma área de intervenção diferenciada por parte do poder público municipal, compreende a expansão da cidade de São Paulo. Esta expansão voltou os olhos dos empreendedores para a região, definindo assim, uma grande valorização de determinadas áreas da região, agregando a aplicação de quadro normativo e específico e implantação de infraestrutura ao desenho de arruamentos e parcelamento do solo. Com isso, muitas leis foram criadas para estabelecer um determinado tipo de ocupação e padronizar a região. Algumas das leis, como a lei que estabelece recuos mínimos obrigatórios de 10 metros e 2 metros laterais; a que proíbe a instalação de edificações de uso industrial ou fábricas; a que ternou obrigatória a criação de uma vaga de estacionamento para cada 500 m² de área construída; o acréscimo na lei 3571/37, que teve o objetivo de adequar o zoneamento e permitir a criação de espaços educacionais, hospitalares, de imprensa, de rádio, teatro, televisão e cinema; ou a lei que permitia a verticalização residencial, foram todas fundamentais para a tipologia que reverbera a Avenida Paulista até hoje. Tudo se somou e criou a possibilidade de novos empreendimentos. O loteamento do Conjunto Nacional, assim como outros loteamentos, recebeu incentivos de governo, com a isenção de pagamento de impostos por 5 anos. O empresário José Tjurs adquiriu a residência de Horácio Sabino com a intenção de construir, no loteamento, um 10