Capítulo Dez Estudei meu reflexo no espelho do corredor enquanto a festa continuava na sala de estar. Um lado do meu lábio inferior estava um pouco maior que o outro. Honestamente, estava. Parecendo ridícula. O baterista era maluco. Ele estava sempre andando à beira de precisar de admissão imediata em um bom quarto branco acolchoado e macio. E por um tempo, isso tinha mesmo sido encantador de uma forma fora do comum. Mas agora ele oficialmente perdeu toda aparência de controle. Eu gosto de morder? Não. Não, eu não gostava. O mesmo era para mordiscar e mais especialmente para chupões. A marca no meu pescoço não impressionou e tenho certeza de que havia um hematoma bem acima da minha bunda onde ele me moeu no balcão da cozinha. Desnecessário dizer que seu áspero amor experimento “não tinha sido um sucesso”. — Deus amaldiçoe o maníaco. — Desculpe? — Perguntou a mulher que esperava ao meu lado para o banheiro principal. — Nada. Apenas xingando em voz alta — Dei-lhe um sorriso social, branda. — Não se importe comigo. Ela assentiu com a cabeça e reaplicou seu brilho labial, com a precisão de um artista, antes de passar para posicionar seus seios. Quais eram as chances de eu ter um surto de crescimento vinte anos mais cedo e desenvolver seios como aqueles? Eu desejei.
117