Capítulo Vinte e Três — FESTA! — Uma hora depois, Mal estava no modo maníaco, espalhafatoso. Ele só tinha uma garrafa de água na mão. Nossas palavras tinham chegado até ele, pelo menos. Assim como a primeira noite que eu o conheci, ele estava em cima de uma mesa de café, fazendo a sua coisa de dança. Havia um monte de mulheres dispostas a atender a sua chamada para festa. Abundância de escorregadias, mulheres cintilantes assistindo meu homem com a avareza em seus olhos. Era algo que eu teria que me acostumar. Eu não poderia matar todas elas. Quero dizer, sobre a terra onde eu iria esconder tantos corpos? Esse negócio de namorar estrelas de rock era mais difícil do que parecia. Uma dessas jovens mulheres tentou subir na mesa com ele e não. Nem mesmo umazinha. Eu agarrei o braço dela. — Não vai acontecer. — Tira a mão de cima de mim — Ela cuspiu. — ABÓBORA! — Gritou meu baterista com prazer a partir de cima. Santo inferno, meus ouvidos. Eles estavam zumbindo. A mulher olhou para cima e deu a Mal um sorriso de raposa. Sua expressão facial quando ela se virou para mim não era tão quente. — Desculpe — Eu disse (mentira descarada lá). — Ele está tomado. — Quem diabos é você? — Eu sou abóbora — O “ha, vadia” ficou em silêncio, mas não se engane, isso estava definitivamente muito além. Ela fez alguma coisa estranha vesga com os olhos e, em seguida, fez uma
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