Play (stage dive) - Kylie Scott

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Capítulo Vinte e Dois O primeiro dia do nosso tempo oficial de férias/turnê juntos, passamos principalmente na cama. Waffles foram encomendados e consumidos. À noite, saímos da santidade do nosso quarto de hotel para jantar com seus pais em sua suíte. Mais uma vez, Neil era inflexível e silencioso, ficou perto de Lori em todos os momentos. Lori era a alma da festa. As histórias que ela contava sobre Mal quando era criança o incomodava e me fazia uivar de tanto rir. A minha favorita era a época que ele era um garoto de onze anos de idade, Mal e seu pai tinham construído uma pequena rampa de skate no quintal e ele tinha quebrado um braço, dois dedos, e uma perna dentro dos primeiros dois meses e meio. Lori fez Neil transformar a rampa em lenha. Mal fez uma greve de fome que durou cerca de duas horas e meia. Para compensar a perda da rampa, sua mãe prometeu-lhe uma bateria. E assim a lenda começou. Foi uma grande noite. Sua mãe não mencionou a doença, por isso, nem nós também. Se Lori não estava tão magra e frágil, e os homens tão no limite, você poderia ter imaginado que quase nada estava errado. Quanto mais tempo passava com ela, mais eu entendia a devastação de Mal. Destruidora de rampa de skate ou não, Lori Ericson era ótima. Agora que eu sabia, o desespero silencioso nos olhos de Neil parecia óbvio. Ele estava morrendo por dentro, passando por isso com ela. Esse era o problema com o amor, ele não durava muito. De uma forma ou de outra, tudo chega ao fim. As pessoas se machucam. Quando voltamos para o nosso quarto Mal estava distante, em silêncio. Eu coloquei um filme de ação cheio de explosões. Nós assistimos juntos, com sua cabeça no meu colo. Quando o filme terminou foi quando a noite realmente

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