Capítulo Sete Alguém estava gritando. Uma pessoa do sexo masculino. Em seguida, outra voz se juntou, o ruído atravessando a parede para o meu quarto. Eu pulei na posição vertical, desnorteada, mas acordada. Cinco e quinze brilhava verde no pequeno despertador ao lado da minha cama. Maldição, era cedo. Devido aos hábitos noturnos de Mal, eu não tinha conseguido a melhor noite de sono. Quando ele finalmente voltou logo após onze horas, estava pingando de suor. Eu cai no início da noite e estava meio sonolenta, arrastando minha bunda para verificar se ele precisava de alguma coisa. Ele disse que estaria dormindo em breve, assim que eu tivesse ido para a cama. Mas, durante horas fiquei deitada lá, ouvindo-o andando ao redor do apartamento. Ele assistiu TV, falou no celular, e cantarolou durante horas. Na verdade, eu não me importava com o cantarolar. Era bem legal. Embora cantarolar death metal era mais uma forma de arte do que você imagina. Finalmente adormeci com algo do Metallica. Meu Deus, meus sonhos tinham sido estranhos. Mas por que Mal não podia dormir? A gritaria aumentou. Arrastei-me da minha cama e corri para a porta, pijama de flanela, cabelo de cama e tudo mais. Fora da sala, as costas de Mal estavam para mim, barrando a porta da frente. Ele usava apenas um par de cuecas boxer preta. Não que eu estivesse reclamando porque bom Deus, que bunda tinha esse homem. Eu quase perdi minha língua. Para o chão ou a minha garganta, não tenho certeza do qual. Ambos eram fortes concorrentes.
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