NO CIRCUITO NEOENERGIA CRIA SENSORES PARA MONITORAR LTs
A
Neoenergia está desenvolvendo sensores inteligentes para redes elétricas de 69 kV, em alta tensão. A iniciativa faz parte do programa de P&D Aneel da empresa e as pesquisas estão sendo feitas em cooperação com o Instituto Lactec e a Tecsys. Os sen sores criados no projeto monitoram as principais informações das linhas de transmissão, como corrente, fator de potência e corrente de surto. Também capaz de identificar faltas de energia de forma automática, o objetivo da pesquisa, segundo a Neoenergia, é desenvolver tecnologia nacional que acelere o processo de modernização das redes com a melhoria da qualidade dos serviços. O aparelho em desenvolvimento é formado por três sensores, sendo um para cada fase da rede elétrica, e uma unidade concentradora, instalada no poste ou estrutura da linha de trans missão. Os equipamentos se comuni cam por radiofrequência. A unidade concentradora envia periodicamente todas as informações medidas pelo conjunto para o centro de operações da distribuidora, por meio de rede celular, rádio, satélite ou fibra ótica. As informações coletadas e envia das para a central operacional servem
Em parceria com Lactec e Tecsys, ideia é ter solução nacional para controlar principais informações das linhas
6
EM SETEMBRO/OUTUBRO, 2021
tanto para monitorar a rede como gerar alarme de falta de energia ou de even tuais problemas. Esse alerta aponta a localização exata, levando a uma reso lução mais ágil. O sensor informa ain da as suas condições de funcionamen to, como estado da carga das baterias e alarmes para manutenção. O primeiro equipamento para testes já foi instalado no município de Bar reiras pela Coelba, distribuidora da Neoenergia na Bahia. Outras nove unidades serão testadas; as próximas em Itapeva e Votuporanga, em São Paulo, cidades na concessão da Elektro.
GOVERNO INCENTIVA REDUÇÃO DE DEMANDA
C
omo uma das alternativas emer genciais para conter os efeitos da crise hídrica sobre o abastecimento de energia no País, o MME Ministério de Minas e Energia criou o programa de redução voluntária de demanda (RVD), válido até 30 de abril de 2022. A portaria dá as diretrizes para que consumidores industriais façam ofer tas de redução de consumo mediante remuneração. As ofertas poderão ser feitas ao ONS Operador Nacional do Siste ma Elétrico por consumidores livres, agregadores de cargas (consumido res, comercializadores e geradores responsáveis por agregar e centrali zar cargas), consumidores modelados sob agentes varejistas e consumidores parcialmente livres, considerando re duções de 4 ou 7 horas em horários prédeterminados pelo ONS e oferta mínima de 5 MW em cada hora duran te todo processo. Para o envio das ofertas, os agentes adimplentes habilitados na CCEE de vem acessar o SINtegre, onde deverão
apresentar sua proposta com informa ções sobre o período de início e fim da oferta, limitado de um a seis meses. São necessárias as especificações so bre dias da semana da oferta confor me grade horária disponibilizada pelo ONS; o submercado; volume da oferta (em MW para cada hora de duração), com valor mínimo de 5 MW por sub mercado. Não serão aceitos valores decimais inferiores a 1 MW em razão dos processos de programação e ope ração do ONS. Além disso, a oferta precisa conter preço em R$/MWh para o montante ofertado, o período de redução da ofer ta (4 horas ou 7 horas), sendo que não serão aceitas ofertas com horas coin cidentes para o mesmo dia. É necessá rio ainda dizer qual o perfil da RVD por carga (geração própria, eficiência, processo produtivo ou deslocamento); o montante de deslocamento com dia e horário; e o barramento da rede de simulação do ONS no qual a carga do consumidor se encontra direta ou indiretamente conectado. As primeiras ofertas do programa de redução voluntária da demanda (RVD), programadas para setembro, totalizaram 442 MW. O segmento da indústria que apresentou maior adesão ao programa foi o de metalurgia. Na sequência, segundo o ONS, destacam se os setores de minerais nãometáli cos; químicos; extração de minerais nãometálicos; alimentícios; madeira, papel e celulose; serviços; e veículos.
ENEL INSTALA ÁRVORES SOLARES EM PARQUES
A
Enel Distribuição São Paulo está instalando 13 árvores solares em parques estaduais públicos de São Paulo. Os equipamentos contam com design semelhante a uma planta natu